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DESTAQUES
• Médico dá dicas sobre a alimentação de idosos, em Goiânia
• Procon investiga se preço de vacina contra dengue é abusivo, em Goiânia
• Araújo Jorge: Transplantes interrompidos
• Anvisa pede que consumidor denuncie valores abusivos de vacina da dengue
• Lúcia Vânia retira o Ato Médico da pauta do Senado: 'Vamos fazer as alterações. Tatuador é artista'
• Com déficit mensal de R$ 1,3 milhão Araújo Jorge suspende serviços
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Médico dá dicas sobre a alimentação de idosos, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/medico-da-dicas-sobre-a-alimentacao-de-idosos-em-goiania/5208261/
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Procon investiga se preço de vacina contra dengue é abusivo, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/procon-investiga-se-preco-de-vacina-contra-dengue-e-abusivo-em-goiania/5207472/
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O POPULAR
Araújo Jorge: Transplantes interrompidos
Crise financeira levou à paralisação de novos procedimentos e mais áreas da unidade de saúde podem fechar, segundo a direção da entidade que mantém o hospital
Araújo Jorge: mantenedora do hospital reclama dos baixos valores pagos pelo SUS para procedimentos
Pedro Nunes
A crise econômica que se abate sobre o Hospital Araújo Jorge, referência no tratamento de câncer em Goiás, resultou na paralisação de novos transplantes de medula óssea (TMO). Há cerca de um mês eles foram interrompidos e pelo menos 20 pessoas foram encaminhadas para outras unidades de saúde de Goiânia. A informação é do presidente da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) – mantenedora do hospital –, o médico Paulo Moacir Oliveira Campoli.
Caso a situação se mantenha, outras áreas podem ser fechadas em um efeito cascata. É o caso da Terapia Intensiva, do Pronto Atendimento e da Oncologia Pediátrica, que são os setores com maior déficit orçamentário (veja as causas no quadro).
Um dos principais problemas, segundo o presidente, é a tabela praticada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que, hoje, representa 85% da receita do hospital. “Esses valores estão congelados há quase 20 anos”, ressalta Paulo Campoli.
A principal área afetada é justamente a de TMO. Embora seja a menor parcela de atendimentos, cerca de 0,4% do total, é uma das que têm maior custo, o que inviabilizaria também os demais procedimentos. O presidente afirma que cada transplante custa R$ 120 mil. A tabela do SUS de remuneração, ainda de acordo com Campoli, é de cerca de R$ 23 mil, uma diferença de quase R$ 100 mil.
Como a média de transplantes é de cinco por mês na unidade saúde, o déficit estaria na casa dos R$ 500 mil mensais. “Não há mais como bancar procedimentos cuja remuneração se situe em valores muito abaixo do seu custo real. É preciso que haja uma complementação financeira que cubra essa diferença”, argumenta.Os novos pacientes têm sido transferidos para o Hospital das Clínicas (HC) e para o Hospital Geral de Goiânia (HGG). Já os antigos ainda serão atendidos no próprio Araújo Jorge.
Estado relata repasse de R$ 1,6 milhão
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) ressalta, por meio de nota, que firmou um convênio em maio com o Hospital Araújo Jorge para o repasse mensal de R$ 800 mil. Afirma ainda que já efetuou dois pagamentos e não tem pendência com a unidade. “A Secretaria esclarece que os repasses são feitos pelo Estado para a Secretaria Municipal de Saúde, via Fundo Municipal, que é responsável por repassá-los.”
Já a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, também por meio de nota, destaca que está respeitando o trâmite legal e que a parcela de junho será enviada ainda esta semana.
A Prefeitura mantém contrato com a unidade de saúde e, segundo o órgão, faz repasses mensais e regulares, mas não divulgou valores. Diz apenas que “é hoje o maior financiador desta instrução” e ressalta que no seu “contrato possui incentivos ao Hospital que são diferenciados em relação aos valores recebidos por outros hospitais privados”.
3 perguntas para Wilson Silva, paciente do Araújo Jorge
Em agosto de 2015, o autônomo Wilson Silva foi diagnosticado com mieloma múltiplo, doença na qual as células cancerígenas enfraquecem os ossos. Ele começou o tratamento em setembro do ano passado no Hospital Araújo Jorge, mas, com a restrição aos novos transplantes autólogos de medula óssea, ele não sabe o que pode acontecer. Silva acredita que até que o câncer pode voltar com ainda mais força.
1 – Como o senhor encara essa crise pela qual o Hospital Araújo Jorge está passando?
Olha, fico bastante pessimista, mas me agarro em Deus e acredito que as autoridades possam reverter esse quadro. A população precisa e nós
somos dependentes do Araújo Jorge. Não pode continuar assim.
2 – Como o senhor tem sido afetado por esta situação?
Continuo com o tratamento para o mieloma múltiplo. Só estou aguardando a oportunidade para fazer o transplante. O problema é que ainda não sabemos se vai surgir essa chance e nem quando.
3 – O que os médicos disseram ao senhor?
É um câncer e eu e toda a minha família nos preocupamos muito com toda essa situação que estou vivendo. Se eu não fizer o transplante, a doença pode voltar de forma ainda mais forte. Por enquanto, continuo com o tratamento, mas daqui para frente não sei o que vai ser.
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Anvisa pede que consumidor denuncie valores abusivos de vacina da dengue
Em Goiânia, cada dose está sendo vendida entre R$ 280 e R$ 300, sendo ser necessária três doses a serem tomadas em um período de um ano, com um intervalo de sei meses entre ela
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pede que clientes denunciem estabelecimentos que cobram preços abusivos pela vacina da dengue. O preço máximo da vacina da Sanofi Pasteur, única que pode ser comercializada no país até o momento, é R$138,53. Entretanto, as clínicas podem cobrar pela aplicação e armazenamento do produto, aumentando o preço final cobrado ao consumidor.
Nos laboratórios de Goiânia, cada dose está sendo vendida entre R$ 280 e R$ 300, sendo ser necessária três doses a serem tomadas em um período de um ano, com um intervalo de sei meses entre ela. Há clínica que, quando clientes chegam com um grupo fechado de cinco pessoas, o preço da dose cai para R$ 250.
A maioria dos laboratórios ainda está em processo de aquisição do imunizante e não divulga o preço que irá cobrar. Em Brasília e no Rio de Janeiro, dos poucos laboratórios que divulgam, a dose sai por R$ 300. Em São Paulo, os clientes podem encontrar cada dose por R$ 250. São necessárias três doses para que o imunizante produza a proteção prometida pelo laboratório.
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) estabeleceu que a vacina deve custar entre R$ 132,76 e R$ 138,53, dependendo do ICMS de cada estado.
De acordo com regras da CMED, que é a autoridade brasileira para regulação de preços de medicamentos, as clínicas e serviços de imunização devem repassar ao consumidor a vacina pelo preço exato pelo qual foi adquirida pelo fabricante. No entanto, esses estabelecimentos podem cobrar pelo serviço prestado para aplicação e armazenamento da vacina.
Segundo a Anvisa, o consumidor deve pedir a discriminação em nota fiscal do preço cobrado pela vacina e pelos serviços prestados no local. Para a agência reguladora, esta é uma forma de evitar preços abusivos. Caso seja necessário denunciar, a nota fiscal deve ser usada com prova do abuso.
“Se o preço cobrado for maior que o teto máximo estabelecido pela CMED, o estabelecimento estará sujeito a sanções, como multa, que pode variar entre R$ 590 e R$ 8,9 milhões. As denúncias relacionadas ao preço da vacina deverão ser encaminhadas para o email da CMED”, informou a Anvisa por meio de nota.
Em caso de cobrança excessiva dos serviços, o consumidor deve deve procurar os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e o Ministério Público.
Indicado para pessoas entre 9 e 45 anos, o imunizante deve ser aplicado em três doses, com intervalo de seis meses entre elas. O fabricante garante proteção contra os quatro tipos do vírus da dengue.
De acordo com os estudos, a proteção é de 93% contra casos graves da doença, redução de 80% das internações e eficácia global de pouco mais de 60% contra todos os tipos do vírus.
Em alguns casos, é necessário agendar a aplicação, já que cada embalagem da vacina contém seis doses. Depois de aberta, a validade do imunizante é de seis horas. Dessa forma, para não desperdiçar o produto, as clínicas tentam agendar pelo meno seis pacientes em horários próximos.
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O GLOBO
Lúcia Vânia retira o Ato Médico da pauta do Senado: 'Vamos fazer as alterações. Tatuador é artista'
Nesta segunda-feira, a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) retirou da pauta do Senado o PLS 350/2014, ou Ato Médico, que regulamentava funções supostamente exclusivas de profissionais formados em medicina.
Desde que foi considerado apto para ser votado, no último mês de junho, o projeto vinha causando revolta entre tatuadores. Um dos trechos do texto definia que só médicos poderiam fazer invasões na 'epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos', interferindo indiretamente na tatuagem.
No portal e-cidadania, a rejeição ao projeto ganhou muitos votos populares. Até ontem, eram 114.706 votos contrários ao PLS, contra 76.826 a favor.
Ao blog Tattoo, Vânia explicou que fará as devidas alterações no texto para que tatuadores e esteticistas não sejam afetados pela regulamentação. Vânia disse, ainda, que o ano lesgislativo está muito atribulado por conta da votação do impeachment e as eleições municipais:
— Eu acho bom fazer ressalvas para não suscitar dúvidas entre esteticistas e tatuadores. Tatuador é artista — diz. — Esse projeto é polêmico e por mais que já seja discutido há mais de 10 anos, ele precisa ser discutido no ano em que for aprovado, com os conselhos médicos que mudam de representantes constantemente. Como esse ano temos o impeachment da presidente Dilma para votor, além das eleições, achei mais adequado deixar para ano que vem.
Lúcia Vânia questionou, porém, o alarde com o qual o ato médico foi recebido nas redes sociais:
— O segundo motivo pelo qual eu decidi postergar a discussão do projeto foi para tirar a conotação de impeachment que alguns setores podem ter dado a ele. Ele não tinha nem relator ainda no Senado e já estava causando burburinho nas redes. Como a Dilma havia vetado parte dele em 2013, não quis que o texto, que precisa ser debatido com seriedade, sofresse interferência de simpatia ou antipatia pela situação da presidente.
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O HOJE
Com déficit mensal de R$ 1,3 milhão Araújo Jorge suspende serviços
Admissão de pacientes no setor de onco-hematologia está vetada. Pelo menos 15 pessoas foram encaminhadas para outras unidades
Deivid Souza
A diretoria da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), mantenedora do Hospital Araújo Jorge (HAJ), anunciou nesta terça-feira (2) que enfrenta uma grave crise financeira. A instituição convive com um déficit mensal de R$ 1,3 milhão e no mês passado, até salários foram pagos com atraso.
O diretor da instituição, Paulo Moacir de Oliveira Campoli, afirmou durante coletiva de imprensa que já suspendeu a admissão de novos pacientes no setor de onco-hematologia – setor que trata pacientes com doenças no sangue. Caso não haja incremento no orçamento por parte do poder público, os setores de transplante de medula óssea, oncologia pediátrica, pronto socorro podem ser suspensos.
“A Secretaria Estadual de Saúde nos contemplou com um convênio de R$ 800 mil por mês. O primeiro repasse já foi feito, mas está parado na Prefeitura Municipal (de Goiânia). O segundo repasse, que seria do mês passado ainda não foi feito, então nós estamos aguardando esses dois repasses para que isso possa nos ajudar a sair dessa crise”, disse Campoli.
Origem
Para a administração da ACCG, dívidas herdadas da gestão anterior – alvo de uma operação do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) por fraude financeira em 2012, reajustes inflacionários no valor dos insumos e mão de obra, além da alta do dólar fizeram com que o problema se agravasse. O HAJ atende cerca de 34 mil pacientes por mês.
Nota
As Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou em nota nesta terça -feira que que os recursos provenientes do Estado em relação ao incentivo estão seguindo trâmite legal para serem repassados ao Hospital Araújo Jorge. O valor referente a junho será repassado ainda esta semana.
O secretário Fernando Machado explica que "não se pode atropelar todo um trâmite burocrático legal com risco de se cometer improbidade nos atos de repasse".
A Prefeitura de Goiânia mantém contrato de prestação de serviço com o Hospital Jorge Araújo e faz repasses mensais e regulares de acordo com a forma legal. Ressalta ainda que no seu contrato possui incentivos ao Hospital que são diferenciados em relação aos valores recebidos por outros hospitais privados.O município Goiânia recebe pacientes de todo estado de Goiás inclusive de outras partes do Brasil para tratamento de câncer e é hoje o maior financiador desta instrução.
A SMS reiterou por meio da nota que é parceira da instituição e que inclusive a auxilia no seus tratados com o Ministério da Saúde e outras instituições. Além disso,foram feitos dois repasses, referentes a junho e julho. A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia ainda não enviou resposta sobre os repasses até o momento.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação