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DESTAQUES
Começa campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite em Goiás
Ex-diretor do Crer admite casos de favorecimento na unidade
Terceirizados deixam farmácia
Artigo – Um silêncio de anos
Senadora dos médicos goianos
Zacharias Calil recebe apoio do Sindicato dos Médicos de Goiás
"Hospital foi invadido por Percival Rebelo mesmo antes da publicação do evento", diz advogado
A luta pela descriminalização do aborto
Musculação e Crossfit estão entre principais fontes de dor de pacientes, alerta ortopedista
Goiás terá um dos maiores hospitais para tratamento de câncer do Brasil
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Começa campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/comeca-campanha-de-vacinacao-contra-sarampo-e-poliomielite-em-goias/6924028/
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O POPULAR
Ex-diretor do Crer admite casos de favorecimento na unidade
Médico que atuou na direção de hospital durante 4 anos entrou com processo dizendo que atendia a pedidos de superiores para atender pacientes por interesse político
Ex-diretor-técnico do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), o médico Fabriccio Queiroz Correia afirma existir um esquema dentro da unidade de saúde para favorecer internações e agendamento de consultas de pacientes indicados por autoridades de interesse da organização social (OS) que administra o estabelecimento, a Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir). O ex-diretor admite que direcionava atendimentos a pedido, segundo ele, da organização social, "o que fere qualquer conduta profissional prevista no código de ética da Medicina".
Correia – que entrou como médico plantonista no Crer em março de 2004 – ocupou a direção da unidade entre junho de 2014 e fevereiro de 2018, quando foi demitido. Em seguida, ele entrou com uma ação na Justiça do Trabalho contra a OS cobrando diversos direitos trabalhistas. Como prova do clientelismo dentro do Crer, Correia anexou ao processo transcrições registradas em cartório de conversas de WhatsApp e áudios com supostos diretores e servidores da unidade e seus superiores.
Na petição inicial, documento no qual apresenta suas argumentações por meio de um advogado, Correia descreve todas suas funções e cita como uma delas o "acolhimento de pedidos políticos". "A diretoria técnica recebia todos os pedidos políticos encaminhados por superiores para que os mesmos fossem atendidos, de maneira a dar licitude aos mesmos", afirma no processo.
São pelo menos cinco casos citados nas conversas e áudios transcritos que claramente fazem referência a pedidos de autoridades para que pacientes sejam atendidos pelo Crer. Em um deles, ocorrido em fevereiro de 2016, Fernando Jorge de Oliveira, então diretor administrativo da Agência Goiana de Habitação (Agehab), teria pedido uma consulta na unidade para a filha de um aliado político do interior.
Procurado pela reportagem, Oliveira disse que pedidos assim são comuns, mas desde que dentro da legalidade e que ao procurar a unidade foi informado que a paciente já havia dado entrada pela regulação do Sistema Único de Saúde (SUS). A família da paciente também confirma a entrada pela regulação. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não respondeu, até o fechamento desta edição sobre o caso.
Em outro caso citado, também em 2016, o ex-diretor-técnico do Crer aparece em uma conversa sendo cobrado supostamente por um superior por causa de uma internação na qual outros médicos teriam sabido que ocorreu por pedido político. Correia diz no áudio que todo o cuidado é feito para "blindar" tanto ele como o superior do outro lado da ligação e que a história vazou por terceiros. "Quando eu peço alguma coisa para você, você não tem que falar que eu pedi", responde o interlocutor em determinado momento da conversa.
Nos outros casos são citados como pacientes parentes de servidores da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Ministério da Saúde.
Nas denúncias envolvendo a pasta estadual, a assessoria do órgão informou que os servidores citados garantem que nunca houve nenhuma ilegalidade. "Quanto ao questionamento apresentado, declaro que todas as solicitações de atendimento a pacientes sempre respeitam os fluxos legais. Nunca houve a burla em qualquer protocolo de atendimento", diz Lucas Paula da Silva, assessor da SES citado em uma das conversas para que um paciente ligado a ele fosse acompanhado de perto pelo então diretor-técnico.
No processo, Correia afirma que, além dos áudios e conversas no WhatsApp, conta com "provas testemunhais" e detalha mais como se dava as ações. "Nota-se que o reclamante era submetido a questões antiéticas (favorecer internações ou tratamentos de pacientes mediante indicações políticas), humilhantes (coação em reuniões para atender aos anseios políticos e de interesse da Direção) e num ambiente de extrema pressão quando estava exposto a risco de condução coercitiva ou prisão em inquéritos policiais e ações judiciais questionando a legalidade de atos médicos."
Vereador fará denúncia ao MP
O vereador em Goiânia Elias Vaz (PSB) pretende entrar hoje com uma representação junto ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pedindo uma investigação em cima das denúncias contra o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) que aparecem no processo trabalhista do ex-diretor-técnico da unidade, o médico Fabriccio Queiroz Correia.
Elias teve acesso ao processo e a alguns áudios de supostas conversas e reuniões que contavam com a participação de Correia. "Nesse processo judicial, foram encontrados documentos públicos revelando graves problemas que extrapolam a esfera trabalhista e chegam a constituir crime", afirmou o vereador na representação a qual O POPULAR teve acesso.
O vereador cita que esta questão é um problema que já foi denunciado durante os trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara de Goiânia que investigou supostas irregularidades na Saúde pública, a CEI da Saúde. "Observa-se, pela conversa, que a conduta é corriqueira e institucionalizada na entidade, e por isso tal fato não pode ser ignorado", escreveu o vereador no processo.
Para o vereador, as informações que constam no processo trabalhista corroboram as conclusões da CEI da Saúde em relação a irregularidades existentes nos hospitais geridos por organizações sociais (OS).
A reportagem entrou em contato com o ex-diretor-técnido do Crer, que afirmou estar viajando e que não poderia falar no momento. Correia ressaltou que estaria à disposição para falar sobre o processo assim que retornasse da viagem, sem falar em uma data.
Secretaria vai abrir sindicância
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que o titular da pasta, Leonardo Vilela, determinou a abertura de uma comissão de sindicância para apurar as denúncias contra o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), que constam no processo trabalhista do ex-diretor-técnico da unidade, Fabriccio Queiroz Correia. A assessoria da SES acrescentou que o órgão tomou conhecimento das acusações apenas agora. "Todas as providências para elucidar os fatos serão adotadas", disse, por meio de nota.
Ainda segundo a assessoria, Vilela determinou o encaminhamento do caso à Advocacia Setorial da SES "para orientação jurídica de outras providências a serem adotadas".
A assessoria do Crer informou que a administração acredita que "não tenha havido facilitação, descumprimento de normas protocolares, locupletamento ou qualquer ganho indireto ao Crer". Afirma também que as demandas por atendimento na unidade chegam "por meio do sistema de regulação municipal de Goiânia" e que "todos os casos são encaminhados e analisados" e que "a necessidade técnica e operacional determina o atendimento do paciente ou não".
Em nota ao POPULAR, o Crer aponta que a análise dos casos é feita "a partir de critérios clínicos, seja por risco ao paciente por perigo de demora, seja pela relevância clínica, ou até por necessidade de otimização das agendas em franco combate ao absenteísmo". "É assim que funciona no dia a dia", conclui.
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Terceirizados deixam farmácia
Contrato com empresa responsável pela limpeza da unidade que distribui remédios no Bairro Goiá terminou e servidores estão se revezando para manter local limpo
A Farmácia Distrital Oeste, da Prefeitura de Goiânia no Bairro Goiá, está desde a última quinta-feira (26), sem o funcionário da empresa terceirizada que fazia a limpeza do local, quando supostamente terminou o contrato da empresa responsável, com a prefeitura.
Já são seis dias úteis que a sede do Distrito Sanitário e a farmácia são abertas à população sem que a empresa terceirizada realize os trabalhos. Segundo o diretor geral do Distrito Sanitário Oeste, no Bairro Goiá, Bruno Costa, os trabalhos serão normalizados o mais rápido possível, o contrato com a empresa foi alterado e não caberá a ela a limpeza das duas unidades. A Prefeitura está treinando os novos servidores efetivos, que ficarão responsáveis pela limpeza. Ele diz que na sede do distrito que ele dirige não houve este problema, pois remanejaram uma servidora, já concursada, para a função. "Nas 20 unidades que estão sob a jurisdição do bairro Goiá, somente a sede e a farmácia distrital tiveram está alteração (que contará com servidores da Prefeitura)", diz Bruno.
A reportagem do POPULAR foi a uma das farmácias distritais municipais, onde foi relatado, pelos funcionários, o problema com a limpeza. Eles não quiseram se identificar. Na farmácia visitada, segundo relatos dos servidores, houve um revezamento para fazer a higienização. Lá havia um responsável pela limpeza, que trabalhava de 8 horas às 18 horas. "No momento não há ninguém, antes tinha um", comenta José (nome fictício), que denuncia que "eles devem estar achando que aqui não atende ninguém".
Na última quinta-feira, a Prefeitura mandou um servidor para auxiliar na limpeza da farmácia. "Ficou por umas três horas, no período da manhã. Se não vier mais, a gente terá que fazer o revezamento", diz a servidora Rita (nome fictício). Ela diz que "por ser uma unidade de saúde, não pode ter acúmulo de lixo". Além do mau cheiro denunciado pelos servidores, no local existe um almoxarifado, e os medicamentos podem até mesmo estragar. Eles também citam ainda que, por atenderem pacientes, têm que seguir algumas normas de limpeza da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A reportagem procurou os servidores novamente na tarde de ontem, mas eles não quiseram responder se houve o auxílio novamente.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) diz, em nota, que nenhuma unidade de atendimento à população sofreu interrupção na limpeza. Porém, nas unidades administrativas, a limpeza está sendo assumida pela administração municipal. Segundo a secretaria, os problemas pontuais serão resolvidos até segunda-feira, 6.
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Artigo – Um silêncio de anos
Muitas vozes estão silenciadas hoje no Brasil pela displicência do Sistema Único de Saúde (SUS), que falha seriamente ao não oferecer tratamento adequado aos pacientes acometidos por câncer de cabeça e pescoço. A distribuição gratuita de um equipamento que custa entre R$ 1,3 mil e R$1,7 mil poderia romper, por exemplo, com a solidão e a privação da voz de 12 mil cidadãos que foram vítimas da doença e realizaram um procedimento cirúrgico conhecido como laringectomia, que remove totalmente ou parte da laringe.
Além de não adquirir as próteses eletrônicas e impedir que esses pacientes, que já enfrentam problemas emocionais e respiratórios, voltem a se comunicar com seus familiares e amigos, o poder público miliares e amigos, o poder público não consegue diminuir as ocorrências da doença, que atinge boca, língua, gengivas, amígdalas, faringe, esôfago cervical e tireoide.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse tipo de câncer, que está relacionado com o tabagismo, consumo de álcool, falta de higiene bucal e infecção pelo HPV (papilomavírus humano), acomete 40 mil pessoas por ano no país. Os sintomas incluem lesões brancas ou vermelhas, feridas, caroços, incômodo para engolir, rouquidão, dor e desconforto com duração maior que duas semanas.
Assim como outras doenças, a identificação inicial dos casos reflete nos resultados do tratamento e garante que os índices de cura se aproximem de 100%. É por isso que a atenção nos postos de saúde básica é essencial para o diagnóstico rápido e diminuição dos custos com o tratamento, que também apresenta falhas inadmissíveis no SUS. Dados do Inca apontam que cerca de 4 mil brasileiros acometidos por câncer de laringe morrem todos os anos esperando por radioterapia.
Diante desses dados preocupantes, defendi, durante audiência realizada pela Comissão de Seguridade Social e Família, que a Câmara dos Deputados seja ágil em trabalhar para ampliar o acesso às terapias que utilizam a radiação para impedir a multiplicação das células cancerígenas.
Neste contexto, mais do que garantir tratamento apropriado, é fundamental ainda investir em políticas públicas de prevenção -uma vez que as causas são geral-mente externas -, tomar viável o acesso aos equipamentos tecnológicos que amenizam as consequências da faringectomia e incluir os pacientes no convívio social. Somente com ações precisas e sensibilidade é que conseguiremos quebrar com o silêncio de anos provocado pela desatenção do poder público.
Flávia Morais é Deputada federal (PDT-GO)
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DIÁRIO DA MANHÃ
Senadora dos médicos goianos
Senadora do PSB, Lúcia Vânia teve um encontro com o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). Lá, ouviu em alto e bom tom. "É a nossa senadora e o seu nome é muito bem aceito pela categoria", disse o psiquiatra Salomão Rodrigues Filho, hoje titular por Goiás no Conselho Federal de Medicina (CFM). O presidente do Cremego, Leonardo Reis, fez questão de falar sobre a folha de serviços prestados pela senadora para a área, como a relatoria do projeto de lei que regulamentou o exercício da Medicina, o chamado Ato Médico. Lúcia saiu contente da reunião.
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Zacharias Calil recebe apoio do Sindicato dos Médicos de Goiás
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) definiu apoio à pré-candidatura a deputado federai do Dr. Zacharias Calil (DEM) e demais pré-candidatos do Estado ligados à Saúde. O encontro reuniu representantes do Conselho Regional de Medicina (Cremego), Academia Goiana de Medicina e Associação Médica de Goiás, que fazem parte do Simego. "É um estimulo muito grande ter apoio da classe. É extrema mente necessário entrarmos nas casas legislativas para contribuir com nosso conhecimento para a melhoria da Saúde do nosso Estado"," afirma Dr. Zacharias. O movimento para eleger deputados e senadores ligados à Saúde é nacional. Reuniões envolvendo as entidades representativas estão acontecendo em todo o País nas últimas semanas.
"Minha vida é na instituição pública. Estudei do primário à residência médica em escola e universidade públicas. Hoje, trabalho em um hospital público e vejo claramente a dificuldade das pessoas nestes locais. Lancei a pré-candidatura pensando principalmente nisso e o apoio que tenho recebido da população é o que mais me deixa mais entusiasmado"", disse o pré-candidato.
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"Hospital foi invadido por Percival Rebelo mesmo antes da publicação do evento", diz advogado
Advogado dos compradores do Hospital Adonai (ex Lúcio Rebelo), Rannieri Lopes contesta versão de Percival Rebelo e traz novas revelações sobre a transferência do comando da administração
"Na edição de quinta-feira, dia 02 de agosto de 2018, veiculada pelo Diário da Manhã, foi publicado na capa do jornal e também na matéria da página 03, a seguinte frase: "entregaram-me o hospital doente e em fase terminal, diz o proprietário" e mostra uma foto, e diz que a UTI está toda danificada. Na verdade, esse espaço onde foi tirada a foto funcionava uma empresa terceirizada, que explorava hemodinâmica e explorava também laboratórios do hospital. O ex-proprietário, Percival Xavier Rebelo já havia ajuizado ação para tirar essa empresa do hospital e o processo correu na 12.a Vara Cível. E continua: "Nós, já na administração da Marcela, conseguimos tirar essa empresa e empresa por sua vez, tinha uma multa de 100 mil reais, e retirou o aparelho dela que estava lá As camas com rodas nunca estiveram neste local. As camas foram preparadas para esta foto específica, pois o aparelho foi retirado. No espaço da foto nunca funcionou UTI. Essa espaço havia sido terceirizado."
"Na decisão do nobre desembargador Dr. Odoff, ele relata no final do seu voto: "quando da emissão do Dr. Percival Xavier Rebelo Filho na posse do hospital, determino que o oficial de justiça encarregado da diligência elabore relação completa de todos os instrumentos, equipamentos e documentos presentes na unidade hospitalar, sem permitir a retirada de nenhum deles, tudo de forma que se conste em auto a ser anexado nos autos eletrônicos de origem e efetiva situação de funcionamento do hospital."
Pois bem, pondera o advogado Rannieri: "quando houve o julgamento, a decisão nem havia sido publicada ainda, o Dr. Percival se antecipou à publicação do evento, tendo colocado seguranças dentro do hospital. Estes fecharam as portas do hospital e não permitiram que nenhum funcionário, médico ou enfermeira entrasse. Inclusive bens pessoais dos funcionários ficaram presos dentro do hospital".
Alguns funcionários fizeram Boletim de Ocorrência porque suas carteiras de trabalho ficaram presas dentro do hospital. Tudo isso aconteceu dia 25/07, logo que foi proferido o voto pelo desembargador Orloff. Ou seja, a decisão do sequestro em favor de Percival foi cumprida no dia 02/07, data da publicação do evento.
Porém, o médico Percival Rebelo se antecipou à publicação, assumindo para ele o risco, tendo tomado o hospital, passando a ocupá-lo" explicou. E continua; "o diretor do hospital, Sr. Ismael, se dirigiu à delegacia especializada, Central de Flagrantes, e fez a ocorrência policial relatando que o Dr. Percival, juntamente com seguranças, havia adentrado o hospital, ocupando-o após proferimento do voto, e não após a publicação do evento, como deveria ter sido feito."
REGISTRO DE ATENDIMENTO
Registro de Atendimento Integrado n.° 7126267 emitido em 25/07/2018 às 20:23 horas.
Relato PC (conforme transcrição): "Compareceu a esta central Geral de Flagrantes o comunicante, já qualificado, o qual relata que exerce a função de diretor do Hospital Adonai LTDA, desde o mês de Dezembro de 2018, relatando ainda que na data de hoje, a pessoa de Percival Xavier Rebelo Filho, o qual é ex proprietário do Hospital Lúcio Rebelo, hoje, Hospital Adonai Ltda.,Invadiu o citado hospital trancando as portas, colocando seguranças no interior daquela unidade de saúde, impedindo a entrada de funcionários e médicos e, ao se questionado sobre sua atitude, o autor disse que o hospital pertencia a ele e que não iria sair do citado local, relata que presenciou a saída de vários objetos do interior do hospital, sendo que a movimentação de veículos entrando e saindo do local é constante., relatando ainda que os seguranças da citada pessoa, estão ameaçando os funcionários no local. Registrou-se para os devidos fins."
O advogado Rannieri Lopes explica que os funcionários do Hospital Adonai só não estavam lá para receber o oficial de justiça para recondução do mesmo à administração do hospital, porque o Dr. Percival já havia entrado e colocado os seguranças, impedindo a entrada de qualquer pessoa dentro do hospital . "Nós temos as fotos do hospital que mostram a verdadeira condição do mesmo no dia em que foi ocupado pelo Dr. Percival, as quais juntaremos no momento oportuno. Isso culminou com o fechamento do hospital, que até onde sabemos, não está funcionando."
Terceiro ponto: Finalmente, faço uma ressalva sobre a Tutela de Urgência, de como transcorreu o processo, assevera o advogado de Marcela Aparecida: "o processo até então, da decisão agravada, que está hoje na Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça, não está em segredo de justiça, por isso posso fazer um comentário, diferentemente do processo que corre na Sexta Vara Cível-este sim está em segredo de justiça, diz Rannieri. E complementa: "deste modo, da decisão agravada, faço a seguinte ponderação: (leitura de alguns trechos da decisão): "o juiz José Ricardo, quando da sua decisão colocou: "em momento pretérito, os autores propuseram tutela de urgência cautelar requerida em caráter antecedente, tentando prevenir que não houvesse alteração do contrato social." Esta foi a primeira tutela de urgência requerida."
E continua: "Posteriormente, (ele até menciona o evento 10 dos autos do processo), em um mesmo contexto, pretenderam o autores a concessão de mais uma tutela de urgência, (ou seja, duas tutelas) querendo a suspensão da venda extrajudicial de bens do Dr. Percival. Tornam agora os requerentes aos autos para pedirem juntamente o sequestro do hospital com o retorno para o Dr. Percíval" ou seja, esta é a terceira tutela de urgência. Aí, o próprio juiz fala na sua decisão agravada: "o sequestro como medida cautelar assecuratória de futura execução para entrega da coisa prevista no artigo 822 do Código de Processo Civil de 1973, foi proscrito. Não existe mais a tutela do sequestro. Porém, o legislador no artigo 303, observou este sequestro mesmo ele sendo proscrito no código de processo civil (1973)."
"O pedido que ora se cogita embora formulado incidentalmente, pretende a concessão de nova tutela, circunstâncias que por força da incidência da norma do artigo 305 do CódigodeProcessoCivU" reclama a observância do artigo 303."
Artigo 303 § l.° Concedida tutela antecipada que se refere ao caput deste artigo:
I- o autor deverá aditar a petição inicial como complementação de sua argumentação e juntada de novos documentos, a confirmação de pedido de tutela final em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar.
II- O réu será citado e ou intimado para a audiência de conciliação.
"Deste modo, os autores, que já haviam entrado com o pedido da primeira tutela, pretendendo a segunda, deveríam ter feito o aditamento da petição inicial deles, e o juiz citaria os réus para responderem novamente. Isso em conformidade com o 303. Do mesmo modo, a terceira tutela requerida teria que ter tido um aditamento da inicial, com a citação dos réus. Nada disso aconteceu, ferindo o "devido processo legal" afirma o advogado Rannieri. E complementa: "Deste modo, os advogados de Marcela Aparecida e José Edines Demico entendem que houve uma supressão de instâncias, ou seja, o processo ainda está em fase de conhecimento, em fase cognitiva, e precisa ainda maturar para ser julgado em primeiro grau. Deste modo a discussão do primeiro grau foi suprimida, e a discussão passou a ser no segundo grau. A parte agravada já está preparando os recursos devidos inclusive com a oposição de Embaigos de Declaração, quando vamos suscitar essas dúvidas e fatos que aconteceram nos autos do processo." arremata o advogado Rannieri Lopes.
Finalmente, o advogado Rannieri Lopes salienta que o processo está longe de acabar, embora os fatos estejam sendo colocados como se tudo estivesse resolvido. "Não está" assevera. "Apenas uma tutela de urgência foi concedida, e deverá ser atacada pelos recursos cabíveis previstos no novo CPC, sem falar no processo de conhecimento, que nem sentença possui. Este processo será um processo longo, com muitas idas e vindas."
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A luta pela descriminalização do aborto
Última sexta-feira começou com motivo de esperança para milhares de mulheres. Descriminalização do aborto está em pauta no STF até hoje
A criminalização do aborto como lei se deu pela primeira vez em 1830 no Brasil, a lei e o código penal foi se "aperfeiçoando" para colocar a maior pena em cima da gestante. Foi somente em 1940 que o Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu o artigo 128, que permite o aborto em casos de estupro e risco para a vida da mulher. A votação para decidir sobre a legalização do aborto acontece hoje a partir das 8h, em Brasília.
Quiçá a última sexta-feira (03) começou com gosto de esperança, a descriminalização do aborto está em pauta no STF por meio de audiência pública da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que visa discutir a legalização do aborto até a 12° semana. Em Brasília, o PSol organizou um Festival Pela Vida das Mulheres, que ocorre no museu nacional até o fim da votação na segunda-feira, com palco e telão para acompanhar a audiência.
"Nós somos incoerentes quando a lei penal nos ameaça de prisão. Uma mesma mulher quando é perguntada sobre a prisão de mulheres, ela é contra. Não viemos ouvir aulas, mas argumentações baseadas em teses, autores originais. Lattes tem publicidades de nossos currículos. Uma em cada cinco mulheres já fez aborto. Todas conhecemos uma. Peço que pensem nelas, uma delas já teria passado pela cadeia" discorre a pesquisadora da Universidade Federal de Brasília, Débora Diniz, na audiência.
SAÚDE PÚBLICA
A legalização do aborto é questão de saúde pública, pois cerca de 1 milhão de mulheres abortam anual mente no Brasil e dessas 50 mil morrem. Segundo a Pesquisa Nacional de Aborto, realizada em 2010, uma em cada cinco mulheres entre 18 e 39 anos de idade já fizeram um aborto.
Estamos falando de um genocídio de estado. O Brasil é um país laico, e independentemente do moralísmo religioso não podemos negar que proibindo ou não, mulheres vão continuar abortando, cabe ao estado dar suporte ou assinar o atestado de óbito dessas mulheres.
"Uma mulher sabe o que é melhor para sua vida e é pejorativo dizer que um profissional de saúde é abortista. O médico obstetra não pode impor uma visão predefinida, tolhendo-lhe a autonomia. Cabe apenas atuar como coadjuvante, atuando para que faça de maneira segura, em outros campos da saúde, aceitamos isso de forma mais fácil, como na decisão sobre uma cirurgia. O crime faz com que as mulheres sejam abandonadas pela lei, pelos médicos, esse cenário não pode mais persistir" explica o médico Marcos Augusto Bastos Dias, da Fundação Os-waldo Cruz, na audiência.
Para aqueles que ainda tentam empurrar goela abaixo o argumento falho de que o feto tem direito ávida, em 2012 o departamento de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (CEMICAMP) afirmou que como o feto necessita da gestante para sobreviver, o mesmo não pode ser superior ao direito à vida da própria gestante. É o que explica o advogado José Henrique Rodrigues Torres: "o embrião e o feto não pode ser equiparado à pessoa, sua proteção não pode viabilizara realização de outros direitos. Ao afirmar que goza dos mesmos status implicaria em restringir desproporcionalmente os direitos das mulheres".
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JORNAL OPÇÃO
Musculação e Crossfit estão entre principais fontes de dor de pacientes, alerta ortopedista
Por Matheus Monteiro
Segundo especialista, prática de exercícios sem supervisão pode causar danos graves às articulações
O aumento de matrículas em academias e para a prática do crossfit tem se refletido no crescimento do volume de pacientes nas clínicas ortopédicas. De acordo com o médico Lafayette Lage, é bastante expressivo o número de pessoas que sofrem lesões, principalmente por dois motivos: nunca se consultaram com um especialista para avaliar todas as articulações e não recebem supervisão profissional adequada nas academias.
“Um exame simples poderá avaliar as condições das articulações dos ombros, quadris, joelhos, tornozelos, pés, mãos, cotovelos e punhos, além da coluna cervical, torácica e lombar. Todos esses pontos costumam sofrer agressões de movimentos bruscos e repetitivos, formando lesões que muitas vezes só são tratadas com cirurgia. Melhor do que tomar remédio e fazer cirurgia é agir preventivamente. Sendo assim, toda pessoa deveria atrasar uma ou duas semanas a matrícula na academia para se consultar antes com um ortopedista”, alerta Lafayette.
De acordo com o médico, os exames levam poucos minutos e evitam muitos problemas. Até mesmo pessoas que começam a fazer caminhadas por recomendação do cardiologista podem lesionar os joelhos, exemplifica Lafayette. Por isso, atesta, é fundamental conhecer as próprias condições físicas antes de se entregar à prática de exercícios físicos ou esportes de impacto.
O profissional enumera, ainda, que exercícios como o abdominal podem lesionar o pescoço, o leg press é um dos grandes vilões do quadril, enquanto o polichinelo representa risco para as articulações dos ombros. Por isso, para continuar se exercitando por muito tempo – como é ideal para evitar várias doenças – a amplitude dos movimentos tem de ser menor do que vem sendo praticada pelas pessoas.
“E tem mais: ‘aquecer sempre antes e alongar sempre depois’ deve ser um mantra praticado toda vez que se vai a uma academia”, finaliza o especialista.
Crossfit
Lafayette Lage alerta também para a prática do Crossfit, que vem ganhando, nos últimos cinco anos, uma legião de adeptos mundo afora. “Mais uma vez, como em outros esportes, problemas de postura, falta de técnica e supervisão apropriadas são os pontos mais vulneráveis. Isso sem contar que muitos praticantes entusiasmados querem se provar a toda hora, sem saber se podem forçar o quanto desejam – e geralmente acabam descobrindo que não podem”, diz.
Segundo o médico, quando o atleta já está cansado e insiste em fazer mais uma série de repetições, é aí que a lesão costuma ocorrer. Sendo assim, é imperativo conhecer os limites do corpo e saber a hora de parar. “Fazer mais não significa fazer melhor, sobretudo quando o exercício não está sendo executado corretamente ou quando a pessoa tem limitações clínicas.”
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Goiás terá um dos maiores hospitais para tratamento de câncer do Brasil
Por Marcelo Gouveia
Ex-governador Marconi Perillo é um dos apoiadores da obra, que tem como embaixador o cantor Zezé di Camargo
Goiás vai contar com um dos maiores hospitais para tratamento de câncer do Brasil, o Hospital do Câncer de Goiás (HCG). Nesta segunda-feira (6/8), os primeiros consultórios vão receber uma comitiva, que vai contar com a presença do cantor Zezé di Camargo, embaixador do hospital.
O apoio do cantor ao projeto teve como um dos mediadores do ex-governador Marconi Perillo. Durante a visita, Zezé vai anunciar um grande evento para conseguir arrecadar fundos para a continuidade das obras, que é feita com a participação da comunidade por meio de doações voluntárias.
O lançamento da pedra fundamental da obra do Hospital do Câncer de Goiás foi feito em abril deste ano pelo ex-governador Marconi Perillo e pela Associação para Cuidado de Câncer em Goiás, responsável pela obra. Por determinação de Marconi, os serviços de terraplenagem da obra foram realizados com máquinas da Agetop.
“Vamos fazer uma corrente a favor da construção dessa obra”, disse Marconi na época, que também foi anunciada duas emendas no valor de R$ 100 mil cada uma destinada ao HCG.
A proposta é a de que o hospital seja um centro de referência para diagnóstico, tratamento e prevenção dos casos de câncer, com estrutura de primeira linha, disponibilizando ambulatórios, enfermaria, pronto-socorro 24 horas, clínica para diagnósticos, consultórios médicos e outros profissionais correlatos, para uma atuação multidisciplinar. A intenção é que haja 5 mil atendimentos mensais, entre consultas, exames e demais procedimentos, visando a humanização do paciente e de sua família.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação