Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 04/12/15


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Mulher crê que morte da cunhada foi causada por erro médico, em Goiânia
• Diagnosticada com leishmaniose, professora não consegue remédios para se tratar, em GO
• Governo lança pacote de metas para a Saúde
• Artigo – Os bilionários da saúde, o SUS e a Lava Jato
• Diretor do Neurológico participa de congresso sobre epilepsia nos EUA


TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Mulher crê que morte da cunhada foi causada por erro médico, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/mulher-cre-que-morte-da-cunhada-foi-causada-por-erro-medico-em-goiania/4652730/

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Diagnosticada com leishmaniose, professora não consegue remédios para se tratar, em GO
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/diagnosticada-com-leishmaniose-professora-nao-consegue-remedios-para-se-tratar-em-go/4651611/

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O POPULAR

Governo lança pacote de metas para a Saúde

Márcia Abreu

A Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) apresentou ontem à Secretaria de Saúde um pacote de metas cujo objetivo é colocar Goiás na lista dos cinco Estados mais competitivos do País. Para isso, Goiás terá pela frente vários desafios, mas os principais são o melhoramento na atenção básica – ou seja, o acesso à saúde pública – e a diminuição do índice de mortalidade infantil.
A ação encabeçada pela Segplan faz parte do programa Goiás Competitivo, que foi lançado no mês passado e que mantém foco na eficiência da gestão. O secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, destaca a preocupação do Estado com a qualidade de vida.
“Temos uma visão mais ampla do que a competitividade econômica. Estamos falando em indicador econômico, mas sempre lembramos que na frente de cada número há uma vida, há uma comunidade inteira. Mais do que avanço de índice, o que vamos fazer é preservar o cuidado com essas vidas”, diz Thiago.
De acordo com o secretário de Saúde, Leonardo Vilela, para cumprir o desafio, ele vai contar com municípios. “Esse desafio engloba não só o governo do Estado de Goiás, mas todos os municípios. É através da pactuação com eles e da conscientização da população que esperamos cumprir as metas.”
A expectativa do governo é de cumprir as metas ao longo do tempo que ainda resta para conclusão do governo (três anos) chegando a 2018 com indicadores “muito melhores” do que os que existem atualmente.
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Artigo – Os bilionários da saúde, o SUS e a Lava Jato

Um velho e conhecido axioma da área médica reza que Plano de Saúde só é bom, mesmo, para o seu proprietário. Raros são os clientes que discordam. A máxima vem à baila no confuso Brasil de hoje no momento em que as colunas dedicadas a assuntos econômicos dos principais jornais noticiam com destaque, dado o seu peso no campo dos negócios, a compra por R$ 2 bilhões da participação do Banco BTG Pactual na Rede D’Or pelo Fundo Soberano de Investimentos de Cingapura, o GIC.
O BTG, que também é um fundo de investimentos, procura fazer caixa desfazendo-se daquele que considera um de seus melhores ativos, pressionado pela prisão semana passada de André Esteves, o presidente da empresa, pela Polícia Federal na 21ª fase da Operação Lava Jato que investiga o vasto processo de corrupção que flagela a Petrobras. Esteves caiu na companhia do senador Delcídio do Amaral, envolvido na tentativa de suborno do ex-diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró.
A Rede D’Or, hoje com mais de 30 hospitais (além de várias clínicas oncológicas e a rede de laboratórios de imagem Cardiolab, entre outros investimentos) é reconhecida como a maior estrutura privada hospitalar do país, com um valor de mercado entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões e um faturamento previsto para este ano de R$ 6,5 bilhões, um crescimento de 30% em relação a 2014 como informa o Valor Econômico. Seu criador e dono principal é o médico cardiologista carioca Jorge Moll Filho que atualmente mantém cerca de 60% das ações, depois de ter cedido 8,3% ao Fundo Carlyle, norte-americano, e 26% à BTG. O grupo asiático GIC já adquirira 14% da Rede D’Or em 2013, mas agora decidiu investir mais no mercado brasileiro, em função da decisão do governo federal em janeiro deste ano eliminando as limitações à presença de estrangeiros no mercado nacional de saúde.
Em abril último a revista Exame publicou a reportagem O mercado brasileiro de saúde produziu uma safra de bilionários na última década, referindo-se aos casos de Jorge Moll; do dono da Operadora de Planos de Saúde Amil. Edson de Godoy Bueno, que a vendeu por R$ 10 bi à norte-americana United Health; ao cearense Francisco de Queirós da Rede de Farmácias Pague Menos; de José Seripieri Jr. da rede Qualicorp, todos classificados entre os homens mais ricos do país. No mesmo mês, falando à Associação Nacional de Hospitais Privados (www.anahp.com. br), o diretor de Planejamento Estratégico e Orçamento da Amil/United Health, Erwin Heuser, que prevê dobrar de tamanho a cada três ou quatro anos, declarou: “Hoje, a grande maioria dos Planos de Saúde não têm margens superiores (de lucro) a 2%.” Tudo isso é fortemente contraditório com a situação geral do atendimento à saúde no Brasil, visto pela população como um de seus maiores problemas, mas se explica em parte pela liberalidade das leis brasileiras nas quais é possível que a pessoa física – o dono do negócio – se aproprie dos lucros, descarregando as despesas e prejuízos na pessoa jurídica – a operadora.
Também é uma realidade estranha quando colocada no contexto mais amplo do SUS e do financiamento do setor saúde, responsável por gastos totais, em 2014, de R$ 448 bilhões, dos quais 51,7% couberam ao setor privado e os restantes 48,3% ao setor público (Ministério e Secretarias estaduais e municipais). O bolo, equivalendo a 8,1% do PIB, é considerado – praticamente pela unanimidade dos analistas – como insuficiente para que a população tenha e reconheça um bom sistema de proteção. A situação piorou bastante neste segundo semestre pelos cortes sucessivos de recursos do orçamento do Ministério da Saúde feitos pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff. Como é possível, perguntam-se atônitos os brasileiros, que um setor com tantos problemas e alvo de tantas críticas, possa produzir tanta riqueza, fazendo a fortuna e a alegria de uns poucos ao lado da pobreza dos usuários dos produtos que comercializam?
Vitor Gomes Pinto é escritor e doutor em saúde pública.
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A REDAÇÃO

Diretor do Neurológico participa de congresso sobre epilepsia nos EUA

Goiânia – O neurofisiologista e administrador do Instituto de Neurologia de Goiânia (ING), Francisco Arruda, participa do Congresso americano de Epilepsia, que ocorre entre os dias 3 e 8 de dezembro, na Filadélfia. O objetivo é conhecer novidades nas áreas de diagnóstico e tratamento de epilepsia.

Durante sua participação, Francisco Arruda apresentará um artigo com apanhado dos achados da avaliação de 703 pacientes no ING e encaminhados para cirurgia de epilepsia de todo o Brasil, no período de 2011 a 2014.

Segundo o médico, o estudo traça o perfil dessa população e os resultados obtidos. “O foco principal do trabalho é demonstrar que 87% dos casos são resolvidos com um protocolo de avaliação simples e barato (nesse caso, custeado pelo SUS)”.

Novidades
O congresso é a vitrine mundial de tudo que é novo sobre o tratamento da epilepsia. “Obviamente, sempre há novidades nas áreas de diagnóstico e tratamento das epilepsias”, reitera.

O Centro de Tratamento de Epilepsia do Instituto de Neurologia tem a maior experiência nacional (e uma das maiores do mundo) em cirurgias, com mais de 2,4 mil realizadas, desde 1986.

O ING recebe pacientes do país inteiro através da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade do SUS (CNRAC). “Atualmente realizamos cerca de 180 avaliações e 90 cirurgias por ano”, conta Arruda.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação