Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/06/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Médico que receitou sorvete para criança em UPA é readmitido

Casos de H1N1 crescem entre adultos; diagnósticos de covid-19 caem

OAB-GO e Casag lançam plano de saúde para advogados do Entorno do DF

Doença degenerativa: Entenda o que pode ter causado morte de maquiador de famosos

Grupo é preso suspeito de vender medicamentos falsos para hospitais; paciente foi parar na UTI ao tomar remédio

Startup Sami, de planos de saúde, capta R$ 90 milhões para crescer entre as grandes empresas

Mais Médicos tem 6 vezes mais inscritos do que n e de vagas

Programa para médico atrai 34 mil inscritos

Morre o médico pernambucano CARLOS VITAL, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina

DIÁRIO DA MANHÃ

Médico que receitou sorvete para criança em UPA é readmitido

Mãe da criança denunciou o médico ao Cremesp, já a prefeitura de Oscasco entende que o atendimento foi ‘humanizado’

O médico Marcos Wesley Silva, que havia sido demitido por prescrever “sorvete de chocolate e jogo Free Fire” para uma criança durante uma consulta em Osasco (SP), foi reintegrado à equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em que trabalhava.

A prefeitura de Osasco informou nesta quinta-feira, 1, que o prefeito solicitou a readmissão do médico Marcos, após analisar o caso. De acordo com a nota emitida pelo órgão, a conduta do médico, denunciada pela mãe da criança, foi considerada “humanizada”.

A receita prescrita pelo médico incluía não apenas o sorvete e o jogo, mas também os medicamentos necessários para o tratamento da criança.

Por meio de nota, o prefeito da cidade, Rogério Lins, afirmou que “na receita há a prescrição de toda a medicação necessária ao paciente. Quando ele coloca o sorvete e o jogo, ele quis humanizar o atendimento.”

O médico Marcos Wesley Silva foi afastado de suas funções após a mãe da criança, que foi atendida em 18 de maio, denunciar a prescrição incomum na receita médica. Além do sorvete e do jogo, o médico também incluiu amoxicilina, ibuprofeno, dipirona, prednisolona e acetilcisteína no tratamento do menino de 9 anos, que apresentava sintomas gripais. O afastamento ocorreu em decorrência dessa conduta controversa.

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AGÊNCIA BRASIL

Casos de H1N1 crescem entre adultos; diagnósticos de covid-19 caem

Os casos estão associados à influenza A, sendo a maioria por H1N1, vírus que pode ser combatido pela vacina contra a gripe

Dados do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (1º), mostram aumento do número de casos de gripe em adultos. Os casos estão associados à influenza A, sendo a maioria por H1N1, vírus que pode ser combatido pela vacina contra a gripe. A análise considera registros até o dia 22 de maio.

O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, avalia que é significativo o crescimento de diagnósticos de gripe e por outro lado a queda de casos de covid-19, na mesma faixa etária. “Nas últimas quatro semanas, essa atualização mais recente, 31% dos casos na população a partir de 15 anos estão associados ao influenza A”, disse.

Crianças

Já em relação às crianças, Marcelo Gomes destaca o crescimento também importante de novos casos semanais e de internações por Vírus Sincicial Respiratório, que vem se mantendo desde o mês de abril. “Em diversos estados do país, a gente vem mantendo o ritmo de aumento no número de internações no público infantil até quatro anos de idade, especialmente nas crianças até dois anos”, explicou.

Das 27 unidades federativas, 19 apresentam tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Entre as capitais, o número chega a 14.

Campanha contra Gripe

Apenas 40% do público-alvo tomaram a vacina contra a gripe no país. Em função da baixa procura, a Campanha Nacional de Vacinação, que terminaria nessa quarta-feira, foi prorrogada em ao menos sete estados, entre eles Rio de Janeiro e São Paulo.

Todas as pessoas com mais de seis meses de idade podem ser imunizadas contra a influenza.

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A REDAÇÃO

OAB-GO e Casag lançam plano de saúde para advogados do Entorno do DF

Foi lançado nesta quinta-feira (1º/6) pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) e a Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) o Salute, um plano de saúde da Unimed com valores mais acessíveis para a advocacia do Entorno do Distrito Federal.

O evento foi realizada na sede da subseção de Luziânia e contou com a presença dos presidentes Jacó Coelho (Casag) e Rafael Lara Martins (OAB-GO), também o diretor-adjunto (Casag), Haroldo Ferraz Araújo, além das autoridades representantes: de Luziânia (anfitriã), Thais Paiva; de Águas Lindas de Goiás, Manoel Silva; de Cristalina, Marllus dos Santos; de Formosa, Maria Helena Santos; de Planaltina de Goiás, José Carlos de Araújo; de Posse, Eduardo Pereira e de Valparaíso de Goiás, José Zito do Nascimento; juntamente com os conselheiros seccionais e demais competentes do sistema OAB. Estes municípios e outros serão diretamente contemplados com a ação.

O presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, ressaltou a união que existe no sistema OAB e explicou que todo o grupo se auxilia para que exista crescimento e ganhos. “Então, hoje é só uma mudança de chave, por que ao lado de dizer, de prometer, de fazer, que vai acontecer”. “É um novo modelo que já nasce histórico. Uma demanda sensível e que sempre foi pauta para a advocacia do Entorno. Viva a advocacia do Entorno!”, referendou o dirigente.

Casag

O presidente da Casag, Jacó Coelho, iniciou seu discurso com a seguinte frase: “Se eu encerrasse meu mandato hoje, eu seria um presidente realizado”. Assim, ele agradeceu a oportunidade de realizar as criações de benefícios e afirmou que isso não tem preço.

“A diretoria da Casag nunca fechou e nunca fechará os olhos para algum problema que atinja a advocacia! Enfrentamos com peito aberto e com inteligência este pedido especial de todos vocês para chegarmos aqui em Luziânia, com realizações e entregas. Então, meus amigos e amigas, a CASAG está aqui para ser agente de transformação e proporcionar a cada um de vocês estas circunstâncias! Seguimos vigilantes e atentos! Contem com a CASAG e todo o Sistema OAB para o que precisarem!”, celebrou Jacó Coelho.

A presidente da subseção de Luziânia, Thais Paiva ressaltou que se sentia extremamente feliz e gratificada por ter todos nessa casa que para ela, é a casa da advocacia.

O presidente da subseção de Águas Lindas de Goiás, Manoel Silva agradeceu ao companheirismo e apoio nesta empreitada. “Esse dia de hoje para mim, é um dia histórico, há muito se clamava por um plano de saúde, que abre um leque de possibilidades para cobertura daqueles que precisam de um plano de saúde”.

O presidente da subseção de Cristalina, Marllus dos Santos, agradeceu ao presidente Jacó Coelho por esta oportunidade de participação em plano que tem um preço acessível mesmo com atendimento no entorno de Brasília.

“É um projeto muito importante para todos os advogados, pois iremos nos prevenir e nos mantermos saudáveis”, afirmou a secretária-geral adjunta de Formosa, Maria Helena Santos.

O presidente da subseção de Planaltina de Goiás, José Carlos de Araújo, declarou que as parcerias têm sido bem administradas. “Hoje, fico honrado em ter a ajuda do presidente Jacó e isso significa a união da advocacia, a união de todos”.

O presidente da subseção de Posse, Eduardo Pereira iniciou sua fala agradecendo a atual gestão quanto ao respaldo às subseções que estão próximas ou perto. “A Casag olhou com muito carinho por nossa subseção”.

O presidente da subseção de Valparaíso de Goiás, José Zito do Nascimento, relatou que agora não só se pede, mas se encaminha projetos. “Este é o melhor encaminhamento da história para a advocacia do Entorno. Esse plano de saúde é emblemático porque se pede para tratar a todos iguais e a Unimed percebeu a necessidade de criar um produto exclusivo para a advocacia”.

Durante o evento, o diretor de mercado da Unimed Goiânia, Pedro José de Santana, ressaltou a presença de seus gerentes e explicou como será a melhor cobertura de saúde para Goiás e o Entorno do DF.

Salute

A advocacia do Entorno conta agora com um plano em que a abrangência geográfica é do Estado de Goiás e Distrito Federal. Os advogados terão como tipo de contratação: o Coletivo Empresarial e Coletivo por Adesão. A segmentação será: ambulatorial e hospitalar com obstetrícia. A acomodação será apartamento ou enfermaria e quanto a urgência ou emergência, a abrangência nacional é através da Rede Intercâmbio Unimed.

“Nós não queremos atender vocês (advocacia) só em momentos de doença, muito pelo contrário nós oferecemos planos de saúde, nós pensamos em prevenção, nós pensamos em diagnóstico precoce, nós pensamos em levar cada vez mais anos de vida saudáveis a toda advocacia do entorno”.

A tabela de preço será diferenciada com valores iniciais de apenas R$ 224,03 e para esclarecer as possíveis dúvidas a Casag amparará na busca por informações.

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PORTAL G1

Doença degenerativa: Entenda o que pode ter causado morte de maquiador de famosos

Julier, de 32 anos, morreu após ser diagnosticado com uma doença degenerativa que afetava o cérebro, em Goiânia. Doenças deste tipo não têm cura e ‘destroem os neurônios’, segundo neurocirurgiã.

Por Pedro Moura, g1 Goiás

As doenças neurológicas degenerativas, apontadas como a possível causa da morte do maquiador Julier da Silva Rodrigues, de 32 anos, são distúrbios que afetam o cérebro e a medula. Segundo a médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, elas podem provocar destruição gradual e irreversível dos neurônios e células do cérebro.

Consideradas raras, as doenças não têm cura, visto que são progressivas, ou seja, que avançam com o passar do tempo, provocando danos ainda maiores. A doença de Julier, por exemplo, afetava o cérebro e, consequentemente, todo o funcionamento do corpo, segundo uma nota divulgada no perfil do maquiador.

“Mesmo se tratando de doenças multifatoriais, sem cura, existem tratamentos para dar a melhor qualidade de vida. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais rápido a pessoa pode ter acesso a medicação e aos tratamentos complementares de reabilitação motora e cognitiva”, explica.

As doenças neurodegenerativas mais comuns, de acordo com Ana, são: mal de Alzheimer, mal de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica e distrofias musculares. Ela afirma que, quando se trata de doenças de origem genética, quanto mais jovem a pessoa acometida pela doença for, maior será a tendência de desenvolver a forma agressiva.

A neurocirurgiã conta que essas doenças podem estar relacionadas à alimentação irregular, rica em carboidratos, termogênicos, glúten e lactose. O sedentarismo, aliado à falta de exercícios físicos, também podem estar relacionados ao diagnóstico.

“Os sintomas dessas doenças variam muito conforme a natureza da condição e a área afetada no cérebro, podendo incluir dores de variadas origens, transtornos do sono, alteração da consciência, prejuízo da memória, alterações comportamentais, distúrbios dos sentidos e mau funcionamento dos músculos”, contou.

Ela explica que uma das formas de prevenção é ter hábitos de vida saudáveis, evitando tudo que possa causar prejuízos ao corpo, como fumar e ingerir bebidas alcoólicas.

“É importante a regularidade de acompanhamento médico e na presença de sintomas diferentes, procurar um médico o mais rapidamente possível”, disse.

Morte maquiador

Julier, que já trabalhou com famosas como as cantoras Marília Mendonça e a dupla Maiara e Maraísa, morreu na quinta-feira (1), em Goiânia. A informação foi divulgada pelo perfil oficial da rede social do maquiador, onde a equipe dele já havia divulgado sobre ele ter sido diagnosticado com uma doença degenerativa.

Segundo o comunicado publicado há cinco dias, Julier estava com uma doença degenerativa que afetava o cérebro e, consequentemente, todo o funcionamento do corpo. Na ocasião, a equipe já havia informado que ele não estava mais conseguindo se movimentar, falar e que, para respirar, estava precisando receber oxigênio.

Antes da divulgação do diagnóstico da doença degenerativa, Julier já havia contado, por meio de um vídeo, que havia tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico durante uma viagem a trabalho no início deste ano.

A neurocirurgiã explica que, quando o paciente sofre várias AVC’s, ele pode desenvolver neurodegeneração.

“Onde sangra ou falta sangue, acontece uma necrose, a destruição dos neurônios. Aquela parte não fica mais ativa e pode ser que seja degenerativa. No caso dele [maquiador], que teve apenas dois [AVC] é pouco. Como foi muito rápido, isso leva a crer que pode ter sido alguma dessas doenças”, afirmou.

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Grupo é preso suspeito de vender medicamentos falsos para hospitais; paciente foi parar na UTI ao tomar remédio

Grupo vendeu medicamentos para Goiás e outros 11 estados, além do Distrito Federal, segundo o delegado. O grupo movimentou R$ 6 milhões em seis meses.

Por Pedro Moura, g1 Goiás

Cinco pessoas foram presas suspeitas de vender medicamentos falsos em Goiás e outros 11 estados, além do Distrito Federal. A quadrilha usava a empresa de fachada Farma Med, que conta com uma filial em Abadia de Goiás, para “lavar” o dinheiro das vendas. Segundo o delegado Murillo Leal, em apenas seis meses, o grupo teria movimentado R$ 6 milhões.

A quadrilha era composta por Sidney Donizetti Pereira Júnior, apontado como o líder, o pai dele, Sidnei Donizetti Pereira, que atuava como um gerente, Jilmar Rodrigues Trindade e Rosimar Rodrigues dos Santos, no apoio logístico, enquanto Agmar Bruno da Silva era o “laranja”. Murillo afirmou que eles foram presos preventivamente em março deste ano. A divulgação, porém, ocorreu apenas nesta quinta-feira (1º).

O g1 tentou contato com as defesas dos suspeitos para que se posicionassem, mas não conseguiu localizá- las até a última atualização desta reportagem.

A investigação, conforme o delegado, começou em abril de 2022 após um paciente de um renomado hospital de Goiânia ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por ser medicado com uma falsa imunoglobulina. O remédio de alto custo é usado para tratamento de pacientes com deficiências imunológicas graves e que necessitam de respostas rápidas ao tratamento.

“Identificamos que a empresa que vendeu o remédio para esse hospital tem sede na Bahia, mas constatamos que ela não tem sede física e nem funcionários. Representamos pela quebra de sigilo e, então, verificamos que essa empresa vendia outros medicamentos, mas só a imunoglobulina teria vendido R$ 6 milhões para três estados na corporação, sendo hospitais, planos de saúde e distribuidoras de remedios”, contou.

Murillo disse que a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da empresa em Abadia de Goiás e nas casas dos administradores, tendo sido apreendidos alguns medicamentos de uso restrito e aparelhos eletrônicos. Por meio dos objetos, foi possível identificar áudios de conversas entre os investigados, que estavam combinando a remarcação da validade de frascos de outros tipos de medicamentos, além de fotos de caixas de imunoglobulinas que mantinham em depósito de forma inadequada e que possuíam as mesmas características das que foram vendidas ao hospital de Goiânia.

“Haviam vários frascos de remédios vazios na casa deles. Eles vão responder por organização criminosa, tentativa de homicídio qualificado, falsificação de medicamento e falsidade ideologica”, concluiu.

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EXAME

Startup Sami, de planos de saúde, capta R$ 90 milhões para crescer entre as grandes empresas

Série B foi liderada pelos fundos Redpoint eventures e Mundi Ventures; Agora, empresa pretende dobrar faturamento com novo canal de vendas e foco nas grandes empresas

Tem sido um longo e duro inverno para as startups de saúde. Com a estiagem dos investimentos de risco, healthtechs brasileiras como Alice e Memed têm lançado mão de estratégias para conter a queima excessiva de capital. A mais notável delas: as demissões em massa, famigerados “layoffs”, adotados por boa parte das startups em busca de maior eficiência de caixa e redução de custos. A startup de saúde Sami também entra nessa conta, já que dispensou 15% do time há um ano. Mas agora há a chance da conta fechar.

Depois de uma longa temporada sem captar investimentos – a startup estava há três anos sem qualquer financiamento externo – a Sami anuncia uma rodada de R$ 90 milhões (cerca de US$ 18 milhões) em rodada série B liderada pela Redpoint eventures e Mundi Ventures.

Participaram também os fundos Alumni Ventures, Endeavor Catalyst, Digital Horizon, Tau Ventures, e investidores de longa data da empresa, como Monashees, Mancora Ventures e Valor Capital Group, e os executivos Kevin Efrus, da Accel; Ricardo Marino, do Itaú; Mauro Figueired, ex-diretor da Bradesco Saúde e Brad Otto, ex-executivo da área de Corporate Venture Capital (CVC) da americana UnitedHealth Group, dona da Amil.

O que faz a empresa

A Sami atua basicamente como uma operadora de planos de saúde focada em empresas de pequeno porte, microempreendedores e profissionais liberais. A ideia é atender a uma parcela desassistida pelos tradicionais planos de saúde empresariais, que usualmente têm preços elevados que dificilmente cabem na conta de companhias de menor porte. Sendo assim, a ideia da Sami é oferecer planos de cobertura de saúde a preços acessíveis.

A aposta está em uma rede credenciada mais enxuta, de olho nos menores custos para o empregador na ponta. A healthtech conta com cinco hospitais credenciados na rede de São Paulo, mas os carros-chefes são os serviços de telemedicina dedicada à triagem de forma digital por meio de um atendimento primário e o de digitalização de histórico médicos de pacientes. Atualmente, 95% dos atendimentos feitos pela startup acontecem online.

A essência da Sami está no atendimento primário à saúde, no qual usuários podem ser atendidos, via aplicativo, por um time de saúde multidisciplinar que inclui um médico de família, um coordenador e um enfermeiro. “Baseada em seu histórico de saúde e socioeconômico, e os cuidados preventivos e proativos são direcionados considerando tudo isso, para que a gente consiga olhar para a saúde dele de fato, de maneira integral, e não só tratar doenças”, explica Vitor Asseituno, cofundador da Sami.

Entre os principais hospitais e parceiros incluídos nos planos da Sami, em São Paulo, estão:

Beneficência Portuguesa

Oswaldo Cruz

Pro Matre

Gympass (bem-estar físico)

Cíngulo (saúde mental)

Qual é a história do negócio

A Sami foi fundada em 2018 pelos empreendedores Vitor Asseituno e Guilherme Berardo com o propósito de reformular o sistema de saúde privado do país.

Com uma boa ideia, mas sem capital à disposição, o piloto da startup foi o de consultoria de inovação e dados para dois grandes planos nacionais. A experiência com as duas empresas permitiu o primeiro contato com uma ampla base de clientes e a testagem de uma tese de negócio baseada na oferta de planos próprios até 25% mais baratos que a média do mercado.

Em 2020, com o aporte de R$ 86 milhões em uma série A envolvendo fundos como Monashees e Valor Capital Group, a Sami pôde colocar à prova seu modelo baseado em conexão de pacientes, laboratórios, hospitais e profissionais de saúde por meio de planos de saúde empresariais para pequenas companhias e microempreendedores individuais (MEIs).

Em 2022, a healthtech também lançou um novo produto, o Sami Coral, voltado a grandes empresas, com o intuito de atender grandes executivos de empresas clientes em busca de atendimentos mais “premium”.

Segundo com Javier Santiso, fundador da Mundi Ventures, o interesse na Sami se justifica pela experiência do time e sua capacidade de execução. “O Brasil é o terceiro maior mercado privado de saúde do mundo (apenas atrás de Estados Unidos e China) e entendemos que a Sami é a empresa com melhor tecnologia e produto para disruptar o setor, especialmente em um momento em que os incumbentes estão sofrendo bastante”, diz.

O investimento na Sami é o primeiro da europeia Mundi Ventures no Brasil, e também parte de um esforço para investir até US $100 milhões na América Latina através de um fundo local focado em investimentos early stage. A iniciativa é liderada pela ex-Goldman Sachs e QuintoAnda Rafaela Andrade.

“Em um momento tão difícil de captação de investimento para as startups, essa captação reforça o destaque e a performance da Sami e a confiança dos investidores no potencial da empresa”, diz Asseituno.

Quais são os planos

Com o aporte, a Sami pretende dar novo fôlego à sua estratégia voltada às empresas maiores. Também quer ampliar os investimentos em tecnologia para melhorar a experiência de seus 18.000 membros ativos.

A incursão de novos canais de venda também está nos planos. A partir de agora, a startup também passa a vender planos de saúde por meio de corretores especializados em saúde. Até então, a venda era feita exclusivamente online ou vendas diretas.

“Temos que estar onde o cliente quer comprar, seja no digital, seja no telefone, seja no corretor”, diz Guilherme Berardo, CEO da companhia, que acredita que o novo canal representará até metade das vendas da healthtech até o final do ano.

Do lado dos resultados, a Sami espera mais um ano positivo. Em 2022, a empresa faturou R$ 60 milhões. Um ano antes, o faturamento havia sido de R$ 9 milhões. Até o final do ano, a Sami pretende ter 27.000 membros e um faturamento de R$ 120 milhões.

“Estamos mirando o breakeven e acreditamos que é provável que ele aconteça até o próximo ano, graças ao nosso modelo diferenciado. Fechamos 2022 muito bem, com um faturamento anualizado de R$ 60 milhões, e queremos chegar a R$120 milhões neste ano,” conclui Berardo.

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O ESTADO DE S.PAULO

Mais Médicos tem 6 vezes mais inscritos do que n e de vagas

Mais Médicos tem 6 vezes mais inscritos do que nº de vagas

Programa teve 34.070 médicos cadastrados para ocupar 3.970 postos; brasileiros são a maioria dos profissionais inscritos

número de inscritos no programa Mais Médicos superou em quase seis vezes o de vagas disponíveis. Segundo o Ministério da Saúde, 34.070 médicos se cadastraram na chamada do programa para ocupar 5.970 postos em todo País. A estimativa da pasta é que a partir de 16 de junho as inscrições sejam confirmadas e os médicos comecem a trabalhar nos municípios escolhidos.

O maior número de inscrições foi de profissionais brasileiros (com registro médico no País e no exterior): 30.175. Além deles, 3.895 médicos estrangeiros com registros no exterior se candidataram. Brasileiros formados no País terão prioridade na seleção. Além disso, serão observados critérios como titulação, formação e experiência prévia. Caso haja empate entre os selecionados, terá prioridade quem morar mais próximo ao município escolhido, seja formado há mais tempo e tenha maior idade.

Criado para levar auxílio médico a áreas de difícil acesso, o Mais Médicos foi alvo de críticas e acabou reformulado a fim incentivar o preenchimento de vagas. Na quarta, uma comissão mista do Congresso N acionai aprovou Medida Provisória enviada pelo governo federal para relançar o programa. A MP ainda será apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

INCENTIVOS. A partir de agora, os inscritos selecionarão os municípios onde desejam atuar. Após essa etapa será possível identificar se os mecanismos de incentivo propostos para a ocupação de vagas em regiões remotas serão eficientes. Um deles prevê adicional de 10% a 20% do valor da bolsa caso atue em cidades mais vulneráveis. Médicos formados com apoio do Fundo de Financiamento Estadantil (Fies) poderão ter benefícios para pagar a dívida. Para o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, as mudanças surtiram efeito. “Estamos com um resultado em que 65% dos brasileiros inscritos são profissionais com registro médico no Brasil.”

Entre as alterações do Congresso na MP está a redução no prazo para que médicos estrangeiros sem revalidação do diploma atendam no País. O governo havia sugerido período de oito anos, que foi reduzido a quatro pela comissão. Esses profissionais também deverão ser avaliados periodicamente e ter ao menos quatro anos de atuação. “Queremos transformar a atenção básica brasileira em um grande serviço de saúde-escola do SUS para que os profissionais ao longo de quatro anos façam na primeira metade uma especialização em Medicina da Família e comunidade, na segunda um mestrado profissional de modo que tenha condições de ao fim de quatro anos fazer prova de título de especialistas da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade”, observou Fernandes

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CORREIO BRAZILIENSE

Programa para médico atrai 34 mil inscritos

As inscrições para o primeiro edital do Programa Mais Médicos encerraram ontem com 34.070 candidaturas habilitadas para que inicie a segunda etapa do processo, de escolha de efetivação nos municípios de atuação. O resultado chega um dia após a aprovação da medida provisória (MP) do Senado Federal, em que a relatora, Zenaide Maia (PSD-RN), acatou 90 emendas no texto original do programa, enviado pelo governo. Ainda assim, o Ministério da Saúde comemorou o resultado. Os secretários responsáveis pela área consideraram as mudanças um “amadurecimento” no projeto inicial.

“Nós estamos com um desfecho do programa Mais Médicos em que 65% dos brasileiros inscritos são profissionais com registro médico no Brasil. Temos um cenário aonde as reformulações apresentadas pelo presidente Lula, na medida provisória do programa, estimularam uma ampla participação dos profissionais com registro no Brasil”, comemorou o secretário do Departamento em Atenção Primária à Saúde (DAPS) do ministério, Nésio Fernandes. “Entendemos que os apensamentos adotados no Congresso Nacional amadureceram ainda mais a matéria e vão permitir que os novos editais também consolidem o programa Mais Médicos como política de estado”, acrescentou.

Uma das principais transformações no texto foi em relação ao diploma dos médicos inscritos com formação no exterior. Há 10.523 inscritos nessa situação. Pelas novas regras, os médicos sem revalidação poderão atuar dentro do programa por quatro anos, mas deverão fazer provas periódicas que serão supervisionadas por médicos ? e não mais por profissionais da saúde, como estava na primeira versão enviada pelo governo.

Outra mudança ocorreu na periodicidade do exame do Revalida: passará a ser executado de três em três meses, e não mais semestralmente.

De acordo com o senador Humberto Costa (PT-PE), esses foram os principais pontos trazidos pelas associações médicas brasileiras e acatados pelos parlamentares. As audiências públicas na comissão serviram para os representantes das associações participarem com sugestões e observações no programa. “Foram atendidas as demandas de todos”, informou o senador ao Correio. O texto ainda seguirá para aprovação na Câmara dos Deputados.

Para o secretário-adjunto da DAPS, Felipe Proenço, o reconhecimento do formato que inclui médicos formados no exterior é o caminho para o provimento da atenção primária brasileira. Ao todo, no início da gestão, eram 13 mil vagas ocupadas na atenção primária da saúde pública brasileira. Com o programa, passaram a ser 19.900 entre novas vagas e recontratações, segundo os representantes do ministério.

Junto ao bom resultado de adesão dos profissionais de saúde, o Ministério da Educação anunciou uma medida para incentivar a formação de mais médicos no país. O ministro Camilo Santana disse que, a partir do dia 14, o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) subirá de R$ 52,8 mil para R$ 60 mil por semestre a estudantes de medicina no país.

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PORTAL UOL

Morre o médico pernambucano CARLOS VITAL, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina

Com atuação destacada em áreas ligadas ao direito médico, ensino médico, urgências e emergência, Carlos Vital foi o único pernambucano à frente do CFM

O médico pernambucano Carlos Vital Tavares Côrrea Lima morreu, na manhã desta sexta-feira (2), aos 73 anos. Ele foi presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) no período de 2014 a 2019.

Carlos Vital estava internado no Hospital Unimed Recife III, na Ilha do Leite, área central do Recife.

Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório.

Antes de presidir o CFM, Carlos Vital foi 1º vice-presidente da entidade, de 2009 e 2014, quando coordenou o Departamento de Comissões e Câmaras Técnicas da entidade. Nesse período, ele teve atuação destacada em áreas ligadas ao direito médico, ensino médico, urgências e emergência, entre outras.

Ele também foi presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) entre os anos de 2005 e 2008.

Em março deste ano, Carlos Vital foi homenageado durante o 1º Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina 2023, realizado no Recife.

O presidente do Cremepe Maurício Matos lamentou a morte do médico e destacou a admiração por Carlos Vital.

“Todos nós, que tivemos o privilégio de conviver com ele enquanto conselheiro e presidente do Cremepe, aprendemos muito com sua inteligência, simplicidade e, antes de mais nada, de bom senso”, diz Maurício Matos.

O médico André Longo, que foi secretário de Saúde de Pernambuco de 2015 a 2002, também expressa seus sentimentos.

“Fui vice-presidente de Carlos Vital no Cremepe, entre 2006 e 2008, antes de assumir a presidência da autarquia, em 2008. Carlos Vital foi uma grande figura humana, dos mais inteligentes médicos com quem convivi, com destaque para a sua atuação como estudioso da ética médica e da bioética”, ressalta André Longo.

Em 2019, em Brasília, durante solenidade de conclusão do seu mandato à frente do CFM e posse de novos membros da autarquia naquela ocasião, Carlos Vital destacou que abraçou uma missão com 1.825 dias ininterruptos de trabalho e de dedicação, compartilhados com um plenário dinâmico e comprometido com a qualidade, a eficácia, a segurança e a ética no exercício medicina.

Entre outubro de 2014 e setembro de 2019, o CFM aprovou 254 pareceres e 195 resoluções, dentre as quais Vital destacou como “verdadeiros marcos para a medicina e a saúde no Brasil” as atualizações das regras de reprodução assistida; os critérios para definição de morte encefálica; e a fixação de parâmetros para recusa terapêutica pelo paciente e para objeção de consciência do médico.

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Assessoria de Comunicação