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Gestores da Unimed Federação Centro Brasileira deram início à implantação do novo Jeito de Cuidar
Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos
Procedimentos estéticos: como escolher profissionais capacitados
Hospitais filantrópicos de Goiânia ameaçam fechar as portas por falta de repasses da Prefeitura
Doença de chagas: saiba sintomas, formas de transmissão e tratamento de doença que já matou mais de 230 pessoas em Goiás durante este ano
Funcionários de clínica de reabilitação clandestina são presos após paciente morrer ao levar mata-leão durante internação, diz polícia
Sedentarismo pode ser tão perigoso quanto hábito de fumar, diz estudo
ANS lança boletim sobre saúde suplementar
Especialistas reagem à classificação da psicanálise e acupuntura como pseudociências no livro de Natalia Pasternak
Pacheco contesta decisão do Supremo sobre o piso da enfermagem
DEZ MINUTOS
Gestores da Unimed Federação Centro Brasileira deram início à implantação do novo Jeito de Cuidar
A renovação do programa visa focar na experiência do cliente para mostrar o valor da marca Unimed
A Unimed Federação Centro Brasileira busca sempre aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos a todos os seus públicos e, com esse objetivo, aderiu à implantação do novo formato do Jeito de Cuidar Unimed. Nos dias 1º e 2 de agosto, os gestores de diversos departamentos da Federação participam de um workshop para conhecer as novidades do programa e aprender como colocá-las em prática.
A equipe de Desenvolvimento de Mercado e Experiência do Cliente da Unimed do Brasil, Letícia Aguiar e Lauro Santana, apresentaram os principais pontos novos do programa, que foram estabelecidos depois de estudos sobre as necessidades e desejos dos beneficiários, principalmente após as mudanças sociais geradas pela pandemia de Covid-19.
De acordo com o presidente da Federação, Danúbio de Oliveira, o Jeito Cuidar tem uma grande relevância no meio cooperativista. “A Federação sempre participou da maior parte dos projetos relacionados ao cooperativismo, como os da Unimed do Brasil, sendo que o Jeito de Cuidar é um dos mais importantes”.
Todo esse destaque fica ainda mais claro com o foco anunciado pelos especialistas, que afirmaram que estamos na “era do cliente”. Uma pesquisa da consultoria PwC, por exemplo, mostrou que 86% dos consumidores pesquisados pagariam mais para ter uma boa experiência com as marcas.
Isso representa a valorização esperada, que vai além dos itens comercializados. “Produtos e serviços podem ser copiados, mas o valor. O que estamos trazendo é o diferencial competitivo, pois a experiência do cliente é o elo entre o beneficiário e a empresa, sendo que esse contato deve ser memorável. As pessoas precisam perceber que, o que elas encontram aqui (no Sistema Unimed), não encontram em nenhum outro lugar”, esclareceu Lauro Santana.
Todavia, Letícia Aguiar questionou os participantes do workshop a respeito da garantia que eles têm de que os beneficiários estão satisfeitos. “Conseguimos assegurar que os nossos clientes estão plenamente satisfeitos com a nossa marca? Quando não temos essa garantia, colocamos em risco a nossa perenidade”, afirmou ela, que acrescentou que essa preocupação é ainda maior pelo fato da alta expectativa de qualidade que um plano Unimed gera.
Portanto, o processo de implantação do Jeito de Cuidar começou com um debate para chegar ao diagnóstico do atual cenário vivido pela Unimed Federação Centro Brasileira. A partir dos resultados obtidos, será possível traçar um plano de ação. “Com esse plano, podemos promover melhorias na experiência dos clientes, pensando que eles são as Singulares e que, lá na ponta, elas atendem os nossos beneficiários”, descreveu Letícia.
Até o momento, sete Singulares da Federação já aderiram e, em breve, também irão receber o workshop de implantação do Jeito de Cuidar. Afinal, o objetivo é multiplicar essa qualidade tão característica da Unimed, tanto para o público externo, quanto para o interno.
“O Jeito de Cuidar melhora o clima organizacional, porque quando as pessoas têm uma empatia maior e um olhar mais cuidadoso com o colega de trabalho, existe um impacto na satisfação dos colaboradores, inclusive das nossas Singulares, porque elas acabam sentindo o cuidado da nossa prestação de serviços”, relatou Fabiana Daniel, superintendente da Federação.
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AGÊNCIA BRASIL
Farmácias habilitadas já podem realizar exames clínicos
Brasília – A resolução que atualizou as normas de coleta, exames e análises para o diagnóstico de doenças entrou em vigor nesta terça-feira (1º). Entre as mudanças está a autorização dada a farmácias e consultórios isolados para a realização de exames clínicos em etapa única, com caráter de triagem.
Até agora, as farmácias só eram autorizadas a realizar testes de covid-19 e glicemia. Com a mudança, a lista de exames clínicos para triagem passa de mais de 40 tipos, como o do antígeno NS1 para triagem da dengue, por exemplo.
Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, a nova resolução posiciona as farmácias como porta de entrada do sistema de saúde do país. Atualmente, a instituição já contabiliza a existência de mais de seis mil salas configuradas para a assistência farmacêutica.
Sergio explica que a pandemia de covid-19 foi fundamental para desenvolver essa estrutura. “Realizamos 20,7 milhões de testes de covid e identificamos que pelo menos 10% dos casos eram graves o suficiente para encaminhamento ao hospital. Além disso, capacitamos cerca de 20 mil farmacêuticos para esses serviços”, explicou.
Exame toxicológico
A nova regra não apenas levou os exames clínicos para além dos laboratórios, como também incluiu na normatização os laboratórios anatomopatológicos e de toxicologia, ausentes na regulamentação anterior. Com isso, foi possível avançar em legislações como a que exige o exame toxicológico para motoristas de caminhões e ônibus.
De forma geral, a resolução criou três grupos de atuação nos exames de análise clínica. O primeiro grupo – constituído por farmácias e consultórios isolados – foi autorizado a realizar exames que não precisem de instrumento de leitura para os resultados e que tratem de material biológico primário, ou seja, que não necessitem de procedimento para obtenção.
Todos os outros serviços de análise clínica, como exames de sangue, por exemplo, ficaram restritos aos postos de coleta, classificados no segundo grupo, e aos laboratórios que constituem o terceiro grupo. No caso do segundo grupo, o processamento do material biológico é limitado à fase pré-analítica.
Parâmetros técnicos
Outra mudança presente nas novas regras abrange parâmetros técnicos e de infraestrutura para o funcionamento das centrais de distribuição de materiais biológicos e regulamentação da relação entre os postos de coleta e os laboratórios.
O contrato entre os dois serviços passa a ter um controle compartilhado do ?uxo de registros de pacientes, solicitantes e exames, com critérios de rastreabilidade ampliados.
Também foram definidas as regras de envio dos materiais biológicos para laboratórios no exterior, como a presença de informações dos exames solicitados, do material biológico coletado, do paciente e do solicitante nas amostras. (Agência Brasil)
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TV RECORD GOIÁS
Procedimentos estéticos: como escolher profissionais capacitados
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JORNAL OPÇÃO
Hospitais filantrópicos de Goiânia ameaçam fechar as portas por falta de repasses da Prefeitura
Superintendente da Santa Casa denuncia atraso na transferência da verba enviada pelo Ministério da Saúde que deveriam ser destinadas às entidades
Os hospitais filantrópicos da capital ameaçam fechar as portas caso o Município de Goiânia não regularize os repasses do Ministério da Saúde no prazo estabelecido em portaria do órgão: cinco dias após o recebimento pela Prefeitura da verba do governo federal que cabe a essas instituições.
“Não tem mais jeito, não temos de onde mais tirar”, contou a presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de Goiás (Fessanta) e superintendente geral da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Irani Ribeiro de Moura.
Diante da situação que definiu como caótica, e uma vez que considera esgotada as tratativas com a Secretaria Municipal de Saúde da capital, Irani se reuniu na tarde desta terça-feira, 1º, com o secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio. A ideia, segundo ela, é transferir a gestão dessas unidades de saúde ao Estado para que o serviço não seja interrompido.
“Estamos chegando num momento de exaustão. Todos os hospitais estão sufocados. Procuramos o Estado porque Goiânia está dentro de Goiás e um problema da capital é também um problema estadual”, alegou a superintendente.
Segundo a presidente da Fessanta, a transferência da gestão para o Estado seria o último recurso para salvar os hospitais filantrópicos. “Vamos exaurir as discussão com todos os gestores para que a gente não precise fechar as portas”, comentou.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que “as discussões apresentadas pelos representantes da Fessanta estão sendo avaliadas, diante dos vários problemas que impactam o setor, fundamental para o atendimento SUS em Goiás”.
A nota diz ainda que “gestores e técnicos da pasta se colocaram à disposição para traçar alternativas e ajudar na busca de soluções”.
Atraso de repasses
A superintendente da Santa Casa de Goiânia relata que teriam ainda procedimentos realizados em 2021 pela Santa Casa de Goiânia (60 leitos destinados a pacientes de Covid) pelos quais ainda não teriam sido pagos. “Salvamos muitas vidas e até hoje não recebemos”, reclamou.
Outra questão apontada por Irani é com relação aos marcapassos. “Compramos o aparelho por 55 mil reais e o Ministério da Saúde paga apenas 16 mil por eles. Há um ano foi compactuado que o município pagaria a diferença da defasagem, mas até hoje ainda não recebemos nada”, relatou a presidente da Fessanta, que denuncia ainda que a entidade que gere teria “parada” na Prefeitura R$ 12 milhões.
Além disso, Irani diz que os recursos que deveriam ser repassados mensalmente, não estariam chegando todos os meses. Segundo ela, o Ministério da Saúde já demora 60 dias para fazer os repasses. Esse seria o prazo para auditar e conferir se a assistência devida foi realmente realizada.
No entanto, a superintendente afirma que a Secretaria Municipal de Saúde demoraria ainda cerca de 40 dias para realizar a transferência do dinheiro. “Mesmo se não tivesse atraso, já seria difícil por conta da defasagem da tabela. Mas os cinco dias estão virando 45”, reclamou.
População é quem sai no prejuízo
A presidente da Fessanta diz ainda que para que os hospitais funcionem, existe o compromisso de pagar os funcionários, comprar os insumos necessários e pagar os fornecedores. “E eles nos dão um prazo máximo de 30 dias para realizar o pagamento”, comentou.
Apesar de Goiás possuir mais de 30 hospitais filantrópicos, hoje a Fessanta conta com 14 instituições associadas em Goiás, dentre elas a Associação de Combate ao Câncer em Goiás, as Santas Casas de Misericórdia de Goiânia e Anápolis, a Fundação Banco de Olhos da Capital e o Hospital do Câncer de Goiás Francisco Camargo. Juntas, possuem cerca de 1,5 mil leitos disponíveis e realizam anualmente em torno de meio milhão de atendimentos, entre consultas e exames, além de cem mil internações e 30 mil cirurgias por ano.
A reportagem do Jornal Opção entrou em contato com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), que ainda não deu retorno. O espaço permanece aberto.
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PORTAL G1
Doença de chagas: saiba sintomas, formas de transmissão e tratamento de doença que já matou mais de 230 pessoas em Goiás durante este ano
Apesar de antiga, médico explica que a doença ainda é muito presente e precisa de atenção. A enfermidade é causada pelo inseto barbeiro.
Mais de 230 goianos perderam a vida este ano por causa da doença de Chagas. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) estima que entre 200 mil e 300 mil pessoas tenham a enfermidade, em Goiás. Apesar de antiga, especialista explica que a doença ainda é muito presente e precisa de atenção.
“É uma doença antiga e a maioria dos casos são crônicos, quando as pessoas já a têm há anos”, afirma o médico infectologista Marcelo Daher.
O médico afirma que a doença de Chagas é causada pelo inseto barbeiro. Ele explica que ela estava associada ao consumo de alguns alimentos que, durante a produção, não eliminam o parasita. Porém, atualmente, os casos são de pessoas que já têm a doença e descobrem o diagnóstico tardiamente.
Sintomas
Nos casos agudos, quando a doença ainda está no início, os pacientes apresentam febre, mal estar e, até mesmo, problemas cardíacos. Já em casos crônicos, as pessoas têm dificuldade para engolir alimentos, intestino preso e batimento cardíaco acelerado, o que, segundo o médico, pode se agravar.
“Pode se tornar grave, o coração para de funcionar e isso é um problema sério”, destaca Daher.
De acordo com um levantamento feito pela SES-GO, o estado já registrou 236 mortes pela doença até julho deste ano. A pasta comemora que o número de óbitos está em queda, sendo que em 2018 houveram 763 mortes e, em 2022, 601. Entretanto, destaca que ainda há uma alta taxa de mortalidade.
Tratamento
Daher diz que a doença de Chagas é uma enfermidade negligenciada e que o tratamento tem resultados positivos, mas destaca que o encaminhamento para o diagnóstico é deixado de lado. Ele afirma que o Sistema Único de Saúde (Sus) oferece o exame e a medicação gratuitamente.
“Não é um teste rápido. O paciente tem que consultar, fazer exames e, por isso, não é tão simples, mas existe tratamento na rede pública”, afirma.
O médico também cobra que os hospitais sejam melhor preparados para receber os pacientes e diagnosticar a doença. Além disso, a SES orienta as pessoas que apresentam sintomas e desconfiam do contato com o inseto barbeiro, a buscar atendimento na unidade básica de saúde.
Como o inseto barbeiro é comum na zona rural, a SES dá dicas de cuidados para moradores dessas regiões: impedir que o barbeiro forme colônias em buracos e frestas das residências e usar repelentes e roupas de mangas longas. Além disso, ao encontrar o inseto em casa, não o mate. Projeta a mão com luva ou saco plástico, coloque em um recipiente com tampa e entregue a um agente de saúde.
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Funcionários de clínica de reabilitação clandestina são presos após paciente morrer ao levar mata-leão durante internação, diz polícia
Delegado explica que o caso começou a ser investigado após funcionários de hospital e chamarem a polícia. Clinica não tinha autorização para funcionar.
Um jovem morreu após sofrer um golpe de ‘mata-leão’ durante uma internação à força em uma clínica de reabilitação clandestina, em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Cinco pessoas foram presas nesta terça-feira (1º), entre elas, um gerente, os funcionários suspeitos de matar a vítima e os donos da clínica que teriam mandado fazer a internação.
O caso é investigado pelo delegado Humberto Soares, da Polícia Civil (PC), em Posse, no nordeste de Goiás. Os nomes dos investigados não foram divulgados e, por isso, o g1 não pôde localizar a defesa deles para um posicionamento até a última atualização desta matéria. Soares detalha ainda que a polícia apreendeu o carro usado na internação da vítima e uma arma de fogo.
Internação compulsória
O delegado explica que o caso começou a ser investigado há dois meses após funcionários de um hospital em Simolândia, na região nordeste do estado, chamarem a polícia após a morte do jovem. De acordo com o investigador, a vítima tinha problemas com uso de drogas e, por isso, a família pediu a internação dele na clínica, mas não sabiam a forma como ela era feita.
“Três funcionários foram até a casa da vítima, que morava em Posse, e se identificaram como falsos policiais. Quando o jovem percebeu que se tratava de uma internação compulsória, tentou fugir. Para imobilizar a vítima, os funcionários aplicaram um golpe de mata-leão. Apesar de ter sido levado para o hospital, o jovem acabou morrendo por enforcamento”, relata.
Clínica clandestina
Soares afirma que a clínica não tinha autorização da prefeitura para funcionar. “A fiscalização já havia fechado e suspendido as atividades, mas eles voltaram a funcionar clandestinamente”, explica. Com isso, o delegado diz que a clínica não poderia estar recebendo pacientes, além de explicar que os funcionários não tinham preparo para realizar as internações.
“Eles não têm formação na área de saúde, todos têm passagens por tráfico de drogas, lesão corporal, violência doméstica e inúmeros outros crimes”, diz. Soares afirma que a clínica não possuía nenhuma equipe médica e que os próprios internados cuidavam uns dos outros. “Eles não tinham acompanhamento médico para exercer a atividade, além do local ser insalubre”, enfatiza.
O delegado informa que a clínica foi interditada e que os 38 internos, que ainda viviam no local, serão encaminhados para a assistência social do município e aos familiares. Tiago Teixeira Silva, de 36 anos, que ficou internado seis meses na clínica denúncia ainda que também foi internado à força e que davam remédios a mais do que o necessário.
“Tinha que tomar, não tinha isso de não querer tomar. Eles ainda cobravam a mais da minha família para dar mais remédios. Qualquer coisa eles oprimiam a gente. Graças a Deus, os policiais chegaram e eu vou embora daquela cárcere de privado”, afirma. O investigador relata que as famílias pagavam em média R$ 2 mil por mês pela internação, mas que algumas pagavam até R$ 5 mil.
Investigação
Soares explica que a internação de paciente deve ser feita após uma decisão judicial ou orientação médica com prazo e medicações necessárias. Questionado sobre a família da vítima, o delegado afirma que eles estão ajudando nas investigações. Os suspeitos são investigados pelo homicídio qualificado e sequestro, além de cárcere privado, falsificação de documentos e curandeirismo.
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FLORIPA ONLINE
Sedentarismo pode ser tão perigoso quanto hábito de fumar, diz estudo
Está longe de cumprir com uma rotina de exercícios físicos no seu dia a dia? Está na hora de rever as suas escolhas. Ainda mais depois de um estudo de pesquisadores da Pennington Biomedical Research Center e Arnold School of Public Health, University of South Carolina. Onde as instituições estadunidenses compararam inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar.
Esse trabalho de pesquisa mencionou que o tempo entregue para comportamento sedentário em níveis de atividade física e aptidão cardiorrespiratória se relacionam com as taxas de mortalidade.
O levantamento citou na sequência a inatividade física com efeito deletério equiparado ao tabagismo e obesidade e a estimativa global que 9,4% de todas as 57 milhões de mortes no mundo do ano de 2008 podem ser atribuídas para inatividade física, o que significa mais de 5 milhões de óbitos pelo planeta.
Há ainda na sequência o acréscimo de que também se relaciona com os riscos de obesidade, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, fragilidade vinculada ao envelhecimento e câncer.
Diante dessas constatações, o que sobra é a recomendação de ao menos 250 minutos de exercícios físicos em média e alta intensidade, que associam força e atividades cardiorrespiratórias, para que um sujeito não seja sedentário.
Os reforços dos autores
Os estudiosos apontaram que essas diretrizes não sugerem recomendações sobre tempo sedentário ou metas para níveis de aptidão cardiorrespiratória. Ou seja, é interessante para a prevenção de doenças, envelhecimento tranquilo e redução da mortalidade prematura ampliar o foco da mensagem de saúde pública.
Dessa maneira, o objetivo da saúde pública seria não só incluir mais exercícios físicos. Mas também uma proposta de menos tempo sentado e com maior aptidão cardiorrespiratória.
A visão do cardiologista sobre inatividade física e sedentarismo com hábito de fumar
“A falta de atividade física regular pode ser tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo? Bom, basicamente um corpo que não se mexe, né. É um corpo que não tem todos aqueles benefícios e não tem um condicionamento cardiovascular adequado. A resposta: a descarga de adrenalina desse corpo é maior. Você acaba tendo uma lesão na superfície dos vasos, que a gente chama de endotélio e acaba sendo mais exacerbada nos pacientes sedentários. Então, o corpo dele fica mais doente”, respondeu com exclusividade para o Sport Life o cardiologista dos Hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat Dr. Gustavo Lenci Marques.
É adepto do tabagismo, de um longo tempo de sedentarismo e com direito a uma alimentação inadequada? Calma que há uma solução proposta pelo doutor Gustavo para abandonar esses hábitos.
“Eu coloco aqui que parar de fumar e praticar exercício é também uma dieta, né? Uma dieta adequada com menos produtos industrializados e menor consumo calórico. São os três pilares: uma alimentação saudável, não fumar e praticar exercício por uma vida longa”, encerrou Lenci Marques.
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PORTAL MELHOR RH
ANS lança boletim sobre saúde suplementar
A Agência Nacional de Saúde (ANS) lançou hoje, 31 de julho, um novo boletim periódico sobre planos de saúde de toda natureza no Brasil: o Panorama – Saúde Suplementar. Com o objetivo de dar mais transparência à sociedade, a periodicidade do informativo será trimestral para a divulgação de estatísticas da saúde suplementar brasileira, incluindo dados e previsões econômicas, regras e normativas, programas e projetos da agência, entre outras demandas de empresas e beneficiários em geral.”O Panorama – Saúde Suplementar é uma contribuição importante da Agência para a sociedade, pois vai facilitar o acesso a informações e a compreensão sobre o cenário do setor de planos de saúde. Quanto mais as pessoas conhecerem e entenderem o funcionamento do setor, mais preparadas estarão para tomar decisões de forma consciente”, destacou o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, em notícia divulgada no site da instituição.
Setor empresarial
A divulgação recente de teto máximo de reajuste em 9,63% para o valor pago por usuários de planos individuais e familiares, com validade entre maio de 2023 a abril de 2024, alarmou beneficiários de opções coletivas e empresariais de saúde suplementar. Isso porque, embora criticada a nova taxa, sua regulamentação pela ANS é garantia para os contratantes pessoa física dos planos. Já o mercado de saúde empresarial tem reajustes definidos pelas próprias operadoras de saúde, levando em conta sinistralidade, inflação e outros índices incidentes sobre o serviço.A sinistralidade (uso dos planos), segundo especialistas, ainda é fator de desistência do atendimento pelas operadoras, na impossibilidade de reajustes junto aos beneficiários de organizações aderentes a opções empresariais e coletivas. A média viável é de 70% de uso dos serviços vinculados a essas bandeiras de saúde, permitindo-se pequenas variações percentuais para além desta taxa._
A aproximação da ANS dos RHs e empresas será tema de palestra no CONARH 2023, evento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) e um dos principais encontros do setor, previsto para os dias 8 a 10 de agosto. Atenção ao painel “Conhecendo a ANS: como a agência reguladora de planos de saúde está se aproximando do RH? Área do Contratante e Manual de Boas Práticas em Saúde Corporativa”, já no primeiro dia, em um dos palcos principais. Para ter acesso à programação completa do evento, acesse aqui.
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GLOBO ONLINE
Especialistas reagem à classificação da psicanálise e acupuntura como pseudociências no livro de Natalia Pasternak
Especialistas e entidades médicas reagiram à publicação do livro “Que bobagem! Pseudociências e outros absurdos que não merecem ser levados a sério”, escrito pela microbiologista Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC) e colunista do GLOBO, e pelo jornalista Carlos Orsi, diretor da entidade. Mal foi lançado e já causa grande polêmica. A obra, dividida em 12 capítulos, classifica como pseudociência práticas da área de saúde como psicanálise e acupuntura.
Em carta aberta publicada em seu site, a Federação Brasileira de Psicanálise (Febrapsi) afirma que o livro dirige “uma série de críticas despropositadas à psicanálise”. Em relação à alegação de que a psicanálise é desvinculada do meio acadêmico, o Conselho Diretor da Febrapsi afirma que “a psicanálise e os analistas estão abertos e disponíveis para o debate crítico, que ocorre cotidianamente nas melhores Universidades e revistas científicas brasileiras há muito tempo” e que a “psicanálise também se faz presente em instituições internacionais de renome, como por exemplo a Universidade de Columbia”.
A respeito das críticas sobre a falta de estudos clínicos randomizados, a federação afirma que há diversos estudos produzidos e publicados em revistas científicas, “não apenas do campo psicanalítico, mas na área da saúde em geral”.
Ao GLOBO, o psicólogo Claudio Castelo Filho, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), entidade ligada à Febrapsi, livre docente em Psicologia Clínica pela USP e editor da Revista Brasileira de Psicanálise, ressalta que as ciências humanas, como a psicanálise, não lidam com um campo que pode ser reproduzido em laboratório e, por isso, não é possível comparar e usar os mesmos parâmetros das “ciências duras, que podem ser reproduzidas em laboratório”.
– É muita pretensão humana achar que a natureza se restringe ao que podemos observar. Ansiedade, inveja, ciúme, ódio, desejo e amor, não são coisas que você pode medir. É possível medir reações físicas ou comportamentos que podem corresponder a isso. Mas até investigações que avaliam as alterações cerebrais associadas a esses sentimentos acabam no campo da inferência.
Enquanto a psicanálise está no campo da psicologia, no Brasil, a acupuntura e a homeopatia são consideradas especialidades médicas no Brasil reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Em nota, o CFM afirmou que “a homeopatia e a acupuntura integram o rol de 55 especialidades reconhecidas no País, sendo praticadas com rigor e ética por milhares de médicos habilitados”.
A autarquia também esclarece que “não há qualquer trabalho em andamento com o intuito de avaliar a permanência, ou não, da homeopatia ou da acupuntura no rol de especialidades”, como havia sido citado anteriormente.
Sobre a falta de evidências científicas que comprovem o efeito da acupuntura, Jean Luis Degrande de Souza, presidente da Sociedade Brasileira De Acupuntura (SBA), afirma que os efeitos da acupuntura já foram efetivamente comprovados para diversas disfunções, com insônia, gastrite, dor musculoesquelética, artrite, enxaqueca, cefaleia e alterações emocionais.
– A acupuntura tem artigos publicados por pesquisadores respeitadíssimos, com todo o rigor científico. Além do aspecto energético ligado à tradição chinesa, existem estudos que mostram o efeito do estímulo periférico da picada da agulha na pele, na medula e no sistema nervoso central, ativando a liberação de moduladores. Contestar isso é um desserviço à comunidade científica e à população que é beneficiada pela prática.
Desde 2006, a acupuntura e a homeopatia são oferecidas como práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em entrevista anterior ao GLOBO sobre o assunto, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, disse que as 55 sociedades médicas existentes no Brasil, incluindo a de homeopatia e acupuntura, “não estão cometendo nenhum ilícito quando emitem título de especialista”.
– Até que se prove o contrário, vamos continuar reconhecendo a homeopatia e a acupuntura como especialidades legalmente existente e que podem continuar atuando – diz Fernandes.
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O TEMPO
Pacheco contesta decisão do Supremo sobre o piso da enfermagem
Presidente do Senado acionou advogados da Casa para elaborar um recurso de embargo de declaração contra a suspensão da lei
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reuniu-se nesta terça-feira (1) com a Advocacia Geral do Senado para contestar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a lei que estabelece o piso nacional de enfermagem. Junto com os advogados da Casa, foi elaborado um recurso de embargos de declaração contra a medida.
A ação anunciada por Pacheco visa contestar decisão da Corte, de julho deste ano, definindo que o valor do pagamento no setor privado deverá ser negociado entre empregadores e empregados, além de condicionar o pagamento do piso a repasses de verba federal.
A iniciativa de Pacheco é no sentido de que o piso nacional da enfermagem entre em vigor no formato aprovado pelo Congresso, em abril deste ano, com a previsão de R$ 7,3 bilhões para o custeio do novo valor do piso da categoria. “O que buscamos é a aplicação plena e imediata daquilo que foi decidido pelo Congresso Nacional em relação à enfermagem do Brasil”, frisou Pacheco.
Conforme o texto aprovado pelos deputados federais e senadores, e sancionado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, em maio deste ano, enfermeiros devem receber R$ 4.750, já técnicos de enfermagem passam a ter direito a R$ 3.325, e para auxiliares de enfermagem e parteiras, o piso foi fixado em R$ 2.375. As regras valem para os setores público e privado e independem da jornada de trabalho dos profissionais.
Em julho de 2022, o Congresso havia promulgado a Emenda Constitucional 124 fixando o piso nacional da enfermagem. Em setembro, o ministro do STF Luís Roberto Barroso suspendeu a aplicação da nova lei e exigiu estudo sobre os impactos financeiros e a fonte de recursos. Para cumprir a exigência, em dezembro do ano passado, as Mesas do Senado e da Câmara dos Deputados promulgaram a Emenda Constitucional 127, prevendo repasses da União a Estados e Municípios, tendo como lastro o superávit financeiro verificado dos fundos públicos do Poder Executivo, ao fim de cada ano, entre os exercícios de 2023 a 2027.
Em setembro de 2022, Pacheco já havia se reunido com o ministro do STF Luís Roberto Barroso para tratar da decisão que suspendeu a lei que fixou o piso salarial dos profissionais de enfermagem. Os dois teriam concordado com a necessidade de se buscar uma fonte mínima de recursos capaz de viabilizar o pagamento.
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Assessoria de Comunicação