Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/03/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil pode rebaixar pandemia de covid-19 para endemia, diz presidente

PF abre inquérito contra Bolsonaro por associação da vacina da covid à aids

Goiás avaliará flexibilização do uso de máscaras 14 dias após Carnaval

Pesquisadores da USP comprovam a eficácia do canabidiol no tratamento de burnout

Número de idosos mortos por Covid-19 volta a crescer indicando a necessidade de uma quarta dose

Polícia investiga UPA por jovem ter morrido após ser mandada para casa ao ser atendida na unidade, em Caldas Novas

Grávida tem bebê diagnosticado com ‘meio coração’ e tenta cirurgia em São Paulo

AGÊNCIA BRASIL

Brasil pode rebaixar pandemia de covid-19 para endemia, diz presidente

O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (3) que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda rebaixar para endemia o status da covid-19 no Brasil. 

“Em virtude da melhora do cenário epidemiológico e de acordo com o § 2° do Art. 1° da Lei 13.979/2020, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda rebaixar para ENDEMIA a atual situação da COVID-19 no Brasil”, disse Bolsonaro por meio de uma postagem no Twitter.

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou que já está adotando as medidas necessárias para reclassificar o status da covid-19 no Brasil que, atualmente, é identificado com pandemia. “O Ministério da Saúde avalia a medida, em conjunto com outros ministérios e órgãos competentes, levando em conta o cenário epidemiológico e o comportamento do vírus no país”, declarou o órgão.

Diferenças

Desde março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o surto sanitário de covid-19 como uma pandemia.

O termo endemia é usado nos casos de doenças recorrentes, típicas, que são frequentes em uma determinada região, mas para as quais já há uma resposta efetiva à população por parte da rede de saúde.

Uma enfermidade pode começar como um surto ou epidemia e se torna uma pandemia quando atinge níveis mundiais, ou seja, quando determinado agente se dissemina em diversos países ou continentes, usualmente afetando um grande número de pessoas.

Se confirmada a reclassificação no Brasil, a medida vai de encontro às orientações da OMS, órgão que define quando uma doença se torna uma ameaça global e que ainda classifica a covid-19 como pandemia.

Efeitos

Se passar a ser tratada como endemia, a covid-19 deixará de ser uma emergência de saúde e, assim, restrições como uso de máscaras, proibição de aglomerações e exigência do passaporte vacinal, além de realização compulsória de exames médicos, por exemplo, podem deixar de ser obrigatórias.

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AGÊNCIA ESTADO

PF abre inquérito contra Bolsonaro por associação da vacina da covid à aids

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu inquérito para investigar as declarações falsas do presidente Jair Bolsonaro sobre relação entre a vacina contra a covid-19 e a infecção pelo vírus da aids. A peça de desinformação foi espalhada pelo presidente no dia 21 de outubro de 2021, um dia depois do indiciamento do chefe do Executivo na CPI da Covid por 11 crimes ligados à sua conduta frente à pandemia.

Em ofício endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, que determinou a abertura da apuração, a delegada Lorena Lima Nascimento, da Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores, não só informou sobre a instauração oficial da investigação junto à PF, mas também solicitou o compartilhamento de uma apuração feita pela Procuradoria-Geral da República sobre o caso.

O documento, datado do dia 25 de fevereiro, chegou à corte máxima nesta quarta-feira (2/3) e também pede o compartilhamento dos autos da investigação em que a PF atribuiu a Bolsonaro violação de sigilo funcional após o compartilhamento de inquérito sigiloso sobre ataque hacker aos sistemas internos do Tribunal Superior Eleitoral nas eleições 2018.

A Procuradoria-Geral da República defende o arquivamento de tal apuração. Em dezembro, Alexandre de Moraes proferiu duas decisões sobre o caso, a primeira determinando a abertura da investigação sobre as falas do presidente. Depois, determinou o trancamento de uma notícia de fato (apuração preliminar) que tramitava na PGR sobre o caso, para a regularização do procedimento, com o devido “controle judicial” pela corte. Segundo o ministro, é “indispensável” que toda e qualquer medida relacionada às investigações sejam devidamente formalizadas nos autos que tramitam no STF.

Em ambos os despachos, o ministro indicou que havia justa causa para abertura da investigação, por considerar que “há dúvidas de que as condutas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra o Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados”.

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A REDAÇÃO

Goiás avaliará flexibilização do uso de máscaras 14 dias após Carnaval

Théo Mariano

Goiânia – A flexibilização do uso de máscaras em locais abertos só será discutida em Goiás daqui a duas semanas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou ao jornal A Redação nesta quinta-feira (3/3) que a exigência do item de proteção individual “está mantida” e que duas semanas após o feriado de Carnaval avaliará se as folias ocasionaram novo crescimento dos casos da covid-19.

“Até lá, a SES reforça a necessidade do uso de máscaras e o cuidado redobrado durante o feriado para que não haja um novo recrudescimento da pandemia no Estado”, diz trecho de nota divulgada pela pasta. A orientação é de que, independentemente do local frequentado, “todas as pessoas utilizem máscaras de proteção respiratória”.

Além das máscaras, a SES-GO também reforça a importância da vacinação para o combate à covid-19. “Apesar de a vacinação ainda ser a melhor estratégia para se proteger neste momento de circulação da variante Ômicron, que possui maior potencial de transmissibilidade, as demais medidas de prevenção da covid-19 não devem ser menosprezadas.”

O Distrito Federal foi uma das unidades federativas que anunciaram a flexibilização do uso de máscaras. Pelas redes sociais, o governador Ibaneis Rocha declarou que o relaxamento das medidas será iniciado a partir da próxima segunda-feira (7/3). 

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O HOJE

Pesquisadores da USP comprovam a eficácia do canabidiol no tratamento de burnout

Por: Cecília Sampaio

Na Universidade de São Paulo (USP), em Rio Preto, pesquisadores comprovaram que canabidiol (CDB) tem ação terapêutica do composto no burnot, a síndrome do esgotamento profissional. O estudo foi feito através de 120 profissionais da saúde da linha de frente da resposta à Covid-19 e chegaram a conclusão que doses diárias do medicamento reduziram sintomas de fadiga emocional em 25% nos voluntários, depressão em 50% e ansiedade em 60%.

Os mesmos pesquisadores também estão avaliando uma possível colaboração com o Instituto de Psiquiatria da USP de São Paulo  efeito do CDB na prevenção das consequências neurológicas e médicas gerais da infecção por coronavírus.

Essa é só uma das pesquisas que mostra os benefícios dessa substância. Nesse momento no Brasil a Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa) está cinco pedidos em análise de produtos que usa canabidiol e quatro em exigência e outros três ainda devem começar a ser avaliados.

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Número de idosos mortos por Covid-19 volta a crescer indicando a necessidade de uma quarta dose

Por: Cecília Sampaio

Desde o começo da vacinação o número idosos que morriam por causa da Covid-19 estava em queda, mas depois de um ano os números voltam a crescer. O causador é o fato da grande maioria dessa faixa etária ter completado o esquema vacinal há quatro meses e se encontrarem mais vulnerável.

Na cidade Goiânia nas últimas duas semanas houveram 77 óbitos de pessoas com 60 anos ou mais, sendo que desde o começo da Ômicron, em dezembro, morreram menos de 400 pessoas nessa faixa etária, isso de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Saúde de Goiânia . É um avanço muito alto para só duas semanas, vendo o quadro estável em que se encontrava.

Já em Goiás o número de óbitos desse mesmo grupo no último mês 302 sendo 375 o número de óbitos, de acordo com os dados divulgados no site da Secretaria de Saúde de Goiás . Todos esses dados deixam claro que deve ser implantada a quarta dose no esquema vacinal, deixando todos grupos protegidos.

A necessidade da quarta dose já vem sendo discutida desde do final do ano passado e a rápida disseminação da variante Ômicron mostrou que ela é uma necessidade. O fato dos idosos voltarem a ser um grupo mais vulnerável, por terem tomado a terceira dose já a cerca de 4 meses só ajuda a deixar mais claro.

Esse é o momento certo, pois de acordo com os especialistas, após tantas infecções e aumentando o número de vacinados poderemos bloquear a circulação do vírus no país.

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PORTAL G1

Polícia investiga UPA por jovem ter morrido após ser mandada para casa ao ser atendida na unidade, em Caldas Novas

Relatório médico apontou que Amanda Rodrigues deu entrada no hospital com dores no estômago e vômitos e foi liberada após o fim dos sintomas. No entanto, família diz que ela continuou passando mal.

Por Michel Gomes e Roberto Vicente, g1 Goiás e TV Anhanguera

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A Polícia Civil investiga uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pela morte de Amanda Rodrigues Souza, de 19 anos. A jovem faleceu após ser mandada para casa depois de ser atendida em Caldas Novas, no sul de Goiás.

“Requisitamos as perícias de exames cadavéricos para elucidar a causa da morte. Não cabe a nos dizer que houve erro médico, até o presente momento não tem essa constatação, foi uma hipótese levantada pela família”, explicou o delegado Tiago Fraga Ferrão, responsável pelo caso.

O relatório médico diz que Amanda foi atendida às 21h50 de segunda-feira (28) com dores no estômago e vômitos e liberada após o fim dos sintomas. No entanto, a sogra da paciente, Maria dos Santos Freitas, denunciou que não foi feito nenhum exame e a jovem foi embora sentindo muitas dores.

“Colocaram um soro pequeno com medicação, ela tomou. Depois colocaram outro, mas só colocaram, não perguntaram e não examinaram. Todo mundo que viu comentou que ela estava mal e não devia ir para casa”, contou a mulher.

A família relatou que a jovem passou mal novamente em casa e voltou à UPA. Ela foi levada pelo Corpo de Bombeiros às 6h de terça-feira (1º) em parada cardiorrespiratória e teve o óbito confirmado às 6h20.

Em nota, a Prefeitura de Caldas Novas lamentou a morte da jovem e informou que a secretaria de saúde está colaborando para que toda a apuração seja conduzida de forma ágil e para que os fatos sejam elucidados.

O delegado completou que a polícia está fazendo todos os procedimentos necessários para a apuração. O pai de Amanda, o companheiro dela e os dois médicos que a atenderam já foram ouvidos pela polícia.

“Temos que ser muito cautelosos, se for o caso, vão ser solicitadas novas pericias e podemos formar uma junta médica para avaliar os protocolos, algo profissional”, pontua Tiago.

O investigador aguarda o laudo cadavérico, feito após um pedido da polícia. Na terça-feira (1º), quando Amanda morreu, o médico solicitou a remoção do corpo ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO). Inicialmente, os familiares não autorizaram a necropsia, mas após a interferência do delegado, o procedimento foi feito.

Nota da Prefeitura de Caldas Novas

A Secretaria Municipal de Saúde de Caldas Novas vem, por meio desta nota, lamentar profundamente o falecimento de Amanda Rodrigues Souza, de 19 anos, ocorrido nesta terça-feira, 1, e prestar os mais sinceros pêsames aos seus familiares e amigos.

Esclarecer que, a jovem deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento – UPA às 21:50h da noite desta segunda-feira, 28, com dores no estômago e vômitos. Após triagem protocolar, a paciente foi atendida por um profissional médico e imediatamente medicada, recebendo alta após cessarem os sintomas e ter o quadro clínico estabilizado.

Conforme relatos, Amanda teria passado mal novamente em sua residência, sendo levada pela equipe do Corpo de Bombeiros à unidade por volta das 6h da manhã desta terça-feira, 01. Ainda de acordo com informações da UPA, quando a paciente chegou já estava em parada cardiorrespiratória, com óbito declarado às 6:20h pelo médico, que solicitou então a remoção do corpo ao Serviço de Verificação de Óbito – SVO.

A secretaria de Saúde enfatiza que está colaborando para que toda a apuração seja conduzida de forma ágil e para que os fatos sejam elucidados.

Importa esclarecer ainda que, inicialmente os familiares não autorizaram a realização da necrópsia para identificação da causa da morte, e que, somente após interferência dos médicos e do delegado de Polícia Civil, ocorreu a devida autorização para que o Instituto Médico Legal – IML pudesse realizar o referido procedimento.

Respeitosamente, nos colocamos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos.

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Grávida tem bebê diagnosticado com ‘meio coração’ e tenta cirurgia em São Paulo

Kamylla Santos conseguiu liminar que garante custeio pelo plano, em Pires do Rio. Ipasgo informou que não recebeu pedido dela, não foi intimado, mas trabalha para entender o caso.

Chegando à 36ª semana de gestação, Kamylla Santos descobriu que seu bebê deve nascer com uma malformação conhecida como “meio coração” – uma cardiopatia considerada grave pelo médico que diagnosticou o caso. Ela contou que precisa conseguir a São Paulo fazer o parto e uma cirurgia em Arthur Gabriel assim que ele nascer.

Moradora de Pires do Rio, no sudoeste goiano, Kamylla faz o acompanhamento da gravidez em Goiânia. Ela disse que informou a situação ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) e entrou com um pedido na Justiça no domingo (27). No mesmo dia, ela conseguiu uma decisão que determina o “custeio de todos os procedimentos de internação”.

O Ipasgo informou ao g1, por telefone na tarde desta quinta-feira (3), que não foi contactado pela usuária e ainda não recebeu a intimação da Justiça – emitida na tarde do dia anterior. Além disso o Instituto informou que tenta contato com Kamylla para entender o caso.

Enquanto luta pela autorização do plano, Kamylla começou uma vaquinha online para garantir que terá condições de se manter na cidade e arcar com o tratamento.

“Se eu fizer o parto aqui em Goiânia a chance é zero de ele sobreviver. Já em São Paulo é de 84%! Já estou com 36 semanas, estou desorientada. Como que vou para lá sem autorização, sem dinheiro?”, desabafou a mãe.

‘Meio coração’

Kamylla disse que o diagnóstico foi dado na sexta-feira (25). O cardiologista que analisou os exames emitiu um laudo descrevendo que o bebê tem Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo – popularmente chamada de “meio coração”.

De acordo com o documento, trata-se da “mais graves das cardiopatias congênitas”, uma malformação “complexa”. Por isso, ele indicou que a cirurgia seja feita por médico em São Paulo “por ter nesta patologia a maior estatística de sobrevivência cirúrgia no Brasil.

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Assessoria de Comunicação