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DESTAQUES
Jataí tem 1º caso suspeito de coronavírus, diz Secretaria Municipal de Saúde
Número de casos suspeitos de coronavírus em Goiás sobe de 3 para 7
Países monitorados agora são 26
Coronavírus: Não adianta nada buscar atendimento sem indicação médica, diz coordenador da Fiocruz
Pedreiro não consegue tratamento contra câncer pelo plano de saúde mesmo com decisão da Justiça: 'Muito difícil'
MP-GO estabelece normas de saúde no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
A REDAÇÃO
Jataí tem 1º caso suspeito de coronavírus, diz Secretaria Municipal de Saúde
Paciente teve contato com uma pessoa da Itália
Adriana Marinelli
Goiânia – Um morador de Jataí que teve contato recentemente com uma pessoa da Itália que apresenta sintomas de coronavírus está em isolamento e sendo monitorado na cidade goiana. A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Bandeira, nesta terça-feira (3/3).
"Ele está com sintomas de gripe, mas como teve esse contato com uma pessoa do exterior, está em uma área isolada do Hospital das Clínicas da cidade", diz o secretário.
Como alguns sintomas de gripe são semelhantes aos sintomas apresentados por pessoas acometidas pelo coronavírus, a Secretaria Municipal de Saúde de Jataí trata o paciente como caso suspeito.
O morador de Jataí foi submetido a alguns exames. O material coletado foi encaminhado para o Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen Goiás), em Goiânia.
Números oficiais
O caso de Jataí não está inserido nos números oficiais do Estado porque a atualização é sempre feita no final do dia, conforme estipulou o Ministéri da Saúde.
Os dados mais recentes do Ministério, divulgados no final da tarde de segunda-feira (2/3), apontam três casos suspeitos de coronavírus em Goiás. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, as suspeitas foram notificadas no sábado, 29 de fevereiro, em um homem; e no domingo, 1º de março, em outro homem e em uma mulher.
"Os três já tiveram material coletado para exames e não estão hospitalizados. Outros sete casos já foram descartados no Estado", diz nota enviada à imprensa.
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Número de casos suspeitos de coronavírus em Goiás sobe de 3 para 7
Informação é do Ministério da Saúde
Goiânia – Boletim do Ministério da Saúde divulgado na tarde desta terça-feira (3/3) aponta que o número de casos suspeitos de coronavírus em Goiás subiu de três para sete.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, anunciou que o Brasil registrou 488 casos suspeitos do novo coronavírus. Também disse que 240 casos foram descartados.
O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que novos países serão incluídos na lista de suspeitos de coronavírus, entre eles, os Estados Unidos.
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CORREIO BRAZILIENSE
Países monitorados agora são 26
» SARAH TEÓFILO
O Ministério da Saúde aumentou de 16 para 26 o número de países que estão na lista de alerta do governo federal para o novo coronavírus. O anúncio foi feito ontem pelo secretário executivo da pasta, João Gabbardo. Representa que os viajantes que tiverem retornado ao país vindos de algum desses lugares, num espaço de tempo de 14 dias, e que apresentarem sintomas da contaminação —- como febre e dificuldade para respirar —-, serão considerados casos suspeitos.
A lista agora é composta pelos seguintes países: Coreia do Sul, Japão, Cingapura, Austrália, Malásia, Vietnã, Itália, Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Suíça, Noruega, Holanda, Áustria, Croácia, Grécia, Israel, Finlândia, Dinamarca, Tailândia, Indonésia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Canadá. Com isso, a quantidade de casos suspeitos deve aumentar nos próximos dias. Até ontem, eram 488 pessoas suspeitas de contaminação.
Com a inclusão de mais 10 países na lista de alerta, Gabbardo disse que a partir de agora o governo federal passa a dar menos atenção para as estatísticas, tendo um foco maior na prevenção, em especial de pacientes com maior predisposição para casos graves —- idosos e pessoas com doenças crônicas.
"Pode ter uma demanda maior de pessoas querendo saber se têm a doença. Isso já não é mais tão relevante. Se a pessoa está em casa, veio dos EUA e está gripado, com febre, sintoma baixo, mas está alimentando bem e não tem outro prejuízo, é mais importante que ele faça a prevenção e os cuidados com higiene do que ele ir em uma unidade de saúde para ver se é coronavírus", explicou.
Gabbardo afirmou que agora que se sabe da existência da circulação do vírus no mundo, a identificação não é mais tão importante. Ele reiterou que o protocolo do Ministério da Saúde permanece o mesmo: as pessoas que viajarem a esses 26 países e apresentarem sintomas, terão material coletado para investigação.
Segundo Gabbardo, o governo federal está preparado para isso para um aumento da demanda por postos de saúde pelas pessoas que vieram dos países que integram a lista de alerta. Cinco laboratórios estão capacitados a fazer os exames do material coletado. O secretário acrescentou que está em estudo uma forma de incentivar os municípios a ampliarem os serviços das unidades básicas de Saúde —- a ideia é aumentar o atendimento para que haja menos procura de hospitais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A partir da 100ª confirmação, em laboratório, de infecção, o governo federal deixará de coletar material e passará a testar 100% das suspeitas —- até lá, o Ministério da Saúde continuará com o atual procedimento de acompanhar todo paciente que retornar de países da lista e, em até 14 dias, apresentar os sintomas. Depois de uma centena de casos concretos, a intenção é continuar realizando a coleta das situações mais graves. Gabbardo explicou que tal número é para que se foque ainda mais na prevenção, impedindo a propagação do vírus, deixando o controle estatístico em segundo plano.
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PORTAL G1
Coronavírus: Não adianta nada buscar atendimento sem indicação médica, diz coordenador da Fiocruz
Segundo Cláudio Maierovitch, do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância, chance de contaminação aumenta justamente porque postos e hospitais estão ocupados por pessoas doentes.
O coordenador do Núcleo de Epidemiologia e Vigilância da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Brasília, Cláudio Maierovitch, afirmou nesta terça-feira (3) à GloboNews que "não adianta nada" a população buscar atendimento para tentar diagnosticar uma suposta contaminação pelo novo coronavírus se não houver indicação médica.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 488 casos suspeitos de novo coronavírus. Até agora, dois casos já foram confirmados, em São Paulo.
"Não adianta nada alguém que não tem indicação procurar um serviço de saúde em busca de um diagnóstico porque a chance maior é que ela encontre um vírus, este ou qualquer vírus, onde vão pessoas doentes do que ela ter um benefício de uma doença que ela tem ou não está se manifestando", afirmou Maierovitch.
Maierovitch também explicou que o crescimento dos casos suspeitos já era esperado porque o mundo "tecnicamente já vive uma situação pandêmica" porque é assim que, segundo ele, o vírus evolui.
De acordo com o coordenador da Fiocruz, é "impossível deter o vírus, esse ou o da gripe, mas é possível tomar medidas para diminuir o número de pessoas infectadas", disse.
OMS diz que não há pandemia do novo coronavírus
Não há motivo para pânico
Na semana passada, a chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Brasil, Socorro Gross, afirmou que "não há motivo para pânico" em relação ao novo coronavírus.
"Não há motivo para pânico. As pessoas ficam ansiosas e é normal. É normal que nós, como seres humanos, quando acontece algo novo, fiquemos com dúvidas e, ficando com dúvidas, podemos ter pânico. Mas esse vírus, que é novo, nós conhecemos mais que outros vírus, conhecemos mais informação, temos mais pesquisa, temos mais informação da transmissão, do tratamento, de quantos casos podem ser severos, de quais são as populações que são mais afetadas", declarou.
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Pedreiro não consegue tratamento contra câncer pelo plano de saúde mesmo com decisão da Justiça: 'Muito difícil'
Com tumor no reto, homem entrou com processo e ganhou, mas segue sem atendimento. Empresa alega que não foi cumprido prazo de carência de seis meses previsto em lei.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
Um pedreiro luta para que o plano de saúde contratado arque com as despesas do tratamento para um câncer no reto que ele descobriu recentemente. Osmar Souza Noleto, de 59 anos, tem orientação clínica urgente para fazer sessões de quimioterapia e uma cirurgia, o que foi negado pelo plano sob alegação de que o cliente não havia cumprido um prazo de carência de seis meses. O pedreiro entrou na Justiça e teve ganho de causa, mas, ainda assim, segue sem atendimento.
A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), que representa planos de saúde, informou, em nota, que respeita os prazos de carência estabelecidos em lei e que o período de 180 dias para tratamentos como quimioterapia e exames complexos segue as regras do contrato assinado entre paciente e plano (veja a nota na íntegra ao fim do texto).
Desolado, Osmar se emociona ao cobrar que a decisão seja cumprida e seu tratamento seja realizado:
"É muito difícil o que estou vivendo", diz chorando.
Osmar morava no Pará e, em atendimento no estado, os médicos acreditavam que ele tinha uma hérnia. Como as dores não passavam, ele foi trazido para Goiânia pelo filho.
A família contratou o plano de saúde em novembro de 2019. Como a carência de consulta era de dez dias, ele então fez uma consulta particular e descobriu o câncer.
A doença foi confirmada no dia 20 de janeiro deste ano. No laudo, há a indicação para o tratamento urgente em razão da condição da doença.
Na Justiça
Com a negativa do plano de saúde em realizar o tratamento, ele entrou na Justiça. Em 31 de janeiro, obteve decisão favorável, na qual a empresa é obrigada a realizar as sessões de quimioterapia e pagar pela cirurgia "pelo período que houver necessidade".
O plano recorreu da decisão. Em 13 de fevereiro, a Justiça indeferiu o pedido e manteve a decisão inicial em favor do pedreiro.
Mesmo assim, Osmar seguiu sem o tratamento e entrou com um novo pedido, o qual teve despacho no último dia 26. Desta vez, além de manter o tratamento, o Poder Judiciário estipulou multa de R$ 2 mil por dia em caso de descumprimento.
Ainda assim, o plano se nega a realizar os procedimentos. Paralelo a essa tentativa, Osmar procurou atendimento também no Sistema Único de Saúde (SUS) e conseguiu agendar a primeira sessão de quimioterapia pela rede pública.
"Ele vai ter que fazer um tratamento no SUS porque o plano de saúde se nega a cumprir uma decisão judicial, que já está confirmada em segundo grau em sede de liminar. Ele paga um plano para isso, para no momento que precisar ser atendido”, reclama Teotônio da Silva, advogado da família.
O que diz o plano de saúde
Procurado pela TV Anhanguera, o América Plano de Saúde, que foi o contratado pelo paciente, afirmou que é representado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge). A entidade se posicionou, por meio de nota:
A Abramge zela pelo bem-estar do sistema de saúde suplementar, das associadas e de seus beneficiários, e orienta suas associadas a cumprirem integralmente a Legislação e todas as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com o objetivo de proporcionar, assim, o melhor e igualitário padrão de atendimento aos beneficiários que precisam do plano de saúde.
As carências respeitadas pelas operadoras de planos de saúde são estipuladas pela Lei nº 9.656/1998, conforme tabela abaixo:
O item “Demais situações” com carências estipuladas em 180 (cento e oitenta) dias seguem as regras estipuladas nos contratos assinados entre as partes (beneficiário e operadora de plano de saúde), definindo os procedimentos e tratamentos enquadrados ali, podendo abranger quimioterapia, exames complexos, tratamentos com internações e outros.
As operadoras de planos de saúde devem seguir rigidamente as normas da ANS e o contrato estabelecidos para que o sistema seja saudável na relação consumidor e plano de saúde.
Decorrido o prazo de carência contratual, as operadoras de planos de saúde garantem a realização de todos os procedimentos estipulados em contrato, seguindo as determinações da ANS.
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JORNAL OPÇÃO
MP-GO estabelece normas de saúde no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
Por Thauany Melo
Ação preventiva pretende evitar possíveis contaminações da população carcerária, sobretudo com casos suspeitos de coronavírus em todo país
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) estabeleceu protocolos de atendimento e triagem de presos, o credenciamento e o treinamento de profissionais de saúde, nesta terça-feira, 3. As medidas tomadas durante reunião, com intermédio da 25ª Promotoria de Justiça de Goiânia, pretendem evitar possíveis ocorrências de contaminação da população carcerária, sobretudo com os casos suspeitos de coronavírus no Brasil.
De acordo com o secretário municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, questões relacionadas ao fluxo de medicamentos e atendimento à população carcerária devem ser resolvidas com um trabalho integrado entre município e Estado.
Ficou acordado que, antes de ser levado para o convívio em unidades do Complexo Prisional, o preso deverá passar por triagem de saúde. Além disso, a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Vânia Camargo, explicou a necessidade do cumprimento dos protocolos estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Ministério da Saúde e Vigilância Municipal a respeito da distribuição de medicamentos para os enfermos do Complexo Prisional.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação