Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/12/14

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES DE HOJE

• Retrato da Autogestão – 24% dos assistidos têm mais de 60 anos, revela Unidas
• Acreditação Plena – Crer recebe certificação
• Conecta SUS – Secretaria terá central de dados
• Aedes aegypti – 610 imóveis com focos do mosquito
• Lei antifumo – Fiscalização começará em 2015
• O caro preço da beleza
• Cais Garavelo continua funcionando até março

SAÚDE WEB 365

RETRATO DA AUTOGESTÃO
24% dos assistidos têm mais de 60 anos, revela Unidas

Pesquisa contempla dados de 301 planos de 61 entidades, cuja soma é de 3,7 milhões de vidas, representando 68,7% dos beneficiários de autogestão do País

A União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) divulgou durante seu 17º congresso, acompanhado pelo Saúde Business 365 (entre os dias 30 de novembro e 1º e 2 de dezembro, no Rio de Janeiro), os resultados da Pesquisa Nacional 2014, com dados do mercado de 2013.
O levantamento reúne os principais indicadores sobre beneficiários, utilização, custos, concentração de gastos, internações, entre outros fatores relacionados a 301 planos de 61 entidades. Juntas, as operadoras somam um universo de 3,7 milhões de vidas, representando 68,7% dos beneficiários de autogestão do país.

Os indicadores apresentados na análise revelam o perfil do segmento de autogestão no País, comparado à evolução do setor de Saúde Suplementar. A pesquisa evidenciou um grande percentual de beneficiários de planos de autogestão com idade acima de 60 anos: 882.069 pessoas, ou seja, 23,9% da população assistida. Na pesquisa anterior, com dados de 2012, este percentual era de 22,8%. Em contrapartida, o índice da população desta faixa etária coberta pela Saúde Suplementar é de 11,4%.

Dos 23,9% beneficiários da Unidas com mais de 60 anos, 4,7% têm 80 anos ou mais, segundo a pesquisa. No setor de Saúde Suplementar, o percentual para a faixa etária é de 2%. A análise apontou ainda que, em 2013, 926 beneficiários da entidade de autogestão tinham mais de 100 anos de idade.

Os dados seguem a tendência de envelhecimento divulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a ONU, entre 2000 e 2050, a estimativa é que a população idosa brasileira passe de 7,8 para 23,6%. No mesmo período, o número de jovens no país cairá de 28,6% para 17,2%. O percentual da população adulta não terá grande oscilação, passando de 66% para 64,4%.

“Por sermos o segmento com a maior proporção de idosos, trabalhamos para manter esses beneficiários nos programas assistenciais de promoção de saúde e prevenção de doenças”, explica, em nota, a presidente da Unidas, Denise Eloi, lembrando que a análise tem sido utilizada por prestadores de serviço, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde.

A análise foi feita com 61 empresas que responderam a pesquisa quantitativa via web, em questionário com 44 perguntas. O levantamento ficou disponível entre os dias 18 de agosto e 31 de outubro de 2014, nos servidores de internet do Instituto Performa.
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O POPULAR

Acreditação Plena
Crer recebe certificação
Os certificados de Acreditação Plena – Nível 2 concedido ao Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) foram entregues ontem. A solenidade foi realizada no Auditório Valéria Perillo. O Instituto Qualisa de Gestão (IQG) procedeu a entrega dos certificados. A Acreditação Nível 2 corresponde aos critérios de segurança, gestão integrada com os processos e plena comunicação entre as atividades. Na foto estão o superintendente da Agir (OS que administra o Crer), Sérgio Daher; governador Marconi Perillo, gerente de Qualidade da ONA, Janaína Querubin, e Volney Luis da Rocha, diretor geral do Crer.
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Conecta SUS
Secretaria terá central de dados

Centro de Informações e Decisões Estratégicas trará situação em tempo real de indicadores dos municípios
Janda Nayara

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) inaugurou ontem o Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde – Conecta SUS. O espaço montado na sede da pasta possui mais de 80 painéis distribuídos em vários ambientes, entre áreas de técnicos e salas para reunião presencial ou por videoconferência, que mostram dados atualizados ou até mesmo online de indicadores da saúde como índice de mortalidade infantil de cada município, número de consultas pré-natal, cobertura de programa de saúde da família, vacinas, dengue, entre outros.
O objetivo, segundo o secretário de Estado da Saúde, Halim Antoio Girade, é ter dados atualizados que possam contribuir para a melhoria da qualidade da rede pública de saúde e consequentemente, estatísticas da área em todo o Estado. “Vamos ter contato em tempo real com as seis superintendências de área, as 17 regionais e mais de 200 municípios. Sempre que um indicador entrar em estado de alerta, vamos acionar estes municípios e orientar, ver no que é possível ajudar. Não podemos assumir a responsabilidade, mas podemos prestar este auxílio”, afirma.
Em um dos conjuntos de painéis, técnicos verificam em tempo real, por exemplo, os pedidos de autorização de internação e procedimentos das centrais de regulação concentradas nos Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (Samus) dos municípios. “Sabemos dados do paciente, gravidade, quando deu entrada e quanto tempo está esperando. Podemos acionar os departamentos necessários para agilizar uma autorização que pode, por exemplo, influenciar no estado de saúde do paciente”.
O projeto é, de acordo com Girade, pioneiro. “É um avanço e esperamos através disso poder contribuir para o planejamento na esfera Estadual e municipal”.
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Aedes aegypti
610 imóveis com focos do mosquito
Malu Longo (Com redação)

Uma ação do Departamento de Controle e Vigilância de Zoonoses (DCVZ), da Secretaria Municipal de Saúde, encontrou, em cinco dias, mais de 610 imóveis com focos do mosquito Aedes aegypti nos Setores Sul e Jaó. Embora em número menor, 222, a maior incidência se deu no Jaó, com índice de 8,29%, devido à quantidade de imóveis vistoriados, 2.666.
Já no Setor Sul foram 734 focos em 388 imóveis, de um total de 5.846 vistoriados, índice de 6,63%. O Ministério da Saúde preconiza como 1% o índice aceitável. Os campeões de focos foram ralos, pratinhos de planta, latas, baldes, bebedouros de animais e piscinas sem tratamento.
Para tentar evitar índices como estes, a Prefeitura de Goiânia realiza no sábado o Dia D de Combate à Dengue e à Febre Chikungunya. Nele, o mosquito Aedes aegypti, transmissor das duas doenças, estará morto e terá cortejo fúnebre em Goiânia. É dessa forma que Siron Franco entende que o problema deve ser apresentado à população. O artista plástico, que possui um histórico de engajamento social, foi convidado pela Prefeitura a fazer uma obra de arte simbolizando a luta contra o mosquito que será transportada do Parque Vaca Brava para o Parque Areião, numa caminhada prevista para as 8h30, com a participação de Siron Franco e do prefeito Paulo Garcia (PT). No ponto de chegada haverá um estande com informações sobre as duas doenças e distribuição de panfletos.
A instalação tridimensional assinada por Siron Franco possui 10 metros de comprimento por 1,5 metro de altura.
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Lei antifumo
Fiscalização começará em 2015

A fiscalização da lei antifumo, que entrou em vigor na terça-feira, começará apenas em março do ano que vem. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde, que alegou ainda ser de responsabilidade dos municípios a iniciativa. Em Goiânia, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, a data para o início do trabalho ainda não foi definida bem como as estratégias; o cronograma e as ações estão em fase de discussão pela Vigilância Sanitária local.
A lei antifumo entrou em vigor quase três anos depois de ter sido aprovada. Está proibido fumar em locais fechados, públicos ou privados, em todo o País. Estão vetados fumódromos ou outras áreas criadas pelos estabelecimentos para fumantes, mesmo que o ambiente esteja apenas parcialmente fechado por parede, divisória, teto ou até toldo.
As restrições se estendem também à propaganda: é permitida apenas a exposição do produto nos estabelecimentos, sem o uso de cartazes. Já a advertência em relação aos efeitos do cigarro deve ocupar toda a parte de trás da embalagem e uma das laterais. A norma estabelece multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão e até a possibilidade de cassação de licença de funcionamento para o estabelecimento que descumprir a medida. Fumantes não serão punidos.
REGULAMENTAÇÃO
Aprovada em 2011, a lei foi regulamentada apenas neste ano. Parte da demora é atribuída às discussões entre vários setores e ao lobby das indústrias do cigarro. Com uma regra nacional, os Estados que já tinham leis específicas terão de se adaptar. Até então, segundo a Aliança do Controle do Tabagismo (ACT+), 22 Estados e o Distrito Federal possuíam leis antifumo, mas só 8 deles vetavam fumódromos em lugares fechados. A medida é considerada a principal mudança da lei.
Em 2013, o Ministério da Saúde gastou R$ 1,4 bilhão em internações provocadas por doenças relacionadas ao tabagismo. Apesar de positivo, o decreto que regulamentou a lei deixa brechas, segundo Paula Johns. A Associação das Indústrias do Fumo (Abifumo) não quis se manifestar sobre o tema.
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O HOJE
O caro preço da beleza
A internação recente da modelo Andressa Urach na UTI levanta mais uma vez a discussão sobre o limite na busca por um padrão estético
Kelly Lorena
O grave estado de saúde da modelo Andressa Urach, de 27 anos, internada desde domingo (30), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital em Porto Alegre (RS), depois de apresentar complicações em decorrência de um implante de hidrogel, levanta o debate entre saúde e o preço que muitos estão dispostos a pagar por um determinado padrão de beleza.
Para deixar as pernas mais grossas e torneadas, há cerca de cinco anos a modelo se submete à aplicação da substância polimetilmetacrilato (PMNA) nas coxas. Porém, recentemente ela se submeteu a duas cirurgias para a retirada do produto, depois que começou a sentir ferroadas e fortes dores nas pernas. Segundo o médico Pedro Torminn, especialista em cirurgia plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, complicações provenientes do implante de grande quantidade de hidrogel podem aparecer de imediato ou apenas tempos depois, como a que ocorreu com a modelo Andressa.
“Hoje, existe uma série de artifícios em prol da beleza, porém o uso desses produtos deve ser bem analisado”, afirma Torminn. “Devem ser submetidos a amplos estudos científicos que comprovem tanto a sua eficácia quanto a sua segurança”. Segundo o médico, os efeitos colaterais da técnica também precisam ser considerados.
Banalização
Para Torminn, o ideal é não se deixar atrair por propagandas, e muitos menos por programas de televisão. “Não é porque o apresentador famoso diz que usa determinado produto e o recomenda que as pessoas também podem usar sem qualquer dúvida”, diz, condenando esse tipo de publicidade. Conforme o especialista em cirurgia plástica, “o procedimento médico não é uma coisa banal”, como muitas das vezes é apresentado através das propagandas.
Idolatria estética
O coordenador do Curso de Psicologia da Universidade Federal de Goiás (UFG) e professor de psicologia social, Domenico Hur, diz que atualmente tanto o homem quanto a mulher idolatram a estética corporal. “É como se o sagrado estivesse voltado para o corpo humano”. Segundo Hur, a idealização de um corpo perfeito é vista através da psicologia como um mecanismo defensivo para lidar com um desamparo existencial.
“Se trata da vulnerabilidade humana, pois a pessoa sempre quer estar mais bonita e mais ‘gostosa’, mas nunca está feliz”, diz o professor. Ainda de acordo com Hur, a partir do momento que a pessoa passa a ter sofrimento, o limite da vaidade foi ultrapassado. “É a crise da sociedade atual, quando todos querem ter a corpo dos modelos da propaganda. A contradição é que mostram a aparência bonita, a externa, mas, na realidade, o de fora é justamente para suprir a lacuna interior”.

Uso de substância causou morte em Goiânia
Assim como está acontecendo com a modelo Andressa Urach, em Goiânia a ajudante de leilões Maria José Medrado de Souza Brandão, 39 anos, também teve complicações depois de se submeter à aplicação de hidrogel no bumbum. Porém no dia 25 de outubro, após se sentir mal, e ser internada no Hospital Jardim América, na capital, com suspeita de embolia pulmonar, ela morreu.
Foram indiciados pela morte de Maria José, a falsa biomédica Raquel Policena Rosa, de 27 anos, responsável pela aplicação do produto, e o seu namorado, o professor de idiomas Fábio Justiniano Ribeiro, de 33 anos, que também fazia as aplicações. A falsa biomédica chegou a ficar dez dias detida na capital, mas foi solta no último dia 24, após o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, determinar a revogação da prisão, alegando que a soltura não representa uma ameaça à ordem pública. O namorado dela responde o processo em liberdade.
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DIÁRIO DE APARECIDA
Cais Garavelo continua funcionando até março
A parte de atendimento emergencial do Cais Garavelo continuará funcionando até o dia 31 de março de 2015. A decisão foi anunciada na última terça-feira, após a juíza da 2ª Vara do Trabalho de Aparecida de Goiânia, Eneida Martins Pereira de Souza Alencar, suspender a liminar que interditava o funcionamento da unidade de saúde.
“A população que utiliza o SUS em Aparecida não será mais prejudicada, pois prevaleceu o bom senso das autoridades. A unidade do Garavelo é importante e não poderia fechar sem ter antes um outro local para atender toda a demanda de pacientes”, enfatizou o prefeito Maguito Vilela ao tomar conhecimento da decisão. Hoje são atendidos na parte de urgência e emergência cerca de 400 pacientes por dia.
Após apresentar problemas em sua estrutura, o Cais Garavelo vem recebendo uma ampla reforma em todas as alas da unidade desde o início do mês de outubro. Durante a reforma, a ala ambulatorial, como consultas e demais atividades do setor, foi transferida para o antigo Pronto Socorro Municipal, que funciona na Praça da Matriz, no Centro.
A reforma melhorará as condições de atendimento e de trabalho dos servidores da saúde. A obra foi dividida em duas etapas para não atrapalhar o andamento dos atendimentos de urgência e uma das etapas havia sido concluída no início de novembro. Foi feita a troca de pias enferrujadas e a troca de mobiliários, como novas macas para os consultórios, camas para enfermaria, mesas e demais utensílios usados pelos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A segunda parte das obras deve ser finalizada ainda este ano.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação