ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Goiás registra 1.239 casos e 57 mortes em 24h
Aumento na testagem para Covid-19 pode deixar doentes em fila por resultados
Ahpaceg relata que não há vagas de UTIs para pacientes com coronavírus em hospitais associados
MPF recomenda que Conselho Regional de Farmácia em MG não incentive farmacêuticos a negarem cloroquina a pacientes com Covid-19
Cidades goianas fazem suas próprias estratégias para combater o novo coronavírus
Vírus interrompe 602 histórias em 100 dias
Ahpaceg anuncia falta de vagas de UTI nos hospitais associados de Goiânia
Novo modelo de isolamento busca consenso em Goiás
Pacientes com Covid-19 já enfrentam fila por leito de UTI em Goiás
Hemocentro espera doadores para iniciar tratamento de Covid-19 com uso de plasma
“Em uma guerra utilizamos os instrumentos que temos”, diz a médica Carine Petry, em defesa do tratamento precoce contra Covid
DIÁRIO DA MANHÃ
Goiás registra 1.239 casos e 57 mortes em 24h
O boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta sexta-feira (3), aponta que nas últimas 24 horas foram ocasionadas 57 novas mortes em consequência da Covid-19. Além disso, de ontem para hoje também foram registrados 1.239 novos casos da doença em Goiás .
Conforme o levantamento de dados da SES-GO, há um total de 27.502 casos do novo coronavírus no território goiano. 66.153 casos suspeitos estão em investigação e outros 31.784 foram descartados.
Com o recorde de mortes nas 24 horas, Goiás já acumula 602 vítimas. 48 óbitos suspeitos estão em investigação e descartados 482 casos.
O boletim com as notificações da SES-GO foi informatizado e realiza o processamento dos dados a partir dos sistemas do Ministério da Saúde (e-SUS VE e Sivep Gripe). Eventuais diferenças são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.
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Aumento na testagem para Covid-19 pode deixar doentes em fila por resultados
Festas regadas a testes rápidos para detectar infecção pela Covid-19 viralizaram na internet nos últimos dias. Laboratórios e farmácias estão disponibilizando os exames que podem ser feitos por qualquer pessoa, inclusive para aquelas que são assintomáticas.
Além disso, na última semana, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluiu o teste sorológico na lista de coberturas obrigatórias dos planos de saúde. Para a pneumologista Fernanda Miranda, que atende no Órion Complex, essa situação pode gerar um uso inadequado dos testes, que segundo ela, devem ser feitos apenas por pessoas que apresentam sintomas.
Para a médica, a corrida por exames em quem está saudável vai prejudicar aqueles que estão doentes e precisam de agilidade dos resultados. "É urgente e necessário que as pessoas tenham informação correta em mãos. Já estamos com nossos pacientes esperando sete dias pelos resultados. Pessoas que realmente estão doentes e precisamos do exame para estabelecer as condutas", diz ela, que lembra também que muitos estão fazendo exames para viajar por causa do período de férias ou até mesmo para realizar encontros sociais com aglomerações desnecessárias.
O grande problema é que, quando se trata do RT-PCR, feito a partir de coleta de secreção nasal, todos os resultados são processados na mesma central de análise, independente do laboratório ou hospital que coleta. "Com os planos de saúde sendo obrigados a custear isso, a grande preocupação, é que os pacientes pressionem os médicos a pedirem os testes mesmo quando não há real necessidade e isso vai sobrecarregar o sistema ".
Para Fernanda, que é especialista em doenças respiratórias, não há fundamento fazer testes em assintomáticos, isso porque o estágio da doença interfere diretamente na precisão do resultado. O exame mais comum de RT-PCR, que detecta o RNA viral, tem melhores resultados entre o 2° e 7° dias depois de iniciado os sintomas. Podendo permanecer positivo por mais de 30 dias depois da infecção não significando que o indivíduo continua transmitindo.
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PORTAL G1
Ahpaceg relata que não há vagas de UTIs para pacientes com coronavírus em hospitais associados
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os leitos ocupados representam 15% do total disponível. Goiás tem mais de 27,5 mil pessoas infectadas.
Por Rafael Oliveira, G1 GO
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que representa em Goiânia 17 hospitais privados, informou não dispor de vagas em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a internação de pacientes adultos com suspeita ou confirmação de coronavírus, nesta sexta-feira (3), às 18h, em um comunicado enviado às autoridades de saúde.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), os leitos ocupados com pacientes em tratamento contra a Covid-19 representam 15% do total de UTIs
Já em hospitais da rede estadual, nesta sexta-feira, a taxa de ocupação dos leitos destinados exclusivamente para pacientes com coronavírus está em 88% para UTIs voltadas para adulto, pois 130 dos 147 leitos estão ocupados. O índice dos leitos pediátricos está em 30%, pois há pacientes em 4 dos 13 leitos, segundo informou a secretaria.
A divulgação de dados relativos à ocupação de leitos de UTI consta em recomendação do Ministério Público do Estado de Goiás e deve ser enviado à Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e operadoras de planos de saúde na capital, segundo o comunicado da própria associação.
"Amanhã [4], voltaremos a informar a taxa de ocupação de nossos hospitais, mantendo a transparência que sempre pautou nosso trabalho e tem referenciado nossa atuação nesta pandemia", diz ainda o comunicado.
O boletim da SES divulgado nesta sexta-feira revela que 27.502 pessoas estão infectadas com o novo vírus e 602 morreram por causa da doença.
Veja lista dos hospitais associados
Goiânia
Hospital Amparo
Hospital Clínica do Esporte
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital Infantil de Campinas
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Premium
Hospital do Rim
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia
Hemolabor
Vagas na rede estadual
Nesta sexta-feira, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) da rede pública estadual destinados exclusivamente para pacientes com coronavírus está em:
UTI adulto: 147 leitos / 130 ocupados (88%)
UTI Pediátrica: 13 leitos de UTI / 4 ocupados (30%)
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MPF recomenda que Conselho Regional de Farmácia em MG não incentive farmacêuticos a negarem cloroquina a pacientes com Covid-19
Recomendação argumenta que estes profissionais não podem interferir em prescrições médicas regulares, por configurar exercício ilegal da medicina. Documento é assinado por procuradores de Uberlândia e Ituiutaba; G1 procurou o CRF-MG.
O Ministério Público Federal (MPF) em Uberlândia/Ituiutaba recomendou ao Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF-MG) que se abstenha de incentivar que farmacêuticos pratiquem atos exclusivos de médicos ou se recusem a dispensar medicamentos prescritos em receituários emitidos em observância dos aspectos técnicos e legais.
A informação foi divulgada no site oficial do MPF nesta quinta-feira (2). Na prática, considerando-se o contexto atual, a recomendação serve para que o CRF não estimule farmacêuticos a negarem medicamentos à base de cloroquina a pacientes com Covid-19.
Foi dado prazo de três dias para que o Conselho Regional informe se acatará ou não a recomendação, tornando sem efeito a nota técnica expedida por ele.
O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do CRF-MG para posicionamento da entidade em relação à recomendação. Até a última atualização desta matéria não houve retorno.
Segundo a recomendação, o CRF-MG expediu uma nota técnica que recomendava aos farmacêuticos a não dispensarem medicação à base de cloroquina e hidroxicloroquina a pacientes com sintomas leves da Covid-19, ainda que mediante prescrição médica.
No entanto, para o MPF, a nota não possui amparo legal e expõe os farmacêuticos que atuam em Minas Gerais a situações em que podem ser responsabilizados pelo exercício ilegal da medicina e por eventuais danos ocasionados a terceiros. As afirmações são dos procuradores da República Cléber Eustáquio Neves e Wesley Miranda Alves, que assinaram o documento.
O uso do medicamento ainda não é consenso entre autoridades médicas e governos, tanto no Brasil como no Mundo (entenda mais abaixo).
Em Uberlândia por exemplo, segundo o novo protocolo de atendimento à Covid-19 divulgado pela Prefeitura, a utilização da hidroxicloroquina pode ser indicada ao paciente, conforme decisão de cada médico.
Sintomas leves
Conforme o MPF, os procuradores lembraram que o próprio Conselho Federal de Medicina (CFM) propôs aos médicos de todo o Brasil que considerem o uso do medicamento "em pacientes com sintomas leves no início do quadro clínico, em que tenham sido descartadas outras viroses e que tenham confirmado o diagnóstico de Covid-19, a critério do médico assistente, em decisão compartilhada com o paciente".
Os autores ainda afirmaram que a Associação Médica Brasileira (AMB) posicionou-se favoravelmente às orientações do Ministério da Saúde sobre tal prescrição.
O composto à base de cloroquina está em meio a polêmicas que dividiram opiniões entre gestores e profissionais da área da saúde desde o começo da pandemia. Após ser considerado solução possível, estudos rebateram a eficiência do remédio no combate à doença.
O medicamento passou a ser não recomendado em casos leves e moderados, mas o Ministério da Saúde manteve o uso, mesmo após o veto da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já o Conselho Federal de Medicina (CFM) chegou a não recomendar a droga, mas liberou a receita em alguns casos específicos.
Especialistas
Em publicação oficial recente, a própria Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), especialista no tema, reforçou que a Organização Mundial da Saúde (OMS), a FDA (agência reguladora de medicamentos dos EUA), a Sociedade Americana de Infectologia (IDSA) e o Instituto Nacional de Saúde Norte-Americano (NIH) recomendaram que não seja usado cloroquina, nem hidroxicloroquina para pacientes com COVID-19, exceto em pesquisas clínicas, devido à falta de benefício comprovado e potencial de toxicidade. Por fim, a SBI disse que segue e recomenda tais decisões.
Ainda de acordo com os procuradores do MPF, "prescrever ou não tratamento medicamentoso autorizado pelo Ministério da Saúde, pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira compete, única e exclusivamente, ao médico assistente, cabendo ao farmacêutico tão somente a dispensação de medicamentos, visando garantir a eficácia e a segurança da terapêutica prescrita, observar os aspectos técnicos e legais do receituário , conforme artigo legal.
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O POPULAR
Cidades goianas fazem suas próprias estratégias para combater o novo coronavírus
Apenas sete das 20 cidades goianas com mais casos confirmados do novo coronavírus já começaram a seguir o decreto do governo do Estado ou decidiram data para aderir às restrições. Grupos de prefeitos do Sudoeste e do Entorno do Distrito Federal tentam sincronizar funcionamento do comércio e aumentar o índice de isolamento social. Na Região Metropolitana de Goiânia, cidades separadas por avenidas têm regras diferentes
1º Goiânia e a incerteza jurídica
Com 7.474 casos do novo coronavírus e 195 mortes pela doença confirmados até ontem, a capital segue desde terça-feira (30) o decreto do governo estadual, que instituiu o isolamento intermitente, com a restrição para o funcionamento de atividades não essenciais por 14 dias. O comércio deve ser parcialmente reaberto após o fim deste período. Uma decisão judicial chegou a suspender o efeito da norma na quinta-feira (2), mas a liminar foi derrubada horas depois. A decisão de endurecer as regras foi tomada pouco mais de uma semana após a Prefeitura de Goiânia iniciar processo de flexibilização das atividades econômicas.
2º Em Rio Verde, comércio apoia escalonamento 14×14
Em Rio Verde, a estratégia 14×14 já é seguida desde o início de junho, quando a cidade registrou aumento exponencial de casos do novo coronavírus. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a cidade tem atualmente 4.390 registros da doença e 52 mortes. Nesta semana o comércio esteve na fase de abertura proposto no escalonamento e voltará a fechar nesta segunda-feira (6). O prefeito Paulo do Vale (DEM) afirma que a previsibilidade fez com que os comerciantes da cidade cooperassem com as regras no período em que as atividades comerciais não podem funcionar.
3º Aparecida de Goiânia endurece regras a partir deste domingo
Segunda maior cidade do Estado, Aparecida tem 3.135 casos de Covid-19 confirmados e acumula 59 mortes provocadas pelo vírus. A cidade alcançou o cenário laranja, que aponta alto risco da doença e endurecerá as regras para o funcionamento de atividades econômicas e sociais a partir deste domingo. Os estabelecimentos de cada uma das 10 macrozonas do município terão de fechar duas vezes entre segunda e sexta-feira. Todo o comércio da cidade deve abaixar as portas entre as 13 horas dos sábados e nos domingos o dia todo. Antes da nova regra, as macrozonas fechavam uma vez por semana.
4º Anápolis terá só serviços essenciais no fim de semana
Em decreto publicado ontem, o prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Progressistas), reduziu o horário de funcionamento do comércio com o objetivo de aumentar o isolamento social na cidade. Entre as 22h das sextas até 5h das segundas-feiras, apenas estabelecimentos essenciais poderão abrir as portas, como supermercado e farmácias. Antes da decisão, parques, praças e espaços esportivos estavam abertos, mas estas atividades agora estão suspensas. Anápolis tem 1.003 casos do novo coronavírus confirmados e 16 mortes provocadas pela doença.
5º Luziânia começa a aplicar lockdown
Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, aplicará lockdown de fim de semana a partir de hoje. Nove municípios localizados na região decidiram adotar a estratégia como alternativa ao decreto do governo do Estado, sob argumento de que a região tem realidade diferente do restante de Goiás devido à proximidade com Brasília. A partir deste sábado o comércio terá de fechar às 15h aos sábados e poderá reabrir às 6h nas segundas-feiras. Só farmácias, postos de combustíveis e revendedoras de gás vão funcionar. Já são 816 casos de Covid-19 e 11 mortes pela doença.
6º Águas Lindas de Goiás segue regras do Entorno
Águas Lindas de Goiás tem 802 casos do novo coronavírus e já registrou 29 mortes pela doença. O comércio fecha no fim de semana, com funcionamento apenas de revendedoras de gás, farmácias e postos de combustíveis, conforme adotado por outras cidades do Entorno do Distrito Federal. Durante a semana, serviços essenciais poderão funcionar entre 6h e 21h. Atividades que trabalham com entrega estão liberadas até as 22h. Serviços não essenciais podem funcionar entre 9h e 17h, seguindo protocolos contra a contaminação por Covid-19.
7º Senador Canedo segue o Estado
Localizada na Região Metropolitana de Goiânia, Senador Canedo decidiu seguir o decreto do governo de Goiás integralmente. Em entrevista ao POPULAR na semana passada, o prefeito Divino Lemes (Podemos) disse que se a capital seguisse o Estado, ele faria o mesmo, alegando que Senador Canedo tem a mesma dinâmica que a capital. A restrição para o funcionamento de atividades não essenciais na cidade vale desde quarta-feira (1º). O município já registrou 712 casos do novo coronavírus e 12 mortes. Antes disso, a cidade havia flexibilizado o funcionamento de atividades econômicas.
8º Valparaíso de Goiás tenta conter visitantes
Como outras cidades do Entorno do Distrito Federal, Valparaíso adotará o lockdown de fim de semana, com a proibição de qualquer atividade econômica ou social entre as 15h de sábado e 6h de segunda-feira. A cidade já registrou 664 casos de Covid-19 e 20 mortes provocadas pela doença. Antes da decisão, a prefeitura havia flexibilizado atividades no município. A expectativa do prefeito Pábio Mossoró (MDB) é que o lockdown diminua o fluxo de moradores de Brasília que compram em grandes supermercados.
9º Mineiros proíbe, após 18 hs, bebidas alcoólicas
Com 417 casosA do novo coronavírus confirmados, e 9 mortes, Mineiros está entre as 10 cidades goianas com os maiores números da doença. A cidade, como outras 11 da Região Sudoeste do Estado, tende a seguir o decreto estadual que instituiu o isolamento 14×14. Mas a té o fechamento desta edição, o decreto no site da prefeitura, publicado na quinta-feira (2), acompanha parte do texto do Estado e inclui a proibição da venda de bebidas alcoólicas a partir das 18h, de segunda a sexta-feira. Atividades religiosas são permitidas.
10º Planaltina ainda decide sobre regras na região
Planaltina, no Entorno do Distrito Federal, tem 408 casos e 13 mortes confirmadas por Covid-19. A prefeita Maria Aparecida, conhecida como Pastora Cida (Pros), diz que ainda não decidiu se a cidade adotará as regras do lockdown de fim de semana. A medida deve ser discutida com secretários nesta segunda-feira (6). O funcionamento de bares, restaurantes e a realização de festas estão proibidos na cidade. O comércio pode abrir seguindo protocolos como uso de máscaras, álcool em gel e monitoramento de temperatura dos clientes.
11º Novo Gama pede colaboração dos moradores
Novo Gama seguirá as regras de proibição total de atividades econômicas e sociais no fim de semana, que será adotada também por outras cidades do Entorno do Distrito Federal. Novo Gama já registrou 389 casos do novo coronavírus e 17 mortes. A secretária de saúde, Wisliane Maximiano do Nascimento, afirma que a parceria com a população é fundamental para que a estratégia dê resultado, já que a realização de reuniões familiares está entre os principais problemas da cidade. Antes de decidir pelo lockdown, a cidade estava com parte do comércio não essencial funcionando com uso obrigatório de equipamentos de proteção, como máscaras.
12º Santo Antônio avalia lockdown
Assim como Planaltina, o município de Santo Antônio do Descoberto ainda não aderiu oficialmente ao lockdown de fim de semana. A decisão deve ser tomada em reunião marcada para esta segunda-feira. Na cidade, restaurantes e similares podem funcionar apenas mediante entrega e até as 22h. Apenas estabelecimentos que prestam serviços essenciais podem abrir as portas aos domingos e precisam fechar às 22h. A cidade tem 307 casos de Covid-19 e 8 mortes provocadas pela a doença.
13º Cidade Ocidental quer maior isolamento
Os gestores da Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, ainda avaliam se o município integrará o bloco de cidades da região, que realizará lockdown nos fins de semana. Para diminuir a presença da população nas ruas durante a noite, a prefeitura proibiu a venda de bebida alcoólica depois das 18h. O comércio funciona com flexibilizações para atividades não essenciais, com a obrigatoriedade do uso de máscaras e outros protocolos de proteção. A cidade já registrou 352 casos de Covid-19 e 6 mortes.
14º Jataí busca sincronizar estratégica com Estado
Em Jataí, o decreto do governo estadual começa a ser seguido a partir desta segunda-feira. Como Rio Verde, que é cidade vizinha, realiza o isolamento 14×14 desde o início de junho, a prefeitura de Jataí decidiu sincronizar a estratégia. Com isso, apenas atividades econômicas e sociais essenciais à vida devem funcionar durante 14 dias. Até esta semana parte significativa do comércio estava aberto seguindo restrições. Não era permitida a abertura de bares. Jataí tem 347 casos de Covid-19 confirmados e três mortes.
15º Formosa adota decreto na íntegra
Com decreto publicado na terça-feira (30), Formosa decidiu seguir integralmente o governo de Goiás e iniciou o isolamento intermitente, com 14 dias de atividades não essenciais suspensas e outros 14 com o comércio aberto. A cidade já registrou 333 casos do novo coronavírus e 5 mortes. Com a norma em vigor, atividades comerciais e de prestação de serviço em geral só podem ser realizadas mediante entrega. Os supermercados continuam abertos, mas com o acesso restrito a uma pessoa de cada família.
16º Inhumas mantém alinhamento com governo
Em Inhumas, localizada na Região Metropolitana de Goiânia, a prefeitura decidiu seguir as regras sugeridas em decreto publicado pelo governo do Estado. O texto com adesão à norma estadual foi publicado na quarta-feira (1º). Antes disso, o decreto municipal já seguia regras semelhantes às sugeridas pelo governo do Estado em abril, quando o funcionamento do comércio foi flexibilizado. A cidade tem 261 casos do novo coronavírus e 4 mortes confirmadas. Apenas atividades essenciais podem funcionar na cidade.
17º Santa Helena busca menor circulação nas ruas
Localizada no Sudoeste do Estado, Santa Helena começou a seguir nesta semana as regras previstas no decreto publicado pelo governo do Estado. "A norma é pontual para diminuir a circulação de pessoas em massa das ruas. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio. O comércio vai ficar aberto metade do tempo. Conseguiremos manter a economia regular e diminuir a transmissão", afirma o prefeito João Alberto Rodrigues (Patriota). Santa Helena tem 259 casos do novo coronavírus e 2 mortes confirmadas.
18º Trindade tem decreto próprio que cancela festa
Em Trindade, a prefeitura segue decreto próprio. Atualmente está proibido o funcionamento de restaurantes e hotéis. O protocolo diz respeito ao período em que seria realizada a tradicional festa do Divino Pai Eterno, que foi cancelada por causa da pandemia. As regras continuam em vigor para prevenir aglomerações. A prefeitura deve discutir a atualização do funcionamento do comércio em reunião nesta segunda-feira. A cidade tem 242 casos do novo coronavírus confirmados e 17 mortes.
19º Catalão autoriza feiras e obras da construção civil em geral
Catalão segue parte das regras estipuladas pelo governo do Estado em decreto. Norma publicada pelo município permite o funcionamento de atividades econômicas para a produção ou a circulação de bens, prestação de serviços e atividades de profissionais liberais entre segunda e sexta-feira, das 9h às 15h. Também estão autorizadas obras da construção civil em geral e a realização de feiras, atividades que têm restrições no texto do Estado. Catalão já registrou 235 casos do novo coronavírus e seis mortes provocadas pela doença.
20º Em Itumbiara, funcionam academias, bares e feiras
A prefeitura ainda estuda se seguirá as regras do decreto estadual, adotando o isolamento 14×14. Atualmente, está em vigor a norma municipal, que permite o funcionamento de academias, restaurantes e bares (com restrição de 30% da capacidade), feiras livres e a realização de atividades religiosas presenciais. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, Itumbiara já registrou 210 casos do novo coronavírus e duas mortes provocadas pela doença foram confirmadas.
Sudoeste tenta sincronizar
Pelo menos dez municípios do Sudoeste de Goiás seguirão o governo estadual com a quarentena alternada em suas cidades. O objetivo é aumentar o índice de isolamento social em toda a região, que tem municípios próximos. O objetivo é sincronizar o fechamento do comércio com o município de Rio Verde, que já adota a medida desde 8 de junho. De acordo com o prefeito da cidade, Paulo do Vale (DEM), o escalonamento já teve efeitos, com o índice de isolamento passando de 50% durante quatro dias. Prefeito de Jataí, Vinícius Luz(Progressistas) cobra maior colaboração dos cidadãos. Segundo ele, as aglomerações em residências, chácaras e fazendas têm sido um desafio na cidade, o que levou a administração a elevar o valor da multa para R$ 5 mil.
Divergências na mesma avenida
Na Região Metropolitana de Goiânia, as estratégias divergem em municípios que são separados por poucos quilômetros e até mesmo por avenidas. Apesar de Goiânia ter decidido adotar a estratégia que consta no decreto do Estado, Aparecida de Goiânia, Trindade e Anápolis têm regras diferentes para o comércio. Prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Progressistas) afirma que concorda com a estratégia do governador, mas diz que a situação em Anápolis é diferente de outras cidades goianas, por causa da taxa de ocupação de leitos hospitalares em 33%. "Publiquei novo decreto para aumentar as regras e elevar o isolamento social na cidade. O objetivo é preservar vidas, mas também dar oportunidade para as pessoas trabalharem."
Pirenópolis dá bom exemplo
Uma das cidades mais importantes para o turismo goiano, Pirenópolis criou uma série de regras para o enfrentamento à Covid-19 desde o início da crise provocada pela pandemia. Ao longo dos últimos três meses a prefeitura fez barreiras sanitárias para evitar o acesso de turistas à cidade e restringiu o funcionamento do comércio e dos hotéis. O último decreto foi publicado ontem e suspendeu o turismo na cidade no mês de julho. A cidade tem seis casos confirmados da doença e até ontem não havia registrado nenhuma morte. Corumbá de Goiás, que também é turística e fica localizada na mesma região, registrou até ontem 14 casos da doença. Na terça-feira (30), o município decidiu seguir o decreto do governo estadual.
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CONTINUA