Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03/05/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pesquisadores apontam alto risco de volta da poliomielite no Brasil

Adolescente morre após tomar alta dose de remédio em desafio do TikTok

Hecad divulga cartilha com cuidados para evitar doenças respiratórias em crianças

5 tendências na Saúde do Trabalho: a jornada completa do cuidado de colaboradores

Saúde rescinde contrato com organização goiana que abriria 30 leitos em Sinop

A REDAÇÃO

Pesquisadores apontam alto risco de volta da poliomielite no Brasil

A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta nesta terça-feira (2/5), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves. Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida. O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.

Luiza Helena lembrou que sempre se diz que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. “Hoje ninguém mais viu um caso de pólio. Não se tem essa noção de risco enorme, mas ele existe. E não tem milagre, nem segredo. Tem que vacinar.”

A pesquisadora citou um estudo do Comitê Regional de Certificação de Erradicação da Polio 2022, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que aponta o Brasil como segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás apenas do Haiti.

Um caso recente da doença foi confirmado em Loreto, no Peru, o que aumentou a vigilância nas fronteiras. Há 30 anos, o continente estava livre de registros da doença.

Cobertura vacinal

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a cobertura vacinal para a doença no Brasil ficou em 77,16%, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a circulação do vírus.

No simpósio de hoje, foram discutidos os motivos da chamada hesitação vacinal. José Cassio de Morais, assessor temporário da Organização Pan-Americana da Saúde, disse que a cobertura depende principalmente da confiança nas vacinas distribuídas pelo governo, de como administrar o medo da reação vacinal, da dificuldade de acesso aos postos, do nível de renda familiar e da escolaridade da população. Para melhorar o quadro atual, Morais defendeu mais investimento mais em campanhas e na informação de qualidade.

“É importante lembrar que a vacinação, além de uma proteção individual, é uma proteção coletiva. Vimos isso na questão da covid-19, em que muitas pessoas não quiseram se vacinar. E precisamos atentar para a questão da comunicação social. Temos uma avalanche de fake news a respeito das vacinas e que trazem muito dano para a população. Mas não temos quase notícias positivas a respeito da vacina. Tem tido muito pouca divulgação da campanha de vacinação contra influenza, por exemplo. Temos que melhorar isso, divulgar melhor os fatos positivos em relação à vacina”, afirmou o assessor da Opas.

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DIÁRIO DO ESTADO

Adolescente morre após tomar alta dose de remédio em desafio do TikTok

Menino participava de um viral da rede que influenciava jovens a tomar mais de 14 pírulas de um remédio antialérgicos

Um adolescente norte-americano de 13 anos morreu após tomar mais de 14 comprimidos de antialérgico, em Ohio, nos Estados Unidos (EUA). O menino estava participando de um desafio viral no TikTok chamado “Desafio Benadryl”, que incentiva pessoas a ingerirem o máximo possível de comprimidos.

O jovem Jacob Stevens estava acompanhado dos amigos no momento em que tomou os remédios. Logo em seguida, o corpo dele começou a contrair e o grupo filmou todo processo, que faz parte do desafio. O menino foi levado ao hospital, onde ficou internado por seis dias até os médicos declararem morte cerebral. A família optou por desligar os aparelhos que o mantinham em vida.

“Foi demais para o corpo dele. Sem varredura cerebral. Não havia nada lá. Ele disse que poderíamos mantê-lo no ventilador, poderíamos, você sabe. Ele poderia ficar deitado assim, mas nunca abriria os olhos. Ele nunca vai respirar sozinho, fazer qualquer coisa assim”, disse o pai, Justin Stevens.

Desafio Benadryl

O desafio viral do TikTok incentiva os internautas a ingerirem grandes quantidades do remédio Benadryl, nome comercial de medicamentos antialérgicos, para causar alucinações. Vídeos semelhantes circulam nas redes sociais desde 2020, que também causou a morte de uma adolescente de 15 anos de idade.

No funeral do adolescente, o pai tentou alertar os amigos do filho e conscientizá-los. “Eu apenas tentei dizer a eles para cuidarem uns dos outros e não convencerem seus amigos a fazer coisas assim”.

Agora, a família de Jacob luta por mudanças na legislação, para que medicamentos com venda, como do antialérgico, tenham restrições de idade na compra.

Com a repercussão dos casos, atualmente, o TikTok bloqueia as buscas pelo desafio com um alerta: “Alguns desafios online podem ser perigosos, perturbadores ou até encenados. Saiba como reconhecer desafios perigosos para poder proteger sua saúde e bem-estar”.

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Hecad divulga cartilha com cuidados para evitar doenças respiratórias em crianças

Orientações são fundamentais para os meses de outono e inverno, quando aumenta a circulação de vírus que causam Síndromes Respiratórias

Nesta terça-feira,02, Dia Mundial de Combate à Asma, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), unidade do Governo de Goiás, disponibiliza aos pais uma cartilha virtual com orientações para evitar doenças respiratórias em crianças e cuidados importantes com os pequenos acometidos pelas síndromes respiratórias mais comuns.

O documento, que pode ser acessado via QR Code e no link https://acesse.one/6vseb, traz ainda informações sobre quando procurar ajuda médica e diferenciações entre os tipos de doenças. Segundo a diretora-geral do Hecad, Mônica Costa, “a circulação de vírus que causam síndromes respiratórias é acentuada nos meses de outono e inverno e atualmente 66,9% das internações na UTI do hospital são de crianças com doenças respiratórias”, afirma a médica.

“Nosso intuito é alertar os pais com medidas simples para reduzir a propagação de vírus e o desenvolvimento de casos mais graves, além de ajudar os pais a trazer alívio para as crianças”, disse a diretora do Hecad.

O Dia Mundial de Combate à Asma foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma forma de conscientização da população sobre a doença e prevenir o agravamento dos sintomas.

Além dos cuidados para evitar doenças respiratórias, a vacinação contra a Influenza e Covid-19 também está disponível para crianças menores de 6 anos. A medida é fundamental para evitar casos graves das doenças neste período.

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MEDICINA S/A

5 tendências na Saúde do Trabalho: a jornada completa do cuidado de colaboradores

Desde o início da pandemia do Coronavírus em 2020, empresas tiveram que se adaptar e criar novos modelos de negócios, com auxílio de novas tecnologias, para manterem suas portas abertas. Embora a pandemia ainda não tenha acabado, é possível se esperar o melhor com o avanço das vacinações contra a Covid-19 e também a queda no número de infecções e mortes. Assim, um novo cenário começa a ser construído.

Neste ano, inovação continua sendo um grande foco, mas também a necessidade de aprimorar e investir em Saúde Ocupacional e Assistencial, de forma preventiva aos colaboradores e funcionários. É o que pensam os CEOs das startups 3778HIHUB e dos hospitais A.C Camargo e HCor, que separaram as cinco tendências de Saúde do Trabalho.

1. Saúde Populacional 4.0

Para 2023, o papel do RH terá uma atuação mais proativa na gestão de colaboradores. Segundo Victor Piana Andrade, Médico e CEO do A.C. Camargo, as empresas “precisarão trazer o tema saúde para a agenda estratégica e não apenas a sinistralidade. Os responsáveis pela saúde nas empresas precisam se capacitar a gerir mais saúde, mais prevenção, mais coordenação de jornada, ligando estes dados à produtividade da empresa, para ganhar acesso a fóruns no C-level”.

Os CEOs também acreditam que será preciso navegar o colaborador por uma jornada completa de cuidado, começando desde a sua admissão, no seu primeiro contato com os serviços básicos de saúde ocupacional, até o fim da sua jornada na empresa. Para Guilherme Salgado, Médico e CEO da 3778, é preciso “cada vez mais levantar as necessidades de saúde dos colaboradores, utilizando dados e tecnologia, e direcionar de forma mais assertiva o paciente para um acompanhamento especializado, reduzindo gastos e burocracia”.

2. Saúde mais híbrida e digital

Apesar da rápida digitalização que passamos por conta da pandemia, o uso da saúde digital vem caindo nos últimos meses em função da pós-pandemia e da diminuição dos impactos gerados pela doença. Assim, 2023 será um ano de grandes avanços nesta integração, a fim de encontrar o ponto de equilíbrio.

Um dos grandes desafios para as empresas é entender qual o melhor cenário para o ecossistema de saúde do seu profissional. Será preciso “fazer com que os ambulatórios corporativos atuem além das barreiras físicas da empresa, conectando os colaboradores pelo celular, estendendo os serviços para seus familiares, gerando economia, reduzindo absenteísmo e afastamento dos colaboradores, com o menor impacto possível para empresa e operadoras de saúde”, comenta Salgado.

“Em termos de área da saúde, a gente começa a ver muito investimento em saúde mental, oncologia, cardiologia, diabetes, ou seja, muitos investimentos voltados para as terapias digitais em saúde. Essas soluções digitais atuam como coadjuvantes em tratamentos convencionais ou como, de fato em alguns casos, a própria terapia digital sendo um pivô para fazer gestão da saúde, em todos os mercados”, completa Fernando Cembranelli, Médico e CEO da Health Innova HUB – HIHUB.

3. Integração de Dados

Uma das maiores otimizações médicas que a tecnologia tem investido é a Integração de Dados dos pacientes e colaboradores com empresas e instituições de saúde. Esse investimento deve crescer ainda mais nos próximos meses. “As empresas vão ter que ampliar esses programas de forma mais assertiva e competente, em maior escala e definitivamente integrando as informações de saúde de todas as plataformas e prestadores por onde transitam as informações de cada colaborador. Assim, estas ações permitirão a predição de eventos mais graves de saúde e motivaram as ações de promoção e prevenção”, defende Fernando Torelly, Superintendente Corporativo do Hcor.

Com vários sistemas e organizações trabalhando os dados, até com auxílio de Inteligência Artificial, os atendimentos físicos, de saúde ou das empresas em geral, é possível mapear e acompanhar os processos clínicos do paciente.

4. Saúde Mental

A identificação prévia e uma gestão eficiente de doenças psicológicas devem estar entre os principais indicadores estratégicos das empresas em 2023. Para Andrade, CEO da A.C. Camargo, “é preciso entender o indivíduo e seu contexto social – não só o período em que o colaborador está na empresa. A produtividade do profissional depende também do ambiente em que ele está inserido. Assim, precisamos ajudá-lo a se enxergar nesse cenário e oferecer trilhas de cuidados para melhorar sua condição”.

“É como um risco adicional que as empresas têm que tomar cuidado”, comenta Cembranelli, CEO da HIHUB. Para ele, a saúde mental do colaborador está totalmente integrada com a Medicina do Trabalho e ações que promovam a gestão de saúde do colaborador e que possam, de alguma forma, afetar sua rotina e produtividade. Cembranelli também reforça o momento, ainda que híbrido, exige uma adoção do RH e de gestores responsáveis por uma saúde populacional eficaz e digital.

5. Sustentabilidade é Saúde

“Vimos surgir várias iniciativas digitais nos últimos anos, principalmente por conta da pandemia e dos avanços tecnológicos, mas poucas têm a visão de sustentabilidade. São poucas as empresas da área da saúde que estão se colocando neste cenário”, comenta Salgado, CEO da 3778. Para ele, o mercado de saúde não tem dinheiro para ser desperdiçado e, por isso, mostra-se ainda mais necessário que empresas olhem cada vez mais para a eficiência sustentável de suas operações.

“Gerar impacto, não é só juntar o físico com o digital, mas é preciso também integrar os serviços de saúde, transformando em benefício social para as empresas, colaboradores e a sociedade como um todo”, finaliza.

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DIÁRIO DE CUIABÁ

Saúde rescinde contrato com organização goiana que abriria 30 leitos em Sinop




Vencedora da licitação que previu a abertura de 30 leitos pediátricos no Hospital Regional de Sinop (503 km ao norte de Cuiabá), a Organização Goiana de Terapia Intensiva (OGTI) não apresentou a documentação exigida em contrato para disponibilização dos leitos.

Diante do descumprimento, a Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT) solicitou a rescisão do contrato e já trabalha em um novo processo licitatório para atender a demanda por leitos pediátricos na região.

O prazo para a entrega dos documentos chegou a ser estendido após orientação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), conforme a Ses-MT. Ainda assim, a prestadora não conseguiu honrar o compromisso estabelecido em contrato.

“Estendemos os prazos para que a empresa apresentasse a documentação necessária, porém não tivemos o retorno esperado e não podemos simplesmente ignorar as normas contratuais. Já estamos trabalhando em uma nova licitação para que, em breve, tenhamos esses 30 leitos funcionando dentro das condições ideais no Hospital Regional de Sinop”, disse o secretário de Estado de Saúde, Juliano Melo.

Dentre as muitas irregularidades constatadas na apresentação dos documentos por parte da OGTI, está a ausência de escalas setorizadas para a unidade de terapia intensiva, a unidade de cuidados intensivos e a enfermaria, além da ausência das escalas por especialidades e de responsáveis técnicos.

Também não foi apresentada Declaração de Escala Mensal de Trabalho e a documentação comprobatória do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

“Seria uma irresponsabilidade enorme permitir que essa empresa colocasse os leitos em funcionamento sem a regularização de pontos essenciais para o funcionamento de uma UTI. Iremos licitar novamente o serviço para que seja possível a oferta de um atendimento de excelência, como a população merece”, disse.

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Assessoria de Comunicação