ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Cremego reconhece trabalho de Lúcia Vânia pela categoria médica
"Entregaram-me o hospital doente e em fase terminal", diz proprietário
Goiás recebeu só 36% das doses contra meningite
DIÁRIO DA MANHÃ
Cremego reconhece trabalho de Lúcia Vânia pela categoria médica
"É a nossa senadora e o seu nome é muito bem aceito pela categoria", afirmou o médico Salomão Rodrigues
A senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) visitou, na última terça-feira, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), para reunião com membros da categoria médica. "É a nossa senadora e o seu nome é muito bem aceito pela categoria", afirmou o psiquiatra Salomão Rodrigues Filho, conselheiro federal por Goiás no Conselho Federal de Medicina (CFM).
O presidente do Cremego, Leonardo Reis, destacou a folha de serviços prestados pela senadora para a área, como a relatoria do projeto de lei que regulamentou o exercício da medicina, definindo as atividades privativas dos profissionais. O chamado Ato Médico. À época Lúcia Vânia afirmou ter elaborado um texto que atendesse à demandados médicos sem gerar conflito com a atuação das demais categorias profissionais de saúde. Para ela, o vácuo normativo precisava ser preenchido, pois os médicos não contavam com legislação estabelecendo seu campo de atuação, diferente de outras categorias profissionais.
Também participaram da reunião a presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Pabline Marçal, o presidente da Academia Goiana de Medicina, Nilzio Antônio da Silva, o primeiro vice-presidente do Cremego, Aldair Novato Silva, e o secretário adjunto do Simego, Paulo Luiz Carvalho Francescantônio.
……………………….
"Entregaram-me o hospital doente e em fase terminal", diz proprietário
Percival Rebelo afirmou que unidade hospitalar necessita de cuidados intensivos
Oficiais de justiça cumpriram na manhã de ontem o sequestro judicial do antigo hospital Lúcio Rebelo. Estavam presentes os proprietários do hospital Percival Xavier Rebelo Filho, bem como sua esposa Maria Helena Leal Lucio Rebelo, além de familiares, funcionários de confiança da família e advogados da causa.
Nenhum representante do Hospital Adonai (ex hospital Lúcio Rebelo) estavam presentes na ação de retomada. Aparentemente, o hospital estava fechado há vários dias. Também, pode se observar que muitas paredes estavam quebradas, incluindo as da sala que abrigava o aparelho de ressonância magnética, que foi retirado do local. Não havia nenhum representante dos réus/agravantes no local e a retomada decorreu de forma pacífica, sem resistência.
Os oficiais de justiça determinaram a troca de todas as fechaduras e cadeados, os quais deverão ser substituídos.
O médico Percival Rebelo declarou que o hospital não foi devolvido como ele o entregou. "Entreguei o hospital em perfeitas condições, com equipes contratadas e em funcionamento. Onze meses depois, recebo um hospital caótico, com falta de equipamentos, sujo, abandonado, sem pessoal, sem estoque de medicamentos, e com uma UTI depredada. Os arquivos médicos e prontuários jogados no chão, como foi constatado pelos oficiais de justiça que emitirão laudo nos próximos dias."
Percival Rebelo também desabafou que "agora é ter calma e muita força para reorganizar e reconstruir ao que era antes, pois como está, não há a mínima condição dele funcionar imediatamente. Peço a população goiana que tenha paciência, pois despenderei todo meu esforço e trabalho para que isso ocorra no menor período de tempo".
O médico ressaltou também a condição que encontrou a unidade hospitalar. "Entregaram-me o hospital doente e em fase terminal", afirma.
REESTRUTURAÇÃO
Sobre a parte financeira, Percival Rebelo disse que "haverá de haver uma reestruturação, uma vez que não foi encontrado nenhum livro de caixa ou contabilidade."
Caroline Marques Sandre, advogada dos autores na Ação de Rescisão Contratual c/c Nulidade e Perdas e Danos esteve presente durante toda a ação de retomada da administração do hospital que reconduziu o médico Percival Rebelo à posição de responsável técnico do hospital, acompanhando pessoalmente a Tutela de Urgência concedida pela Primeira Câmara Cível do TJGO.
Sobre a retomada, a advogada aguarda a emissão da certidão do oficial de justiça, que trará em detalhes a real situação do hospital, para depois se pronunciar a respeito da real condição estrutural e física do imóvel, respeitando o fato de que o processo corre em segredo de justiça.
Caroline Marques Sandre disse com exclusividade ao Diário da Manhã que "o pedido de tutela de urgência, com fundamento no art. 301 do Código de Processo Civil, fez-se necessário em razão da inadimplência do contrato de compra e venda do hospital Lúcio Rebelo por parte da compradora."
Também asseverou: "conforme constatado inclusive por ata notarial, havia seríssimos riscos de perecimento dos equipamentos e à sobrevivência do próprio hospital. Agora a nossa prioridade é fazer um levantamento e uma avaliação da real situação do Hospital Lúcio Rebelo ".
Advogada, Elaine Ribeiro Machado que também acompanhou de perto toda a movimentação como uma das procuradoras de Percival Xavier Rebelo Filho e Maria Helena afirmou: "a luta continua e não mediremos esforços para que Percival Rebelo Filho e sua esposa reergam e retomem todas as atividades do Hospital, dando continuidade aos 50 anos de excelente trabalho prestado à comunidade, como importantes contribuintes da área da saúde para todos os goianos."
A reportagem do Diário da Manhã procurou os representantes dos sequestrados para se manifestarem, mas ninguém foi encontrado no local.
………………………
O HOJE
Goiás recebeu só 36% das doses contra meningite
O estoque recebido é destinado à vacinação no mês de agosto
Fernanda Martins*
Neste mês de julho o Estado de Goiás recebeu do Ministério da Saúde apenas 36% das doses necessárias da vacina meningocócica C, que protege contra a meningite. O estoque recebido é destinado à vacinação em agosto. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, no mês de junho o Estado também recebeu um quantitativo reduzido da vacina e não há falta de outros imunobiológicos no momento.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, não foi registrado o desabastecimento pois Goiás já tinha um grande estoque da vacina desde abril, e não houve falta durante o ano todo para crianças e adolescentes. Apesar de a quantidade de doses recebidas ser menor do que o esperado, o Estado ainda não sofre pois o estoque da vacina está eficaz.
Todos os municípios goianos têm a vacina em estoque razoável, e até o momento, segundo a Secretaria da Saúde, nenhum município e nem mesmo a população manifestou a falta das doses da meningocócica C. Isto acontece porque desde 2017 a vacina tem sobrado, e a cobertura, que deveria ser de 95% das crianças, só atingiu 84%.
Em nota o Ministério da Saúde informou que a distribuição da vacina meningocócica será normalizada a partir do mês de agosto em todo o país, e que a vacina está sendo distribuída aos estados, mas de forma reduzida, devido atrasos na entrega pelo laboratório produtor. Para municípios que estão com estoque da vacina reduzido, o Ministério da Saúde orientou a realização do agendamento da vacinação, de acordo com a disponibilidade das doses. Afirma ainda que entre janeiro e julho deste ano, foram enviadas 3,9 milhões de doses da meningocócica C aos estados, sendo 142,1 mil para Goiás.
Sobre a Meningite
A meningite é um processo de inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. A doença pode ser causada por agentes vários infecciosos, que são os organismos causadores de infecções como baterias, vírus, fungos, dentre outros. Também pode ser causada por agentes não infecciosos.
A transmissão acontece de pessoa a pessoa, por meio das vias respiratórias e através de outras formas. Mas para que haja a transmissão é preciso um contato prolongado com a pessoa que está com o vírus da doença, ou a convivência no mesmo ambiente.
Os principais sintomas da doença são febre alta, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos, náuseas, rigidez de nuca, e podem surgir pequenas manchas vermelhas na pele. Em crianças menores de um ano de idade esses sintomas podem não ser tão evidentes, por isso é necessário atentar para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente e rigidez corporal com ou sem convulsões.
Para o tratamento é necessário primeiro que seja feita a avaliação médica, depois o paciente é internado e medicado com antibióticos específicos para os casos.
A principal forma de prevenção da meningite é a detecção da doença e o tratamento precoce, o que evita a transmissão a outras pessoas. Existem também as vacinas para alguns tipos da doença. A meningocócica C é uma delas. Essa vacina deve ser ministrada aos 3 meses e aos 5 meses de vida, e são necessários reforços aos 12 meses e entre 11 e 14 anos. Para crianças que não receberam o primeiro reforço aos 12 meses, o Ministério da saúde orienta que a vacina poderá ser administrada até os 4 anos de idade. (*Fernanda Martins é estagiária do jornal O Hoje sob orientação do editor interino de Cidades Rafael Melo)
……………
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação