CLIPPING SINDHOESG 03 a 05/03/18

5 de março de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Operação Marcapasso: PF revela negociação para cirurgias cardíacas na saúde pública
População enfrenta dificuldades para conseguir atendimento no Cais de Campinas, em Goiânia
MP-GO denuncia prefeitura por improbidade administrativa
Em busca da raiz do problema
Procon alerta usuários de plano de saúde que cobrança de primeira consulta médica é ilegal
IMAS: Prestadores retomam o atendimento pelo Imas no dia 3 e continuam mobilizados
Artigo – A assistência ao doente mental no rumo certo
Caiado minimiza caos na Saúde de Goiânia: “Ninguém faz milagre”
Após paralisação de atendimentos, audiência pública debate caos no Imas

TV ANHANGUERA/TOCANTINS

Operação Marcapasso: PF revela negociação para cirurgias cardíacas na saúde pública
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/operacao-marcapasso-pf-revela-negociacao-para-cirurgias-cardiacas-na-saude-publica.ghtml

……………………..


TV ANHANGUERA/GOIÂNIA

População enfrenta dificuldades para conseguir atendimento no Cais de Campinas, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/populacao-enfrenta-dificuldades-para-conseguir-atendimento-no-cais-de-campinas-em-goiania/6551435/

…………………………………..

TV SERRA DOURADA

MP-GO denuncia prefeitura por improbidade administrativa
https://www.youtube.com/watch?v=iT9W5q4uef4
……………………………………

O POPULAR
Em busca da raiz do problema

VAGAS EM UTI Fila de espera chegou a 95 na última quarta-feira. Prefeitura de Goiânia aponta vinda indevida de pacientes de outros municípios. Estado criará comissão para avaliar situação

Levantamento feito pelo POPULAR mostra que a quantidade de pessoas aguardando por uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Goiânia chegou a 95 no último dia 28. O número oscila a cada instante e ao meio-dia a quantidade de pessoas na fila era 70. Desde o dia 29 de janeiro, a reportagem registra o número de pacientes que aguardam uma vaga em três horários (6 horas, 12 horas e 19 horas).
A secretária municipal de Saúde Fátima Mrue justificou que não é possível discutir os números apontados pela reportagem uma vez que, segundo ela, a maior parte das pessoas na fila por UTI é de municípios do interior. "É de município que nem deveria estar jogando para Goiânia, porque a cidade de referência não é Goiânia", disse.
Conforme a secretária, para entender o número apresentado pela reportagem seria necessário saber quais cidades estavam tentando encaminhar pacientes naquele momento. Fátima pontuou também que às 6 horas, horário observado pela reportagem, ainda não houve alta hospitalar, então ainda não se liberou vagas para os pacientes que estão aguardando. As vagas de UTI liberadas nas últimas 24 horas, no entanto, um número que também foi registrado pelo O POPULAR no mesmo período, nunca alcançam a quantidade de pessoas na fila.
A gestora aponta que o grande problema é uma regulação incorreta de pacientes. De acordo com Fátima, a capital recebe demanda de municípios que não estão sequer compactuados com Goiânia – ou seja, não são cidades que a gestão municipal planeja receber. Assim, ainda que com a fila, a secretária afirma que não há falta de UTIs adultas na capital. "Não é déficit, porque não deveria ter sido pedido para Goiânia", disse. No caso de
UTIs pediátricas e neonatais, a gestora admite que é insuficiente.
Dos 246 municípios goianos, só 13 possuem leitos de UTI para o Sistema Único de Saúde (SUS), que totalizam 751 vagas. Quando uma cidade precisa de um leito de UTI, passa por um sistema de regulação regional, gerido pelos próprios municípios, que deverá encaminhar para um município que tenha compactuado o serviço. Caso essa cidade não possua vaga, deve-se buscar em outro local.
Conforme Fátima, no entanto, o fluxo não é seguido corretamente e a vaga é requisitada em Goiânia, que acaba tendo uma demanda maior que a esperada. "Estamos chamando todos para rever isso, porque eles estão acostumados a pedir para Goiânia", disse. Fátima afirma que para vir para Goiânia de ambulância, por vezes o carro passa com o paciente por cidades que também prestam o serviço de UTI, mas ainda assim o serviço é requisitado para a capital.
"Se regular da forma correta, são pessoas que vão deixar de morrer"
Secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrue
Mesmo que diga que o problema sejam os encaminhamentos de fora, Fátima não confirma que os problemas de fila acabariam caso o fluxo fosse feito da forma correta. "Vai diminuir drasticamente e vamos conseguir entender onde é preciso aumentar a oferta", afirmou.
Secretário de Saúde de Aparecida de Goiânia, Luiz Edgar Tollini, que já foi diretor do Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência (DAHU) do Ministério da Saúde, afirma que o problema de falta de UTI é nacional. "Eu conheço bem o problema.
Não é uma questão regional; é nacional. Existe um déficit no Brasil como um todo", disse.
Superintende de Acesso a Serviços Hospitalares e Ambulatoriais da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Cleudes Baré, que já foi presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), participou de uma reunião com Fátima e outros municípios na última quinta-feira para discutir o fluxo de pedidos por vaga.
De acordo com ele, a regulação ocorre por parte dos municípios em um complexo regulador da região, que faz a busca das vagas quando solicitado. O que pode acontecer, segundo ele, é de uma cidade não conseguir vaga com o município com quem é pactuado, podendo ter então a necessidade de buscar junto a Goiânia.
Para o superintendente, o que é preciso rever é o processo de pactuação dos municípios, observando as vagas de UTI nos hospitais de cada região, vendo a taxa de ocupação, quantos leitos habilitados estão sendo ofertados de fato. "Esgotou tudo? Queremos que comprove mesmo que não tem vaga. É fazer um controle", disse.
Questão é compartilhada por Fátima, que disse estar pedindo para que as outras cidades observem se os leitos que constam como ocupados estão de fato sendo utilizados por pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme a secretária, por vezes um hospital conveniado registra o leito como ocupado, mas ele não está, ou a vaga está preenchia por um paciente que não é do SUS. De acordo com ela, uma auditoria tem sido feita na capital e diariamente os 486 leitos são visitados por senadores da secretaria.
Para ela, os outros municípios precisam fazer o mesmo processo. "Tem que ver se os leitos estão mesmo ocupados. É preciso ter um mecanismo de controle, porque os mesmos problemas que tem aqui pode ser que tenha lá também", disse.
De acordo com ela, além de observar a ocupação dos leitos de hospitais conveniados, a gestão tem se atentado à negativa inesperada de recebimento de paciente. Conforme secretária, por vezes ainda acontece de abrir uma vaga de UTI em um hospital e no prazo de encaminhar o paciente, a unidade de saúde informa que não há a vaga. "Estamos tomando as medidas necessárias. Notificando, tomando as medidas previstas em contrato", disse.
SISTEMA
Cleudes Baré aponta como um dos grandes problemas o fato de os sistemas de regulação não interagirem, algo que para ele precisa ser solucionado. O superintendente explicou que está criando uma comissão para discutir a questão da regulação e aprimorar o fluxo, levantando quantas UTIs se tem em cada região, a taxa de ocupação, além de debater a pactuação entre os municípios. (colaborou Márcio Leijoto)
……………..

VG

Procon alerta usuários de plano de saúde que cobrança de primeira consulta médica é ilegal

A cobrança da primeira consulta médica, para usuários que possuem plano de saúde, é irregular e abusiva. O alerta é da coordenadora do Procon de Várzea Grande, Carolina Barbosa.
Segundo denúncias recebidas pela reportagem do, alguns consultórios médicos de Várzea Grande e Cuiabá estão adotando esta prática irregular, de cobrar a primeira consulta de usuários de plano de saúde.
Em entrevista ao, Carolina Barbosa informou que a ilegalidade consta prevista nos artigos 14º e 39º, inciso 5, da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de 1990 – que dispõe sobre o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Veja o que diz o enunciado: "Art. 14 – O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos". Já o outro artigo e seu inciso dizem: "Art. 39: É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994) (…) V – exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva".
De acordo com Carolina, o consumidor que se sentir lesado pode procurar o Conselho Regional de Medicina (CRM) para denunciar o médico responsável pelo consultório, bem como, denunciá-lo na Cooperativa responsável pelo seu plano de saúde.
"Isso não pode, nesses casos o consumidor lesado pode denunciar na cooperativa e no Conselho Regional de Medicina. Ele pode fazer as duas denúncias. Se você faz o plano de saúde, eles têm que cumprir, não tem essa situação de primeira consulta, você está pagando pelo plano. Então, se o médico não quer continuar, ele tem que sair da cooperativa. Tem uma clínica em Cuiabá que fazia isso, mas com tanta denúncia dos próprios pacientes vetaram isso, e não acontece mais", afirmou Carolina, ao destacar a importância de denunciar o abuso.
A coordenadora do Procon/VG também recomendou que os consumidores que preferirem não se expor, podem registrar a denúncia diretamente no Procon, seja o municipal ou estadual. Para isso, deve levar em mãos o recibo do pagamento da consulta, como prova. A ação pode resultar na devolução de seu dinheiro, bem como, para impedir que o estabelecimento volte a fazer a cobrança de outros pacientes.
"Após a denúncia, o procedimento é ligarmos para a empresa para que os responsáveis resolvam o problema de imediato, caso não seja resolvido, marcamos uma audiência. Nessa audiência, recém demonstrada a violação do código do consumidor, uma falha na prestação de serviço, vamos supor, ele pode ser multado ou ter outras sanções previstas no próprio CDC" explicou Carolina.
……………………….

SINDHOESG
IMAS: Prestadores retomam o atendimento pelo Imas no dia 3 e continuam mobilizados


Neste sábado, 3 de março, após cinco dias de suspensão do atendimento aos usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), os hospitais, clínicas de imagem, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde credenciados vão retomar seus serviços. A paralisação de advertência foi deflagrada na segunda-feira, 26, em protesto contra os constantes atrasos nos pagamentos dos serviços prestados.
Os estabelecimentos de saúde reivindicam também o fim das glosas lineares aplicadas pelo instituto e da redução unilateral da tabela de valores em vigor desde 2009, além de transparência na quitação das faturas e o pagamento de todos na mesma data. Hoje, a quitação tem sido seletiva, com o pagamento de uns, enquanto outros acumulam faturas vencidas.
O atendimento será retomado, mas as unidades de saúde continuarão mobilizadas e no dia 21 de março farão uma nova assembleia para avaliar a situação. Em ofício endereçado ao Sindhoesg em 28 de fevereiro, o presidente do Imas, Sebastião Peixoto, e o diretor Administrativo e Financeiro, Marcos Menezes Marques, se comprometeram a quitar 80% de todos os débitos em atraso até o dia 20 de março e o restante até o dia 30.
Em relação aos demais pleitos aprovados em assembleia dos prestadores e encaminhadas pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), os representantes do Imas disseram que ainda estudam uma solução e que vão apresentar uma resposta oportunamente.

Durante a paralisação, apenas os casos de urgência e emergência foram atendidos. O presidente do Sindhoesg, José Silvério Peixoto Guimarães, agradeceu a mobilização e participação dos prestadores e voltou a se desculpar com os usuários do instituto, que já tiveram suas contribuições descontadas. Ele observou que essa foi a saída encontrada pelas unidades de saúde para denunciar os atrasos que vêm inviabilizando o funcionamento dos serviços.
……………..
TRIBUNA DO PLANALTO

Artigo – A assistência ao doente mental no rumo certo

22 de dezembro de 2017: um marco na história da assistência psiquiátrica no Brasil. Neste dia, o Ministério da Saúde publicou a Portaria n° 3.588, que inicia um redirecionamento da política de assistência ao doente mental obedecendo fielmente a Lei n° 10.216/2001.
Antes disso, nos últimos 30 anos, nenhum avanço nas políticas públicas de assistência psiquiátrica no Brasil havia ocorrido. Pelo contrário, apenas retrocessos liderados por uma militância ideológica de não-médicos que ocupou a Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde e promoveu a de-sassistência no Brasil.
Por acreditarem que o paciente psiquiátrico não é doente e sim diferente; e que ele não necessita de tratamento e sim de cuidados, promoveram uma progressiva exclusão do médico do sistema público de assistência psiquiátrica e o fechamento de leitos especializados, quando o correto seria qualificá-los.
O Brasil retrocedeu à psiquiatria religiosa e policial, abandonando a científica que conta com recursos terapêuticos altamente eficientes. Todos sabemos que o diagnóstico precoce de uma doença mental e o rápido início do tratamento farmacoló-gico melhora muito o prognóstico do paciente.
Nesse longo período de exclusão do psiquiatra da assistência, o prejuízo para os doentes mentais foi de grande significado para as suas vidas e de suas famílias.
Sem a chance do diagnóstico nem do tratamento precoce, o paciente foi condenado ao livre curso da doença e à consequente e irreversível deterioração. A experiência de programas de assistência ao doente mental elaborados por "filósofos", alicerçados em premissas falsas e com excessiva ideologização, foi desastrosa para o País.
Os pacientes esperam que a lição tenha sido aprendida, pois essa construção precisa ter: a colaboração de secretários estaduais e municipais de Saúde, que conhecem de perto o caos reinante na assistência psiquiátrica e são cobrados diretamente pela população; a participação dos psiquiatras, que detêm o conhecimento técnico; e a atuação dos profissionais de saúde que compõem a equipe psiquiátrica, com muito a contribuir.
Mas, fundamentalmente, a assistência psiquiátrica deve ter um coordenador sério, com conhecimento da área, experiência na assistência e obstinado.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) propõem diretrizes para um modelo de assistência integral em saúde mental no Brasil, documentado por meio da Resolução n° 1952/2010.
É basilar que o paciente receba o atendimento que necessita e não aquele que o sistema tem disponibilidade. E, para isso, em cada um dos serviços, a equipe psiquiátrica deve ser completa e contar com médico psiquiatra (coordenador), médico clínico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, farmacêutico, nutricionista, terapeuta ocupacional, educador físico e profissionais de nível médio.
A característica interprofissional da equipe psiquiátrica garante a assistência global ao paciente, na qual os aspectos biológicos, psicológicos e sociais são considerados, observando-se o modelo médico.
Assim, é imprescindível que sejam feitas avaliações objetivas capazes de aferir com segurança os resultados de cada serviço seguindo os instrumentos de avaliação consistentes e tecnicamente, desenvolvidos pelo CFM por meio de seu Departamento de Fiscalização, os quais deveriam ser observados pelos gestores na área da Saúde Mental.
Nesse processo, é importante que os envolvidos na assistência ao doente ofereçam sua contribuição para que tenhamos êxito. Aquele que quiser se opor às ações que vem sendo realizadas pelo psiquiatra Quirino Cordeiro, atualmente à frente da Coordenação de Saúde Mental do Ministério da Saúde, precisa primeiro cegar os olhos da própria consciência.
Nesse momento, em que o país passa por um grave contexto socioeconômico e político, com intensa piora nas mazelas da saúde, prejudicando pacientes e profissionais, precisamos abraçar a causa em defesa da segurança e nos organizar para melhorar a saúde de nossa população, muito sofrida e carente de sua maior expectativa: ter uma saúde de qualidade.
Salomão Rodrigues Filho é médico psiquiatra, conselheiro do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
……………..

JORNAL OPÇÃO

Caiado minimiza caos na Saúde de Goiânia: “Ninguém faz milagre”

Senador democrata ignora crise vivenciada por usuários do SUS em Goiânia e insiste em culpar a última gestão

Médico e aliado do prefeito Iris Rezende (MDB), o senador Ronaldo Caiado, do DEM, minimizou, em breve entrevista ao Jornal Opção na manhã deste sábado (3/3), a crise vivenciada pelos usuários do sistema de saúde do município de Goiânia.

Ministério Público pede afastamento de Fátima Mrué da Secretaria de Saúde de Goiânia
Questionado sobre o caos instalado no setor, o democrata disse que “ninguém consegue fazer milagres” e repetiu o batido discurso de que a prefeitura foi deixada pela gestão anterior em péssimas condições — apesar de já ter se passado mais de um ano desde então.

“É uma situação comum para todo mundo que recebe a prefeitura nas condições que o prefeito recebeu. Ninguém consegue faze milagres”, minimizou.

A saúde de Goiânia tem sido alvo de intenso debate na Câmara de Vereadores, desde que foi implantada, no último ano, uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a situação do setor na capital.

Desde então, inúmeras denúncias e irregularidades têm vindo à tona, enquanto a prefeitura não toma qualquer medida efetiva.

Nesta semana, o Ministério Público de Goiás chegou a pedir a exoneração de secretária Fátima Mrué por ato de improbidade administrativa. A ação, protocolada na última quinta-feira (1º/3), foi motivada pelo pagamento de curso de mestrado em Direito da Saúde a duas servidoras com verbas do Fundo Municipal de Saúde (FMS).
……………..

Após paralisação de atendimentos, audiência pública debate caos no Imas

Por Alexandre Parrode

Expectativa é que secretário de Finanças da gestão Iris explique por que repasses não estão sendo realizados
A situação caótica do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas) será tema de uma audiência pública a ser realizada nesta segunda-feira (3/2) na sala de Comissões da Câmara Municipal de Goiânia.
O instituto enfrenta grave crise financeira com atrasos nos pagamentos de prestadores de serviços que paralisaram atendimentos pelo convênio durante toda a última semana.
A proposta da audiência partiu dos vereador Elias Vaz (PSB) e Sabrina Garcêz (PMB), que defendem um debate acerca do sistema de administração do instituto.
“O problema do Imas é um verdadeiro ciclo vicioso. Por um lado a irresponsabilidade da prefeitura em não fazer os repasses e por outro, da administração do instituto, que é indicada pelo prefeito, em não denunciar e acionar o paço na justiça”, explica Vaz.
A vereadora, inclusive, aprovou um requerimento de convocação do secretário de Finanças, Alessandro Melo, para prestar esclarecimentos à Comissão de Constituição e Justiça. “Nós o convidamos para a audiência, se ele comparecer, iremos cobrar os repasses que não estão sendo feitos”, acrescentou.
…………………

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação