ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES DE HOJE
Governo promete 40 vagas “nos próximos meses”
Pediatria volta a ter atendimento 24 horas
MP-GO dá prazo para abertura de novos leitos em UTIs pediátricas
Hospital começa a atender urgência pediátrica pelo Ipasgo, em Goiânia
Jovem aguarda há quase 15 dias por cirurgia no ombro em Anápolis, GO
MP cobra da Secretaria de Saúde uma solução para a falta de UTIs pediátricas, em Goiânia
Mais um hospital começa a atender urgência e emergência pediátrica pelo Ipasgo em Goiânia
Anvisa suspende lote de dipirona sódica
Anvisa suspende lote de remédio antidepressivo
Dilma defende mais cursos de medicina no interior
Secretaria da Saúde realiza ações de prevenção contra cólera
O POPULAR
Coluna Giro – SOS pediatria
Secretário de Saúde de Goiânia, Fernando Machado nega que serão descredenciadas as 18 UTIs do Igope, como informado aqui ontem.
……………………………………….
UTI infantil
Governo promete 40 vagas “nos próximos meses”
Disponibilidade de parte dos leitos está condicionada a ação penal que está travada na Justiça
Andréia Bahia
A Secretaria Estadual de Saúde pretende criar 40 vagas de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) infantil nos próximos meses. A decisão foi comunicada ontem pelo secretário Halim Girade ao promotor Érico de Pina Cabral em mais um capítulo da novela sobre a falta de UTI neonatal e pediátrica em Goiânia. Na segunda-feira, como publicado no POPULAR, 27 crianças aguardavam vaga de UTI em Goiânia. Ontem, essa demanda era de 19 unidades; 16 UTIs pediátricas e 3 neonatais. Uma situação que vem se repetindo nos últimos anos. Só no ano passado, o problema foi manchete em quatro edições do POPULAR.
O Estado prometeu alugar imediatamente dez UTIs neonatais do Hospital e Maternidade Vila Nova e 20 pediátricas, caso o Ministério Público (MP) consiga desembaraçar uma ação judicial que trava a liberação das unidades hospitalares, que já estão montadas. O Estado propôs que o MP apresente proposta para que a Justiça autorize a liberação dos leitos mediante o depósito judicial dos valores referentes à locação dos serviços para a rede pública. As outras dez vagas virão do novo Hospital de Urgências de Goiânia, o Hugo 2, previsto para ser entregue à população em 60 dias.
Além disso, o secretário comunicou que vai retirar as condições que restringem o pagamento do complemento de 622 reais ao valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às UITs de hospitais particulares, como a existência de oxigênio e de entubamento na unidade. Com isso, qualquer hospital que disponibilize UTI para a rede pública passa a receber R$ 1,1 mil pela diária, e não os 478 reais. “Isso deve tornar a venda de UTI para o SUS mais atrativa”, aposta o secretário Girade. Mas é um valor bem abaixo do de mercado. A Unimed, por exemplo, paga R$ 1,8 mil pela diária.
Outra medida discutida na reunião entre o promotor e o secretário foi a criação de equipes de home care, que prestam assistência médica em casa a doentes crônicos que hoje ocupam UTIs, nas cidades de Anápolis e Aparecida de Goiânia. “O Estado se dispôs a arcar com custo desse serviço, que deve ser prestado pelos municípios”, relata o promotor. Essa medida ainda vai ser estudada pelos governos do Estado e dos municípios.
De forma imediata, apenas dez UTIs neonatais, que já têm autorização da Procuradoria Geral do Estado (PGE) para serem locadas, devem ser incorporadas ao sistema e isso não ameniza o problema mais grave do sistema: o déficit de UTIs pediátricas. Das 27 crianças aguardam na fila uma vaga em UTIs infantis na última segunda-feira, três para neonatal e 24 pediátricas, oito saíram da fila. Algumas das vagas anunciadas não são novidade, observa o diretor do Centro de Regulação, Cláudio Tavares. As dez UTIs do Hugo 2 já estavam definidas e o departamento de regulação queria que a destinação à pediatria fosse ainda maior. O Hugo 2 terá 40 UTIs ao todo. O representante do município não foi convidado a participar da reunião do MP, mas considerou um passo importante a abertura de vagas, assim como o complemento do valor da diária paga pelo SUS.
Todavia, as medidas apenas amenizam a demanda por unidades intensivas no Estado. “Não resolve definitivamente”, afirma. De acordo com ele, só depois que for concluída a reestruturação do Hospital Materno Infantil (HMI), principal referencia no atendimento infantil de média e alta complexidade e de mulheres com gravidez de risco. O HMI conta hoje com dez UTIs pediátricas, oito neonatal e 22 Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin) e vai passar a contar com 20 neonatais, 30 Ucins depois da reforma e o mesmo número de pediátricas, dez.
……………………………………………………
IPASGO
Pediatria volta a ter atendimento 24 horas
É uma imensa satisfação, uma alegria enorme anunciar ao usuário Ipasgo o retorno do atendimento pediátrico 24 horas". Essas foram as palavras do presidente do Instituto, Francisco Taveira Neto, ao lançar o Pronto Atendimento Pediátrico do Ipasgo, que começou a funcionar na manhã desta terça-feira, 1º de julho, na Nova Clínica, localizada na Avenida B, nº 765, no Setor Oeste, em Goiânia.
No local, 17 médicos pediatras estão atendendo 24 horas, em regime de plantão, exclusivamente aos usuários do Ipasgo. São 3 pediatras durante o dia e 2 à noite. Além de consultas, o usuário também vai encontrar um atendimento humanizado, onde a criança passa por um acolhimento de enfermagem, que faz a classificação de risco. Casos mais graves são atendidos primeiro. Exames de imagem, sala de observação, serviço de sutura e uma brinquedoteca também estão disponíveis aos pacientes.
Daniela, de 1 ano e meio, foi a primeira paciente a ser atendida no novo serviço. O médico Domingos Cordeiro diagnsticou uma gripe, receitou a medicação e a pequena pode voltar para casa com a mãe, que agora está bem mais tranquila. "Ligamos no 0800 e nos informaram do novo local de atendimento. É uma segurança pra gente, saber onde procurar, quando precisa", disse Regislene Mendes Faria.
O atendimento de plantão em pediatria esteve irregular, principalmente nos últimos 60 dias, em função do número reduzido de pediatras no mercado. Com isso as unidades especializadas não estavam conseguindo profissionais para atender a grande demanda de usuários, ficando assim sem condições de retornar à rede credenciada do Instituto.
Durante todo este período, o Ipasgo buscou diversas saídas para o impasse. O valor da consulta para a pediatria foi reajustado e o Instituto passou a remunerar os retornos. Também foram feitas várias tentativas de negociação com unidades especializadas, mas foi difícil conseguir um consenso. Mesmo neste período de dificuldades, todos os casos que chegaram ao Ipasgo, foram encaminhados para atendimento. Agora, com a parceria da Nova Clínica, o atendimento está 100% normalizado.
A unidade está funcionando 24 horas por dia, fazendo o chamado pronto atendimento, que responde por 90% da demanda. Os casos mais graves serão regulados para unidades hospitalares credenciadas, a exemplo do IGOPE – Instituto Goiano de Pediatria e Hospital da Criança. Duas ambulâncias estão à disposição do Ipasgo o tempo todo para se necessário, fazer o transporte das crianças. A sócia-proprietária da Nova Clínica, Maria Rita Dantas, explicou que a parceria com o Ipasgo está só começando. "Para nós é um sonho poder proporcionar este atendimento à sociedade goiana. Aqui é o começo de uma parceria que tem tudo para se estender", disse ela.
Além da Nova Clínica, em breve os usuários também terão atendimento no ambulatório próprio do Ipasgo, que terá foco em pediatria. O prédio que vai sediar o ambulatório pertence ao Instituto e já está em reforma, fica num local de fácil acesso, na Rua 229 esquina com a Rua 230, lts 12/15, s/n – Setor Universitário. No mais tardar em 90 dias, o serviço deve estar funcionando. Além de pediatras, também haverá médicos generalistas, em regime de plantão.
A longo prazo e para resolver de vez, não só problema da pediatria, mas também de outras especialidades, o Ipasgo vai construir um hospital próprio. O terreno para abrigar a unidade hospitalar própria do Instituto está em processo de aquisição. Os recursos para a construção também já estão garantidos.
Apesar das dificuldades no plantão 24 horas, o atendimento eletivo não sofreu alterações durante este período. Além dos mais de 100 pediatras credenciados como pessoa física, diversos estabelecimentos continuam fazendo o atendimento ambulatorial, como a MedLabor e o PAI – Pronto Atendimento Infantil.
………………………………………………………………..
PORTAL G1/GOIÁS
MP-GO dá prazo para abertura de novos leitos em UTIs pediátricas
Vagas de atendimento neonatal deverão ser abertas em 30 dias, em Goiânia.
Atendimento pelo SUS tem déficit e trabalha sempre com lotação máxima.
Em reunião com representantes da Secretaria Estadual de Saúde, na terça-feira (1º), o Ministério Público de Goiás (MP-GO) estabeleceu prazo para a solução do déficit de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais e pediátricas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no estado.
O promotor de Justiça Érico de Pina estabeleceu prazo de 30 dias para a abertura de dez novos leitos em UTIs neonatais e de 60 dias para que sejam abertos dez leitos em UTIs pediátricas. “A implementação dessas medidas vai dar uma aliviada muito boa na demanda”, acredita o promotor.
Durante a reunião também foi discutido como opção para sanar o problema que dez das 40 vagas de UTI do Hospital de Urgências da Região Noroeste, o Hugo 2, sejam destinadas à pediatria, isso quando o hospital começar a operar. Outro ponto abordado foi que pacientes que utilizam as UTIs de forma permanente recebam assistência em casa.
Déficit
Segundo a Secretaria de Saúde, 70% dos leitos de pediatria no estado estão na capital. Atualmente, Goiânia tem 39 leitos de UTI pediátrica, 85 de UTI neonatal e 37 unidades de cuidado intermediário de recém-nascidos. Os leitos são insuficientes para suprir a demanda da capital e de pacientes que vêm de cidades do interior.
Segundo o diretor da Central de Regulação de Goiânia, órgão responsável por controlar as entradas e saídas de pacientes dos leitos, também faltam vagas nas unidades particulares. “Em Goiânia o serviço particular só tem três hospitais que têm essa modalidade de UTI pediátrica. E não só para atender o SUS, para atender toda a rede conveniada. Então tem uma dificuldade, inclusive, não só para o sistema de saúde, mas para todo o usuário ou de plano de saúde ou se serviço particular “, afirma Cláudio Tavares.
Espera
Na segunda-feira (30), mães de 22 crianças internadas no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia, aguardam vagas para os filhos em UTIs, segundo a unidade de saúde. Imagens registradas por Vanessa do Nascimento Siqueira, que espera há 20 dias por um leito para o filho recém-nascido, Gabriel Henrique, mostram outra mãe dormindo no chão do hospital à espera da transferência.
Por meio de nota, a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde explicou que as mães de crianças que aguardam por transferência para outras unidades dispõem de cadeiras de acompanhantes. "Essas mães, portanto, normalmente não dormem no chão", diz o comunicado.
O caso da paciente fotografada por Vanessa Siqueira, segundo a assessoria, foi diferente "porque trata-se de uma mãe que não quis se acomodar na cadeira e optou por se deitar no chão". De acordo com a secretaria, o Serviço Social e de Psicologia do HMI já foi acionado para verificar esse caso.
O diretor do Hospital Materno Infantil, Ivan Isaac, afirma que a oferta de vagas é limitada e não é suficiente para atender à demanda, pois a unidade dispõe de oito leitos de UTI Neonatal e 10 de UTI Pediátrica, sempre trabalhando em lotação máxima. O hospital esclarece, ainda, que quando recebe um paciente que necessita de um tratamento intensivo pede o leito especial à Central de Regulação de Vagas de Goiânia, órgão responsável pela liberação e encaminhamento de todas as vagas de internação.
…………………………………………………….
Hospital começa a atender urgência pediátrica pelo Ipasgo, em Goiânia
Clínica no Setor Oeste tem capacidade para 250 atendimentos diários.
Consultórios e ambulatório funcionam 24 horas por dia, segundo instituto.
A Nova Clínica Centro Médico começou, na terça-feira (1), a atender urgência e emergência na área de pediatria para usuários do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), em Goiânia. A capacidade é de 250 atendimentos por dia.
Localizada na Avenida B, número 765, no Setor Oeste, a unidade tem três consultórios e um ambulatório, que funcionam 24 horas. “As crianças que procuram pronto atendimento têm o seu problema diagnosticado e solucionado aqui. Aquelas que demandarem cuidados para além do pronto atendimento serão reguladas para os hospitais de alta complexidade. Para isso, nós contamos com o serviço de ambulância em regime de UTI pediátrica para fazer essa regulação e os pais terem o seu filho atendido com segurança”, explicou o presidente do Ipasgo, Francisco Taveira Neto.
A clínica informou que 18 médicos pediatras integram a equipe. O presidente do instituto explicou que, além do valor recebido pela consulta, os médicos passam a receber uma gratificação pelo plantão. “O plantão de seis horas, remunerado, que o profissional vai receber por se colocar à disposição do nosso plano em regime de exclusividade. Isso tem uma variação, pois o plano paga de R$ 600 a R$ 1,5 mil por seis horas trabalhadas”, informou Taveira Neto.
Reclamações
Ao reestabelecer o atendimento de urgência e emergência na área de pediatria, o Ipasgo visa diminuir as reclamações de usuários, pois, até o final de junho, nenhum dos hospitais credenciados ao plano de saúde possuía urgência e emergência pediátrica.
Desde o final do ano passado, pacientes reclamavam que, mesmo pagando as mensalidades, não conseguiam ter atendimento para os seus filhos. “Eu perguntei para a atendente onde tinha pediatria e ela me disse que o Ipasgo não tinha pediatria mais. Ela me perguntou onde eu morava e me pediu para procurar um Cais [Centro de Atendimento Integral à Saúde]”, disse, em junho, uma servidora pública que não quis se identificar.
……………………………………………………….
Jovem aguarda há quase 15 dias por cirurgia no ombro em Anápolis, GO
Pedro Abrantes, 21, sofreu fratura após levar um choque dentro de casa.
Procedimento para recolocar osso no lugar já foi remarcado três vezes.
O analista de logística Pedro Henrique Abrantes, de 21 anos, aguarda há quase 15 dias para fazer uma cirurgia no ombro no Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), a 55 km de Goiânia. O rapaz diz que o procedimento já foi remarcado três vezes e, enquanto o impasse não é resolvido, tem que conviver com fortes dores.
Pedro se feriu no último dia 19, quando levou um choque ao mexer na rede elétrica da casa em que mora. Com a força do impacto, os ombros do rapaz saíram do lugar. Ele afirma que conseguiu recolocá-los na posição correta, mas sofreu uma fratura em um dos lados. “Preciso fazer a cirurgia para voltar um osso que quebrou. Aí o procedimento vai ajudar que ele fixe de volta”, afirma o jovem.
Ele conta que foi levado para o Huana no mesmo dia do acidente, onde foi avaliado e constatado que precisaria da cirurgia para reparar a lesão. O procedimento foi inicialmente marcado para o último dia 23, mas acabou reagendado para o dia 28. Na ocasião, Pedro chegou a dar entrada no hospital, mas a cirurgia foi novamente remarcada para a última segunda-feira (30). Desta vez, o jovem diz que esperou das 7h às 18h, mas também não foi atendido.
A assessoria de imprensa do Huana informou, em nota, que Pedro “possui uma fratura fechada e não corre risco de morte” e que a cirurgia “precisou ser adiada por conta da entrada de pacientes politraumatizados em estado gravíssimo”. A assessoria garantiu, ainda, que o jovem deverá ser operado nesta quinta-feira (3) por um médico especialista.
Enquanto espera, o jovem conta que a fratura no ombro também prejudicou seu braço, que está roxo, e que os medicamentos não são suficientes para amenizar a dor. Ele teme que a cirurgia seja remarcada mais uma vez. “Não acredito que vai acontecer agora, pois da última vez me disseram que eu deveria voltar no dia 3 para que o médico me avaliasse”, lamentou.
……………………………………………………..
TV ANHANGUERA (CLIQUE NO LINK PARA ACESSAR A MATÉRIA)
MP cobra da Secretaria de Saúde uma solução para a falta de UTIs pediátricas, em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/mp-cobra-da-secretaria-de-saude-uma-solucao-para-a-falta-de-utis-pediatricas-em-goiania/3469965/
…………………………………………
Mais um hospital começa a atender urgência e emergência pediátrica pelo Ipasgo em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/bom-dia-go/t/edicoes/v/mais-um-hospital-comeca-a-atender-urgencia-e-emergencia-pediatrica-pelo-ipasgo-em-goiania/3469979/
………………………………………..
PORTAL SAÚDE WEB
Anvisa suspende lote de dipirona sódica
Medicamento genérico dipirona sódica 500 mg é fabricado pela Prati, Donaduzzi & Cia
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nesta quarta-feira (2) no Diário Oficial da União, suspende a distribuição, o comércio e o uso, em todo o território nacional, do lote 3K865 (validade: 11/2015) do medicamento dipirona sódica 500 mg fabricado pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda.
De acordo com o texto, laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz considerou o lote insatisfatório no ensaio de aspecto, por ter sido constatada mancha irregular de cor cinza na superfície do comprimido. A Anvisa determinou ainda que a empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. promova o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao lote. A resolução entra em vigor na data de publicação.
…………………………………………………….
Anvisa suspende lote de remédio antidepressivo
Imipra 25mg da Cristália apresentou resultados insatisfatórios em teste de princípio ativo
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada na segunda-feira (30) no Diário Oficial da União suspende a distribuição, a comercialização e o uso, em todo o território nacional, do lote 12096555 (validade: 09/2015) do medicamento Imipra 25mg (cloridrato de imipramina), apresentação de 200 comprimidos, fabricado pela empresa Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
De acordo com o texto, a própria empresa encaminhou à Anvisa um comunicado de recolhimento do produto devido a resultados insatisfatórios no teste de teor de princípio ativo. A agência determinou que a empresa promova o recolhimento de todo o estoque existente no mercado relativo ao lote. A resolução entra em vigor na data de publicação.
……………………………………………………..
Dilma defende mais cursos de medicina no interior
Declaração da presidente ocorreu durante inauguração de hospital de R$ 46 milhões em Saquarema (RJ)
A presidente Dilma Rousseff defendeu na segunda-feira (30) a criação de mais cursos de medicina no interior como forma de garantir a permanência dos profissionais de saúde nas pequenas e médias cidades do País. Ela inaugurou no município de Saquarema (RJ) o Hospital Estadual da Região dos Lagos.
Ao lado do governador Luiz Fernando Pezão, a presidenta disse que não há falta de médicos nas regiões urbanas, principalmente nas áreas nobres, mas ressaltou que é preciso garantir maior número de profissionais nas regiões carentes. Ao lembrar o esforço do governo de trazer profissionais do exterior para trabalhar no Brasil, Dilma destacou que o importante é formar médicos no próprio País.
“Temos que formar médicos no Brasil. Temos a meta de criar faculdades de medicina pelo interior deste país. Não faltam médicos nos grandes centros urbanos, nas áreas nobres. Nas periferias, faltam. Não faltam médicos em todo o litoral de nosso país. No interior, faltam. Faltam médicos em todos os estados, mesmo nos ricos, como São Paulo. Faltam médicos nas regiões indígenas, nas populações quilombolas, nas periferias das médias e pequenas cidades", disse a presidenta. Ela destacou, porém, que existe no país "uma política de interiorização dos médicos, pois, se eles foram formados no local, criam vínculos”.
O Hospital Estadual da Região dos Lagos atenderá a uma área onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas. A obra custou R$ 46 milhões – a maior parte bancada pelo governo estadual e uma pequena parcela, pelo município de Saquarema. O custeio terá aporte de verbas do governo federal, de R$ 30,7 milhões por ano, garantidas em portaria assinada durante a cerimônia de inauguração, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A nova unidade de saúde terá 56 leitos de internação, dez leitos de UTI para adultos e dez de UTI neonatal, além de cinco unidades semi-intensivas. O hospital disporá também de maternidade e oferecerá serviços especializados de diagnóstico por imagem. Situada no bairro de Bacaxá, a unidade terá como foco o trauma ortopédico cirúrgico, maternidade de alto risco e ginecologia cirúrgica.
……………………………………………………
O HOJE
Secretaria da Saúde realiza ações de prevenção contra cólera
Profissionais do Estado receberam curso de capacitação sobre precaução e controle da doença
A Secretaria de Saúde de Goiás ofereceu, na última segunda-feira (30), em ação de prevenção, um curso de capacitação para 40 profissionais da saúde de 38 municípios do Estado sobre ações de precaução e controle da transmissão da cólera. O objetivo é que o Estado não sofra um surto da doença, que mesmo erradicada desde 2001 – após uma pandemia entre 1991 e 2001 – começou a apresentar evoluções no Nordeste brasileiro e também em alguns países da América Latina.
A principal finalidade do evento foi organizar um plano de combate e prevenção. Além disso, foram planejadas ações antecipadas de adequação de lixo, água, esgoto e higiene de alimentos – principais itens de contaminação da cólera.
Durante o encontro, também foi definido o papel de cada vigilância – sanitária epidemiológica e ambiental- e foram esquematizados planos de ações de assistência médica. Os municípios escolhidos fazem parte de várias regionais de saúde e são aqueles considerados de maior risco, por receberem muito turistas ou por terem infraestrutura de saneamento básico mais precária.
A doença
Cólera é uma infecção do intestino delgado que provoca grande quantidade de diarreia aquosa causada pela bactéria Vibrião colérico (Vibrio cholerae). A doença ocorre em locais com saneamento deficiente e grande aglomeração. As pessoas são infectadas ao comer alimentos ou beber água contaminada. Os sintomas são diarreia aquosa grave, sinais de desidratação (incluindo boca seca e pele ressecada), Olhos “vidrados”, letargia, falta de lágrimas, pulso rápido, redução da micção ou falta de urina, olhos fundos, sede, sonolência ou cansaço incomum.
………………………………………..
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação