Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/06/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Com mais de meio milhão de casos, OMS diz que pico ainda não chegou no país
Internações por infarto caem 45% durante a pandemia em Goiânia
Campanha “Juntos pelo HC-UFG contra a Covid-19” arrecada mais de R$1 milhão
Internações por infarto caem 45% durante a pandemia em Goiânia, diz hospital
Hospital Araújo Jorge recebe R$ 1 milhão de emenda parlamentar
Paulo Roberto Cunha Vencio é eleito novo presidente do Cremego
"Fechamento do comércio foi um desastre", afirma Iris
Goiás tem 3.874 casos confirmados e 127 mortes pelo coronavírus, diz governo
Recém-nascido testa positivo para Covid-19 em Goiânia
Com brasileira na equipe, Oxford inicia terceira fase de vacina contra covid-19

CORREIO BRAZILIENSE

Com mais de meio milhão de casos, OMS diz que pico ainda não chegou no país

O Brasil iniciou mais um mês na luta contra o novo coronavírus sem uma real perspectiva de redução dos números da doença. Com mais 623 mortes confirmadas e 12.247 novos casos computados, o país soma 29.937 vidas perdidas e 526.447 infectados pela covid-19. Há, ainda, 4.412 pessoas com sintomas relacionados à covid sob investigação, de acordo com o Ministério da Saúde. A crescente curva de casos e mortes no país preocupa a Organização Mundial da Saúde (OMS), que alertou, ontem, sobre o fato de a situação da América do Sul estar longe de se estabilizar e que não consegue prever um pico de transmissão da doença.
Em entrevista coletiva, o diretor do programa de emergências da OMS, Michael Ryan, afirmou que se nota um aumento progressivo de casos em países latino-americanos. De acordo com Ryan, cinco dos dez países que registraram o maior número de casos nas últimas 24 horas estão na América. São eles: Brasil, Estados Unidos, Peru, Chile e México. Em 22 de maio, ele já havia dito que a América do Sul se tornara o novo epicentro da covid-19 no mundo. "Eu certamente afirmaria que a América Central e a América do Sul estão se tornando as zonas intensas de transmissão do vírus agora. Eu não acredito que atingimos o pico da transmissão e, neste momento, não consigo prever quando vai ser. Mas o que precisamos fazer é mostrar solidariedade aos países", ressaltou.
Sem citar governantes em específico, Ryan ainda disse que a resposta de combate ao novo coronavírus é diferente em cada país. "Nós vemos muitos bons exemplos de países que têm uma abordagem do governo inteiro, da sociedade inteira, baseada na ciência, e vemos em outras situações uma falta e uma fraqueza nisso", apontou.
O Brasil é o segundo país com mais casos no mundo e o quarto no ranking de óbitos absolutos. Segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, somente a Itália, com 33.475 mortes, Reino Unido (39.127) e Estados Unidos (104.799) têm mais registro de mortes. No entanto, o crescimento diário brasileiro ultrapassa, há semanas, os números italianos e, por isso, a previsão é que, ainda esta semana, o país assuma a terceira posição.
No entanto, ao se considerar a quantidade de perdas em relação à população total do país, o Brasil não supera os números das nações europeias. Pelas análises do site de estatística Our World in Data, entre os seis países com mais mortes absolutas, a Espanha é o local onde, proporcionalmente, o novo coronavírus foi mais grave. São 580,2 mortos a cada milhão de habitantes. O Reino Unido está em 565,3 fatalidades, seguido pela Itália (551,4), França (440,7) e Estados Unidos (313,5). Enquanto isso, o Brasil tem 135,6 mortes a cada milhão de pessoas.
Ao avaliar a situação de cada um separadamente, levando em consideração a evolução dos próximos dois meses a partir de uma centena de óbitos, o que se observa é que, enquanto os países europeus, com menor dimensão territorial, já estavam em estabilização de mortes, após mais de 60 dias do primeiro registro de fatalidades, os Estados Unidos e o Brasil apresentavam crescimento exponencial.
São Paulo ainda lidera em número de casos e óbitos, com 111.296 diagnósticos e 7.667 mortes. Desde ontem, prefeitos podem começar a implementar o Plano São Paulo, anunciado pela gestão João Doria. Pelo plano, o estado foi dividido em regiões e em fases, que vão de 1 a 5, e podem começar a implementar medidas de flexibilização e reabertura gradual das atividades econômicas a partir da classificação na fase 2. De acordo com o governo, 90% da população ainda está entre as fases 1 (restrição total, somente com funcionamento de serviços essenciais) e 2 (reabertura com restrições).
Na sequência em maior número de casos no país, o Rio tem 54.530 casos e 5.462 óbitos — e também inicia flexibilização. No Ceará, que também iniciou um processo de liberação, ontem, são 50.530 infecções e 3.188 mortes. Os números chegam no momento em que outros estados começam a discutir as medidas de flexibilização do isolamento social e reabertura de setores da economia.
Outros três estados possuem mais de duas mil mortes. São eles: Pará (2.925), Pernambuco (2.875) e Amazonas (2.071). Juntos, as seis unidades federativas somam 24.188 óbitos, ou seja, 80,7% de todas as mortes já confirmadas no país. Dos 26 estados mais Distrito Federal, apenas três possuem menos de 100 fatalidades: Tocantins (76), Mato Grosso (66) e Mato Grosso do Sul (20).
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JORNAL OPÇÃO

Internações por infarto caem 45% durante a pandemia em Goiânia

Por Eduardo Pinheiro

Com baixas internações, há possibilidade de aumento de risco de morte
O Hospital do Coração Anis Rassi registrou uma queda de 45% nas internações por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) entre 15 de março, início do isolamento social para conter avanço da pandemia de Covid-19 em Goiás, e o dia 15 de maio.
O levantamento foi realizado pelo cardiologista Humberto Graner Moreira, membro do corpo clínico e coordenador da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiológica do Hospital Anis Rassi.
A queda na busca de hospitalização pode levar ao aumento nos casos de mortes por infarto. Na Itália, durante a pandemia, enquanto as hospitalizações por infarto do miocárdio caíram 50%, a taxa de mortalidade decorrente deste problema triplicou.
“Em Goiás, temos verificado o mesmo fenômeno, o que é alarmante, pois a demora em procurar atendimento atrasa o tratamento e aumenta o risco de complicações e morte”, observa Humberto Graner.
Para evitar a repetição deste grave problema que atingiu a Itália, médicos vêm alertando a população para a necessidade de continuação de acompanhamento e da busca imediata por assistência médica diante dos primeiros sintomas.
Aumento de casos
Os profissionais ressaltam que doenças cardíacas e problemas, como o infarto, não estão em quarentena e continuam atingindo a população.
Apenas em 2020, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os problemas cardiovasculares já provocaram mais de 150 mil mortes. O estresse e sedentarismo agravados pelo distanciamento social aumentam os riscos destas doenças e exigem ainda mais atenção da população.
Além das consultas, o hospital está realizando procedimentos eletivos em hemodinâmica, como cateterismo, angioplastia e TAVI (Tratamento Transcateter da Valva Aórtica), e outros atendimentos para diagnóstico e terapêutica com a segurança e a qualidade que caracterizam os serviços prestados pelo hospital há 17 anos.
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Campanha “Juntos pelo HC-UFG contra a Covid-19” arrecada mais de R$1 milhão

Por Fernanda Santos

Iniciativa idealizada pelo Centro Acadêmico de Medicina da UFG irá equipar Hospital das Clínicas com equipamentos hospitalares e insumos para enfrentamento de pandemia
Idealizado pelo Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), a campanha “Juntos pelo HC-UFG contra a Covid-19” arrecadou recursos entre os dias 15 de abril e 22 de maio. Com propósito de angariar fundos para a compra de equipamentos e insumos hospitalares para o Hospital das Clínicas de Goiás (HC), a iniciativa conseguiu ajuda de demais de 1,1 associados, além da comunidade.

A Sicoob UniCentro Brasileira, em parceria com associados, realizou a doação de mais de R$1 milhão para a campanha. A entrega simbólica acontecerá no dia 3 de junho, no HC, e deverá contar com o médico infectologista Raimundo Nonato Leite Pinto, diretor-presidente da Sicoob, além de outros representantes da entidade.

Com os recursos, serão adquiridos 20 ventiladores mecânicos, 12 montitores multiparamétricos, aparelhos de Ultrassonografia, Raio-X, Ecocardiograma, dentre outros aparelhos e materiais.
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A REDAÇÃO

Internações por infarto caem 45% durante a pandemia em Goiânia, diz hospital

Anis Rassi avalia que risco de morte aumenta


Goiânia – O Hospital Anis Rassi registrou uma queda de 45% nas internações por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) entre 15 de março, início do isolamento social no Estado devido à pandemia de Covid-19, e o dia 15 de maio. Os dados são de um levantamento feito pelo cardiologista Humberto Graner Moreira, do corpo clínico da unidade de saúde.

A queda refere-se aos atendimentos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e chama a atenção por repetir um quadro registrado na Itália durante o pico da pandemia naquele país: a redução das hospitalizações por infarto. No entanto, a queda nas internações não representa uma redução na incidência de infartos neste período.

Segundo o hospital, essa queda traduz a falta de busca por assistência médica, que pode levar ao aumento nos casos de mortes por infarto. Na Itália, durante a pandemia, enquanto as hospitalizações por infarto do miocárdio caíram 50%, a taxa de mortalidade decorrente deste problema triplicou.

“Em Goiás, temos verificado o mesmo fenômeno, o que é alarmante, pois a demora em procurar atendimento atrasa o tratamento e aumenta o risco de complicações e morte”, observa Humberto Graner. Para evitar a repetição deste grave problema que atingiu a Itália, médicos do Hospital Anis Rassi vêm alertando a população para a necessidade de continuação de acompanhamento e da busca imediata por assistência médica diante dos primeiros sintomas.

Na última semana, o Hospital Anis Rassi já tinha divulgado um alerta sobre o assunto, destacando a preocupação dos médicos com o comportamento de pacientes que deixam de buscar acompanhamento e atendimento médico-hospitalar e acabam tendo o seu quadro clínico agravado pela demora na assistência, o que amplia o tempo de tratamento, onera seu custo e até inviabiliza a chance de cura.

Os médicos ressaltam que doenças cardíacas e problemas, como o infarto, não estão em quarentena e continuam atingindo a população. Apenas em 2020, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os problemas cardiovasculares já provocaram mais de 150 mil mortes. O estresse e sedentarismo agravados pelo distanciamento social aumentam os riscos destas doenças e exigem ainda mais atenção da população.
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Hospital Araújo Jorge recebe R$ 1 milhão de emenda parlamentar

Goiânia – Instalado em Goiânia, o Hospital Araújo Jorge, dirigido pela Associação de Combate ao Câncer de Goiânia (ACCG), recebeu R$ 1 milhão de emenda parlamentar. O repasse, oficializado na última sexta-feira (29), foi viabilizado pelo deputado estadual Amauri Ribeiro (Patriota).

“O tratamento de câncer é o mais caro do mundo. Uma única aplicação de medicamento para tratar essa doença pode custar até R$ 20 mil. Eu tenho esse dinheiro de emenda e essa foi a forma que encontrei para ajudar todos os municípios goianos, num momento em que todos os olhos estão voltados para a covid-19”, afirmou.

A aquisição de um equipamento que custa R$ 90 mil está entre as demandas mais urgentes do hospital. De acordo com o deputado Amauri Ribeiro, o equipamento é necessário para auxiliar no tratamento das crianças que são atendidas na ala pediátrica do Araújo Jorge. “É um equipamento caro. Esta verba ajudará muito o hospital, garantindo o atendimento no nosso estado e o bem-estar das crianças goianas”, explica o deputado.
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O POPULAR


Paulo Roberto Cunha Vencio é eleito novo presidente do Cremego

https://www.opopular.com.br/noticias/cidades/paulo-roberto-cunha-vencio-%C3%A9-eleito-novo-presidente-do-cremego-1.2062409
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"Fechamento do comércio foi um desastre", afirma Iris

Ao entregar o relatório da prestação de contas do primeiro quadrimestre do município à Câmara de Goiânia, o prefeito Iris Rezende (MDB) falou das perdas de arrecadação com a crise do coronavírus e afirmou que o fechamento do comércio na capital foi "um desastre". "Não critico o ato (decretos do Estado) porque, como médico, o nosso governador (Ronaldo Caiado) tem conhecimento muito mais profundo na questão de saúde, mas o fechamento total do comércio tem sido um desastre para nossa economia", afirmou Iris, em rápida conversa com vereadores.
Os dados mostram superávits orçamentário (de R$ 303,6 milhões) e financeiro (R$ 199,6 milhões) no primeiro quadrimestre por conta do período pré-crise (janeiro a março), mas indicam perdas no mês de abril, quando todas as receitas caíram em relação ao mesmo período do ano passado e mais ainda sobre a previsão orçamentária. A Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) diz que as maiores quedas serão registradas no próximo relatório, com dados a partir de maio. Segundo a projeção da Sefin, mais de R$ 623 milhões podem deixar de entrar nos cofres públicos com a crise.
O cenário positivo do primeiro quadrimestre ocorre, segundo o Paço Municipal, porque os dois primeiros meses do ano têm picos de arrecadação pelos pagamentos de IPTU e ITU e ainda por aportes de transferências dos governos federal e estadual. A maior elevação nas receitas no período foi de transferências correntes, que subiram 15,68% já considerando a inflação. Trata-se do repasse ao Sistema Único de Saúde (SUS), com incremento de R$ 113,7 milhões para ajudar nas ações de enfrentamento ao coronavírus.
Por conta da impossibilidade de realização de audiência pública, o prefeito apenas esteve na Câmara para entregar o relatório. O presidente da Comissão Mista, Lucas Kitão propôs agendar uma sessão remota nos próximos dias para que a Prefeitura explique possíveis dúvidas de vereadores. O presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota), e outros cinco vereadores, além de Kitão, estiveram na recepção ao prefeito.
Iris disse que tem tomado "medidas muito severas e sem barulho" para tentar manter o equilíbrio das contas e com objetivo de não atrasar salários dos servidores.
A Prefeitura de Goiânia autorizou a retomada de mercados municipais, imobiliárias e treinos de futebol a partir desta segunda-feira (1) e definiu uma agenda de discussões para reabertura gradual de outras atividades.
Repasses para o enfrentamento da pandemia incrementam arrecadação
Nos primeiros quatro meses do ano, o município de Goiânia arrecadou R$ 1.988.860.053,81 e gastou R$ 1.685.244.281,70, considerando despesas liquidadas. Na comparação com o mesmo período de 2019, houve acréscimo de
R$ 235,950 milhões na arrecadação. O crescimento real, descontada a inflação, é de 10,8%. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, o salto foi provocado principalmente pelas receitas transferidas para o sistema de saúde, para as medidas de enfrentamento ao coronavírus. A alta é de 53,15%. Mas houve também aumento de impostos: IPTU/ITU, 4,99%; e ISS, 3,91%.
O crescimento real de despesas foi de 9,75% de janeiro a abril. Segundo a Sefin, as maiores altas ocorreram em investimentos (aumento de 131%), juros e encargos da dívida (27,91%) e gastos com pessoal (11,97%). Os salto em investimentos foi de R$ 38 milhões na comparação com o mesmo período de 2019.
Para compensar a queda na arrecadação, a Prefeitura lançou um plano de contingenciamento de despesas em abril e decretos com cortes de pessoal, despesas de custeio e de contratos. Apesar do aumento de gastos com pessoal, o índice da rubrica foi de 44,69% no primeiro quadrimestre, bem abaixo do limite de 54% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, a despesa com a área da saúde alcançou 17,83% da receita corrente líquida, acima da obrigação determinada pela Constituição Federal de aplicação mínima de 15%. De janeiro a abril, os gastos com saúde somaram R$ 459,8 milhões. Já a área de educação ficou com porcentual abaixo do determinado pela Constituição, que é de 25%. O setor registrou despesas no período de
R$ 326,028 milhões, representando 22,73% da receita. Segundo a Prefeitura, até o final do ano os gastos da área vão superar o porcentual constitucional.
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PORTAL G1/GOIÁS

Goiás tem 3.874 casos confirmados e 127 mortes pelo coronavírus, diz governo
Dos 246 municípios, 132 têm moradores com Covid-19. No estado, há ainda 23.131 casos em investigação.
Por Rafael Oliveira, G1 GO

O balanço sobre coronavírus desta segunda-feira (1º) traz 3.874 casos confirmados e 127 mortos por causa do vírus. Em relação ao boletim anterior, são 172 novas pessoas que se contaminaram e três que morreram nas últimas 24 horas.
No estado, há 23.131 casos suspeitos em investigação. Parte destes registros está em análise no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), onde há 197 amostras.
Dos 246 municípios em Goiás, 132 têm moradores com Covid-19 e 92 possuem casos suspeitos. Apenas 22 cidades não têm nenhum caso positivo ou em investigação.
A SES divulga esse boletim uma vez por dia, mas os números podem ser atualizados posteriormente. Os dados podem ser acessados em tempo real no Painel da Covid-19 do governo de Goiás.

Veja as cidades onde foram registradas mortes por Covid-19 em Goiás:
Águas Lindas de Goiás (5)
Anápolis (2)
Aparecida de Goiânia (11)
Araguapaz (1)
Barro Alto (1)
Bela Vista de Goiás (1)
Cabeceiras (1)
Caldas Novas (1)
Campos Belos (1)
Corumbaíba (1)
Cristalina (1)
Formosa (2)
Goiandira (1)
Goianésia (3)
Goiânia (53)
Goiatuba (1)
Hidrolândia (1)
Iporá (2)
Itaberaí (1)
Jataí (1)
Joviânia (1)
Luziânia (4)
Mara Rosa (1)
Morrinhos (1)
Nerópolis (1)
Novo Gama (2)
Palmeiras de Goiás (1)
Palminópolis (1)
Paraúna (2)
Piracanjuba (1)
Pires do Rio (1)
Planaltina (5)
Porangatu (1)
Professor Jamil (2)
Rio Verde (2)
Santo Antônio de Goiás (1)
Santo Antônio do Descoberto (2)
São João d´Aliança (1)
Senador Canedo (2)
Trindade (2)
Valparaíso de Goiás (2)
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DIÁRIO DA MANHÃ

Recém-nascido testa positivo para Covid-19 em Goiânia

Segundo informações do jornal O Popular e G1 Goiás publicadas nesta segunda-feira (1º/6) o recém-nascido Oliver Gael Saraiva Brito testou positivo para a Covid-19 em Goiânia. O bebê nascido há quatro dias tem problemas cardíacos e fez o exame antes de passar por uma cirurgia. O procedimento foi cancelado devido ao resultado do teste que foi divulgado no último sábado (30). O Popular enfatiza que ele permanece internado. Está isolado em uma incubadora, no entanto não apresenta sintomas.
Conforme a mãe do bebê ressaltou ao G1 ele nasceu na última terça-feira (26) no Hospital Materno Infantil (HMI) e foi para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal. Segundo aponta a reportagem, Oliver Gael foi transferido para um hospital particular conveniado do Sistema Único de Saúde (SUS) depois de três dias. Ele iria ser operado na próxima terça-feira (2), de acordo com o site.
Segundo pontuou a mãe de Oliver, Elilza Saraiva, ao jornal O Popular, ela ficou internada durante 11 dias no HMI para conseguir uma vaga na UTI Neonatal para fazer a cesárea. Conforme Elilza realçou à matéria, uma gestante com sintomas da Covid-19 foi colocada no mesmo espaço que ela durante o período de internação.
Conforme a assessoria de imprensa do Hospital Materno Infantil essa informação não procede. "O hospital está tomando todo o cuidado. O paciente, se sentir sintomas, automaticamente é isolado e colhido material para testagem".
De acordo com a reportagem, ela foi submetida à cesarea de urgência assim que a vaga da UTI surgiu. O site ressalta que duranfe o período em que o recém-nascido ficou internado na UTI do Hospital Materno Infantil, Elilza teve contato com o filho.
Conforme o site do jornal a preocupação de Elilza é sobre ter transmitido a doença para o filho. Também existe o receio dela e o marido também estarem contaminados.
Segundo o site, ao visitar o filho no Hospital da Criança no sábado (30) foram comunicados sobre o resultado positivo. De acordo com a matéria, mesmo com o diagnóstico a família destacou que ainda não recebeu o exame do bebê.
Em nota enviada ao jornal O Popular o Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) argumenta que "segue todos os protocolos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás e Ministério da Saúde. Os pacientes que apresentam sintomas da Covid-19 são isolados e passam por coleta de material para a realização de teste para a Covid-19. Desta forma não permanecem juntos com os demais pacientes, conforme fluxos de atendimento definidos pelo Plano de Contingenciamento o HMI".
A nota reitera que "nos dias 28 e 29 de maio foi realizada ampla testagem dos profissionais do HMI. Quatro profissionais assintomáticos testaram positivo e foram afastados das atividades".
O HMI esclarece também que "no último sábado, 30, após tomar conhecimento da testagem positiva do recém-nascido que nasceu na unidade, em 26 de maio, já providenciou a desinfecção do setor bem como fez o bloqueio da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN). Todos os recém-nascidos estão em incubadoras com distanciamento de 2 metros".
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AGÊNCIA ESTADO

Com brasileira na equipe, Oxford inicia terceira fase de vacina contra covid-19

Pelo menos 10 mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto.
Por Roberta Jansen

A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra esta semana em sua fase três de testes clínicos, em que pelo menos 10 mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto.

Dentre os mais de 70 imunizantes em desenvolvimento atualmente em todo o mundo, este é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.
A aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. “Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses”, diz a brasileira. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial.
“A ideia não é ter uma competição entre os países”, explicou Daniela, em entrevista ao Estadão. “O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços.”
A vacina de Oxford parte de estudos que já tinham sido feitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grade (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), também causadas por coronavírus. Por isso, a segurança da substância já havia sido parcialmente testada, o que permitiu que o processo fosse um pouco mais acelerado.
Em um vírus (adenovírus) atenuado da gripe comum de macacos é acrescentado um material genético semelhante ao de uma proteína específica do novo coronavírus, que é a maior responsável pela infecção. Assim, os especialistas esperam que a vacina induza à produção de anticorpos, tornando o organismo capaz de reconhecer o vírus no futuro, impedindo sua entrada.
Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o imunizante. Os cientistas estão recrutando prioritariamente profissionais de saúde, que são as pessoas mais facilmente expostas ao novo coronavírus. Vale lembrar que, num teste como esse, ninguém será infectado propositalmente. As pessoas deverão ser expostas naturalmente. Metade dos voluntários receberá o produto que é candidato à nova vacina. A outra metade receberá uma vacina feita a partir da mesma plataforma (adenovírus) da vacina contra a covid-19.
Prazo
Daniela não quis fazer uma estimativa sobre quando a vacina ficará pronta. “Esses números voltam para te morder. Mas o que posso dizer é que entre dois a seis meses já saberemos se a vacina é eficaz.” O grande problema, como explica a imunologista, é que não basta apenas a vacina ser eficiente. “É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá um preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra nessa conta”, contou. “Não adianta, por exemplo, uma vacina que proteja muito bem, mas esteja disponível apenas para um milhão de pessoas.”
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação