Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 02 A 05/04/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Voluntário de ONG que distribuía oxigênio no Amazonas é preso acusado de desviar cilindros no auge da crise no estado

Amazonas empresta 10 respiradores para Senador Canedo

Com saúde em colapso, brasileiros buscam oxigênio e até leito longe de casa

Anvisa: Roche entra com pedido para uso de medicamento contra a covid-19

Com insumo recebido, Fiocruz pode fabricar mais 5 milhões de vacinas

Sidney Klajner – Discurso do CFM é de quem não usa a ciência como norteador

Goiás confirma 929 novos casos de covid-19 e 16 mortes nas últimas 24 horas

Taxa de ocupação de UTIs em Goiás, públicas e privadas, está acima de 98%

Estudo projeta quase 100 mil mortes de brasileiros por Covid-19 em abril

TV GLOBO

Voluntário de ONG que distribuía oxigênio no Amazonas é preso acusado de desviar cilindros no auge da crise no estado

https://globoplay.globo.com/v/9409484/

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TV ANHANGUERA

Amazonas empresta 10 respiradores para Senador Canedo

https://globoplay.globo.com/v/9408393/

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AGÊNCIA ESTADO

Com saúde em colapso, brasileiros buscam oxigênio e até leito longe de casa

Com hospitais lotados e a falta de insumos, famílias de pacientes da covid-19 têm se desdobrado para conseguir atendimento, insumos e leitos, às vezes sem ter dinheiro para pagar pela estrutura. Em alguns casos, parentes até adaptam quartos dentro de casa, e pela internet, vaquinhas também se multiplicaram no último mês.

Regina Reis, de 36 anos, descreve o que passou por causa do coronavírus. “Como se, a cada segundo, estivesse perdendo um pouquinho de vida.” Hoje, a diarista se recupera bem, mas pensou que não resistiria. De Santo Antônio do Descoberto, cidade do interior de Goiás que fica a 50 quilômetros de Brasília, ela notou os primeiros sintomas há duas semanas. Junto com o marido, foi a dois postos de saúde e dois hospitais – em um deles recebeu atendimento. “Doze horas em um banco duro, com o soro na mão. Por volta das 6 horas da tarde, falaram que poderia permanecer ali (sentada) ou ir para casa, que não tinha leito.”

Regina repetiu o procedimento nos dias seguintes. “Tinha pessoas em macas, cadeiras, gente debilitada e sem ter nem onde sentar.” O quadro se agravou com o passar dos dias e ela não tinha mais forças para ficar sentada. Regina conta ter falado com alguém do hospital, chorando, que não poderia morrer, pois tem três filhos. “Ela falou: não é só você, são muitos”, narra.

Em casa, Regina disse não se lembrar dos três dias seguintes, “até que um anjo ouviu minhas preces e conseguiu um médico”. A chefe de sua irmã havia encontrado um médico particular, que topou teleconsulta. Ele deu orientações de remédios, monitoramento com oxímetro e tratamento com oxigênio medicinal “imediatamente”. Um dos filhos de Regina criou vaquinha para juntar R$ 3 mil, mas as empresas alegavam falta de cilindro.

“Foram dois dias de angústia, sem ar, numa cama. Toda vez que levantava, achava que não voltaria”, diz ela. Conseguiram R$ 1,9 mil e o oxigênio chegou, além de doações de alimentos e outros itens. “Se não fosse o oxigênio e o médico, não estaria aqui”, diz.

Parentes também se mobilizaram para apoiar o aposentado Francisco Xavier, de 92 anos, de Teresina. Ele foi diagnosticado com a covid no dia 1º de março, em um teste feito na rede privada. “Precisávamos saber o mais rápido possível, pela preocupação de ser um idoso”, conta a neta , a pedagoga Erica Souza, de 31 anos. Seu Francisco foi levado ao hospital, onde foi avaliado e mandado para casa. Dias depois, piorou. “A médica disse que precisaria ser internado, precisava de oxigênio, mas não tinha leito. Disse que ele poderia ficar na cadeira tomando oxigênio. Ficou o dia todo.”

Depois, a família o levou para casa. Alugou cilindro de oxigênio e continuou com as medicações. “Dia 16, ele acordou muito cansado. Chamamos o Samu, que disse não ter aonde levar meu avô, porque não tinha leito. Só se colocasse em uma cadeira e aguardasse. Ficamos desesperados”, conta Erica. Um socorrista sugeriu buscar atendimento domiciliar privado.

Dois médicos confirmaram a necessidade de UTI. Após novo chamado ao Samu, ele foi internado em leito improvisado na sala de curativos. Por orientação médica, a família comprou equipamentos para auxiliar na respiração e contratou fisioterapeuta. A transferência para a UTI nunca ocorreu – seu Francisco morreu dias depois. Os custos complementares, pagos em vários cartões de crédito de parentes, são de R$ 10 mil.

Viagem de 4 horas
O vendedor Gabriel Motta, de 20 anos, acredita ter contraído covid no trabalho, mas não teve sintomas graves. Já a mãe, Hebe, de 54 anos, teve no dia 25 um mal-estar, confundido pelos médicos com uma crise de asma. O quadro piorou dia 28, quando foi confirmado o diagnóstico de covid. Por ter diabete e hipertensão, ela foi internada, mas o leito clínico não foi suficiente. “Trataram muito bem dela, mas faltavam recursos”, conta.

Como havia fila de espera por transferência para a UTI, Motta não quis aguardar e, junto da família, telefonou para vários hospitais de São Paulo, públicos e privados. Depois de horas, a única alternativa foi uma instituição privada, mas no Paraná, a quase quatro horas de onde vive, em Piraju (SP). Um tio pagou a caução do hospital e, para as demais despesas, foi criada uma vaquinha virtual, que obteve R$ 8 mil.

Hebe foi transferida de ambulância. “A gente não é família rica, é de classe média. Se precisar vende casa, carro. A saúde em primeiro lugar”, destaca o filho. Para evitar custos adicionais, os parentes de Hebe seguem em São Paulo. “É uma angústia pra família. É duro estar longe”, diz.

A Secretaria de Saúde de São Paulo justificou a espera por transferência na central de regulação à alta de 117% em pedidos de transferência, ante junho de 2020. “A regulação depende da disponibilidade de leitos e de condição clínica adequada para que o paciente seja deslocado com segurança até o hospital de destino”, destacou, em nota. 

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Anvisa: Roche entra com pedido para uso de medicamento contra a covid-19

A empresa de produtos químicos e Farmacêuticas Roche entrou com um pedido para o uso emergencial de um medicamento conta a Covid-19, informou ontem, 2, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que avaliará a solicitação em até 30 dias, caso não seja necessário pedir documentação adicional para concluir a análise técnica.

Segundo boletim à imprensa, o medicamento é resultado da combinação de dois fármacos biológicos (casirivimabe + imdevimabe). A Anvisa informa que as primeiras 72 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis.

Foram entregues pela Roche 3.626 páginas de dados e informações sobre o medicamento. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar ao laboratório. Para fazer a avaliação, a Anvisa utilizará o relatório técnico emitido pela autoridade americana (Food and Drug Administration – FDA).

De acordo com informações disponíveis no site do grupo Roch, o coquetel de medicamentos conta Covid foi testados em aproximadamente 23 mil pessoas em ensaios clínicos realizados em fevereiro de 2021. Os ensaios foram realizados em pacientes não hospitalizados e certos pacientes hospitalizados, incluindo o ensaio aberto em pacientes hospitalizados no Reino Unido e um ensaio para a prevenção de covid-19.

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Com insumo recebido, Fiocruz pode fabricar mais 5 milhões de vacinas

A Fiocruz tem a expectativa de passar de 1 milhão de doses de vacina contra a covid-19 fabricadas por dia ainda neste mês de abril

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu mais 225 litros de insumo para produzir a vacina de AstraZeneca/Oxford contra a covid-19.

O Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) recebido é suficiente para produzir 5,3 milhões de doses da vacina. A Fiocruz confirmou o recebimento nesta sexta-feira, 2, e fará as doses no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

A instituição afirma que, com o insumo recebido, consegue garantir a produção de vacinas até maio. Ao todo, há na Fiocruz insumo suficiente para 35 milhões de doses até agora, incluindo a parte já fabricada.

Nos últimos dias, a Fiocruz já havia recebido outros carregamentos de IFA, suficientes para 23,5 milhões de doses. Há ainda outras 11 milhões de doses já sendo produzidas e que estão em processo de controle de qualidade.

Até sexta-feira, a Fiocruz havia entregado ao Ministério da Saúde 8,1 milhões de doses da vacina, sendo 4 milhões importadas prontas da Índia.

Até a última semana de março, foram 4,2 milhões de doses entregues (acima dos 3,8 milhões previstos), incluindo os primeiros dias de abril que encerraram a semana.

Ao todo, a expectativa é entregar ao Ministério da Saúde 100,4 milhões de doses até julho, o que será um desafio. A Fiocruz pretende entregar, segundo cronograma divulgado há duas semanas:

18,8 milhões de doses em abril

21,5 milhões em maio

34,2 milhões em junho

22 milhões em julho

Uma boa notícia na produção é que a Fiocruz atingiu 900.000 doses fabricadas por dia em sua fábrica. Há ainda a expectativa de chegar a 1,2 milhão neste mês de abril após testes para o início de um novo turno de fabricação.

No momento, a Coronavac feita no Instituto Butantan responde por quase nove entre dez vacinas aplicadas no Brasil.

Brasil tem 19 milhões de vacinados

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta sexta-feira, 2, a 18,8 milhões, o equivalente a 8,9% da população total. Nas últimas 24 horas, 269.591 pessoas receberam a vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 20 estados.

Desse total, 5,2 milhões receberam a segunda dose, 2,49% da população com a vacinação completa contra o novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, 48.479 pessoas receberam essa dose de reforço.

Em termos proporcionais, o Mato Grosso do Sul é o Estado que mais vacinou sua população até aqui: 11,34% dos habitantes receberam ao menos a primeira dose. A porcentagem mais baixa é encontrada no Mato Grosso, onde 5,41% receberam a vacina.

Em números absolutos, o maior número de vacinados com a primeira dose está em São Paulo (4,72 milhões), seguido por Bahia (1,68 milhão) e Minas Gerais (1,61 milhão).

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FOLHA DE S.PAULO

Sidney Klajner – Discurso do CFM é de quem não usa a ciência como norteador

Para presidente do Einstein, apoio a tratamento sem eficácia contra a Covid defendido por Bolsonaro faz a população acreditar em mentiras

Cláudia Collucci

ENTREVISTA 

São Paulo – O cirurgião Sidney Klajner, 53, presidente da Sociedade Israelita Albert Einstein, diz lamentar o fato de colegas médicos insistirem em tratamentos precoce contra a Covid- 19, como a cloroquina e a ivermectina, comprovadamente sem eficácia para a doença.

Ele também estranha o fato de o CFM (Conselho Federal de Medicina) alegar que o médico tem autonomia para a prescrição. “É um discurso de quem não usa a ciência como norteador e acaba sendo um argumento que faz com que as pessoas acreditem numa solução que é uma mentira.”

Klajner diz que o cenário de internações e mortes por Covid no país em abril não deve ser muito diferente daquele registrado em março, o pior mês da pandemia até agora, o que reforça a necessidade de manter as medidas restritivas.

Além de suspender cirurgias eletivas, o Einstein passou a usar espaços alternativos, como o da reabilitação, o da polissonografia e um centro cirúrgico, para criar mais leitos para pacientes de Covid.


Março foi o pior mês da pandemia no Brasil, com 66 mil mortos. O que podemos esperar para abril? Março foi uma tragédia total. Eu vejo abril com um cenário não muito diferente. Ainda vamos conviver com um número alto de pacientes internados e de mortes, especialmente no setor público, que sente mais a falta de UTIs e de insumos.

E o que é possível fazer para minimizar a tragédia? Temos que reiterar as medidas de precaução o tempo todo. Tem um manifesto com proposta de lockdown no país todo em abril [#AbrilPelaVida] para controlar a pandemia. Se a gente não tiver as medidas e restrição muito ativas, agente não controla. O ritmo de vacinação continua muito lento.

O sr. é favorável a um lockdown nacional? Eu acho que a concepção da palavra lockdown no Brasil é impossível. Até pela educação da população e das condições de moradia e de habitação que a gente tem aqui. Na Europa, lockdown fecha até transporte público. Você tem multas se sair de casa. Sou favorável a continuar apenas as atividades essenciais e que isso seja fiscalizado.

Como está a situação da ocupação de leitos no Einstein? A gente enfrentou dias tensos na semana retrasada, com uma ocupação de 302 leitos [de um total de 700] com pacientes de Covid. Todos os dias eram de aumento progressivo.

Criamos quase cem leitos. Usamos [o espaço da] reabilitação para gerar leitos, a imunização passou para o teatro, a polissonografia deixou de ser feita, fomos transformando o que dava em leitos de UTI, inclusive o centro cirúrgico do 5º andar, de alta complexidade, e a sala de recuperação.

Mas, desde sexta [26], passou a haver uma estabilidade, com tendência de queda de internações nos últimos dias. Na última sexta [2], estávamos com 265 [pacientes internados]. Os outros hospitais privados já começam a sentir isso também.

Cirurgias eletivas foram suspensas? Sim, desde a semana passada. Estão mantidas as urgências, emergências e as cirurgias oncológicas. Temos tido em torno de 25, 30 cirurgias por dia. Antes eram no, 120. Em janeiro, chegamos a ter 155 em um só dia.

E isso deve se manter até quando? À medida que os dias demonstrarem uma certa estabilidade que permita a gente retomar. O problema maior são os leitos. Quando a gente estiver numa situação um pouco mais confortável, a própria Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] deixou a critério do hospital e do médico a decisão dos procedimentos cirúrgicos.

O ministro Marcelo Queiroga disse que fará uma campanha pelo uso racional de oxigênio nos hospitais. Isso é possível? Discutimos isso aqui com as principais lideranças do Einstein. Não é racionar, mas, sim, evitar o desperdício. Por exemplo, o paciente recebe alta, você tira o cateter [de oxigênio] e esquece de fechar a válvula. É não usar um conector adequado, que permite vazar menos, é ter indicação de nebulizar com dois litros por minuto e o equipamento estar com três. Na minha casa, meu pai falava que não era sócio da Light, para não deixar aluz acesa sem necessidade. Com o oxigênio é a mesma coisa.

Há poucos dias o sr. gravou um vídeo dizendo que o país cultiva a morte. O que o levou a isso? Eu tenho falado sempre que posso sobre a importância de não baixar a guarda, independentemente da vacina. Quando você vê o seu hospital com 300 leitos ocupados com Covid, pacientes de 40, 45 anos intubados, é algo que não acontecia com as outras cepas do coronavírus.

Quis trazer o papel da ciência à tona, desmistificar as fake news. Mas escutei comentários de que o Einstein não dá tratamento precoce porque senão esvazia a UTI…

Foi um apelo triste. Não é que o sistema vai entrar em colapso. Ele já está em colapso.

Tratamento precoce continua sendo propagado pelo presidente Jair Bolsonaro, e o novo ministro não demonstrou até agora que vai bater de frente em relação a isso, o CFM tampouco. Como médico e gestor, como se sente? Precisa falar?

Precisa… A medicina é uma ciência. Quando vejo colega meu usando outros interesses que não a ciência, eu só lamento, porque ele não está fazendo o que jurou durante a formatura dele, de colocar o paciente em primeiro lugar.

Quando vejo um presidente do CFM, cuja responsabilidade é garantir a boa prática médica, e o mesmo CFM que não falou de autonomia quando quis julgar a telemedicina e não fala até hoje, mas para uso de medicamento sem comprovação falar que o médico tem autonomia…

É um discurso de quem não usa a ciência como norteador. Acaba sendo um argumento que faz com que as pessoas acreditem numa solução que é uma mentira. A gente vê essatu de os leitos acabando, de demanda reprimida de outras doenças… Precisamos chamar a população para a veracidade desses fatos, senão sempre vão ter pessoas que, diante de uma liderança dúbia, escolhem aquela que contemple os seus objetivos, que dizem que tem um remédio que vai salvar. Por que então não usam [tratamento precoce] em outros países? E uma conspiração?

Há alguma razão para as pessoas infectadas pela Covid-19 ou que já foram vacinadas se sentirem seguras? Não, pelo contrário. Tem uma série de trabalhos demonstrando que, após uma primeira infecção, há uma queda sensível de anticorpos. O número de reinfecções tem aumentado.

Há também pacientes vacinados que acabaram adquirindo a Covid mesmo com a segunda dose, não as formas grave s. A vacina tem uma eficácia maior na prevenção de casos graves do que na possibilidade de adquirir a doença.

Temos tido a capacidade de sequenciar cada vez mais os coronavírus de um grupo amostrai de pacientes. Das 78 amostras analisadas até o momento, a prevalência da variante Ei, de Manaus, é de 83%.

E vimos que já existem alterações das mutações em cima da Ei que tornariam o vírus, além de mais transmissível, mais virulento. Por isso, talvez, o número de pacientes jovens tem aumentado.

A vacinação a ritmo de conta-gotas no Brasil abre espaço para mais mutações acontecerem e, Deus nos livre, para essas mutações passarem anão responder mais às vacinas.

“Março foi uma tragédia total. Eu vejo abril com um cenário não muito diferente de março. Ainda vamos conviver com um número alto de pacientes internados e de mortes, especialmente no setor público, que sente mais a falta de UTIs e de insumos”

Sidney Klajner, 53

é presidente do Sociedade Israelita Albert Einstein, cirurgião do aparelho digestivo pela USR autor de inúmeros trabalhos em cirurgia digestiva e coautor de vários livros, titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e membro do conselho consultivo da Fundação Faculdade de Medicina da USP

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A REDAÇÃO

Goiás confirma 929 novos casos de covid-19 e 16 mortes nas últimas 24 horas

O Estado de Goiás registrou 929 novos casos de covid-19 e confirmou 16 óbitos pela doença nas últimas 24h, segundo novo boletim publicado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO). A taxa de letalidade está em 2,42%. Outros 261 óbitos estão em investigação.
 
O total de casos chegou a 489.670 em Goiás. Destes, há o registro de 467.195 pessoas recuperadas e 11.825 óbitos confirmados. No Estado, há 414.862 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 245.985 casos.?
 
Doses aplicadas

Levantamento oficial realizado pela SES-GO apurou que, referente à primeira dose, foram aplicadas 487.180 doses das vacinas contra a covid-19 em todo o Estado. Em relação à segunda dose, foram vacinadas 128.912 pessoas. Esses dados são preliminares.
 
Em relação às vacinas, o Estado de Goiás já recebeu 1.233.780 doses de imunizantes, sendo 1.051.080 da CoronaVac e 182.700 da AstraZeneca.

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Taxa de ocupação de UTIs em Goiás, públicas e privadas, está acima de 98%

De acordo com dados disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) no Portal Covid-19, a taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinados a pacientes com covid-19, nas redes goianas pública e privada, na manhã deste domingo (4/4) é de 98,36%. Especificamente na rede estadual de saúde, 94,58% desses leitos estão ocupados.

Nas enfermarias voltadas para o atendimento de casos de covid-19, a taxa de ocupação atual é de 67,38%, considerando as redes pública e privadas de saúde. No Estado, essa taxa está em 80,3%. 

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JORNAL OPÇÃO

Estudo projeta quase 100 mil mortes de brasileiros por Covid-19 em abril

Instituto dos EUA prevê que abril terá cerca de 95 mil óbitos pela doença, o que faria do mês o mais letal de toda a pandemia no Brasil

Em 1º de abril, o total de óbitos registrados no Brasil na pandemia de Covid-19 era de 325.559, segundo a apuração do consórcio formado por veículos de imprensa – a base de dados é a das secretarias estaduais de Saúde. Um número por si só trágico.

Mas, segundo o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), vinculado à Universidade de Washington (EUA), em um mês quase 100 mil novas vítimas poderão ser acrescidas às estatísticas. A projeção prevê exatamente 95.794 mortes, ou seja, um total de 421.353 ao fim de abril. Segundo o estudo, isso poderá variar, no melhor dos cenários, para 418.950 óbitos e, no pior, para 422.074.

A reportagem completa, publicada pelo portal UOL, diz que esse cálculo leva em conta a mobilidade de pessoas não vacinadas (levando em conta o padrão apresentado em 2020), a mobilidade de pessoas vacinadas, além da propagação das variantes britânica, sul-africana e brasileira e do uso correto de máscaras.

O atual momento é o pior da pandemia no Brasil, com a média móvel de mortes em torno de 3 mil. Já a média móvel de casos estabilizou, porém num patamar muito alto.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação