Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/10/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Idosa com leucemia aguarda por transferência para tratamento adequado em Goiânia
Médico tira dúvidas dos telespectadores sobre os riscos da cirurgia plástica rolex replique
Associação de Combate ao Câncer em Goiás mantém transplante a pacientes do SUS
Editorial – Pela retomada do serviço
Mudança em critério de entrega no Juarez Barbosa causa revolta
Governo manterá gasto maior com saúde e educação no início do ajuste

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS
Idosa com leucemia aguarda por transferência para tratamento adequado em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/idosa-com-leucemia-aguarda-por-transferencia-para-tratamento-adequado-em-goiania/5351280/

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Médico tira dúvidas dos telespectadores sobre os riscos da cirurgia plástica
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/medico-tira-duvidas-dos-telespectadores-sobre-os-riscos-da-cirurgia-plastica/5350808/

Cerca de 25 mil cirurgias plásticas são feitas por ano em Goiânia

http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/cerca-de-25-mil-cirurgias-plasticas-sao-feitas-por-ano-em-goiania/5351263/

Cirurgião plástico fala sobre os riscos dos procedimentos de estética
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/cirurgiao-platico-fala-sobre-os-riscos-dos-procedimentos-de-estetica/5350838/

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O HOJE

Associação de Combate ao Câncer em Goiás mantém transplante a pacientes do SUS

Outra importante vitória foi a negociação com planos de saúde que passaram a remunerar o transplante de medula óssea de acordo com o seu custo real

Diante da mobilização da população goiana e do apoio do Poder Legislativo de Goiás à causa do Hospital Araújo Jorge, a diretoria da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG) resolve manter o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Setor de Transplante de Medula Óssea, como forma de esgotar todas as possibilidades para que as dificuldades financeiras pelas quais passa, sejam resolvidas.

O apoio da sociedade resultou na coleta de 20 mil assinaturas ao abaixo-assinado promovido pela campanha #SomosTodosACCG, quando a meta inicial era de obter tão somente 10 mil assinaturas. Os parlamentares goianos, senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores de Goiânia também se uniram à causa do Hospital Araújo Jorge. Como resultado desse trabalho, obtivemos a regularização do repasse pela Secretaria Municipal de Saúde do recurso destinado à ACCG pelo Governo do Estado de Goiás para a compra de medicamentos. Outra importante vitória foi a negociação com planos de saúde que passaram a remunerar o transplante de medula óssea de acordo com o seu custo real.

No entanto, a solução para as dificuldades financeiras enfrentadas pela ACCG no atendimento aos pacientes do SUS passa pelo aporte de recursos do Ministério da Saúde, que há 17 anos não reajusta os valores pagos pelos serviços de oncologia. O ministro Ricardo Barros prometeu analisar a situação e se posicionar a respeito. A ACCG encaminhará ao ministro o abaixo-assinado em apoio ao Hospital Araújo Jorge com 20 mil assinaturas levantadas pela população.
A ACCG prossegue envidando esforços para que o Hospital Araújo Jorge possa continuar oferecendo tratamento especializado a toda a população, mantendo o nível de qualidade que o tornou referência na área da Cancerologia ao longo de seus 60 anos de existência.
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O POPULAR

Editorial – Pela retomada do serviço

O fornecimento de medicamentos de alto custo na Central Juarez Barbosa sofreu alterações com a greve dos servidores da saúde do Estado.
O transtorno interferiu na rotina de pacientes, habituados a tirar o remédio com dois ou três dias de diferença da data agendada. Houve revolta com regras provisórias, porque muita gente perdeu viagem de dois ou três ônibus além da folga do trabalho.
Neste momento em que interesses classistas se sobrepõem aos da sociedade, é preciso cuidado para não simplificar a situação.
Os servidores públicos da área iniciaram greve por tempo indeterminado em 20 de setembro. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás, a reivindicação se referem ao arquivamento do projeto de lei que trata da gratificação de produtividade dos servidores, bem como de reposição de perdas.
A Assembleia Legislativa prepara a continuidade no projeto de lei que limita a gratificação por produtividade dos servidores da Saúde em até 50% e aguardava o governador voltar de viagem ao Exterior para encaminhar apreciação. Roga-se que todas as partes, compostas de servidores, tenham o bom senso para restituir um serviço tão essencial.

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Mudança em critério de entrega no Juarez Barbosa causa revolta
Greve de servidores da Saúde faz com que central de medicamentos atenda apenas pacientes que estavam com data agendada
Todo início de mês, o movimento de pacientes é grande na Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (CMAC), em Goiânia. Esta semana, no entanto, o contexto está um pouco mais complicado. A greve aderida por parte dos servidores da saúde obrigou a direção do local a adequar a rotina, impondo novos horários e entregando medicamentos excepcionalmente para aqueles que possuem agendamento para as datas de 3 a 7 de outubro (de segunda a sexta). Apesar de terem tentado avisar, muitos pacientes, acostumados a pegar o remédio com dois ou três dias de diferença da data marcada, o que é comum no dia a dia da CMAC, foram pegos de surpresa.
A situação chegou, inclusive, a gerar revolta em pacientes desavisados e que tiveram, ontem, de se esforçar, percorrer longas distâncias, pegar dois ônibus e até pedir folga no trabalho para buscar o medicamento e serem informados de que isso só será possível na próxima semana. Denise Rodrigues dos Santos, de 45 anos, se exaltou com uma das servidoras da CMAC, quando, no auge de sua instabilidade emocional, foi informada de que teria de voltar no dia seguinte, porque havia entendido errado as informações repassadas a ela.
Há cinco anos, a ex-empregada doméstica não consegue trabalhar. A depressão, o transtorno bipolar e a esquizofrenia ganharam espaço em sua vida de forma que a torna dependente de medicamentos. Depois de tanto tentar e até recorrer ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), segundo ela, esta será a primeira vez que conseguirá pegar remédio na CMAC, deixando, finalmente, de desembolsar os mais de 700 reais.
A data do agendamento de Denise, no entanto, estava marcada para hoje e, por ser a primeira ida dela ao local, isso deve ser expressamente cumprido, de acordo com o trâmite interno dos procedimentos da CMAC. Ela alegou que estava há três dias sem o remédio (Quetiapina) e que um atendente teria lhe informado, por telefone, que ela poderia ir buscá-lo. Sem olhara data e não recebendo a devida atenção das servidoras que se desdobravam para orientar todos os pacientes que chegavam em busca de medicamentos, Denise se alterou e partiu para cima de uma delas.
O empresário Bruno Mesquita, de 26 anos, também se revoltou ao ser informado de que não poderia pegar o remédio para o pai. Ele mora e trabalha em Itumbiara e, todo início de mês, pede folga no trabalho para vir a Goiânia buscar o medicamento, já que o pai vive acamado, respirando com ajuda de balão de oxigênio. A data da retirada estava marcada para 29 de setembro, mas ele não conseguiu comparecer ao local e, como todo mês, pensou que seria possível retirar com dois ou três dias de diferença. A situação excepcional dessa semana, porém, o pegou de surpresa. "Agora vou perder uma semana de trabalho por causa da greve dos funcionários públicos", disse.
A direção da CMAC informou que esse foi o jeito encontrado, diante da paralisação de parte dos efetivos, para não comprometer o atendimento daqueles que estão agendados para esta semana e que os demais pacientes devem comparecer ao local a partir dia 10.
Secretaria acionou OSs
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que comunicou todas as organizações sociais (OSs) responsáveis pela gestão de hospitais da rede alertando para que os serviços hospitalares fossem mantidos dentro dos porcentuais legais, diante dos desdobramentos da greve dos servidores. Além disso, os atendimentos de emergência e urgência, UTI e atividades afins, segundo a SES, estariam sendo realizados integralmente, sem prejuízo algum. Em contrapartida, apesar de dizer que a paralisação não causou nenhum transtorno ao atendimento da população, os serviços eletivos e administrativos estão tendo uma permanência de, no mínimo, 30%. Na Central de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (CMAC), os servidores comissionados foram escalados para executar funções de efetivos que aderiram à greve. Ontem pela manhã, os grevistas fizeram passeata e protesto na Praça Cívica, em Goiânia. Ainda não se sabe até quando a paralisação durará.
3 perguntas para Jacireni de Mello Alves
Diretora geral da Central de Medicamentos explica as mudanças feitas para esta semana
1 – Que adequações tiveram de fazer em decorrência da greve?
Desde o início da greve até a sexta-feira, dia 7, a gente tem feito remanejamento de servidores. Acertamos que nesta semana so iríamos dispensar medicamento para quem estivesse agendado e que orientaríamos os demais pacientes a voltarem na próxima semana. Entramos em contato com a assessoria jurídica da secretaria e mostramos que teríamos um problema maior se não tomássemos essas medidas. Não estamos negando atendimento. É só uma adequação.
2 – Só pode pegar medicamento na data agendada?
Essa semana, excepcionalmente, sim. Se não fosse pela greve poderia pegar agora, mas só semana que vem, porque é o jeito de evitar uma demanda muito grande com quadro reduzido de servidores. O paciente pode fazer procuração, pode autorizar até três pessoas para pegar no lugar dele. Pode autorizar até MOTOTÁXI. O pai, a mãe, o filho e o cônjuge não precisam de autorização.
3 – Essas pessoas foram avisadas?
Distribuímos comunicados em toda unidade, enviamos para o setor de comunicação setorial da Secretaria e mandei e-mail para os secretários municipais. Entendo que para esse caso, é claro que não daríamos conta de avisar todo mundo. A gente sabia que pessoas que viriam fora do dia de agendamento.
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O GLOBO
Governo manterá gasto maior com saúde e educação no início do ajuste
PEC do teto de gastos adotará piso para as duas áreas só a partir de 2018, diz Meirelles
   POR GERALDA DOCA 03/10/2016 13:23 / atualizado 03/10/2016 22:22
Indústria: fábrica da GM em São Caetano, São Paulo Foto: Dado Galdieri / Bloomberg Após cinco altas seguidas, produção industrial despenca 3,8% em agosto 04/10/2016
Para facilitar a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) 241, que cria um teto para os gastos públicos, o governo cedeu à pressão dos parlamentares e vai aumentar os recursos para saúde e educação. No primeiro ano de vigência do novo regime fiscal, será assegurado a essas duas áreas um percentual da receita projetada para 2017 — de 18% para a educação e de 13,2% para a saúde —, conforme prevê atualmente a Constituição. A partir de 2018, essa vinculação às receitas acaba, e os investimentos da União em saúde e educação seguirão apenas a inflação medida pelo IPCA — princípio que já será aplicado aos demais setores a partir do ano que vem, com base na despesa paga em 2016, caso a proposta seja aprovada.
A decisão de dar um tratamento diferenciado para educação e saúde foi anunciada ontem pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, depois de se reunir com o relator da PEC, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. O relatório será lido hoje na comissão especial da Câmara dos Deputados que trata da questão.
A proposta original previa que os gastos em educação e saúde seriam definidos pelos percentuais fixados na Constituição, mas com referência à despesa de 2016, e, a partir do ano que vem, seriam corrigidos pela inflação. A bancada da saúde reclamou, alegando que o setor sairia em desvantagem. O argumento foi que a emenda 86 — aprovada na gestão petista e que mudou o critérios dos repasses, substituindo o Produto Interno Bruto (PIB) nominal pela receita corrente líquida — resultou em perdas para a área: foram R$ 16 bilhões a menos só no ano passado.
— Em educação e saúde, serão mantidos os limites previstos na Constituição atual, tomando como base o ano de 2017, porque consideramos que é um ano em que a receita está mais estável, em função de ser um ano de recuperação da economia — explicou Meirelles.
Na prática, ao assegurar uma base maior para as duas áreas já no início do novo regime, o governo se compromete a aplicar um montante maior de recursos em saúde e educação ao longo de todo o processo — com previsão para durar 20 anos. A base é decisiva, ainda que a despesa seja corrigida posteriormente pela inflação, disse o consultor da comissão de Orçamento da Câmara, Leonardo Rolim.
— Os recursos da saúde e da educação, mantendo as regras vigentes, não vão diminuir agora. Já vão aumentar no ano que vem e vão continuar aumentando a médio prazo —reforçou o relator, acrescentando que a decisão do governo corrige “parcialmente” o problema da emenda 86.
Segundo Perondi, ao criar um tratamento diferenciado para educação e saúde, o governo deverá aplicar nas duas áreas, no ano que vem, os montantes previstos no projeto de lei orçamentária: R$ 112,4 bilhões, somando as emendas de parlamentares na saúde, e R$ 62,5 bilhões em educação. A proposta foi entregue ao Congresso no fim de agosto.
Para o especialista em contas públicas Raul Velloso, a decisão de manter a vinculação sobre a base de 2017 é inteligente, porque a receita deste ano será inflada pelos ganhos adicionais decorrentes da repatriação (legalização dos recursos enviados ao exterior). Ele destacou, no entanto, que, como o teto do gasto global não pode ser ultrapassado, outras áreas terão de ser sacrificadas.
‘MAIS DISTANTES DA UNIVERSALIZAÇÃO’ DA SAÚDE
Apesar da pressão dos parlamentares, Meirelles reiterou que prazo de vigência do novo regime fiscal foi mantido em 20 anos. Após os dez primeiros anos, o presidente da República poderá rever os critérios, uma vez a cada mandato.
O ministro da Fazenda lembrou que, em 2017, a despesa global será corrigida pela inflação (IPCA) de 7,2%, conforme o projeto de lei orçamentária em tramitação no Congresso, para evitar incertezas. Mas, a partir de 2018, será aplicada a inflação acumulada em 12 meses, para o período encerrado em junho.
Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea) Carlos Ocké Reis, o recuo do governo, sobretudo no que se refere à saúde, é apenas uma manobra para aprovar a PEC. Ele admitiu, no entanto, que, ao vincular o gasto à receita projetada para 2017, o setor perderá menos no início. Mas será prejudicado nos anos seguintes, porque não poderá mais receber os ganhos decorrentes da atividade econômica. Um dos principais problemas do SUS (Sistema Único de Saúde), destacou Reis, é o financiamento.
— Ficaremos ainda mais distantes da universalização, da integralidade e da equidade no setor. O Brasil aplica atualmente algo em torno de 4% do PIB em saúde e precisaria investir 6%, segundo padrões internacionais. Os recursos vão cair no momento em que a população está envelhecendo, um fator de pressão a mais sobre os serviços públicos de saúde — afirmou o pesquisador.
O governo argumenta que a PEC é fundamental para controlar as despesas públicas e retomar o crescimento da economia. Segundo dados do Ministério do Planejamento, a despesa pública subiu de 14% do PIB em 1997 para 19,9% do PIB em 2016. Considerando o crescimento real do gasto público de 6% desde 1998, o déficit previsto para 2017, de R$ 139 bilhões, chegaria a R$ 214 bilhões.
Ainda segundo a pasta, a PEC leva em conta o cumprimento das metas de resultado fiscal até 2019: déficit de R$ 170,5 bilhões este ano, de R$ 139 bilhões em 2017, de R$ 79 bilhões em 2018 e zero em 2019. Sem a PEC, a proporção da dívida bruta em relação ao PIB, que está em 71,8%, chegaria a 90,5% em 2019.
— É uma medida fundamental para o país hoje, na medida em que a evolução descontrolada das despesas públicas e da dívida pública é o principal motivo de o Brasil estar vivendo essa crise, essa recessão — enfatizou Meirelles.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação