Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/07/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Investigação que apura desvios de R$ 500 milhões no Ipasgo revolta beneficiários
Ex-presidente do Ipasgo diz que durante sua gestão Instituto estava solvente e quitou dívidas
Esquema no Ipasgo começou em 2011 e prejuízo pode ter sido de R$ 500 milhões
Artigo: Por que se perde a confiança em um médico?
A ajuda que a Unimed quer do ministro ex-Unimed
Aplicativo monetiza atendimento médico feito através do celular
No Dia do Hospital, Federação dos Hospitais lança alerta pelo atendimento certo no lugar certo
Saúde criou mais de 123 mil postos de trabalho com carteira assinada no setor privado


TV ANHANGUERA

Investigação que apura desvios de R$ 500 milhões no Ipasgo revolta beneficiários
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/investigacao-que-apura-desvios-de-r-500-milhoes-no-ipasgo-revolta-beneficiarios/7734972/
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JORNAL OPÇÃO

Ex-presidente do Ipasgo diz que durante sua gestão Instituto estava solvente e quitou dívidas

Por Lívia Barbosa

José Taveira Rocha afirma que durante sua gestão, entre 2011 e 2012, não tomou conhecimento de possíveis irregularidades
A Operação Morfina deflagrada nesta segunda-feira, 1, pela Polícia Civil apura uma série de fraudes que, segundo os investigadores, foram praticadas de forma reiterada no Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), desde 2011 até este ano.
No entanto, o ex-presidente do Ipasgo, José Taveira Rocha, afirma que durante sua gestão, entre 2011 e 2012, não tomou conhecimento de possíveis irregularidades, além de apresentar soluções para os problemas enfrentados pelo instituto.
“A minha passagem pela presidência do Ipasgo foi muito curta, por cerca de um ano e meio. Na minha época o instituto estava totalmente solvente, pois tomamos medidas de contenção de despesas, quitamos dívidas de oito meses com prestadores de serviços e conseguimos apresentar soluções. Foi um trabalho penoso, mas com bons resultados. Só aí fui convidado para trabalhar no Detran”, explicou.
A Operação Morfina, comandada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP) e Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (SCCCO), investiga um suposto esquema milionário de fraudes, que beneficiava prestadores de serviços, como médicos, clínicas, laboratórios e hospitais. O prejuízo estimado ao Ipasgo é de aproximadamente R$ 500 milhões.
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Esquema no Ipasgo começou em 2011 e prejuízo pode ter sido de R$ 500 milhões

Por Elisama Ximenes

É possível que entre 15% e 20% dos usuários estejam irregulares, afirma secretário da SSP
Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 1º, o secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda, contou que as investigações apuraram que o esquema no  Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) começou em 2011 e pode ter dado prejuízo de R$ 500 milhões aos cofres.
De acordo com o delegado responsável pela Operação Morfina, Rhaniel Almeida, os beneficiados pelo esquema teriam que pagar aproximadamente R$ 35 mil reais por cada inclusão indevida no sistema. “Os envolvidos criaram um operador fantasma dentro do sistema de Tecnologia da Informação, que tinha dois CPFs inválidos, e, através disso, poderiam colocar qualquer tipo de pessoa física ou jurídica sem passar por procedimentos dentro do instituto”, explicou.
Ainda segundo Rhaniel, cada servidor que atuava nessas fraudes recebia entre R$ 600 e R$ 800 por cada operação indevida realizada no sistema.
Primeira fase
Com isso, os alvos da operação na manhã desta segunda, 1º, podem responder por crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos em sistema de informações.
A ligação entre as pessoas que queriam se credenciar ilegalmente e a equipe de TI que fazia as fraudes era feita por meio de ‘faturistas’, que são espécies de lobistas.
Conforme a Polícia Civil, a primeira fase focou no núcleo de TI. “Porque nós precisávamos estancar a sangria de dinheiro desviado. O próximo passo é conseguir identificar prestadores de serviço que se valeram dessa fraude”, previu o delegado.
O secretário da SSP informou, ainda, que, dos usuários, entre 15% e 20% podem estar irregulares no Ipasgo. “Mas existem casos de 200 exames a uma pessoa em um só dia, o que indica que nem tudo era feito”, explicou.
Em nota, o Ipasgo se posicionou:
A atual gestão do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) vê com muita tristeza os fatos investigados na Operação Morfina, deflagrada nesta segunda-feira (1/7) pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP) e Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (SCCCO). Os indícios de um esquema milionário de fraudes, em operação há muitos anos, são estarrecedores.
O Ipasgo informa que tem dado integral apoio ao excepcional trabalho de auditoria da Controladoria Geral do Estado (CGE) e de investigação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), por meio da Polícia Civil do Estado de Goiás, e espera que todos os fatos relativos a tais denúncias sejam adequadamente apurados e os responsáveis sejam devidamente punidos.
Importa esclarecer que as investigações se referem a ações praticadas por colaboradores de empresa de tecnologia que presta serviço ao órgão desde agosto de 2011.
A nova gestão do Ipasgo defende e apoia toda medida de combate à corrupção por entender que tais irregularidades podem colocar em risco a sustentabilidade do plano e, consequentemente, o atendimento à saúde de milhares de cidadãos goianos.
Acrescente-se que em consonância com as diretrizes de austeridade, moralização e profissionalização da administração pública estabelecidas pelo atual Governo de Goiás, medidas de Compliance Público vêm sendo implementadas no Ipasgo, desde o início de 2019, como vacina contra atos de corrupção na instituição pública.
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O GLOBO

Artigo: Por que se perde a confiança em um médico?

Hospitais e profissionais consideram que têm obrigações, devendo utilizar de prudência e todo cuidado para que o resultado esperado seja alcançado
Tarde da noite o telefone tocou. Era uma amiga solicitando conselho médico , como muitos me fazem. Ela sabia que não sou um "especialista na doença de seu pai", mas, como ela disse, sou uma pessoa na qual tem " confiança especial". Eu sabia que seu pai estava bem cuidado, mas era portador de uma doença crônica.
Foram algumas perguntas para as quais não tinha a resposta, pois me faltava conhecimento. Uma coisa eu tinha certeza, da necessidade de seu pai ser internado de urgência, conforme indicado por um de seus médicos.
A equipe envolvida no seu tratamento era excelente. Não havia motivo técnico para sugerir mudanças, porém estava claro que faltava algo. Havia a necessidade de restituir a confiança, pois, por algum motivo, ela estava escasseando. Ter vários médicos contribuía para aumentar as dúvidas. Era difícil medir. Ouvi muito e falei pouco. Repetir "Confie, amiga" foi terapêutico. Seu pai foi internado.
Por que se perde a confiança?
Na medicina, de um modo geral, hospitais e profissionais consideram que têm obrigações de meio, devendo utilizar de prudência e todo cuidado para que o resultado esperado seja alcançado. Mas na perspectiva dos pacientes é esperado que a medicina tenha obrigação de dar um resultado claro e previamente definido.
Todos têm razão.
A incerteza e os riscos precisam ser compartilhados, tarefa que exige da equipe de saúdeconhecimento técnico e experiência. Para evitar litígios, a cada dia, os "contratos" e "instrumentos legais" são mais detalhados, mas continuam insuficientes para garantir uma relação harmônica entre pessoas. As diversas empresas envolvidas no sistema de saúdee fontes de financiamento – público e privado – participam ativamente nesse processo, mas de forma impessoal e focada em planilhas.
Por outro lado, os pacientes e familiares buscam por alguém com tempo para conversar. O sofrimento diante do desconhecido é muitas vezes maior do que a realidade. Enfermos não precisam entender de estatísticas ou protocolos randomizados. Buscam respostas simples (e não simplistas). Ao perder a confiança, até a esperança se evapora.
Tenho um amigo, Marco Zanini, que escreveu um excelente livro sobre a confiança, no qual afirma que "as relações de confiança são uma ativo intangível de inestimável valor e relacionado à cooperação espontânea", o que se encaixa perfeitamente à medicina.
Vivemos a perda dos diversos níveis de confiança, desde a interpessoal, a sistêmica e a institucionalizada – ou seja, a estrutura social – , num mundo cada vez mais competitivo, no qual, para ganhar, alguém tem que perder. Um mundo da lei do mais forte e constante transferência da responsabilidade.
Os ganhos com melhores resultados com investimentos em novas tecnologias podem se perder pela falta de investimentos nos recursos humanos, em inteligência emocional. Nada muda ao se chamar empregados de colaboradores. É retórica. Investindo e cuidando dos cuidadores, todos ganham, inclusive em confiança.
*Alfredo Guarischi é médico
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VALOR ECONÔMICO

A ajuda que a Unimed quer do ministro ex-Unimed

A diretoria do maior sistema de planos de saúde privados do país bateu na porta de um antigo colega para pedir ajuda. O grupo é a Unimed – com seus 18 milhões de clientes – e o colega, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Em meados de junho, Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil, instituição que representa as 344 cooperativas Unimeds pelo país, foi recebido pelo ministro em Brasília. Pullin estava acompanhado de um grupo de diretores da Unimed.
Foi um encontro de ex-companheiros de trabalho.
Mandetta já ocupou o cargo de presidente da Unimed de Campo Grande, e Pullin os demais sabiam que estavam falando com alguém que conhecia de perto as demandas das operadoras privadas.
O assunto principal foi o que no setor é denominado de ativo garantidor. Trata-se de uma parte do capital das operadoras que fica bloqueada, conforme prevê a Lei 9.656, dos planos e seguros privados de saúde, de 1998. Ele serve para lastrear despesas médicas das operadoras junto aos prestadores de serviços de assistência à saúde. É um recurso que pode ser usado, por exemplo, para cobrir gastos quando a operadora está mal das pernas.
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o total reservado a título de ativo garantidor está hoje em R$ 50,94 bilhões.
O pedido que Pullin levou ao ministro foi direto: liberar 50% do total desses ativos para que os planos possam investir em novos hospitais, clínicas etc.
Isso valeria não só para a Unimed, mas para todo o setor de saúde suplementar.
Só a Unimed, segundo Pullin, tem cerca de R$ 8 bilhões bloqueados como ativo garantidor.
"Cada hospital no interior custa entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões", diz Pullin. Seriam centenas de hospitais, clínicas, laboratórios que poderiam ser construídos pelo país. "Isso geraria trabalho, geraria emprego, geraria infraestrutura de saúde nova."
"Isso seria bom para todo o setor de saúde suplementar, para o país e para o governo. É um dinheiro que fica parado, num país que está precisando tanto de dinheiro."
O que a Unimed defende é que, mesmo liberando 50% para a construção e ampliação de infraestrutura médica, a ANS teria esses imóveis como ativo garantidor.
Presidente da Associação Brasileira dos Planos de Saúde, Reinaldo Sheibe diz que o pleito faz todo o sentido para as operadoras. "Esse é um tema recorrente nas nossas conversas com a ANS." Para ele, é certo que é preciso determinada reserva como garantia, mas ele pondera que cabe uma revisão nos valores de modo que libere mais recursos para as operadoras alargarem seus investimentos.
No país, cerca de 50 milhões de pessoas possuem planos privados de saúde.
Orestes Pullin diz que a Unimed já tratou do assunto com a ANS e com o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), que foi relator do projeto que tratou de rever a lei dos planos de saúde (hoje ele é secretário da Previdência). E diz que, por meio da Unimed do Rio Grande do Sul, levou o pleito ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
A visita ao ministro foi mais um passo da investida que a Unimed e outros planos têm feito junto ao governo por regras mais flexíveis em relação às garantias.
A Unimed tem o peso de ter 37% do mercado de saúde suplementar do Brasil; de ter 115 mil médicos cooperados, 2,5 mil hospitais credenciados e 120 hospitais próprios. No ano passado, o sistema Unimed faturou R$ 65 bilhões.
Não fosse só isso, contam com um interlocutor privilegiado no ministério. "A gente tem uma facilidade de interlocução por causa desse conhecimento que ele tem do sistema e nós já nos conhecíamos", diz Pullin.
E qual foi a reação do ministro da Saúde na audiência com ex-colegas de Unimed na segunda-feira 17 de junho?
"Muito favorável porque ele conhece essa dificuldade", disse Pullin. "Ele é favorável desde a época em que estava dentro do sistema Unimed."
O Valor tentou confirmar com a assessoria do ministro se essa era mesmo a posição dele. A resposta foi de que "apenas a ANS pode se posicionar".
A questão é que, se houver mesmo convergência do atual ministro com os planos privados nesse tema, uma briga está comprada. Porque a ANS discorda com bons argumentos dos pedidos da Unimed e das demais operadoras.
"A liberação de ativos garantidores financeiros para investimento em rede hospitalar não é recomendável", disse a agência. "Não por acaso, tal possibilidade não encontra paralelo em mercados com regulação similar, como o de seguros, e tampouco é amparada pela prática regulatória e literatura internacionais sobre o tema."
E, continua, dizendo que ativos financeiros costumam ter rentabilidade superior a imóveis. "Além disso, há dificuldades operacionais derivadas de uma eventual necessidade de liquidação de um imóvel assistencial para geração de recursos. A necessidade de venda urgente de um imóvel traz o valor da negociação a patamares muito abaixo do que poderia ser obtido em condições normais."
A ANS já permite que as operadoras vinculem imóveis assistenciais – no limite de 20%, como lastro de ativos garantidores. Isso não significa permitir que os planos "saquem" 20% de suas garantias para construir um hospital.
Um dos argumentos que as operadoras repetem é que os recursos dos ativos garantidores não têm sido usados em casos de planos que quebram.
A ANS afirma que, nos "raros casos" em que uma operadora em liquidação ou falência possua ativos garantidores vinculados à agência, esses valores podem ser usados para pagar credores.
"Entretanto, a situação mais comum é que uma operadora chegue a uma liquidação ou falência sem ativos garantidores vinculados à ANS. A razão é simples: operadoras em dificuldades financeiras, que não geram caixa positivo, não conseguem compor reservas financeiras e vincular ativos à ANS."
Se os argumentos do presidente da Unimed encontram um ambiente acolhedor no gabinete do ministro e ex-Unimed Mandetta, na agência reguladora as portas parecem bem fechadas. Quem terá mais força nessa discussão é ainda uma incógnita.
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GAZETA DO POVO

Aplicativo monetiza atendimento médico feito através do celular

Já virou até motivo de piada. Diante de uma mancha estranha, uma dor aguda ou uma tosse suspeita, o melhor e o mais assustador médico vira o buscador do Google. Basta abrir um link aqui, outro ali, para o paciente chegar a inevitável conclusão: está sendo acometido por uma doença raríssima e tem poucos dias de vida.
A situação pode até parecer engraçada, mas ter orientações médicas confiáveis online é uma demanda que tem crescido significativamente. Foi pensando nisso que os jovens curitibanos Bruna Reis, Pietro Maués e Lucas Mengarda desenvolveram um aplicativo capaz de conectar médico e paciente por um simples toque do celular.
PROH
Os empresários não estão falando das incômodas mensagens, fora de horário e ocasião, que os profissionais recebem diariamente pelo Whatsapp, email ou por SMS. Trata-se de um aplicativo desenvolvido especificamente para esse fim, que consegue também remunerar o médico pelas orientações dadas. Batizado de PROH, a plataforma está disponível há pouco menos de um mês no mercado.
Cresci vendo minha mãe, que é pediatra, recebendo ligações e perguntas das mais variadas em qualquer horário e durante o final de semana. Essas orientações tomam tempo", comenta o empresário Pietro Maués. "Se profissionais como advogados, por exemplo, recebem pelo tempo dedicado a orientar seus clientes, porque os médicostambém não podem ser remunerados por isso?, questiona.
Como funciona
Funciona assim: o médico – que já atende pessoalmente seus pacientes em consultório – fornece um código para que eles estabeleçam contato virtual. Com o aplicativo baixado nos celulares de ambos, o paciente compra um pacote de mensagens para tirar dúvidas e receber orientações, pelo celular. Em troca, o médico se compromete a responder as questões em um período de até três horas.
O código evita o acesso ao número particular, com ligações e mensagens que podem ser invasivas. Todo contato é feito pela plataforma e são os profissionais que definem quais são os valores que vão cobrar para responder, pontua Maués.
Um levantamento feito pela empresa, no entanto, mostra que no primeiro mês os 50 profissionais já cadastrados na plataforma cobraram cerca de R$ 10 pelo pacote de cinco mensagens, obtendo um rendimento mensal de R$ 500 por oferecer o serviço.
As cobranças, que são feitas digitalmente por cartão de crédito, também seguem a lógica de outros aplicativos que funcionam por demanda. Fora de horário comercial os médicos cobram 25% a mais do que o fariam comumente. Aos finais de semana, o acréscimo é de 50%.
Apesar do download da ferramenta ser gratuita e não haver cobrança de mensalidade, o PROH opera cobrando uma taxa de 20% em cima da ligações e pacote de mensagens adquiridos pelos pacientes.
Próximos passos
A meta dos jovens é alcançar 10 mil profissionais cadastrados na plataforma até o final deste ano. Para isso, eles apostam em parcerias com clínicas, hospitais e planos de saúde para difundir o serviço.
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PORTAL SEG

No Dia do Hospital, Federação dos Hospitais lança alerta pelo atendimento certo no lugar certo

No dia em que o Brasil comemora o Dia do Hospital, 2 de julho, a FEHOESP- Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo defende um modelo assistencial que priorize a prevenção, a atenção básica e o atendimento "no lugar certo"
A FEHOESP promove uma série de ações de comunicação para conscientizar a população sobre como procurar o atendimento certo no lugar certo, incluindo posts em suas redes sociais, matérias sobre o tema no site da entidade durante o mês de julho e comunicados online aos seus associados, além de divulgações à imprensa.
O presidente da Federação, Yussif Ali Mere Jr, explica que o modelo assistencial que predomina atualmente no país é hospitalocêntrico, ou seja, centrado no hospital. "Muitos pacientes acabam procurando os pronto-socorros de hospitais por oferecerem atendimentos mais rápidos e eficientes, quando na verdade deveriam procurar um consultório, uma UBS, um posto de saúde", alerta.
Segundo o presidente da FEHOESP, o hospital é um elo importante da cadeia de saúde, mas pela complexidade, estrutura e tecnologias que dispõe, deveria tratar principalmente casos mais complexos. "Hoje, pelas deficiências do sistema de saúde brasileiro, tanto público quanto privado, o hospital acaba suprindo as falhas do sistema e vira, muitas vezes, porta de entrada do sistema de saúde", afirma Yussif Ali Mere Jr.
A Federação dos Hospitais, que hoje representa cerca de 55 mil serviços privados de saúde, defende um sistema de saúde hierarquizado e integrado, onde ações de assistência se complementem. Nesse contexto, é preciso valorizar as ações de promoção e prevenção e toda rede assistencial que começa com o programa médico de família, os serviços primários de saúde, os consultórios, as UBS, os ambulatórios de especialidades, os serviços de diagnósticos, as clínicas até chegar ao hospital.
Nessa cadeia – explica o presidente da Federação- o hospital fica como uma das últimas opções por se tratar de um equipamento de alto custo. "É importante esclarecer que quem precisa de hospital deve ter acesso a ele. Defendemos apenas uma hierarquização da assistência em benefício do cidadão e da sustentabilidade do sistema de saúde, que precisa ser mais resolutivo", afirma Ali Mere Jr.
Como mudar isso?
A FEHOESP defende a informatização total do sistema, com integração de dados de saúde públicos e privados; a melhoria do atendimento primário e secundário, especialmente no SUS; o enfoque em ações preventivas que destaquem hábitos saudáveis e o esclarecimento da população.
"O hospital sempre foi – desde sua origem histórica- um local de acolhimento. Sofrer, padecer de algum mal ou simplesmente suspeitar que está doente leva o paciente a pensar no hospital como um lugar adequado para resolver seus problemas. Mas, na verdade, precisamos conscientizar a população que nem sempre isso é verdadeiro. As autoridades de saúde também precisam agir para tornar o sistema de saúde mais eficiente", destaca o presidente da FEHOESP.
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JRS COMUNICAÇÃO

Saúde criou mais de 123 mil postos de trabalho com carteira assinada no setor privado

IESS aponta que, apenas nos últimos três meses, o saldo de empregos formais no setor foi de 38 mil contratações
A cadeia de valor da saúde gerou 123,1 mil novas vagas privadas formais de trabalho entre maio de 2019 e o mesmo mês de 2018, alta de 3,6%. Neste período, descontando os empregos com carteira assinada do setor de saúde, a economia nacional gerou 279,2 mil postos de trabalho formais. De acordo com o Relatório de Emprego com Carteira Assinada na Cadeia da Saúde, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o resultado representa quase um terço (30,6%) do saldo de 402,4 mil empregos registrados na economia como um todo.
De fevereiro a maio deste ano, a saúde gerou 38 mil novos postos privados de trabalho com carteira assinada, correspondendo a um avanço de 1,1%. Enquanto isso, a economia (descontando o resultado do setor) teve crescimento de 0,2%, com um saldo de 80,8 mil empregos formais.
José Cechin, superintendente executivo do IESS, acredita que os números indicam a importância do setor para a recuperação da economia nacional e geração de emprego formal. É evidente que, em um cenário de lenta recuperação do emprego com carteira assinada e da economia como um todo, a cadeia produtiva da saúde continua expandindo as contratações e agindo como um importante motor para o País, analisa.
Nesta edição, o Relatório de Emprego com Carteira Assinada na Cadeia de valor da Saúde mudou de nome para explicitar que os empregos computados no setor são aqueles feitos de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sem considerar os funcionários públicos estatutários que atuam na saúde pública (funcionários públicos CLT estão contabilizados). Além disso, ao considerar o setor de Saúde como um todo, enfatiza-se que outras atividades, como fornecedores, servem tanto à saúde suplementar quando à saúde pública.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação