ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Estudo aponta sucateamento de quase cem unidades de saúde de Goiás
• Vacinação contra o HPV começa em todo o estado de Goiás
• Jovem morre após crise epilética e família culpa falta de UTI, em Itumbiara
• Hospital do futuro sabe ouvir o paciente
• Jovem morre à espera de UTI
• Médico se mostra confiante
• Cartas dos Leitores – Ipasgo
• Oito unidades de saúde de Goiânia recebem profissionais do Programa Mais Médicos
• Júri beneficia Caron ao entender que ele não teve intenção de matar paciente
TV ANHANGUERA
Estudo aponta sucateamento de quase cem unidades de saúde de Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/estudo-aponta-sucateamento-de-quase-cem-unidades-de-saude-de-goias/4006547/
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Vacinação contra o HPV começa em todo o estado de Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/vacinacao-contra-o-hpv-comeca-em-todo-o-estado-de-goias/4006536/
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Jovem morre após crise epilética e família culpa falta de UTI, em Itumbiara
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/interior-de-goias/v/jovem-morre-apos-crise-epiletica-e-familia-culpa-falta-de-uti-em-itumbiara/4005952/
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SAÚDE BUSINESS 365
Hospital do futuro sabe ouvir o paciente
A Saúde do futuro, o hospital do futuro, o paciente do futuro, estamos sempre tentando prever o que vai acontecer com base no passado e no que o presente anda nos contando. Nesta corrida, sempre surgem os desbravadores, para depois serem seguidos pela maioria. No mundo dos hospitais, podemos facilmente elencar os brasileiros que ditam as tendências. Estes, por sua vez, muitas vezes se espelham em experiências internacionais e de países considerados à frente nesta jornada pelo desenvolvimento e melhorias contínuas.
Peguemos de exemplo um “hospital do futuro” de Denver, no Colorado (EUA), que acaba de ser inaugurado. Inserido em um contexto de envelhecimento populacional e alta demanda, o Centura Health System abre as portas para um novo campus St. Anthony North Health Campus em Westminster, baseado no desejo de seus potenciais pacientes, ou seja, da população da região.
O veículo norte-americano H&HN Daily traz a história do projeto, idealizado pela pergunta “como podemos projetar algo que não estará obsoleto daqui há 20 anos?”. A indagação levou o CEO, Carole Peet, perceber que o ideal seria realmente começar do zero ao invés de renovar as estruturas que já tinham.
Todo o conceito e oferta de serviços foram baseados no que a população em torno necessitava, e eles descobriram que eles não queriam algo que os fizessem lembrar de um hospital. Dessa forma, as instalações são adornadas com pedras naturais, materiais de madeira, janelas do chão ao teto, três jardins e uma trilha ao ar livre.
Ao invés do foco específico na internação, o serviço é voltado para o bem estar e atendimentos ambulatoriais, mudando a perspectiva do cuidado centrado na doença. Entretanto, o hospital conta com 92 leitos de internação.
Outro desejo percebido foi o de poder resolver tudo em um único lugar. Dessa forma, o complexo possui 350 mil m², com os mais variados serviços: desde aconselhamento nutricional, aulas de culinária saudável, cirurgias em regime ambulatorial, farmácia, serviços de diagnóstico e 50 práticas de cuidados primários. A instalação foi desenhada para evitar que o paciente faça três viagens; a consulta com o médico, o raio-x, por exemplo, e a cirurgia.
Peet afirmou ao H&HN Daily que uma das coisas que ele mais ouviu foi o desejo de one-stop shopping, ou seja, estacionar o carro no local e fazer tudo em uma só tacada.
O executivo considera um período de ajuste de sua equipe médica e demais profissionais, mas acredita no alinhamento de todos e no propósito de colocar o paciente verdadeiramente no centro de qualquer decisão.
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O POPULAR
Jovem morre à espera de UTI
Cristiane Lima
Carolyne Alves da Silva, de 17 anos, morreu em Itumbiara após esperar mais de 30 horas por uma vaga em leito de unidade de terapia intensiva (UTI). Ela deu entrada na unidade no dia 26 de fevereiro após cair de uma escada. A jovem sofreu uma crise epilética no momento do acidente. Atendida no Hospital Municipal da cidade, passou por exames e foi constatada a necessidade de internação em unidade intensiva. Sem local que pudesse recebê-la, ficou no hospital até que a morte fosse confirmada.
A cidade não possui leitos próprios de UTI, mas tem convênio com um hospital particular da cidade, que disponibiliza dez vagas. O diretor clínico do Hospital Municipal, Hernani Rodrigues, informou que, assim que foi constatada a gravidade do caso, ainda no domingo, foi solicitada a vaga. Mas, em Itumbiara, todos os leitos já estavam ocupados. Segundo a prefeitura do município, foram feitas tentativas de encaminhamento para hospitais de outras cidades, até da capital, mas nenhum leito foi disponibilizado.
Secretário de Saúde do município, Adriano Martins, que está no cargo desde o começo deste ano, não foi encontrado para comentar a dificuldade no encaminhamento de leitos. A prefeitura informou, apenas, que o problema é frequente, mas que um novo hospital para o município está sendo construído e que ele terá 11 leitos próprios de UTI. A unidade deve ficar pronta em dois meses e absorverá a demanda do município por esse tipo de atendimento.
Carolyne deixa uma filha de três meses.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) esclareceu que Itumbiara não possui pactuação com o município para UTI adulto. Essa pactuação seria com Aparecida de Goiânia, que nega responsabilidade em receber pacientes da cidade. A SMS da capital destacou que nem todos os municípios são pactuados com Goiânia para os diversos serviços do Sistema Único de Saúde. Alega, ainda, que Goiânia vem atendendo casos que não são de sua responsabilidade e por isso enfrenta sobrecarga. A responsabilidade neste caso é da Central Estadual de Regulação.
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Médico se mostra confiante
Rafael Xavier
Uma semana depois da cirurgia que separou os gêmeos siameses Arthur e Heitor, de 5 anos, o quadro de saúde de Heitor inspira a confiança do chefe da equipe médica que liderou o procedimento, que durou cerca de 14 horas. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil Hamu destaca os avanços conquistados pela criança. Em meio à dor da perda de Arthur, que morreu na sexta-feira, a família encontra forças para estar 24 horas ao lado do pequeno, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia.
Forçados a deixarem a cidade para o funeral de Arthur – o enterro ocorreu em Botuporã, no interior da Bahia -, entre sábado e domingo, o retorno dos pais Delson e Eliana Brandão deu um novo impulso para a recuperação de Heitor. “A melhora que ele teve foi gritante quando os pais chegaram (na segunda-feira). O semblante dele mudou, virou um menino falante”, relata Calil.
Cada novo dia representa um passo importante na recuperação de Heitor. A grande preocupação da equipe médica agora diz respeito à parte do abdômen que foi reconstituída – os gêmeos estavam unidos por esta parte do corpo. Os enxertos que foram feitos na pele inspiram cuidados. “É preciso repor alguns componentes, com sangue e plasma, por exemplo, pois ele perde muita proteína. A recuperação é demorada e delicada”, explicou Calil.
Aos poucos o menino vem sendo liberado para retomar a alimentação via oral. Ontem ele se alimentou com um caldo de legumes, mas ainda há restrições que incomodam Heitor. “Hoje (ontem), ele pediu para comer comida de verdade. Falta pouco para liberar. Assim que a colostomia (veja quadro) estiver funcionando bem vamos liberar”, comentou o médico, que estima que em dois dias deve ser possível atender o desejo de Arthur.
Dentre outros aspectos que animaram a equipe médica está o fato de Heitor deixar de usar os aparelhos para respirar. Ele ainda precisa do auxílio de oxigênio, o que não tira o entusiasmo do médico. “A caixa torácica dele é menor, por conta de uma deformidade na coluna e isto interfere. Além disso, o próprio procedimento cirúrgico traz uma série de fatores que interferem na recuperação desta parte”, relatou Calil.
Reação
Na véspera da morte de Arthur, Heitor buscou pelo irmão. Em sua página no Facebook, o pai, Delson, registrou a situação. “Momento mais lindo foi quando ele, Heitor, querendo falar, disse ‘quero ver Arthur’ e a enfermeira levantou a cabecinha dele e ele viu o irmão na cama ao lado”, contou.
A decisão dos pais foi por ainda não falar com Heitor sobre o que aconteceu com o irmão. Desde, então, o menino não perguntou mais sobre Arthur. “Ele não toca no assunto”, comenta Calil. “Só iremos falar quando partir dele a pergunta: ‘pain, mãeinha, Cadê Arthur?’ Aí sim vamos falar com ele. Do contrário não falaremos nada”, declarou Delson no Facebook.
Pai utiliza Facebook para dar notícias
A história de vida dos gêmeos siameses Arthur e Heitor comove muita gente. O pai das crianças, Delson Brandão encontrou no Facebook uma forma de criar laços e manter maior proximidade com as pessoas, muitas delas, que sequer os conhecem pessoalmente. Delson faz questão de manter a página sempre atualizada e já conta com o limite de amigos permitidos na rede social. São 5 mil pessoas conectadas ao seu perfil.
Foi lá que Delson comunicou, às 4h34 de sábado, a morte de Arthur. “Esse momento é o mais doloroso de minha vida. Noticiar aqui para todos que estão em oração para a melhora de meus filho que meu pequeno e amado filho Arthur não conseguiu voltar para casa. Meu filho ontem (sexta-feira) às 23h50 deixou uma família em lágrimas de saudade. Partiu desse plano dos homens para ir para o plano dos anjos.”
Delson vem usando a ferramenta para relatar o dia-a-dia da recuperação de Heitor, que segue internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia. “Amigos, sei que todos estão ansiosos pra saber notícias do nosso Heitor. Como estamos constantemente na UTI e o uso de celular é restrito, nós iremos sempre informar sobre o estado dele pela manhã, meio-dia e noite para que possam saber como esse passou o dia e a noite.”
As manifestações na rede social vêm sensibilizando a família. A cada postagem sobre os gêmeos uma legião de pessoas se posicionam. São, em média, mil curtidas em cada item postado por Delson sobre os gêmeos. O texto relatando a morte de Arthur desencadeou centenas de comentários de apoio e solidariedade e mais de 2,1 mil compartilhamentos.
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Cartas dos Leitores – Ipasgo
Quero ressaltar aqui minha indignação com o Ipasgo, que deveria ser parceiro de quem depende e paga pontualmente pela sua cobertura. Recentemente, em Morrinhos, o Ipasgo não tem funcionamento em hospitais particulares nos finais de semana, feriados e plantões, obrigando o usuário a pagar pelo serviço. Ora, então, para que manter isso?
O representante local da instituição alega que os médicos credenciados não querem atender, já os médicos dizem que o instituto paga muito pouco e quase não compensa. Muito me preocupa, pois muito se arrecada e parece que muito se deve também.
No meu caso, tive que acionar o hospital para uma senhora de 97 anos. E o plano, do qual ela depende, não funciona. Graças a Deus temos condições de arcar com os valores. E quem não tem? Certamente o Ipasgo, e quem o gerencia e coordena, não está preocupado.
Pedro Henrique Freitas
Morrinhos – Goiás
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O HOJE
Oito unidades de saúde de Goiânia recebem profissionais do Programa Mais Médicos
Ao todo, 21 médicos foram selecionados para atuar na rede pública municipal que passa a contar com 65 profissionais do programa
Oito Centros de Saúde da Família de Goiânia receberão novos profissionais do Programa Mais Médicos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), 21 médicos foram selecionados para completar o quadro que, a partir de agora, conta com 65 profissionais do programa.
Conforme a SMS, dos 21 profissionais selecionados nesta segunda etapa do programa, 9 migraram do Programas de Provisão de Médicos (Provab), 8 são profissionais novos na rede municipal de saúde e 4 ainda não se apresentaram à SMS.
Centros de Saúde da Família do Jardim Cerrado IV, Vila Rica, Parque dos Buritis, Condomínio das Esmeraldas, Vera Cruz II, Santa Rita, Madre Germana e Garavelo B foram as unidades selecionadas para receber os novos profissionais. (Com informações da Prefeitura de Goiânia)
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Júri beneficia Caron ao entender que ele não teve intenção de matar paciente
Depois de receber pelo menos quatro condenações, o ex-médico Denísio Marcelo Caron conseguiu uma vitória no 2º Tribunal do Júri de Goiânia. Em um segundo julgamento pela morte da oficial de Justiça Flávia de Oliveira Rosa, na segunda-feira, o conselho de sentença acolheu a tese da defesa e desclassificou o crime de homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco) para homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Em agosto de 2013, Caron já havia sido condenado por esse crime a 13 anos de prisão em regime fechado. O júri foi anulado em outubro do ano passado devido a erro na formulação dos quesitos. Esse foi o único julgamento envolvendo Caron em que o conselho de sentença manteve a tese da defesa para desconsiderar o dolo eventual. O entendimento foi o de que o ex-médico pode ter agido com imprudência ou imperícia, mas que não teve a intenção de matar. Agora, com a desclassificação, Caron tem a possibilidade de não responder mais por esse em crime. Isso porque, conforme entendimento dos advogados de defesa, Ricardo Silva Naves e Tadeu Bastos Roriz e Silva, com a mudança na pena prevista, que passa a ser de um a três anos de detenção, o crime, que ocorreu em março de 2001, estaria prescrito.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação