Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02/12/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Posto de saúde fica vazio após confusão envolvendo paciente, em Goiânia
• Profissionais da Saúde se unem para participar de protesto, em Brasília
• Coluna Spot – Medicina
• Goiás já tem 9 casos de bebês com microcefalia nascidos este ano
• Previsão de CPMF é incluída em Orçamento
• Coluna Café da Manhã – Congresso
• Coluna Fio Direto – Congresso
• Taxa de detecção de aids cai 5,5% em um ano
• Conselho de Educação suspende novos cursos de medicina
• Paciente com tumor gástrico tem direito a medicação que prevê suposta cura do câncer 
• População faz filas para tentar autorização para exames, em Goiânia
• MS recomenda que médicos notifiquem casos de microcefalia


TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Posto de saúde fica vazio após confusão envolvendo paciente, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/posto-de-saude-fica-vazio-apos-confusao-envolvendo-paciente-em-goiania/4646528/

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População faz filas para tentar autorização para exames, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/populacao-faz-filas-para-tentar-autorizacao-para-exames-em-goiania/4646501/

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Profissionais da Saúde se unem para participar de protesto, em Brasília
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/profissionais-da-saude-se-unem-para-participar-de-protesto-em-brasilia/4646559/

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MS recomenda que médicos notifiquem casos de microcefalia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/ms-recomenda-que-medicos-notifiquem-casos-de-microcefalia/4647608/

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O POPULAR

Coluna Spot – Medicina
A relação entre a medicina e o cinema, o teatro, a música, a cultura, a literatura e as artes será debatida a partir de hoje no 5º Congresso de Humanidades Médicas, organizado pelo Conselho Federal de Medicina, na sede do Cremego. Amanhã haverá entrega de comendas a médicos como o cardiologista Anis Rassi.
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Goiás já tem 9 casos de bebês com microcefalia nascidos este ano

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) investiga as causas que podem ter levado cinco bebês recém-nascidos a terem microcefalia, má-formação do cérebro que traz limitações ao desenvolvimento da criança. Elas nasceram há quatro dias e estão internadas no Hospital e Maternidade Dona Iris, unidade municipal que atende os casos de risco e mais graves de gestação em Goiânia. Ontem, os cinco bebês foram encaminhados para exames de tomografia no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), mas já voltaram para a maternidade.
Agora já são nove casos de microcefalia em Goiás neste ano. As autoridades querem saber se existe uma relação entre os casos registrados de microcefalia e o vírus zika, transmitido através do mosquito Aedes Aegypti. Até o momento, o foco é investigar os casos para descobrir se há ou não relação com a zika e, por garantia, intensificar as campanhas de combate ao mosquito. Apesar de não ter nenhum caso de zika confirmado oficialmente em Goiás, os índices de infestação do mosquito – que transmite também dengue e chikungunya – continuam altos em todo o Estado.
Em Rio Verde, no primeiro caso de microcefalia notificado em Goiás neste ano, a mãe teve zika, mas nos outros casos que surgiram ainda não há informação que leve a essa relação. OP caso dela, entretanto, ainda não entra no registro oficial da doença.
Ontem, a Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis confirmou mais dois casos de microcefalia. A Vigilância Epidemiológica da cidade busca saber se há alguma relação deles com o vírus do zika. Os dois bebês nasceram há 11 dias e são prematuros. Eles estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI Neonatal), da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis. O outro caso de microcefalia foi registrado em Pirenópolis.
Subnotificação
As autoridades já começam a admitir, entretanto, que os casos de microcefalia até então estavam subnotificados. Isso porque, até a descoberta da relação da zika com a microcefalia, as notificações não eram obrigatórias. A média, então, no Estado estava em 4 ou 5 casos por ano.
Titular da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Leonardo Vilela, explica que são várias as causas de microcefalia e que ainda é cedo para fazer alarme sobre a relação com a zika em Goiás. Mas enfatiza a necessidade de se enfrentar com mais vigor o mosquito Aedes aegypit.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, diz que é muito difícil fazer uma comparação dos números deste ano com os de anos anteriores por causa das subnotificações. E diz que descobrir a causa da microcefalia não é fácil. "Antes não era uma doença de notificação compulsória, não dá para fazer uma comparação."
Grávidas devem evitar contato com mosquito

O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, diz que mesmo ainda não tendo casos oficialmente confirmados de microcefalia causados pelo vírus zika, a orientação da pasta para as mulheres grávidas, por enquanto, é fazer um bom pré-natal, se proteger do mosquito Aedes aegypit e evitar contato com pessoas que podem estar com sintomas de zika (muito similares aos da dengue).
Entre as formas de se proteger do mosquito, está o combate aos focos de mosquito na residência e a proteção com uso de telas nas janelas, roupas com mangas longas e repelentes.
Para Vilela, enquanto as autoridades ainda investigam os casos de microcefalia em Goiás, a sociedade deve reforçar o combate ao mosquito. Ele enfatiza que a maior quantidade de focos está dentro das casas.
O secretário diz, entretanto, que ainda é preciso muita cautela para não causar uma afliação que não condiz com a realidade, já que não há casos confirmados oficialmente de zika em Goiás.
A exemplo de medidas já adotadas em alguns Estados, o Ministério da Saúde irá estabelecer uma política de acompanhamento de gestantes com sintomas de zika, afirmou ontem o MINISTRO DA SAÚDE, Marcelo Castro.
A iniciativa ocorre diante do aumento de casos de microcefalia, má-formação do cérebro que traz limitações ao desenvolvimento da criança.
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Previsão de CPMF é incluída em Orçamento
Mesmo sem a aprovação pelo Congresso da recriação do tributo, possível fonte de receita foi inserida

Brasília – Em uma vitória do governo no Congresso, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso incluiu ontem a CPMF, imposto cobrado sobre movimentações financeiras, como fonte de receita para o Orçamento do próximo ano. A estimativa é de que o governo consiga arrecadar R$ 10,1 bilhões em valores líquidos.
O montante foi incluído no relatório final de receitas para o Orçamento de 2016 aprovado pela comissão, mesmo sem o aval do relator da proposta, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), e sem a aprovação pelo Congresso da recriação do tributo.
O relatório setorial prevê uma receita primária bruta de R$ 1,45 trilhão. O valor é R$ 191,6 bilhões mais alto do que o previsto para 2015. O relatório integrará agora o projeto do Orçamento para o ano que vem, que ainda precisa ser aprovado pela mesma comissão e pelo plenário do Congresso Nacional.
A inclusão da CPMF foi um pedido feito pelo Ministério do Planejamento, com informações do Ministério da Fazenda, ao relator. A estimativa de arrecadação bruta é de R$ 12,7 bilhões. O pedido, no entanto, previa que o novo imposto seria aprovado pelo Congresso ainda neste ano e poderia entrar em vigor em abril.
Gurgacz rejeitou a medida em seu parecer porque a proposta com a recriação do imposto ainda está em uma fase inicial de tramitação no Congresso, e de acordo com projeções do próprio governo, só deve ser aprovada em junho do ano que vem. Por isso, a estimativa de arrecadação se baseia na entrada em vigor da proposta apenas em setembro do próximo ano.
A sua inclusão no relatório se deu pela aprovação de um destaque apresentado pelo líder do governo no colegiado, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), votado durante a reunião. Parlamentares da oposição, no entanto, criticaram a inclusão de uma receita oriunda de um tributo que ainda não existe.
“Veja até onde vai a sanha arrecadatória do governo. A CPMF sequer foi apreciada na Câmara. Não dá para começar assim, contar com receitas que estão voando pelo ar”, reclamou o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). A aprovação se deu por 19 votos a favor e 11 contrários na Câmara. No Senado, a votação foi simbólica.
Além da CPMF, o governo pediu a inclusão de outras fontes de receita. Gurgacz acatou a previsão de arrecadação de R$ 10 bilhões com a repatriação de recursos. O valor foi somado à sua previsão inicial de arrecadação de R$ 11,1 bilhões, o que totaliza R$ 21,1 bilhões. No entanto, o projeto que cria um programa para a regularização de recursos de origem lícita mantidos por brasileiros no exterior e ainda não declarados à Receita ainda está em tramitação no Senado.
Além dos recursos com a repatriação, Gurgacz incluiu ainda em seu relatório R$ 17 bilhões que poderão ser arrecadados com leilões de usinas hidrelétricas, R$ 27 bilhões oriundos da alienação de bens, além do aumento em R$ 1 bilhão com a arrecadação da Raspadinha, administrada pela Lotex, da Caixa e R$ 600 milhões com arrecadação de multas.
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DIÁRIO DA MANHÃ


Coluna Café da Manhã – Congresso
Tem início no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), o V Congresso de Humanidades Médicas. Organizado pelo Conselho Federal de Medicina, o encontro prossegue até sexta-feira e vai reunir médicos de várias especialidades, professores, acadêmicos e profissionais de áreas afins, que vão debater a relação entre a medicina e o cinema, o teatro, a música, a cultura, a literatura e as artes.

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Coluna Fio Direto – Congresso

Começa hoje, no Cremego, o V Congresso de Humanidades Médicas. Organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o congresso segue até sexta-feira reunindo profissionais de várias especialidades, professores, acadêmicos, que vão debater a relação entre a medicina e o cinema, o teatro, a música, a cultura e literatura.
Amanhã, serão entregues as comendas do CFM a médicos que se destacam por suas relevantes contribuições ao País ao longo de suas trajetórias pessoais e profissionais. Um dos homenageados será o goiano Anis Rassi.
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Taxa de detecção de aids cai 5,5% em um ano

A taxa de detecção de aids no Brasil caiu 5,5% de 2013 para 2014, passando de 20,8 casos por 100 mil habitantes para 19,7. No ano passado, foram diagnosticados 39.951 casos e, em 2013, 41.199, informa o Boletim Epidemiológico HIV/Aids de 2015, divulgado hoje (1°) peloMinistério da Saúde.
De acordo com estimativa do ministério, atualmente, 781 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil.
A queda de 5,5% é a maior redução anual de detecção de novos casos, diz o ministério. "Vale lembrar que também foi o ano em que mais fizemos testes no Brasil. Outra tendência importante é a queda da morte por aids", disse o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.
Ele acrescentou que, desde 2003, houve queda de 10,9% na mortalidade de pacientes com aids no país.
No entanto, o número de casos de aids notificados entre jovens de 15 a 24 anos vem aumentando nos últimos anos. Em 2004 foram notificados 3.419 casos de aids nessa faixa etária, o que representa uma taxa de detecção de 9,5 por 100 mil habitantes. Em 2014, foram 4.669 notificações e uma taxa de detecção de 13,4 por 100 mil habitantes.
Para o MINISTRO DA SAÚDE, Marcelo Castro, o crescimento da aids entre os jovens é motivo de preocupação. "Preocupa-nos sobremaneira a situação dos jovens e nos parece que houve um certo relaxamento. E não podemos. A aids é uma enfermidade grave e devastadora e deve ser encarada com a seriedade devida", disse Castro.
Os jovens são o foco de uma campanha publicitária lançada hoje, Dia Mundial da Luta contra a Aids, pelo Ministério da Saúde.
Quanto à faixa etária, a maior concentração dos casos da doença está entre as pessoas de 25 a 39 anos. Entre o número total de casos registrados, no país de 1980 a junho de 2015, os homens foram maioria entre os infectados. Eles responderam por 65% dos casos e as mulheres, por 35%. A taxa de detecção de aids em homens tem apresentado tendência de crescimento nos últimos 10 anos, enquanto o inverso ocorre entre as mulheres.
Assim como entre os jovens, a taxa de detecção vem apresentando tendência de aumentado entre as gestantes. Entre os anos de 2005 e 2014, houve aumento de 30%.
Os dados do relatório mostram que a concentração de casos de aids identificados de 1980 a junho de 2015 é maior nas regiões Sul e Sudeste com, respectivamente, 53,8% e 20% do total de casos. Em seguida, vêm o Nordeste, com 14,6% do total de casos, o Centro-Oeste, com 5,9%, e o Norte, com 5,7%. De acordo com o Ministério da Saúde, observa-se tendência de queda da taxa no Sudeste nos últimos 10 anos e de estabilização na Região Sul. O Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste apresentam tendência significativa de crescimento.
O ministro Marcelo Castro informou que a meta brasileira é diagnosticar, até 2020, 90% das pessoas portadoras de HIV, submeter ao tratamento 90% das diagnosticadas e ter 90% destas pessoas com carga viral indetectável. "Das pessoas que estão submetidas ao tratamento, hoje, 88% já tem carga viral abaixo de níveis detectáveis", disse Castro.
Na data em que, mundialmente, discutem-se a prevenção e o combate ao HIV/aids, o ministério lançou campanha publicitária que tem como slogan "Com o tratamento, você é mais forte que a aids" que busca incentivar o tratamento precoce da doença.
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GOIÁS AGORA
Conselho de Educação suspende novos cursos de medicina
A autorização para a abertura de novos cursos de medicina no Sistema Educativo de Goiás está suspensa pelos próximos 180 dias. A decisão é do Conselho Estadual de Educação (CEE), que em reunião extraordinária do Conselho Pleno, realizada na manhã desta terça-feira, dia 1º, discutiu e aprovou a Resolução nº 08 que estabeleceu a medida e a justifica.
Entre as várias justificativas para a adoção da medida, o Conselho Estadual da Educação destaca a necessária e contínua busca pela qualidade do processo educativo; considera o número de instituições de ensino na área já existentes; a demanda por profissionais do setor e, principalmente, a necessidade de aprofundar “a definição de critérios indicadores de qualidade para a formação de profissionais de medicina, em função da peculiariedade da relação entre formação acadêmica, prática no Sistema Único de Saúde e pertinência e relevância social da implantação do curso”.
O Conselho deliberou ainda que, durante este período, será elaborada norma específica para análise e deliberação sobre estes atos. E ressalvou a inaplicabilidade desta suspensão em relação às instituições de educação superior que gozam de autonomia universitária.
Confira na íntegra a Resolução nº 08 de 1º de dezembro de 2015 do Conselho Estadual de Educação de Goiás: http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2015-12/2015-8-cp-resolucao.pdf

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O HOJE

Paciente com tumor gástrico tem direito a medicação que prevê suposta cura do câncer 

A polêmica substância que teria a suposta capacidade de curar o câncer denominada fosfoetanolamina sintética (ainda em fase de pesquisa nos centros de oncologia e hospitais do País) deverá ser disponibilizada com urgência pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás a um paciente com tumor gástrico já em estágio avançado com complicações e metástase. Embora o medicamento não tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a liminar foi concedida pela desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis com base na Lei nº 6.360/76, que afasta essa necessidade ao estabelecer que estão isentos os medicamentos novos, destinados a uso experimental.
Ao verificar os dois requisitos essenciais para a concessão da medida – a fumaça do bom direito (fumus boni iuris) e o periculum in mora (perigo na demora) – a desembargadora citou pronunciamento do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), acerca do tema, no qual ressaltou que a "ausência de registro, não implica, necessariamente, lesão à ordem pública, especialmente se considerado que o tema pende de análise pelo STF, em sede de repercussão geral".

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação