CLIPPING SINDHOESG 04/08/17

4 de agosto de 2017

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Protesto: Declaração irrita médicos
Adolescente se recupera após parada cardíaca de quase uma hora e quer ser médico: 'Salvaram minha vida'
Ex-vereador e ex-secretário de saúde de Inhumas são indiciados por peculato
Voz aos pacientes psiquiátricos
Exame toxicológico de motoristas deverá ser informado ao Caged


TV RECORD
Protesto: Declaração irrita médicos
https://www.youtube.com/watch?v=rD0I3IDO8lc

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PORTAL G1/GOIÂNIA

Adolescente se recupera após parada cardíaca de quase uma hora e quer ser médico: 'Salvaram minha vida'
Socorristas conseguiram reanimar paciente após 48 minutos, em Rio Verde. Garoto de 12 anos ficou internado por 42 dias, chegou a perder a visão, mas já voltou a enxergar.
http://g1.globo.com/goias/noticia/adolescente-se-recupera-apos-parada-cardiaca-de-quase-uma-hora-e-quer-ser-medico-salvaram-minha-vida.ghtml

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RÁDIO CBN/GOIÂNIA

Ex-vereador e ex-secretário de saúde de Inhumas são indiciados por peculato

A Polícia Civil de Inhumas, a 35 km de Goiânia, indiciou, nesta quinta-feira (03), o ex-presidente da câmara de vereadores, o ex-secretário de saúde e um eletricista por subtrair cinco aparelhos de ar condicionado adquiridos pela Secretaria de Saúde do município. Segundo as investigações, no mês de outubro do ano passado, o ex-vereador Célio Feliciano e o ex-secretário de saúde, Carlos André Vila Verde Alvares da Silva, ajudaram o eletricista Rodrigo Rosa Leme da Silva no furto aos objetos que estavam guardados em uma sala no Cais Municipal. Segundo o Delegado Humberto Teófilo, Rodrigo é cunhado de Carlos André e era responsável pela manutenção dos equipamentos. Ainda de acordo com o delegado, os aparelhos furtados fazem parte de uma remessa de 22 equipamentos de ar condicionado que foram instalados nos postos de saúde da cidade. Os três foram indiciados pelo crime de peculato, por se apropriarem dos objetos.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Voz aos pacientes psiquiátricos
Entidade será fundada para ajudar quem busca na ciência alívio para sofrimento psíquico
Está surgindo em Goiânia uma entidade que se propõe a lutar pela dignidade e pelos direitos das pessoas submetidas a tratamento psiquiátrico. A Associação de Pacientes Psiquiátricos de Goiás – APPSI-GO está sendo criada por pessoas que, cada um a sua maneira, experimentaram o sofrimento psíquico e, ainda hoje, buscam na medicina o alívio e o conforto que esta pode oferecer. Mas que, nem sempre, oferece de modo satisfatório.
Alexandra Machado Costa (assistente social), Elias Carlos Alves de Oliveira (empresário), Sônia Brito (gestora ambiental) e Antônio Lopes (professor universitário e jornalista) são os cabeças do movimento. Ainda não são uma "diretoria". Eles preferem se no minar "um coletivo". Como toda iniciativa dessa natureza, a APPSI-GO está na fase de divulgação de sua proposta, de seus princípios e objetivos.
Um dos aliados na nova sociedade é a "Inova", entidade fundada pelo médico Nelson Gilet, diretor do Hospital São Francisco. Gilet não atua na área psiquiátrica, mas sempre incentivou ações de caráter progressistas, democráticos, que visem a promoção da dignidade da pessoa humana.
Num documento intitulado "Proposta de projeto", texto fundador do movimento, os quatro autores definem a APPSI-GO como "um trabalho psico socioeducativo, com viés democrático, participativo e de avaliações contínuas", destinado a desenvolver "ações coletivas tendo como mote, principalmente, os temas transversais da educação: ética, meio ambiente, pluralidade cultural, consumo e saúde, entre outros temas de relevância".
Na prática, este movimento surge como reação ao descaso pela saúde mental no Brasil, e pelo estigma que ainda marca e discrimina o paciente de tratamento psiquiátrico, pejorativamente chamado de ' louco.
Desde que o médico francês Phillippe Pinei mandou desacorrentar os loucos de Paris, recolhidos à Bastilha, o relacionamento dos "sãos" com os "insanos" ganhou um enfoque humanista e racional. Na Idade Média, loucos eram os possuídos por espíritos malignos, gente perigosa que deveria ser segregada do convívio social, tal qual os leprosos. Com o advento da psiquiatria, a loucura começou a ser encarada como doença, não como transe demoníaco.
Com o tempo, porém, a própria psiquiatria começou a ser severamente questionada. Não apenas seus mas seu próprio vocabulário foram acoimados de desumanizadores e perversos. A psiquiatria foi acusada de não curar, mas apenas asilar em manicômios pessoas mentalmente transtornadas mantendo-as em estado de apatia mediante drogas autorizadas.
Sigmund Freud foi aluno de Charcot, grande psiquiatra francês do final do século 19. Depois de diplomado, iniciou pesquisas que iriam revolucionar o tratamento de pessoas com transtornos mentais. A concepção freudiana da mente como um processo histórico e fenomenológico – em aberta oposição à concepção biologista da psiquiatria tradicional ainda hoje produz debates acirrados na comunidade científica. A própria Psicanálise desdobrou-se em escolas que disputam entre si a posse das verdades estabelecidas por Freud.
Tildo isso desembocou no movimento denominado "Antipsiquiatria", o qual, entre outras bandeiras, exigiu o fechamento dos hospícios, ou "manicômios". A agitação dos movimentos antipsiquiátricos, que ganharam força meteórica a partir dos anos 60 em todo mundo, está na base da "Reforma psiquiátrica" que se teve início, no Brasil no final dos anos 70, e culminou com a a publicação da Lei 10.216 de 2001. A aprovação desta lei resultou de intensa mobilização de profissionais, pacientes, parentes de pacientes, intelectuais engajados e políticos com alta sensibilidade para as grandes questões humanas.
"No entanto", observa a proposta de Projeto", "na última década, quase nada tem sido feito em favor da saúde mental em Goiás, e impressiona o poder da antiga Indústria da Loucura".
O transtorno mental não implica, necessariamente, alienação, ou demência. Pelo contrário. Grande parte de pessoas necessitada de tratamento psiquiátrico, ou de acompanhamento psicológico, mantém a lucidez, tem noção do que ocorre à sua volta, não foram privadas de suas faculdades volitivas. Não se quer, é claro, negar a ocorrência de quadros patológicos de intensa gravidade, nem como da existência de distúrbios caracterizados por completa alienação.
EXPERIÊNCIAS DE VIDA
Mas o fato é que toda pessoa em tratamento psiquiátrico ainda é vista como "louco", sendo discriminado até mesmo no âmbito da família. Elias Carlos Alves de Oliveira sabe o inferno que é a vida do paciente. Ele é um. Dono de uma empresa de consultoria, ele teve vida normal até um dia, em 1995, em que sofreu um acidente de carro. leve fraturas cranianas. Quase perdeu a vida. Em 2001, surtou, perdeu os sentidos – é ele quem conta. Ficou um ano internado. Não conseguiram descobrir a causa do sofrimento psíquico que o acometera. Por fim, foi diagnosticado portador de transtorno bipolar. Desde então, começou a se tratar, por meio do SUS. Ele diz que o "tratamento do SUS é péssimo". Hoje se trata por meio de planos particulares de saúde. Uma das razões do seu engajamento neste movimento é "contribuir com a minha experiência pessoal para ajudar os menos favorecidos".
Alexandra Machado Costa, 50 anos, é assistente social, pertencente aos quadros da Prefeitura Municipal de Goiânia. Mulher culta, com anos de militância em causas cívicas e humanitárias, ela se assumi abertamente paciente psiquiátrico. Ela diz sofrer de ansiedade, transtorno bipolar e transtorno do sono. Diz ter aversão a medicamentos e insiste que "é preciso romper com a medicalização da vida".
Na opinião de Alexandra, as causas dos transtornos mentais não são meramente endógenos. O meio ambiente também exerce influência. Um ambiente saudável favorece o tratamento. Daí a conclusão inevitável: "É preciso melhorar o meio ambiente". E isto remete o debate também para o plano político. "O paciente precisa exigir ser ouvido", proclama. Daí a razão da fundação da APPSI-GO, a de ser porta-voz dos que não têm voz.
Sônia Brito, 42 anos, morou 12 anos na Europa, primeiro em Portugal, depois na Noruega. Voltou ao Brasil depois de se divorciar Seu ex-marido, também profissional da área de engenharia ambiental, é norueguês. Os problemas começaram quando ela morava na Noruega. Ela foi diagnosticada com ansiedade.
Mas o seu grande choque foi perceber, em retomando ao Brasil, a gritante diferença entre os métodos de tratamento de transtornos mentais na Noruega e no Brasil. Na Europa, de um modo geral, o tratamento é, como diz, holístico", levado a cabo por equipe interdisciplinar na qual o psiquiatra é apenas componente e não tem a palavra final. Ela também pode contribuir, com a sua experiência, para fazer avançar a compreensão de que saúde mental precisa ser encarada como prioridade absoluta. Sônia faz tratamento psiquiátrico e acompanhamento psicológico fora do SUS.
Antônio Lopes não faz tratamento psiquiátrico, mas é paciente de terapias ministradas por uma psicóloga comportamental e sexóloga, que trata também de casais. Lopes defendeu tese de mestrado sobre a utilização de drogas como ferramenta de alienação. Ele defende "uma abordagem holística do problema mental".
"Abordagem holística" significa admitir a validade e a legitimidade das chamadas "terapias alternativas" que não excluem, necessariamente, o tratamento psiquiátrico, mas com ele se associam em benefício do paciente.
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AGÊNCIA BRASIL

Exame toxicológico de motoristas deverá ser informado ao Caged

A partir do dia 13 de setembro, os empregadores que  contratarem ou demitirem  motoristas terão de informar  ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, os dados sobre o exame  toxicológico dos funcionários. O exame toxicológico  para motoristas profissionais  é obrigatório há cerca de um  ano no País.
Segundo as novas regras,  o empregador fica obrigado a  declarar ao Caged o código e  a data do exame, o CNPJ do  laboratório e o número de inscrição do médico encarregado  no Conselho Regional de Medicina (CRM).
A obrigatoriedade abrange motoristas de veículos de  pequeno e médio porte, de  ônibus urbanos, metropolitanos e rodoviários e de veículos de carga em geral. As instruções para os empregadores  foram publicadas em portaria  na edição desta quinta-feira  do Diário Oficial da União.  O texto também traz orientações para a transmissão da  declaração do Caged utilizando certificado digital.
O Caged é um banco de  dados por meio do qual o governo controla, mensalmente,  as admissões e demissões de  empregados sob o regime da  Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no País.

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação