ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Mãe vende jujuba em semáforos para visitar a filha, que tem doença rara e está internada
Estudo detecta etanol em xaropes infantis
Workshop vai debater o papel dos diretores técnicos e clínicos na segurança do paciente
Ahpaceg recebe a visita do deputado estadual Helio de Sousa
Plano de saúde popular pode ser um tiro no pé para o usuário
Trabalhadores paralisam atendimento no Cais do Bairro Goiá
Reforma Trabalhista – Espero entregar relatório até final de maio, diz Ferraço
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Mãe vende jujuba em semáforos para visitar a filha, que tem doença rara e está internada
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/mae-vende-jujuba-em-semaforos-para-visitar-a-filha-que-tem-doenca-rara-e-esta-internada/5843185/
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O HOJE
Estudo detecta etanol em xaropes infantis
Sete das dez marcas analisadas havia a presença de etanol não declarado
Pesquisa realizada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) analisou a composição de diversos xaropes infantis que circulam no mercado brasileiro para tratar doenças broncopulmonares e constatou algo alarmante: em sete das dez marcas analisadas havia a presença de etanol não declarado. Em uma delas, o teor da substância encontrado caracteriza bebida alcoólica. Os xaropes pesquisados não necessitam de receita médica para serem comprados quando administrados em crianças acima de dois anos.
Segundo o professor do Instituto de Química da UFG, Luiz Keng, coordenador da pesquisa, a legislação brasileira define que para ser considerada não alcoólica, uma bebida deve ter menos de meio por cento em volume de etanol. No entanto, em uma das marcas estudadas foi detectado o valor de 1,8% dessa substância. “Nós refizemos as análises com outros dois lotes do produto, já que a diferença havia sido significativa. Mesmo assim, o valor persistiu”, afirma.
Problemas no rótulo
Além de detectar a presença de etanol nos produtos, o estudo analisou se a quantidade do princípio ativo presente nas amostras correspondia ao valor declarado no rótulo. O componente comum a todas as dez marcas de xarope infantil analisadas é o cloridrato de ambroxol. Assim, ao considerar o desvio padrão das medidas, a pesquisa identificou que apenas quatro marcas de xarope apresentavam a quantidade de princípio ativo de acordo com o referido na bula. As outras seis marcas declaravam uma quantidade superior à encontrada. A marca que apresentou a menor quantidade de cloridrato de ambroxol contém cerca de 39% do valor total declarado.
Os dados do estudo ficam ainda mais preocupantes ao considerar que crianças na faixa etária de dois anos possuem os sistemas hepático e nervoso em acentuado desenvolvimento e formação. “Em geral, temos uma escassez de estudos relacionados à qualidade de fármacos no Brasil de maneira preventiva. Muitas pesquisas ocorrem apenas em casos de problemas já reportados”, explica Luiz Keng. Segundo ele, por exemplo, não existe nenhuma recomendação na farmacopeia brasileira para avaliação de produtos com ambroxol.
Metodologia
Para chegar aos resultados, o material analisado foi misturado com solvente e colocado em um equipamento, cujo campo magnético é cerca de trezentas mil vezes maior do que o da Terra.
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CREMEGO
Workshop vai debater o papel dos diretores técnicos e clínicos na segurança do paciente
No dia 5 de maio, das 13h30 às 17h30, o Cremego vai promover o workshop “O papel dos diretores técnicos e dos diretores clínicos na segurança do paciente”. Aberto a diretores técnicos, clínicos, gestores e chefes de serviços de unidades de saúde públicas e privadas, o evento vai abordar a Resolução CFM número 2.147/2016 (clique aqui e confira), que trata das novas responsabilidades, atribuições e direitos dos diretores técnicos, clínicos e chefes de serviços em unidades médicas.
A atuação da Vigilância Sanitária nos estabelecimentos de saúde, a importância dos diretores técnicos e dos diretores clínicos na implementação do Programa de Gerenciamento de Tecnologias (PGT) em saúde com foco na segurança do paciente e como desenvolver o PGT com os profissionais de saúde das organizações são outros temas que serão apresentados.
O workshop terá como palestrantes o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis; o superintendente de Vigilância Sanitária de Goiânia, Robson Paixão de Azevedo; o diretor de Fiscalização do Cremego, João Anastácio Dias, e o engenheiro Cesar Fonseca Lima, do Instituto Francisco Ludovico, parceiro do Cremego na realização do evento.
Participe!
Data: 05 de maio (sexta-feira)
Horário: 13h30 às 17h30
Local: Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (entrada de eventos)
Mais informações: (62) 3250 4920 ou diretoria@cremego.org.br
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AHPACEG
Ahpaceg recebe a visita do deputado estadual Helio de Sousa
O deputado estadual Helio de Sousa (PSDB) participou da reunião da Ahpaceg realizada no dia 26 de abril. Durante o encontro com os associados, que aconteceu no auditório do Hospital Samaritano de Goiânia, Helio de Sousa, que é médico e foi secretário Estadual de Saúde, ressaltou a necessidade de uma maior aproximação entre o Poder Legislativo e a Ahpaceg para que possa ser ampliado o debate de temas de interesse da área da saúde em tramitação na Assembleia Legislativa.
Acompanhado de seu assessor, também médico, ex-deputado estadual e ex-presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), Carlos Luz, Helio de Sousa colocou-se à disposição da Ahpaceg para o debate de assuntos relacionados à área da saúde, que possa contribuir para a apresentação de projetos voltados para a melhoria do setor em Goiás.
Falando em nome da Ahpaceg, Quimarques Cassemiro Barros Santos, do Hospital Samaritano de Goiânia, e o 2º vice-presidente da Associação, Gustavo Gabriel Rassi, destacaram a importância de um bom diálogo entre a instituição, que representa o setor hospitalar de alta complexidade em Goiás, e o Poder Legislativo e afirmaram que a visita do deputado vem fortalecer esse canal de comunicação entre a Ahpaceg e a Assembleia.
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PORTAL TERRA
Plano de saúde popular pode ser um tiro no pé para o usuário
Desde novembro do ano passado, o Ministério da Saúde vem discutindo a proposta de criação de um plano de saúde popular. A notícia, no primeiro momento, surpreendeu até a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que em nota alegou: Não estamos sabendo de nada .
A confusão não parou por aí, ao divulgar os detalhes do projeto, o Ministério da Saúde afirmou que o Conselho Federal de Medicina (CFM) era uma das entidades que participou do grupo de trabalho que elaborou as propostas para o novo plano. O CFM, porém, negou sua participação em qualquer reunião sobre o tema: Vários convites foram encaminhados, mas todos foram recusados, pois o CFM não acredita na pertinência e na eficácia dessa proposta. Para o CFM, tais planos, limitados a consultas ambulatoriais e exames de menor complexidade, não evitarão a procura pela rede pública . Atualmente, a proposta do plano de saúde popular está sendo analisada pela ANS.
A verdade é que o tão falado plano de saúde popular pode ser um tiro no pé para o usuário, que continuará precisando do Sistema Único de Saúde (SUS) para completar seu atendimento. Além disso, um plano de saúde que não oferece cobertura para urgência e emergência poderá causar grande confusão e atrasos significativos nos atendimentos emergenciais. Se o paciente chegar, em estado grave, a um hospital credenciado, como ficará a situação? Manda-se o paciente para o SUS? Quem o leva até lá? Pergunta Angelo Epifanio, empresário e consultor na área da saúde.
Não adianta afirmar que estará em contrato a não cobertura de situações de emergência, afinal, quem poderá determinar se uma situação é emergência ou não? O paciente? Até onde sei, cabe ao médico avaliar as condições de saúde e indicar o melhor tratamento para o paciente em qualquer situação. A falta ou a demora em receber o tratamento adequado, pode transformar o plano de saúde popular em um remédio que mata: completa Angelo.
Se você está pensando que o CFM é o único órgão que está contra essa proposta, lamento dizer que a lista é grande e com tanta oposição ao projeto, que só quer ajudar o povo a ter acesso à saúde, a pergunta a fazer é: a quem interessará o plano de saúde popular?
Aos médicos e aos demais profissionais da área da saúde é que não: diz Angelo Epifanio. A mais de 20 anos que assisto a luta dos profissionais da saúde com os planos e, entre as questões mais debatidas, está o baixo preço pago pelas consultas, as limitações de atendimento e a demora no repasse ao prestador. Tudo me leva a crer que os profissionais que aceitarem atender aos tais planos populares poderão receber ainda menos por esses atendimentos.
Há alguns anos atrás assisti um movimento dos médicos que propunha retirar as consultas médicas da cobertura dos planos de saúde. A princípio isso me pareceu um tanto assustador, pois imaginei os pacientes ficando com poucas opções acessíveis. Em seguida, iniciei à construção de uma plataforma online que conecta médicos e pacientes. A RedeCare permite que usuários cadastrados possam buscar profissionais de todas as especialidades e escolher aqueles que cabem no seu bolso. Os profissionais definem o valor do atendimento na plataforma e são listados de acordo com as preferências dos usuários. Não se trata de plano de saúde, o que está bem claro no site www.redecare.com.br, a proposta é ajudar profissionais e pacientes a se conectarem de forma rápida e simples, utilizando os recursos da Internet, tanto pela plataforma como pelo app. Após localizar o prestador do serviço, o usuário agenda sua consulta e paga diretamente ao profissional, no dia do atendimento. Não há mensalidades para utilização da plataforma.
Questionado sobre a RedeCare ser uma possível solução para reduzir as longas esperas nas filas do SUS, Angelo responde: Ainda temos muito trabalho pela frente e precisamos despertar os profissionais da saúde para essa nova realidade do mercado brasileiro. Nosso objetivo imediato, é levar mais saúde e qualidade de vida para todos quanto pudermos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Trabalhadores paralisam atendimento no Cais do Bairro Goiá
Sindicato acusa empurra-empurra político e falta de medicamentos no sistema de saúde
Os trabalhadores da Saúde de Goiânia vão realizar hoje. às 10h, manifestação com paralisação dos atendimentos no Cais do Bairro Goiá. Reivindicando melhores condições de trabalho e de assistência à população. os servidores alegam escassez de profissionais para atendera alta demanda de atendimento na unidade.
Com medo de perseguições, os servidores – que pediram para não ser identificados – denunciam a falta de luvas, medicamentos. máscaras e da precária infraestrutura para receber os pacientes. "O sentimento que temos é que os Giis de Goiânia foram largados à própria sorte. Estamos com equipamentos quebrados e vários deles enferrujados de tào antigos que sâa Nfto temos condições de atender a população dessa fornia" denunciou uma servidora.
DOSSIÊ
Em 2015. o Sindsaúde chegou a protocolar no Conselho Nacional de Saúde e no Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DE-NASUS) um dossiê contendo fotos e vídeos que registram as péssimas condições de trabalho, de infraestrutura ede insumos nas unidades de saúde da Capital.
Segundo a secretária de finanças do Sindsaúde. Maria de Eátima Veloso, apesar da demanda por atendimento ter crescido substancialmente, as unidades continuam praticamente as mesmas. "Muito se fala e pouco se faz na saúde pública de Goiânia". Fátima diz ainda que a saúde "virou um problema de empurra, empurra entre prefeita ex-prefeito e governador".
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O POPULAR
Reforma Trabalhista – Espero entregar relatório até final de maio, diz Ferraço
Senador tucano foi escolhido ontem para ser o relator da matéria na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa
Escolhido para ser o relator da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), pretende apresentar o texto final da proposta para votação no colegiado até o final deste mês. Além da CAE, o projeto também deverá passar pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), antes de ser encaminhado para votação do plenário.
"Espero até o final do mês entregar meu relatório. O acervo de informação, debates, indicadores, enfim, tudo que foi feito na Câmara será levado em consideração", ressaltou Ferraço em entrevista à reportagem. "É preciso que a gente olhe para a nossa realidade, mas é fundamental também que a gente olhe para a realidade do mundo e sobretudo o impacto que esse processo pode produzir no conjunto da economia brasileira, na geração de emprego, na segurança jurídica, para tornar a nossa economia mais competitiva", emendou.
O tucano pretende se reunir ainda no dia de hoje com o presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para definir um cronograma de audiência públicas.
"A expectativa nossa é que já na próxima quarta-feira (10) possamos ter a primeira audiência pública para ouvirmos as partes que constroem o contraditório deste que é um tema absolutamente relevante e decisivo para a economia brasileira" afirmou o relator.
Responsável pela elaboração do texto que irá para votação na comissão, o tucano disse que ouvirá todos, o que inclui representantes das centrais sindicais, que têm encampado uma campanha contra votação da reforma. A principal queixa dos sindicalistas é a possibilidade de ser extinta contribuição sindical, como prevê a reforma.
Plenário
Após passar pela CAE, a reforma trabalhista será encaminhada para a Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS). O relator até o momento nâo foi escolhido pela presidente do colegiado, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). Segundo ela, o nome deve ser definido ainda nesta semana. "Até meados de junho concluímos na Comissão e até o final de julho será votada no plenário", afirmou a senadora.
Renan desacelera tramitação
A articulação do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), fez o governo recuar e aceitar uma tramitação mais lenta para a reforma trabalhista. O vice-presidente da Casa, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), propôs um acordo à oposição, ontem, para que a proposta também passe pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – além da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE). Para fechar o acordo, a oposição teria que desistir dos requerimentos apresentados pedindo que o texto tramite em um quarto colegiado: a Comissão de Direitos Humanos (CDH). Os oposicionistas, entretanto, ainda avaliam a proposta. Eles consideram que o governo só mudou de ideia por considerar que não possui votos suficientes. Ontem, apesar de protestos da oposição, Cássio informou que o projeto passaria simultaneamente pela CAS e pela CAE. O Palácio do Planalto tentava evitar a CCJ, presidida por um dos principais aliados de Renan, senador Edison Lobão (PMDB-MA), que seria responsável por indicar o relator. Dessa forma, além de atrasar a tramitação do texto. Lobão poderia eleger um senador alinhado ao peemedebista, que defende mudanças no texto.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação