ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Goiás vai ter 56 novos leitos para tratar pacientes com a Covid-19
Pacientes reclamam que não conseguem fazer exame para Covid-19, em Goiás
Anvisa autoriza laboratórios agropecuários a fazer testes do coronavírus
Primeiro caso da covid-19 no Brasil é do fim de janeiro, diz Ministério da Saúde
Estoque zerado dos itens de saúde
CFM dá competência aos CRMs para avaliar atendimentos médicos eletivos em cada estado
Só trabalho , diz Mandetta após críticas de Bolsonaro
Mandetta critica ação judicial que impede cadastro de médicos: 'Se precisar, vamos requisitar sim
Bolsonaro afirma que Mandetta não tem ""humildade""
Goiás confirma 73 casos de coronavírus até esta quinta-feira
Telemedicina já está em funcionamento no HGG
Anápolis confirma 5º caso da Covid-19, e oficializa transmissão comunitária
Cremego vai orientar médicos goianos sobre prática da telemedicina
Governo zera impostos de produtos usados no combate ao coronavírus
Atraso em equipamentos leva a prorrogação de restrições
TV ANHANGUERA
Goiás vai ter 56 novos leitos para tratar pacientes com a Covid-19
https://globoplay.globo.com/v/8454172/programa/
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Pacientes reclamam que não conseguem fazer exame para Covid-19, em Goiás
https://globoplay.globo.com/v/8453275/programa/
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UOL
Anvisa autoriza laboratórios agropecuários a fazer testes do coronavírus
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quinta-feira, 2, Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDAs) a realizarem análises para o diagnóstico da covid-19. A rede de LFDAs é coordenada pelo Ministério da Agricultura, que informou que os laboratórios ainda aguardam a destinação de insumos, como reagentes, para iniciar os testes.
A Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa valerá, em princípio, por seis meses, mas pode ser renovada enquanto reconhecida pelo Ministério da Saúde a emergência relacionada à pandemia do novo coronavírus. Também há previsão da utilização de laboratórios da Embrapa, o que deve ocorrer em uma segunda etapa , disse o Ministério em nota.
De acordo com as negociações já realizadas entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura, os laboratórios que irão compor a força-tarefa serão os LFDAs de Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.
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TERRA
Primeiro caso da covid-19 no Brasil é do fim de janeiro, diz Ministério da Saúde
Antes, a pasta considerava um diagnóstico divulgado em 26 de fevereiro como sendo a chegada do coronavírus no País
BRASÍLIA – O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira, 2, que detectou registro do primeiro caso de novo coronavírus no Brasil em 23 de janeiro. Antes, a pasta considerava um diagnóstico divulgado em 26 de fevereiro como sendo a chegada da doença no País.
O ministério não deu detalhes sobre a primeira infecção no Brasil. Havia circulação inicial de casos (da covid-19) já no final de janeiro de 2019 , disse o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira , em entrevista no Palácio do Planalto sobre o balanço da pandemia no Brasil.
Oliveira explicou que o paciente foi identificado a partir da análise de internações passadas por síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O país registra forte alta de hospitalizações por este tipo de doença em 2020, indicando subnotificação de casos da covid-19.
Na semana que se encerrou em 21 de março (12ª semana epidemiológica), o País teve 7771 hospitalizações por SRAG, que podem incluir casos da covid-19, contra 1061 no mesmo intervalo do ano anterior. Em 2020, o aumento de internações deste tipo é de 197%.
O secretário de Vigilância em Saúde disse que esta descoberta de casos anteriores é normal. Ele lembrou o surto de Zika, em 2014, quando no ano seguinte descobriram um novo primeiro caso no País.
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CORREIO BRAZILIENSE
Estoque zerado dos itens de saúde
Ministério da Saúde anuncia que o país só tem equipamento de proteção individual (EPI) garantido para os próximos 20 dias enquanto o número de casos confirmados de Covid-19, prevê, deve dobrar a cada três dias. Pasta estuda mandar aviões da FAB para buscar insumos na China
Ao passo em que o Ministério da Saúde prevê dobrar o número de casos confirmados de Covid-19 a cada três dias, as unidades de saúde de todo o país só têm equipamentos de proteção individual (EPI) garantidos para os próximos 20 dias. Contratos firmados para importar os produtos da China não foram honrados pelos fornecedores por dificuldade de produzir de acordo com a demanda. O mesmo já acontece com as aquisições de respiradores e tende a se repetir frente às futuras necessidades de reagentes e medicamentos.
O estoque central de EPIs do governo federal ficou zerado após a distribuição dos últimos 40 milhões de máscaras, luvas, gorros e outros similares para estados e municípios. O Brasil já tinha assinado a compra de mais 720 milhões de produtos, mas o acordo não saiu do papel. Segundo o ministério, isso ocorre por conta da demanda mundial, que tem trazido escassez e dificuldades na produção e entrega no âmbito internacional. Neste cenário, outros países têm se adiantado para buscar os equipamentos. Foi o que fez, por exemplo, os Estados Unidos esta semana, enviando 23 aviões cargueiros à China. Enquanto isso, a empresa que já havia firmado contrato com o governo brasileiro alegou falta de estoque para fornecer 200 milhões de máscaras.
"Tanto os Estados Unidos quanto o Brasil estão com o mesmo grau de dificuldade de adquirir EPIs", alegou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Em meio à corrida dos países para conseguir suprir as demandas internas, o chefe da pasta apontou um caminho colaborativo. "O Brasil pode colaborar com algumas coisas e devemos trabalhar conjuntamente para conseguir uma ampliação, uma harmonização, inclusive, com a questão da pesquisa clínica, da produção de máscaras e de testes de vacina", sugeriu. A alternativa está sendo discutida junto aos representantes dos EUA e o Congresso.
A nova compra de 200 milhões de itens foi firmada esta semana, o que deve sustentar o sistema por cerca de 60 dias. "Só comemoro o produto recebido, porque mesmo assinado, chega na data e não se consegue entregar", ponderou Mandetta. Depois das recentes tentativas frustradas, o ministro garantiu que irá acionar a Força Aérea Brasileira (FAB) e as empresas de aviação nacional caso haja a necessidade de buscar os insumos. A movimentação vale para a importação de respiradores, cuja venda de um lote também foi rompida por falta de produção.
Ontem, a pasta anunciou o fechamento de mais um acordo, com empenho de R$ 1,2 bilhão, para importar 8 mil equipamentos necessários para tratar os casos mais graves da doença.
O problema com os EPIs e respiradores não é único gargalo que a Saúde se prepara para enfrentar. A compra de reagentes e medicamentos também é um desafio. Prevendo um colapso na cadeia de suplementos, a Índia, o principal fornecedor mundial de genéricos, restringiu, em março, a exportação de 26 ingredientes farmacêuticos e remédios. "O mundo vai precisar rever essa metodologia de produção, que concentra em alguns países toda a demanda global. Quando o sistema cai, cai para todo mundo", explicou o ministro.
Retardatário A dependência do mercado internacional que traz essa instabilidade no cenário brasileiro é um reflexo da falta de priorização nas áreas de desenvolvimento das estratégias de produção. É o que afirma o especialista em Saúde Coletiva e professor da Universidade de Brasília Jonas Brant. "Os tomadores de decisão precisam entender como a importância de investir na capacidade de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias nacionais para a produção de reagentes, insumos e equipamentos hospitalares. Hoje, temos uma defasagem grande de testagem justamente porque o Brasil depende de importação", exemplificou.
No entanto, Brant reconhece que o país tem vantagens em comparação a outros territórios. "O Brasil é uma forte liderança estratégica de saúde na América Latina e em países de língua portuguesa. Mesmo assim, não tem condição de suprir a própria demanda, muito menos de apoiar esses países neste momento", analisou. Para ele, o panorama atual mostra a necessidade de se debater programas governamentais que valorizem a capacitação e independência de produção.
Campanha Para que o Brasil consiga ter tempo para se reabastecer, Mandetta fez um pedido à população: "Fiquem em casa, mantenham as medidas de distanciamento social para que o sistema se prepare. Quem tem máscara, leve ao hospital, os médicos vão precisar. Mais do que nunca, a gente tem que poupar ao máximo".
O Ministério da Saúde lança hoje uma campanha nas redes sociais para estimular a população a fazer suas próprias máscaras de pano, em uma espécie de barreira física contra o novo coronavírus.
O objetivo é garantir uma alternativa de proteção e diminuir a corrida por esse tipo de produto, garantindo a oferta a profissionais de saúde.
Ajuda de dentistas e veterinários O Ministério da Saúde publicou portaria, ontem, instituindo o programa "Brasil Conta Comigo". A iniciativa organizará a atuação de 15 categorias de trabalhadores da área da saúde em ações de apoio à prevenção e ao combate à pandemia. Médicos e enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, dentistas, nutricionistas e até veterinários e profissionais de educação física foram convocados. Os profissionais serão colocados em um cadastro geral, que poderá ser consultado pelas autoridades de saúde para o planejamento de suas iniciativas. Eles serão capacitados nos protocolos clínicos do Ministério da Saúde, e vão contribuir nas ações de combate ao novo coronavírus. A informação sobre os trabalhadores deverá ser repassada pelos respectivos conselhos profissionais. Segundo a Agência Brasil, a capacitação será realizada por meio de atividades de educação a distância (EaD). A portaria, contudo, não deixa claro como esses profissionais atuarão e como será garantida a qualificação profissional necessária.
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CFM
COMBATE À COVID-19: CFM dá competência aos CRMs para avaliar atendimentos médicos eletivos em cada estado
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta quinta-feira (2) recomendações aos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) para que avaliem a necessidade de suspensão, ou não de, de atendimentos (consultas, procedimentos e cirurgias) eletivos em suas jurisdições durante a pandemia de COVID-19.
Para tanto o CFM, orienta que sejam levadas em consideração as determinações legais feitas pelas autoridades locais (governadores e prefeitos), as recomendações sanitárias vigentes, a capacidade da rede assistencial local (pública e privada) e os indicadores epidemiológicos. Após, a decisão de cada CRM deverá ser comunicada às autoridades competentes, aos médicos e à população.
A recomendação do CFM foi adotada em função da coexistência, no País, de múltiplas determinações legais e realidades no campo assistencial, neste momento crítico de pandemia de COVID-19. A expectativa é de que os CRMs possam analisar de modo específico e adequado os contextos locais de estados e municípios.
No dia 20 de março, o CFM já havia divulgado mensagem com orientações gerais para o atendimento médico no Brasil, diante do avanço da epidemia de COVIDd-19. O texto abordou, entre outros pontos, questões relacionadas aos hospitais (públicos e privados) e aos consultórios.
O documento reiterava ainda a importância da vacinação da influenza para toda a população, de forma prioritária os profissionais da saúde e grupos de risco, assim como da manutenção de medidas para prevenir contágio pela COVID-19, com especial foco em ações de higienização, proteção individual e restrição de contato.
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AGÊNCIA ESTADO
Só trabalho , diz Mandetta após críticas de Bolsonaro
Por Julia Lindner
Após ser criticado pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que só trabalha e evitou reagir diretamente o assunto. Olha, eu só trabalho. Lavoro, lavoro , disse o ministro, misturando português com italiano, ao ser questionado pelo Broadcast Político . O ministro falou rapidamente com a reportagem durante reunião com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e outras entidades para fazer sobre o uso da cloroquina em casos de novo coronavírus.
Pouco antes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não está se bicando há algum tempo Mandetta, mas que não irá demitir o ministro no meio da guerra . Ele (Mandetta) sabe que extrapolou , afirmou o presidente em entrevista à rádio Jovem Pan.
Bolsonaro disse, ainda, que falta humildade ao ministro da Saúde para conduzir o Brasil nesse momento de crise da covid-19. Pode ser que ele esteja certo , disse Bolsonaro, mas ressalvou: ele quer fazer muito a vontade dele . De acordo com Bolsonaro, a histeria contagiou alguns lá no Ministério da Saúde. Está na hora de todos colocarem o pé no chão .
Ainda de acordo com Bolsonaro, o ministro da Saúde deveria ouvir mais o presidente . Desde o início dos casos de novo coronavírus no País, Bolsonaro e Mandetta tem divergido publicamente sobre as medidas de isolamento social.
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Mandetta critica ação judicial que impede cadastro de médicos: 'Se precisar, vamos requisitar sim
Ministério da Saúde emitiu portaria para cadastrar profissionais de saúde que estejam dispostos a atuar em diferentes áreas do Brasil
BRASÍLIA – O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta , disparou duras críticas contra o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), por causa de uma ação judicial movida pela autarquia para impedir a convocação de seus médicos para atuarem em outros locais do País.
O Ministério da Saúde emitiu uma portaria para cadastrar profissionais de saúde de diversas áreas que estejam dispostos a serem chamados para atuar em diferentes áreas do Brasil, conforme o avanço da covid-19. O Cremerj, no entanto, disse Mandetta, já achou que se tratava de uma convocação e entrou na Justiça para ter o direito de não ter seus médicos convocados.
"Primeiro, quero dizer que isso não existe. Médico enfrenta a situação. Segundo, que a lei prevê a requisição de bens e serviços. Se tiver necessidade, a gente vai requisitar. Terceiro, eu lembro bem quando teve uma epidemia de dengue no Rio de Janeiro. Eu era secretário de outro Estado, mas coordenei a ida de médicos de outros Estados para ajudarem no Rio de Janeiro a enfrentar a epidemia de dengue", disse Mandetta.
O Rio registra nesta quinta-feira 992 casos de contaminação no Estado, além de 41 mortes pelo coronavírus. É o segundo maior foco de contaminação e morte em todo o País, só atrás de São Paulo.
"Esse ano, um dos Estados que mais podem ter dificuldade de enfrentar a epidemia é o Rio de Janeiro. Quero deixar muito claro que essa não é a posição dos médicos brasileiros", disse Mandetta, visivelmente irritado com a decisão da Cremerj. "Se o Rio de Janeiro precisar, se o Cremerj precisar dos médicos brasileiros, pode solicitar. Eu tenho certeza que os médicos de outros Estados saberão atender o Rio de Janeiro. Não há necessidade de fazer ação judicial. Fica aqui a minha observação", comentou o ministro.
Apesar de destacar que se trata apenas de um cadastro, Mandetta voltou a frisar que o governo federal pode, por lei, convocar o apoio de profissionais do Estado. "Se tiver necessidade, nós iremos convocar sim. Mas por enquanto, não há. Por enquanto, queremos um cadastro para saber quem são aqueles que têm disponibilidade. E não só médicos, mas também enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas", disse. "Por que não ir ajudar o outro Estado? Por que não trabalhar? Por que não salvar vidas? Abrimos um cadastro de profissionais de saúde para que, se for necessário, fazer um chamamento de médicos para atenderem em determinadas regiões."
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Bolsonaro afirma que Mandetta não tem ""humildade""
O presidente Jair Bolsonaro disse na noite de ontem que falta "humildade" ao ministro a Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Segundo Bolsonaro, Mandetta deveria ouvi-lo mais sobre as decisões no enfrenta-mento da pandemia do novo coronavírus. Apesar das divergências, o presidente afirmou que não pretende demitir o ministro "no meio da guerra".
"O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra. Agora, ele é uma pessoa que em algum momento extrapolou. Eu sempre respeitei todos os ministros, o Mandetta também. Ele montou o ministério de acordo com sua vontade. Eu espero que ele dê conta do recado", disse Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan.
Questionado pelo Estado sobre as declarações de Bolsonaro, Mandetta respondeu: "Eu só trabalho, lavoro, lavoro".
O presidente declarou ainda que não se trata de uma ameaça a Mandetta, que diverge de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, mas afirmou que não existe ninguém "indemissível". "Não é nenhuma ameaça ao Mandetta, não. Se ele sair bem, nenhum problema, mas nenhum ministro meu é indemissível. Todo mundo pode ser demitido, como cinco já foram embora. Eu acho que o Mandetta deveria ouvir um pouco mais o presidente da República." Bolsonaro disse também que tem atuado para equilibrar as decisões do Ministério da Saúde e do Ministério da Economia. "Não tem nenhum problema com o Paulo Guedes, mas o Mandetta quer fazer valer muito a vontade dele. Pode ser que ele esteja certo, mas está faltando um pouco de humildade para conduzir o Brasil nesse momento difícil, e precisamos dele para vencer essa batalha com o menor número de mortos possível." Governadores. Isolado politicamente na defesa do fim da quarentena no País, Bolsonaro recebeu ontem apoio do presidente do Ranco do Brasil, Rubem Novaes, nas críticas que tem feito a governadores pelo fechamento do comércio e de empresas, ações apoiadas pelo Ministério da Saúde para evitar a propagação do coronavírus. O presidente vinha sendo voz solitária no governo na narrativa de que é preciso flexibilizar a restrição de circulação das pessoas para mitigar efeitos na economia.
Bolsonaro até havia ensaiado um recuo em seu discurso, mas retomou o tom de ataques ontem. "Eles (governadores) acabaram com o comércio. O (governador de São Paulo, João) Doria acabou com o comércio na estrada. Não conversou comigo para fazer aquela loucura. Quando o corpo está doente, você dá o remédio. Agora, se dá três, quatro doses do remédio, vira veneno", afirmou o presidente a apoiadores na entrada do Alvorada.
Antes disso, Bolsonaro já havia publicado em suas redes sociais o apelo de uma apoiadora pela reabertura do comércio no País. "Pode ter certeza que a senhora fala por milhões de pessoas", respondeu o presidente à mulher, que o aguardava em frente ao Alvorada.
O vídeo foi compartilhado por Novaes, via WhatsApp, com a mensagem: "Caiam na real". Questionado pelo Estado sobre a publicação, o presidente do BB disse que "governadores e prefeitos impedem a atividade econômica e oferecem esmolas, com o dinheiro alheio, em troca". "Esmolas atenuam o problema, mas não o resolvem. E pessoas querem viver de seu esforço próprio", disse. Segundo Novaes, depois que se monta um "grande Estado assistencialista", é difícil desmontá-lo. "Não podemos deixar que esta crise médica destrua as bases da sociedade."
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JORNAL OPÇÃO
Goiás confirma 73 casos de coronavírus até esta quinta-feira
Por Fernanda Santos
Secretária de Saúde excluiu o paciente que constava na cidade de Caldas Novas. Ele se mudou para São Paulo há algum tempo. Agora ele é estatística de SP
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou nesta quinta-feira, 2, que há 73 casos do novo coronavírus em Goiás, confirmados por critério laboratorial. Apenas um óbito foi confirmado pela doença no Estado. Atualmente, 2.198 casos suspeitos são investigados. Outros 882 foram descartados.
Dos confirmados, 8 pacientes seguem internados, sendo 1 na rede pública e 7 na rede privada. Outros 95 em investigação também estão internados. Destes, 29 na rede pública e 66 na rede privada.
Os números de casos por municípios são: Águas Lindas de Goiás (1), Anápolis (4), Aparecida de Goiânia (2), Campestre (1), Catalão (1), Cidade Ocidental (1), Goianésia (1), Goiânia (43), Itumbiara (2), Jataí (2), Luziânia (1)*, Paranaiguara (1), Rio Verde (7), Silvânia (1), Trindade (1) e Valparaíso de Goiás (4). Três óbitos são investigados em Araçu, Goiânia e Mineiros. Outros 8 foram descartados.
Dados revalidados
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que o paciente confirmado com a Covid-19 divulgado de Caldas Novas, pelo Ministério da Saúde, sofreu reavaliação do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual. Douglas, de 45 anos, embora tenha sido registrado com endereço no município goiano, atualmente reside no estado de São Paulo.
Segundo informações divulgadas pelo prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, o homem realizou os exame no interior de São Paulo no dia 14 de março, Ele havia começado a passar mal no dia 7 de março e o teste para Covid-19 saiu positivo no último dia 17. Desta maneira, os casos no Estado caem de 73 para 72 infectados. Com a atualização dos dados, a notificação entrará para as estatísticas paulistas. No entanto, a SES destaca que os números são dinâmicos na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam.
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Telemedicina já está em funcionamento no HGG
Por Mayara Carvalho
Caso paciente tenha algum exame para mostrar, ele pode enviar pelo whatsapp para os médicos avaliarem. As receitas que não necessitarem de retenção também serão encaminhadas pelo aplicativo de mensagens
O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) já está atendendo aos pacientes por meio de telemedicina. A medida foi adotada após a suspensão das consultas presenciais na unidade, seguindo as orientações do Governo do Estado de Goiás e da Secretaria de Estado da Saúde como medida de cautela em relação à prevenção contra o coronavírus.
Para este atendimento, também foram disponibilizados computadores com o recurso do WhatsApp Web, facilitando, assim, a comunicação entre médico e paciente, além de aumentar o número de linhas telefônicas convencionais. Estes atendimentos estão sendo realizados no prédio do Centro de Atenção ao Diabetes (CEAD) e nos ambulatórios do HGG. Caso o paciente tenha algum exame para mostrar, ele pode enviar pelo WhatsApp para os médicos avaliarem. Para o receituário de medicamentos que não necessitarem de retenção de receita, a prescrição será encaminhada pelo WhatsApp.
Essa nova modalidade de assistência, respaldada pelo Ministério da Saúde nesse momento de pandemia, está sendo desenvolvida no HGG para que os pacientes portadores de doenças crônicas, que necessitem de receitas, laudos e outras indicações, tenham acesso às orientações médicas. Os profissionais que estão atendendo nesta modalidade são os médicos endocrinologistas (atendimento ao paciente diabético); neurologistas, reumatologistas, pneumologistas, nefrologistas e clínica medica.
Os programas específicos, como o Transexualizador (TX) e o Núcleo de Orientação Interdisciplinar em Sexualidade (Nois), também estão nessa modalidade e mantêm atendimento aos pacientes já em acompanhamento.
O atendimento funciona da seguinte forma: no dia anterior a consulta, o HGG entra em contato com o paciente avisando sobre o horário do atendimento no dia seguinte. O paciente é orientado para que no momento da consulta por telefone, deixe separados os exames realizados e que ainda não tenha mostrado para o médico, as receitas dos medicamentos que ele toma, e se for idoso ou apresentar alguma dificuldade, ter sempre algum familiar próximo para participar do atendimento médico. No horário marcado, o médico entrará em contato e fará o atendimento por telefone.
De acordo com a diretora de Enfermagem do HGG, Natalie Alves, o novo serviço garante o atendimento aos pacientes que estavam agendados no hospital. Todo o procedimento é registrado em prontuário como uma consulta normal. “Esse momento de necessidade de restrição social tem no artifício tecnológico a possibilidade de manter uma característica fundamental do HGG, que é o atendimento humanizado. Caso o paciente precise de receita, ele é orientado para que alguém mais jovem da família vá até a unidade e pegue o documento na recepção do hospital mediante preenchimento de protocolo”, enfatiza a diretora.
Para melhorar ainda mais este acolhimento, diariamente equipes do HGG entram em contato com os pacientes para realizar uma pesquisa de satisfação sobre os atendimentos telefônicos que estão recebendo. “Com esta pesquisa será possível identificar os pontos de melhorias e a satisfação dos usuários que participam dessa nova modalidade de atendimento multiprofissional do HGG”, afirma Natálie.
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Anápolis confirma 5º caso da Covid-19, e oficializa transmissão comunitária
Por Marcos Aurélio
Cidade ainda investiga a morte de uma paciente com suspeita de coronavírus
A cidade de Anápolis confirmou o quinto caso da Covid-19. A informação consta no boletim epidemiológico divulgado na noite desta quinta-feira, 2. O município ainda tem 84 casos suspeitos.
O quinto caso confirmado na cidade por critério laboratorial trata-se de um paciente de 62 anos que está internado. Como neste caso não houve vínculo epidemiológico com outra área de transmissão ou contato com caso suspeito ou confirmado para COVID-19, o município de Anápolis oficializa a transmissão comunitária.
Dos cinco casos registrados na cidade, dois já finalizaram o período de isolamento domiciliar –; e 85 casos descartados por exame laboratorial. Dos casos suspeitos, 73 estão em isolamento domiciliar com seus contatos diretos e 11 estão internados em unidades de saúde públicas e privadas com síndrome respiratória aguda grave, seguindo critérios definidos pelo Ministério da Saúde.
Também nesta quinta-feira, uma mulher de 75 anos, procedente de São Paulo, veio a óbito com síndrome respiratória aguda grave, aguarda pelo LACEN resultado de exame para COVID.
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A REDAÇÃO
Cremego vai orientar médicos goianos sobre prática da telemedicina
Théo Mariano
Goiânia – O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Mariano Reis, divulgou vídeo afirmando que deverá ser publicada, nos próximos dias, uma resolução para orientar os médicos goianos sobre a prática da telemedicina.
No vídeo, o presidente ressalta alguns pontos importantes sobre o funcionamento da telemedicina e como trabalhar neste modelo. “Isso [telemedicina] contribuirá muito para diminuir a circulação de pacientes e, portanto, a transmissão do vírus”, destaca Leonardo Reis.
“Temos que fazer [a telemedicina] com responsabilidade, registrar tudo o que o paciente passar e sempre prezar pelo sigilo durante a transmissão dos dados”, pontua. “Finalmente, será possível se fazer a prescrição de atestado por meio de assinatura digital, para que o paciente tenha o documento sem passar pelo consultório.”
https://www.aredacao.com.br/noticias/132015/cremego-vai-orientar-medicos-goianos-sobre-pratica-da-telemedicina
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AGÊNCIA BRASIL
Governo zera impostos de produtos usados no combate ao coronavírus
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) ampliou a lista de produtos necessários ao combate do novo coronavírus com redução temporária para zero da alíquota do Imposto de Importação. A resolução nº 28 foi publicada na edição desta sexta-feira (3) do Diário Oficial da União (DOU).
Entre os produtos com redução do imposto estão tecidos para fabricação de máscaras; suporte para circuitos respiratórios; válvulas de ventiladores pulmonares; baterias; cartão de memória, entre outros dispositivos.
A Camex já havia reduzido a tarifa a zero para álcool etílico e imunoglobulina, na Resolução nº 22, de 25 de março. Nesta resolução de hoje, a câmara corrigiu a descrição técnica dos produtos.
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O POPULAR
Atraso em equipamentos leva a prorrogação de restrições
Sem dar detalhes sobre novo decreto, governador Ronaldo Caiado afirma que demora para aparelhar hospitais contribui para manter quarentena
A suspensão do envio de equipamentos, por parte da China, para o enfrentamento do novo coronavírus no Brasil é apontada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) como o motivo para prorrogar as medidas de isolamento social. Em live na tarde desta quinta-feira (2), o democrata confirmou que publicará nesta sexta-feira (3) um novo decreto e sinalizou que deve prorrogar a interrupção de atividades que não sejam essenciais à vida, mas sem dar muitos detalhes da medida.
"Uma notícia que nos preocupou foi que a negociação com a China sobre equipamentos e respiradores caiu por terra, porque houve uma pressão a mais e o fornecimento foi repassado todo para os Estados Unidos, que deslocou para lá 23 aviões cargueiros. E então não podemos contar com essa capacidade de ampliar os leitos para ter condições de receber um número muito grande de infectados", justificou.
O democrata explicou que, embora o Estado conte com capacidade hospitalar, inclusive com a instalação de hospitais de campanha, o sistema de Saúde não dará conta de atender uma demanda alta com os equipamentos que possui hoje. "Quando a gente mantém a quarentena como fizemos aqui é para não aumentar o número de casos graves. Se eu amanhã libero e não tenho estrutura para receber uma quantidade grande de infectados, teremos um problema", apontou.
O governo já anunciou a abertura de sete unidades dedicadas para atender pacientes no interior do Estado, além do Hospital de Campanha (HCamp) que já está em funcionamento em Goiânia. Os novos centros de atendimento serão instalados nas cidades de Águas Lindas, Formosa, Luziânia, Anápolis, Jataí, Itumbiara e Porangatu. "Nós temos a estrutura, mas não temos aparelhos", afirmou, justificando a necessidade para "ir devagar até a gente ter a estrutura hospitalar para atender casos graves".
O governador destacou que a unidade de Águas lindas será construída de forma rápida, até o final de abril. "Sem essas estruturas montadas é muito difícil nós termos um fluxo maior de pacientes graves", ponderou. No entanto, ele diz que a perspectiva é que o Estado receba aparelhagem.
Testes
Caiado também falou que há uma lentidão na divulgação dos resultados dos exames e, com isso, a quantidade de pessoas na fila aguardando o resultado é muito maior do que os casos confirmados ou descartados. "Nós temos um acumulado de pessoas que já colheram o material e os que estão sendo liberado, infelizmente o lado que aguarda é maior do que os resultados que saem", detalhou.
Ele voltou a falar dos testes rápidos e alertou para o índice de falha do que há disponível no mercado brasileiro hoje. "O número de falsos negativos é muito alto, acima de 30%. Então estaremos jogando dinheiro fora e não estaremos protegendo em nada a nossa população", disse.
Lição
O governador afirmou que a crise do novo coronavírus serve como aprendizado que envolve o setor industrial do Estado, pois a maior parte dos equipamentos e insumos da área de saúde são adquiridos da China, que restringiu a venda, e da Índia, que está em lockdown (bloqueio ). "É uma lição que nós temos que aprender, a não ficar dependente 100% do que vai importar."
Caiado fez um apelo às indústrias goianas para que se prontifiquem a ajudar na produção de equipamentos hospitalares necessários ao combate do coronavírus. "Essas empresas têm técnicos com pessoas altamente qualificadas, que produzem altas tecnologias. Não seria a hora de voltar todas essas inteligências para que pudéssemos fabricar também respiradores, equipamentos de isolamento para atender as pessoas na UTI?"
Em diversos momentos da live o governador reforçou a necessidade da quarentena: "Estamos aqui segurando o máximo que é possível, isso aqui dá um efeito para os próximos 15 dias. Se nós ainda tivermos o aumento nos próximos 15 dias com a quarentena que estamos fazendo aqui, aí é realmente muito preocupante, porque precisamos manter a curva do nosso crescimento".
Segundo o democrata, todo o esforço tem sido no sentido de evitar um colapso do sistema de saúde. "Nós não queremos nunca passar pelo colapso da rede hospitalar, isso aí é o pior dos mundos, se você não tem a estrutura hospitalar para atender as pessoas."
Obras aceleradas em Águas Lindas
Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF, receberá o primeiro hospital de campanha para o enfrentamento do novo coronavírus erguido pelo governo federal. A confirmação foi dada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista coletiva. Segundo ele, a construção teve início nesta quinta-feira mesmo e o projeto, com estruturas feitas em módulos, deve servir de base para ser replicado em futuras unidades ao redor do País.
Mandetta, que já havia anunciado a unidade na entrevista do dia anterior, voltou a falar que atendeu ao pedido do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. A ampliação da rede de atendimento na cidade, em caráter emergencial, se dá pela proximidade da cidade goiana com o Distrito Federal, onde há a maior taxa de incidência do vírus no País.
"Águas Lindas tem níveis baixos de cobertura hospitalar e está próxima à Brasília, onde a incidência é alta. A planta deste hospital será piloto para que tenhamos a metodologia pronta para auxiliar outros Estados", afirmou o ministro.
A reportagem do POPULAR esteve nesta quinta-feira no terreno disponibilizado pela prefeitura do município para abrigar o hospital. Máquinas pesadas trabalhavam na terraplanagem do local, que é prometido para ser entregue até o fim de abril.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação