Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 03 A 05/06/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Desinformação de médicos sobre vacinação terá punição, diz ministra da Saúde

Crianças têm alta de internações por vírus sincicial respiratório em 19 estados

Hospital de Barra do Garças diz que gestante e bebê de Aragarças já chegaram ao município sem vida

Grávida de 17 anos morre após dar à luz em hospital de Nova Crixás; família cobra explicações

Cooperativismo: peça-chave no avanço sustentável e econômico de Goiás

Juízes acertam no combate à indústria dos pedidos de reembolso das clínicas em nome dos clientes

PORTAL ACESSA

Desinformação de médicos sobre vacinação terá punição, diz ministra da Saúde

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A ministra da Saúde, Nísia Trindade, diz que o governo federal está criando grupo de trabalho para analisar uma série de desinformações publicadas em redes sociais por médicos e outras pessoas sobre a vacinação.

Entre os integrantes do GT estão o Ministério da Saúde, Secom (Secretaria de Comunicação Social), AGU (Advocacia-Geral da União) e Ministério da Justiça e Segurança Pública. O grupo vai analisar qual é o tipo de desinformação e o grau de culpabilidade de quem publicou ou repassou. A partir desse material, vai avaliar se cabe punição e como será aplicada.

Segundo a ministra, o projeto-piloto se dará com a vacinação, mas a intenção é expandir também a outros temas. “Condutas criminosas de médicos e de outras pessoas terão de ser punidas, pessoas que vão às redes falar absurdos, que as pessoas vão morrer se tomar a vacina ou ter alguma sequela”, disse.

Nísia reconhece que a vacinação continua devagar no país e diz que vai procurar líderes religiosos e outros atores para ajudar a melhorar o quadro.

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Folha – Quais são as metas principais da pasta nesta gestão?

Nísia Trindade – Há uma diretriz de considerar a saúde como um direito e como uma base para o desenvolvimento sustentável. A partir dessa visão, nós definimos metas. A primeira foi recuperar e atualizar programas bem-sucedidos das outras gestões [PT], como voltar ao patamar de vacinação de 2016, a retomada do Mais Médicos, programa para reduzir filas, vamos lançar o Farmácia Popular. Para os quatro anos, defino que a meta é contribuir para um programa de preparação do país frente a novas emergências sanitárias, além de fortalecer o complexo econômico-industrial da saúde e dar uma dimensão integral à saúde, articulando atenção primária com atenção especializada. Uma última meta é conseguir fazer com que a saúde participe fortemente da chamada transição digital. Dentro da pasta, a visão de equidade volta com força.

Folha – Como vai ser implementada essa equidade?

Nísia Trindade – A equidade significa tratar de forma diferente quem não foi atingido pelas políticas universais. Nós já estamos realizando ações com o Ministério da Igualdade Racial para atuar naqueles indicadores em que as pessoas classificadas como pretas e pardas apresentam os piores índices, como expectativa de vida, mortalidade materna. Em relação à saúde da população indígena, nós acabamos de aprovar uma resolução na Organização Mundial da Saúde para que haja um olhar específico para as doenças predominantes e sua especificidade cultural.

Folha – Vocês conseguiram mapear mais territórios indígenas em situação crítica como os yanomamis?

Nísia Trindade – Não com o quadro dramático que vimos, mas existem situações muito difíceis, muitas queixas de violência, ações de garimpo ilegal. A saúde indígena estava, de fato, muito abandonada.

Folha – Como a senhora avalia a vacinação no país?

Nísia Trindade – Está devagar, sem dúvida, com todo o esforço que está sendo feito. O Ministério da Saúde voltou a fazer campanha, voltou a dizer claramente que as pessoas têm que se vacinar. Nós estamos com microplanejamentos, tendo início na região Amazônica. Vamos atuar junto às prefeituras, com lideranças religiosas, outros formadores de opinião, Ministério da Educação. Estamos longe de conseguir reverter o mal dos últimos anos, vamos ter que fazer um trabalho muito intenso.

Folha – Vocês já começaram a procurar os líderes religiosos?

Nísia Trindade – Algumas lideranças religiosas já desde o início do governo se dispuseram a apoiar. De uma forma organizada, pretendo fazer agora.

Folha – Como estão lidando com o movimento antivacina? Vão propor legislações mais duras?

Nísia Trindade – Com certeza. Já está na pauta o chamado PL das fake news, que é mais amplo do que isso. Além disso, isso está em uma ação interministerial, a vacina foi tomada como modelo. Condutas criminosas de médicos e de outras pessoas terão de ser punidas, pessoas que vão às redes falar absurdos, que as pessoas vão morrer se tomar a vacina ou ter alguma sequela. Eu tive uma reunião com o Conselho Federal de Medicina, que se colocou à disposição para nos apoiar numa campanha pró-vacina. Existem práticas fora do contexto, mas também existem práticas criminosas.

Folha – A Folha mostrou medicamentos que foram encontrados vencidos e para vencer. O que fazer?

Nísia Trindade – Encontramos uma situação não só desorganizada, sobrou vacina porque também houve uma campanha contra a vacina. O que temos feito é uma política para que estados e municípios busquem a aplicação do que está para vencer, e, também, através da assessoria internacional, consultar países para doação.

Folha – Mais medicamentos devem vencer?

Nísia Trindade – Infelizmente vai haver, mesmo com esse esforço.

Folha – Há possíveis consequências para as políticas públicas na saúde em caso de descriminalização do porte de drogas proposto pelo STF?

Nísia Trindade – Na verdade, sim. Nosso enfoque é tratar esses temas como questão de saúde pública, de que maneira podemos contribuir para uma vida saudável, cuidar das pessoas.

Folha – Como impacta exatamente?

Nísia Trindade – O impacto não é direto para o Ministério da Saúde, é mais amplo até sobre a sociedade. Mas nós já temos na diretoria de doença mental toda uma preocupação de reduzir ao máximo os danos causados pelo uso de drogas, políticas de acolhimento, reforçar o centro de atenção psicossocial. Qualquer decisão do STF vai exigir reforço dessas medidas que retornamos no ministério.

Folha – Como o tema do aborto vai ser tratado na pasta?

Nísia Trindade – Uma abordagem como um tema de saúde pública, então há estudos sendo feitos para ocorrerem políticas. O que nós já definimos e está em curso é cumprir a legislação existente, como dar acolhimento à mulher no sistema de saúde para que ela tenha segurança no caso de ser necessária a prática [em casos permitidos].

Folha – O Ministério da Saúde pretende criar discussão?

Nísia Trindade – Não cabe ao Ministério da Saúde liderar um debate nesse sentido. Ele irá exatamente cumprir a lei e proteger mulheres e meninas porque isso é nosso compromisso. Nós vamos acompanhar qualquer debate na sociedade sobre o tema e buscar também as evidências científicas e estudos.

Folha – Especialistas têm dito que, mesmo com aporte do Ministério da Saúde, ainda não vai ser possível pagar o piso de enfermagem. Vocês têm recebido reclamações?

Nísia Trindade – Não há uma demografia da profissão que daria um retrato perfeito e exato. Isso é um trabalho que leva um tempo e vai ser feito, mas, enquanto não é feito, vamos nos aproximar o máximo dessa realidade. O trabalho se baseou em dados disponíveis, dados confiáveis para essa definição. Alguns prefeitos, secretários municipais estão dizendo que [o valor] não corresponde ao que deveria ser. Estamos colhendo e trabalhando essas informações para sinalizar ao governo se houver necessidade de recursos adicionais.

Folha – Com essa demografia pronta, pode mudar algo na distribuição?

Nísia Trindade – Seguramente.

Folha – Há reclamação de entidades médicas sobre atuação de médicos sem diploma no Mais Médicos. Quais parcerias devem ser feitas com o MEC sobre o Revalida, residência médica?

Nísia Trindade – Já ofertamos um número maior de vagas de residência médica, o Ministério da Saúde é responsável financeiramente por cerca de 40% da residência médica no Brasil. Em relação ao Revalida, a própria medida provisória do Mais Médicos já reconhece que tal como vinha sendo feito no Brasil não traz nenhum resultado positivo, impede muitos médicos de prestar o exame, um número excessivo de horas de exame num dia, a própria questão da prova prática é um problema. Há uma sugestão que o trabalho no Mais Médicos conte como um campo de prática para esses profissionais.

Folha – Vai facilitar o Revalida?

Nísia Trindade – Seguramente vai facilitar, vai dar mais qualidade.

Folha – Qual deve ser o tipo de regulamentação do setor privado?

Nísia Trindade – Na saúde sob Queiroga falava-se do Open Health. A regulação do setor privado tem que se dar a partir das necessidades do SUS. Hoje, 60% dos atendimentos de média e alta complexidade no SUS são realizados por hospitais filantrópicos. Há outro tipo de regulação que é feito pela ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar], esse modelo tem que ser aperfeiçoado para proteger o cidadão porque 25% da população usa planos de saúde. Há um outro nível de regulação que diz respeito à parte de desenvolvimento e produção fabril e de acesso aos insumos de saúde, medicamento, equipamentos. Temos um trabalho da Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde] e lançamos o grupo do Complexo Industrial da Saúde.

Folha – Governos anteriores chegaram até a avaliar as propostas de coparticipação no SUS, cobrando por procedimento. Qual sua avaliação?

Nísia Trindade – Nossa visão é um SUS gratuito, universal e a participação do setor privado se dá mediante contratualização em bases adequadas. É nisso que queremos melhorar e avançar.

Folha – A judicialização de medicamentos de alto custo é algo que acontece frequentemente. Há estratégia para reverter isso?

Nísia Trindade – Com certeza. Nós já temos conversado com tribunais de justiça para que esses processos sejam aperfeiçoados até para que os juízes estejam adequadamente informados sobre os tratamentos que o SUS incorporou. A judicialização não é vista por nós como mal em termo geral, até porque a Constituição defende a saúde como um direito, então um cidadão busca esse direito. Mas, de fato, é um custo excessivo. Além dessas conversas, do nosso lado vamos melhorar o processo de tecnologia e de produção nacional.

Folha – Alguma forma nova de arrecadação pelo SUS?

Nísia Trindade – Há uma discussão importante da possibilidade de retorno do chamado selo do cigarro. Com a taxação, o valor seria revertido para reduzir os males. Existem outras propostas em pauta também, é importante que o orçamento da saúde seja sustentável.

Folha – Quando o programa da Farmácia Popular deve ser lançado?

Nísia Trindade – Está sendo montado. Vamos credenciar novas farmácias para atingir todo o Brasil. Para isso, tem que ter um bom sistema de gestão aqui no ministério, nós trabalhamos para esse aperfeiçoamento.

Folha – Gostaria de acrescentar algo mais?

Nísia Trindade – Nós vamos lançar na próxima semana um programa para eliminação da tuberculose e outras doenças com grande impacto na população mais pobre junto a outros ministérios. Fui convidada a participar da COP-28 porque o comitê geral da COP-21 considera que é fundamental tratar do tema sobre mudança climática e saúde. É uma pauta que estarei trabalhando com a ministra Marina Silva [Meio Ambiente].

Folha – Como vai ser esse trabalho de saúde e clima?

Nísia Trindade – A mudança climática tem impacto nas condições epidemiológicas e nos desastres naturais. Você tem uma mudança que, às vezes, muda o padrão geográfico das doenças. Hoje você tem dengue em lugares onde não havia. O Ministério da Saúde pode atuar tanto com estudos, que mostram essa relação, como também em planos de vigilância e de mitigação.

RAIO-X

Nísia Trindade, 65

Primeira mulher a ocupar o cargo em quase 70 anos de história do Ministério da Saúde. Graduada em ciências sociais, mestre em ciência política, doutora em sociologia, Nísia assumiu a presidência da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) por dois mandatos. Ela é servidora da fundação desde 1987.

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AGÊNCIA BRASIL

Crianças têm alta de internações por vírus sincicial respiratório em 19 estados

Boletim da Fiocruz aponta para aumento de casos de H1N1 em adultos

Enquanto os casos de covid-19 apresentam queda desde o mês de abril, o país registra aumento de testes positivos para influenza A entre adultos, principalmente do vírus H1N1, e do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças. Os dados do Boletim Infogripe foram divulgados nesta quinta-feira,01, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referentes à semana de 14 a 20 de maio.  

De acordo com a Fiocruz, em maio foi consolidado o cenário iniciado em abril. Entre as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população a partir dos 15 anos, os casos de H1N1 passaram de 9% em março para 31% entre o fim de abril e maio. Por outro lado, os casos de covid-19 caíram de 80% para 53% no mesmo período.

Houve aumento de casos de SRAG no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Há sinais de crescimento do VSR nas crianças do Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.

Na tendência de longo prazo, o cenário epidemiológico indicado pela Fiocruz é de crescimento moderado de SRAG, enquanto a tendência é de estabilidade de casos da doença causado pelos vírus no curto prazo.

A análise aponta que nas quatro últimas semanas epidemiológicas a influenza A foi responsável por 20,9% do total de óbitos de pacientes internados que tiveram teste laboratorial positivo, a influenza B respondeu por 12,3%, o VSR vitimou 10,4% e o Sars-CoV-2/covid-19 ainda é responsável por 51,7% dos óbitos provocados por vírus respiratórios

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MAIS GOIÁS

NEGLIGÊNCIA

Hospital de Barra do Garças diz que gestante e bebê de Aragarças já chegaram ao município sem vida

“Uma cesariana de emergência foi realizada, no sentido de salvar a criança, que também já estava em óbito”, explica a diretora geral.

Eduardo Pinheiro

A direção do hospital que atendeu Saiury Pereira Sasa, de 19 anos, aponta que a gestante de oito meses chegou à unidade de saúde no meio da noite já com parada cardiorrespiratória, na última quinta-feira (1). A jovem estava internada desde a manhã daquele dia no Hospital Getúlio Vargas, de Aragarças, município onde morava, e foi transferida após seu quadro piorar. Ela e o bebê morreram.

A diretora geral do Hospital Milton Pessoa Morbeck, em Barra do Garças, diz que Saiury deu entrada na unidade por volta das 21h10 da última quinta-feira, já em parada cardiorrespiratória. Assim, foi preciso que a equipe médica realizasse manobras de reanimação, porém não obteve sucesso. Já que o estado era bastante grave.

“Uma cesariana de emergência foi realizada, no sentido de salvar a criança, que também já estava em óbito”, explica a diretora geral.

A distância entre o hospital de Aragarças, onde a jovem foi inicialmente atendida, e a unidade de Barra do Garça é de cerca de 8 minutos.

O caso

Saiury foi encaminhada para o hospital de Aragarças após passar mal na manhã de quinta-feira. Segundo o marido, Marcos Denyver, a jovem vomitou e apresentava dores abdominais.

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PORTAL G1

Grávida de 17 anos morre após dar à luz em hospital de Nova Crixás; família cobra explicações

Parentes contaram que Francielly Guedes dos Santos Ferreira estava com sangramentos e dando entrada ao hospital, mas só cinco dias depois aconteceu a internação. Bebê passa bem.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás

A família de uma grávida de 17 anos que morreu após dar à luz em um hospital de Nova Crixás, no norte goiano, cobra explicações sobre o que aconteceu com ela. Os parentes contaram que, desde o último sábado (27), Francielly Guedes dos Santos Ferreira estava com sangramentos e dando entrada ao hospital, mas só cinco dias depois aconteceu a internação.

“Minha filha entrou com as próprias pernas dela para ganhar um bebê e saiu em um caixão e não tem explicação do que ela morreu”, desabafa pai, Nilson Alves Ferreira dos Santos.

Francielly morreu na quinta-feira (1), mas o bebê passa bem. Na declaração de óbito, a causa da morte é informada como hipóxia cerebral (falta de oxigenação no cérebro) como consequência de causa desconhecida. Ela foi velada nesta sexta-feira (2) e deve ser sepultada ainda nesta tarde.

O g1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Nova Crixás por e-mail em busca de um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem tentou ligar para o hospital, mas não conseguiu contato com a unidade.

“É muito complicado. Eles não souberam explicar nada para a gente. Como uma menina saudável perde a vida daquele jeito?”, questionou Silvonete Rosa Teixeira, esposa do tio da adolescente.

Atendimentos na emergência

A mulher explicou que tudo começou no sábado (27), quando Franciely iniciou a busca pelo atendimento. No entanto, tanto neste dia, quanto no domingo (28) e na segunda-feira (29), ela teria ido até o local, tomado soro e recebido alta. Somente na quarta-feira (31), depois de exames, é que ela teria sido internada.

Segundo a familiar, durante o atendimento na unidade, a adolescente foi acompanhada pela mãe, que com a morte da menina, está em estado de choque. De acordo com Silvonete, na quarta-feira, Francielly teria continuado sentindo dores e passado por exames de ultrassom.

“O médico que fez o ultrassom dela falou o bebê estava pronto, que ela poderia internar e ter o bebê, mas a médica que estava de plantão no dia não quis fazer o parto dela. Disse que não estava na hora”, complementou a mulher.

Com isso, de acordo com a família, Francielly foi internada e recebeu alta no dia seguinte.

“Ela ficou internada perdendo sangue e tendo contrações”, disse Silvonete.

A familiar ainda informou que, no dia seguinte, na troca de turno dos plantões, um outro médico também teria avaliado a adolescente e determinado que a menina já estava na hora de realizar o parto e a encaminhou para o centro cirúrgico. Ainda de acordo com a família, depois de sair do centro cirúrgico, a menina passou a sentir muitas dores e continuou perdendo muito sangue.

“Só que no parto a menina já deu hemorragia. A mãe comunicou depois do parto que ela continuou sangrando e disseram que era normal”, completou.

A família ainda conta que a menina começou a ficar com falta de ar e logo depois deu uma parada cardíaca.

“Na hora que a menina deu a primeira parada cardíaca, a mãe desmaiou”, narrou Silvonete.

Silvonete ainda afirmou que, quando a mãe de Francielly acordou, a equipe médica teria informado que a adolescente estaria tomando soro e dormindo e, depois, que a menina teria morrido.

A família também informou que antes de passar mal, Francielly também não estava fazendo os exames do pré-natal na frequência que era devida, mas não soube informar o motivo.

Ao g1, a família informou que, após a morte da menina, tentou registrar um boletim de ocorrência contra o hospital, mas disse que a Polícia Militar não fez a ocorrência. A reportagem entrou em contato com a instituição para um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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NOTÍCIAS DO DIA

Luto na medicina de SC: morre presidente da Federação Unimed, Alberto Gugelmin

A medicina catarinense está de luto a partir de hoje pelo falecimento do médico Alberto Gugelmin Neto, presidente da Federação da Unimed há oito anos. Ele faleceu vitima de câncer de pâncreas.

Líder da classe médica era um exemplo de profissional e ser humano Foto: Divulgação

Num evento solene da Federação fez um comovente pronunciamento sobre a importância da vida, o sofrimento que passava naquela período de tratamento e com manifestações de fé espiritual.

A Associação Catarinense de Medicina divulgou nota oficial nos seguintes termos:

“Faleceu nesta segunda-feira, dia 05/06/23 o médico Alberto Gugelmin Neto, presidente da Federação Unimed SC desde 2015, liderança da cooperativa médica que hoje é responsável pela assistência da saúde de pelo menos 1 milhão de catarinenses. O urologista enfrentava um câncer de pâncreas há mais de dois anos e na sua luta contra a doença ministrou palestras, deixou mensagens e vídeos que viralizaram nas redes sociais, com seguidores e compartilhamentos em vários estados brasileiros e outros países. Além disso, criou o programa “De Repente o Câncer”, para promover a prevenção, ajudar os pacientes em tratamento e agilizar o atendimento, desde o diagnóstico até os cuidados paliativos.

Exemplar biografia

Alberto Gugelmin Neto nasceu em Rio Negro (PR), em 08/08/1966, mas era filho de Mafra (SC), cidade onde residiu e trabalhou por toda a sua vida. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, no ano de 1990, com especialização em Urologia. Era pós-graduado no Programa de Formação e Desenvolvimento de Lideranças Médicas Associativas de Santa Catarina, tinha formação em Cursos de Executivos de Planos de Saúde na Universidade de Oxford (Harris Manchester College) e em Harvard School of Public Health (Boston). Foi professor na disciplina de Patologia e Fisiopatologia, na Universidade do Contestado e presidente da Associação Médica Miguel Couto. Estava em seu terceiro mandato na presidência da Unimed SC e era Diretor de Mercado e Novos Negócios da Unimed Participações. Foi Presidente da Unimed Riomafra, vice-presidente da Unimed do Brasil, conselheiro, presidente e vice-presidente da Unimed Mercosul.

Deixa a esposa Cristina, os filhos Brenda e Lucas, a mãe Eloá, os irmãos Emerson, Ana Cláudia e Ana Lúcia. Foi respeitado e querido por todos que acompanharam a sua caminhada, deixando um exemplo de dedicação à Medicina e ao Sistema Unimed. “

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PORTAL GNC

Juízes acertam no combate à indústria dos pedidos de reembolso das clínicas em nome dos clientes

Especialista alerta para atendimentos feitos em nome das operadoras, mas sem autorização delas, para capturar senhas e usar em procedimentos ilegais

A recente notícia de que os juízes estão atuando para isentar o pagamento por parte das operadoras de saúde a pedidos de reembolso feitos por clínicas e laboratórios, em lugar dos pacientes, vem ao encontro de uma necessidade sentida pelo mercado que viu crescer assustadoramente o volume de golpes e abusos causados por essa prática após a pandemia.

O Vice-presidente de Inteligência para Saúde da Neurotech, Marco Antunes, explica que os casos que têm chegado à justiça se referem a situações nas quais as empresas (clínicas e laboratórios) criam formas de atendimento que, parecem ser feitos pelas próprias operadoras, mas na verdade não são. Desta forma, elas capturam as senhas e outras informações dos beneficiários nos ambientes dos aplicativos e passam a fazer contato direto com as operadoras como se fossem os próprios beneficiários pedindo reembolsos, sem que o usuário do serviço nem sequer saiba disso.

“No princípio era uma estrutura pequena, formada por uma ou duas pessoas com o pretexto de ajudar a clínica a auxiliar seus clientes neste processo. Mas, com o passar do tempo, elas foram crescendo e já ameaçam se tornar uma verdadeira indústria se a prática não for combatida”, diz.

Antunes afirma ainda que alguns médicos estão permitindo que isso ocorra sem saberem que se trata de uma fraude ou , no mínimo, de um abuso. “O judiciário está corretíssimo em coibir, já que essa atitude transforma tanto a operadora quanto o beneficiário em vítimas. É um comportamento que causa grande prejuízo e, em última instância, acaba se revertendo em aumento de preços para o próprio consumidor porque a operadora é obrigada a repassar as perdas para os custos de seus produtos”, afirma.

Marco Antunes acumula funções de diretoria em companhias como SulAmérica e Porto Seguro. Além disso, o executivo teve participações ativas em fóruns como Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fenasaúde e Câmara de Saúde Suplementar. Ele também foi membro do Comitê Técnico do Instituto de Estudo de Saúde Suplementar (IESS).

Sobre a Neurotech

A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformar dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro e telecom.

Robson Silva MoreiraHttps

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TV ANHANGUERA

Hospital de Aragoiânia é interditado depois de fiscalização da Vigilância em Saúde – hoje

globoplay.globo.com/v/11673650/

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Assessoria de Comunicação