ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Prefeito eleito, Maguito Vilela segue na UTI
PF investiga superfaturamento no combate a Covid-19, em Goiás
Nova alta de infecções faz hospitais privados abrirem mais leitos covid e reduzirem cirurgias
Vacinação pode ser dada a serviços além da saúde, diz governo
Rede particular só deve ter imunizante no 2º semestre do ano que vem
Brasil registra 175,2 mil mortes e 6,48 milhões de casos da covid-19
Goiás chega a 6,4 mil mortes pela covid-19
TV ANHANGUERA
Prefeito eleito, Maguito Vilela segue na UTI
…………….
PF investiga superfaturamento no combate a Covid-19, em Goiás
……………………..
PORTAL TERRA
Nova alta de infecções faz hospitais privados abrirem mais leitos covid e reduzirem cirurgias
Com o novo aumento de casos de covid-19, hospitais privados de São Paulo aumentam leitos e reduzem cirurgias não urgentesesperando uma segunda onda e unidades do Rio e da Região Sul já enfrentam um pico de infecções tão severo quanto o do primeiro semestre.
Em São Paulo, nove hospitais consultados pelo Estadão tiveram aumento expressivo de internações no último mês e se viram obrigados a ampliar as alas dedicadas à covid. No Albert Einstein, o total de internados com covid, que há um mês era estável em 55, chegou a 106 na quarta-feira, 2. A instituição reduziu o número de cirurgias eletivas agendadas e vem transformando leitos comuns em UTIs.
“Hoje mesmo (quarta-feira, 2) transformamos dez leitos em semi-intensiva. Quando observamos o aumento de casos, colocamos um limite de 110 cirurgias agendadas por dia”, explica Sidney Klajner, presidente do Einstein. Antes da alta de infecções, o hospital chegou a fazer mais de 150 operações diárias.
No Samaritano e demais hospitais do Grupo Americas, o volume de leitos dedicado à covid foi ampliado em novembro e está sendo adotada gradual redução de cirurgias eletivas de menor complexidade.
No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, uma análise do comitê de gestão de crise determinou a abertura de mais 15 leitos de UTI para covid nas últimas semanas. Hoje, o hospital tem 89 internados com a doença. “O volume de atendimentos poderá crescer e é fundamental que a população esteja mais consciente e tenha adesão às medidas protetivas”, diz Antonio da Silva Bastos Neto, diretor executivo médico do Oswaldo Cruz.
Na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, a UTI covid, com 30 leitos, já está lotada e a enfermaria chegou a 85% da sua capacidade, com novos leitos sendo adaptados a cada dia para pacientes com coronavírus. “Temos estrutura física grande, com algumas alas muito flexíveis. Há uma UTI com 53 leitos na unidade Paulista que podemos adaptar para covid caso necessário”, diz Luiz Bettarello, diretor executivo médico e de desenvolvimento técnico da BP.
Na rede São Camilo, o total de internados nas três unidades chega a 170 – no período de baixa da pandemia, eram 10. “Temos leitos reversíveis que conseguimos adaptar como UTI e já deixamos como reserva para covid”, afirma Fernanda Fontanezi, diretora de unidade do São Camilo. Alguns hospitais já apresentam dados comparáveis aos picos do 1º semestre.
O Santa Catarina, por exemplo, teve recorde diário de 73 internados entre os meses de maio e junho. Hoje, são 66 hospitalizados com covid. A ocupação geral dos 310 leitos é de 83%. A diretora técnica do hospital, Christiane Nicoletti, conta que as cirurgias eletivas (não urgentes) não foram canceladas. Por outro lado, todos que se internam no hospital, seja para cirurgia ou urgência, são testados para covid. “Seguimos monitorando diariamente a evolução da covid no País e adequando nossos leitos de acordo com a demanda”, afirma.
O Hospital Nove de Julho tem 30% mais internações. No Santa Paula, a alta é de 50%. A Santa Casa de São Paulo disse estar perto da capacidade máxima de atendimento, diante de aumento de 25% dos casos de covid e de síndrome gripal. “Além do aumento do número de pacientes da pandemia, os leitos estão com sua ocupação próxima à capacidade máxima, principalmente em decorrência de outros doentes, incluindo da emergência e de cirurgias consideradas eletivas”, diz a entidade.
“É bom que o Estado volte a pensar em aumentar leitos de terapia intensiva, em recriar hospitais de campanha e não ser displicente às grandes aglomerações”, diz o presidente do SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo), Francisco Balestrin. Levantamento da entidade aponta que a taxa de ocupação das UTIs em hospitais privados atinge 84% e que 35% das instituições entrevistadas têm adiado cirurgias eletivas (não urgentes).
No total, há 3.778 leitos dedicados à covid-19 em 11 hospitais da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) na cidade de São Paulo. Conforme a entidade, que representa unidades particulares de referência, a taxa de ocupação desses leitos já chega a 83,2%. A entidade afirma que os números ainda são “insuficiente para caracterizar uma 2ª onda, cuja probabilidade não pode ser descartada, tendo em vista os recentes acontecimentos nos Estados Unidos e em alguns países europeus”. E ainda faz o mesmo alerta do SindHosp “sobre o risco do adiamento generalizado de consultas, exames e cirurgias não emergenciais, que podem levar a complicações posteriores ou se tornarem fatais.”
Rio de Janeiro vê sistema particular perto do limite
A reedição da alta de casos do 1º semestre acontece em outros Estados de modo ainda mais crítico. No Rio, a taxa de ocupação de UTIs da rede privada é de 98% na capital, Baixada Fluminense e Região dos Lagos. O diretor da Associação de Hospitais Privados do Estado, Graccho Alvim, afirmou à TV Globo, que há risco de “colapso total” da rede.
Alguns hospitais já estão suspendendo procedimentos eletivos. Relatos de funcionários e pacientes confirmam que não há mais vagas disponíveis para os casos mais graves de covid e que já tem paciente sendo entubado fora das unidades de tratamento intensivo. “No Rio, a situação é de calamidade”, resume o presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Aldevânio Morato. “Já há filas de espera e estamos tentando fazer remoções, mas alguns já não têm mais vagas.” Para ele, no caso do Rio, o fechamento de hospitais de campanha e leitos emergenciais da rede pública e o represamento dos atendimentos eletivos nos meses anteriores contribuem diretamente para a superlotação.
“Além disso, muitas cirurgias e procedimentos eletivos que tinham sido suspensos foram retomados. Estamos tentando criar mecanismos de atendimento em separado, coisa que não conseguimos fazer na primeira onda, até porque os procedimentos eletivos respondem por 30% a 40% da receita dos hospitais privados. Sm eles, nossa operação é inviabilizada”, acrescenta Morato.
Em Recife, a média de novos casos diários saltou de 22 para 220 em apenas um mês. O aumento já sobrecarrega a rede privada. “Em volume de atendimentos na urgência, temos uma segunda onda em Recife que se aproxima do que aconteceu no pico da doença em maio”, diz o médico Jorge Pinheiro, presidente do Sistema Hapvida, que possui 43 hospitais no País. Para ele, a quantidade de atendimentos ainda não se reflete diretamente na alta de internações por causa, dentre outros motivos, do uso telemedicina e do cumprimento dos protocolos médicos estão reduzindo as complicações e a necessidade de internações.
Em unidades de Porto Alegre, pacientes de outras doenças esperam por vaga na fila
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, está com ocupação máxima dos leitos da CTI covid e da enfermaria. Segundo a gerente médica da unidade, Gisele Nader Bastos, ainda há seis pacientes de outras doenças à espera de vaga na terapia intensiva. Em só duas semanas, as internações foram de 82 para 97 – somando UTI e enfermaria.
Em novembro, o Moinhos atendeu 200 casos de sintomas gripais em um só dia – número mais alto desde março, e chegou a restringir atendimento de suspeita de covid por 72 horas, diante da alta procura. “Estamos atendendo famílias inteiras infectadas”, diz Gisele.
No Hospital Nossa Senhora das Graças, de Curitiba, a UTI opera “com mais de 90% da capacidade”, diz o diretor executivo, Flaviano Feu Ventorim. “Há dez dias, tivemos de informar à população para não encaminhar pacientes graves para lá, pois estávamos sem leitos e equipamentos nem para reverter um enfarte.” O hospital filantrópico praticamente parou cirurgias eletivas (não urgentes), remanejou leitos de outras especialidades para suprir a demanda e reforçou a equipe.
“O momento que vive São Paulo hoje, já vivemos aqui desde o fim de outubro”, diz Rafael Vasconcellos, diretor técnico do Hospital Baía Sul, de Florianópolis, que espera agravamento nas próximas semanas.
………………………
FOLHA DE S.PAULO
Vacinação pode ser dada a serviços além da saúde, diz governo
Renato Machado
O Ministério da Saúde informou nesta quintafeira (3) que, caso haja mais disponibilidade de doses de vacina contra a Covid-19, pode ampliar o seu plano inicial para imunizar outros grupos, com prioridade para a manutenção de serviços essenciais.
A pasta, no entanto, também a firmou que as crianças não estão previstas na estratégia para a vacinação.
Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou um plano preliminar de vacinação contra a Covid-19, em quatro fases. Essas etapas vão atingir 109,5 milhões de pessoas, nas estimativas do ministério, ou 51,4% da população do país.
A previsão é que a vacinação comece em março, abrangendo inicialmente os idosos a partir dos 75 anos- ou 60, desde que residam internamente em asilos ou instituições psiquiátricas- , indígenas e profissionais da saúde. Serão vacinados cerca de 13 milhões de brasileiros, ou em tomo de 6% da população.
A segunda etapa vai atingir idosos com idade de 60 a 74 anos. A terceira prevê a imunização de pessoas com doenças (como as cardiovasculares) que elevam o risco de agravamento da Covid-19. A quarta etapa deve abranger professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.
Em entrevista online à imprensa, representantes da pasta afirmaram que o plano apre sentado mirou inicialmente a situação epidemiológica, levando em consideração os óbitos e o risco de agravamento da doença e também os grupos mais expostos ao viras.
Caso haja maior disponibilidade de vacinas, esse plano será ampliado para incluir outros grupos, dando preferência para a manutenção dos chamados serviços essenciais.
“A partir do momento que se tem mais vacinas licenciadas, que se tem mais quantitativos disponíveis, há de se pensar, sim, e se planejar a inserção de novos grupos, principalmente no que diz respeito à manutenção dos serviços essenciais do país”, afirmou Franeieli Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações.
Em março, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou um decreto no qual especificou quais seriam os serviços essenciais. Estavam previstas inicialmente 52 áreas de atuação, como saúde, serviços de atendimento à população vulnerável, fiscalização ambiental, controle aéreo, produção de petróleo, serviços de telemarketing.
O presidente causou controvérsia ao incluir posteriormente academias de ginástica e salões de beleza.
Medeiros também foi questionado a respeito da possibilidade de autorizações para uso emergencial de uma vacina contra a Covid-19 – conforme anunciado ontem pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Mais especificamente, ele foi indagado sobre se estados brasileiros poderíam iniciar a vacinação, à parte do governo federal. Nesta quinta, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) disse que a imunização no estado começaria em janeiro.
Medeiros não respondeu claramente, mas indicou que a vacinação emergencial ficaria a cargo do Programa Nacional de Imunização.
“Havendo uma autorização emergencial pela Anvisa, se for incorporada [uma vacina] ao programa nacional de imunização, a estratégia será do Programa Nacional de Imunização”, afirmou.
O secretário de Vigilância em Saúde também afirmou que a pasta está investindo nas redes de frio para armazenamento de vacinas e que pode ainda melhorar sua estrutura para receber vacinas que necessitem de condições especiais, como a da Pfizer, que precisa ser armazenada a -70-C.
…………………………..
Rede particular só deve ter imunizante no 2º semestre do ano que vem
Fábio Pescarini e Fábio Munhoz
Vacinas contra o novo coronavírus só devem estar disponíveis na rede particular, no mínimo, a partir do segundo semestre do ano que vem ou em 2022, segundo estimativa da ABCVAC (Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas).
“A associação, após contato com todos os fabricantes que estão em pesquisa, ressalta que não existe qualquer previsão de abastecimento de vacinas contra a Covid-19 P ara – mercado privado, pois toda a produção mundial está dedicada ao pleno atendimento dos governos”, diz a ABCVAC.
Segundo o gerente de medicamentos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gustavo Mendes, vacinas com autorizações temporárias e emergenciais para contra a Covid-19 na – poderão ser comercializadas. “Elas só poderão ser utilizadas no que a gente chama de uso institucional. Só poderão ser destinadas a programas de governo, programas específicos para que se possa ter um controle e que fique muito claro que é uma autorização de aso emergencial com um foco muito específico”, afirmou.
Segundo a nota da associação das clínicas privadas, “ainda que seja preciso considerar que a comunidade cientifica não está medindo esforços para que os imunizantes sejam rapidamente aprovados, e que todo novo dia pode trazer alguma novidade, não existe qualquer previsão a curto prazo, e não se pode falar em abastecimento para o setor privado de vacinação, antes do segundo semestre de 2021/2022”.
“Neste momento, a gente não pode criar nenhuma expectativa de curto prazo para a liberação desta vacina”, afirmou Geraldo Barbosa, presidente da ABCVAC, em vídeo disponibilizado pela associação. “Estamos fazendo todo os esforços para a vacina chegar no mercado privado”, afirma.
De acordo com Barbosa, tão logo a Anvisa comunique que a vacina está registrado no Brasil, começam as negociações com os produtores para se vender as doses na rede privado.
……………………
AGÊNCIA BRASIL
Brasil registra 175,2 mil mortes e 6,48 milhões de casos da covid-19
Brasília – O total de mortes no país pelo novo coronavírus (covid-19) chegou a 175.270. Nas últimas 24 horas, foram registrados 755 novos óbitos. Ontem (2), o sistema do Ministério da Saúde apontava 174.515 óbitos. Ainda há 2.174 mortes em investigação.
O número de casos da covid-19 desde o início da pandemia atingiu 6.487.084. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde acresceram às estatísticas 50.434 novos diagnósticos positivos. Ontem, o painel do MS marcava 6.436.650 casos acumulados.
Os dados foram apresentados em entrevista no Ministério da Saúde, hoje (3). Eles foram atualizados até as 16h desta quinta-feira (3). Os totais são resultado da consolidação de informações enviadas pelas secretarias estaduais da Saúde.
Ainda conforme a atualização do órgão, há 586.804 pacientes em acompanhamento. Outras 5.725.010 pessoas já se recuperaram da doença.
Normalmente, os casos são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias estaduais da Saúde. Já às terças-feiras, eles podem subir mais em função do acúmulo de registros atualizados.
Estados
São Paulo é o estado com o maior número de mortes (42.637), seguido por Rio de Janeiro (22.891), Minas Gerais (10.187), Ceará (9.657) e Pernambuco (9.098). As unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Acre (730), Roraima (739), Amapá (819), Tocantins (1.173) e Rondônia (1.586).
…………..
A REDAÇÃO
Goiás chega a 6,4 mil mortes pela covid-19
Théo Mariano
Goiânia – Goiás chegou a 284.289 casos e 6.401 mortes pelo novo coronavírus nesta quinta-feira (3/12). Os dados, divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), apontam registros de 1.549 infectados e 12 óbitos nas últimas 24 horas. Segundo a pasta, há 273 mil recuperados do vírus nos municípios goianos.
Ainda de acordo com a SES-GO, a causa de 238 mortes é investigada para saber se houve ligação com covid-19. Outros 248 mil pacientes são considerados casos suspeitos da doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,25%.
O Governo de Goiás disponibiliza painel com os principais dados sobre o avanço do novo coronavírus no Estado.
……………………
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação