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DESTAQUES
Primeiro escalão de secretários da Prefeitura de Goiânia começa discutir primeiras ações
Brasil registra 543 novas mortes por Covid-19 e total atinge 196.561
Clínicas devem seguir plano de imunização do governo, diz Saúde
Fiocruz pede ajuda ao Itamaraty para importar vacina de Oxford produzida na Índia
Representante das clínicas particulares descarta que compra de vacinas vai concorrer com poder público
Anvisa e Fiocruz alinham submissão para uso emergencial de vacina
Cepa mais contagiosa é confirmada
Procura de vacinas por clínicas privadas causa temor de prejuízos à rede pública
Saúde pede isenção de tarifa de importação de seringas
Censo das vacinas proposto pelo Ministério da Saúde é bem-vindo
Covid-19: Goiás registra 712 novos casos e 52 mortes em um dia
Infectologista explica por que a vacinação contra a covid-19 é indispensável
“Todas as ações de combate a pandemia serão mantidas”, garante novo secretário de Saúde da Capital
TV ANHANGUERA
Primeiro escalão de secretários da Prefeitura de Goiânia começa discutir primeiras ações
https://globoplay.globo.com/v/9152223/
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REUTERS
Brasil registra 543 novas mortes por Covid-19 e total atinge 196.561
SÃO PAULO (Reuters) – O Brasil registrou nesta segunda-feira 543 novos óbitos em decorrência da Covid-19, o que eleva o total de mortes pela doença no país a 196.561, informou o Ministério da Saúde.
Também foram notificados 20.006 novos casos da doença provocada pelo coronavírus, com o total de infecções confirmadas no país atingindo 7.753.752, segundo o ministério.
Os números de casos e óbitos do ministério costumam registrar quedas às segundas-feiras, em função do represamento de testes durante os finais de semana. Nos últimos dias, as cifras também foram impactadas pelo feriado de Ano Novo.
O Brasil, que enfrenta um repique da doença, é o segundo país com maior número de mortes por coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e o terceiro em casos, abaixo dos EUA e da Índia.
Estado brasileiro mais afetado pela Covid-19, São Paulo atingiu nesta segunda-feira as marcas de 1.473.670 casos e 46.888 mortes.
Minas Gerais é o segundo Estado com maior número de infecções pelo coronavírus registradas (552.104 casos, 12.063 mortes), mas o Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos contabilizados (439.345 casos, 25.617 mortes).
Ainda segundo o ministério, o Brasil possui 6.875.230 pessoas recuperadas da Covid-19 e 681.961 pacientes em acompanhamento.
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CBN
Representante das clínicas particulares descarta que compra de vacinas vai concorrer com poder público
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PORTAL G1
Fiocruz pede ajuda ao Itamaraty para importar vacina de Oxford produzida na Índia
Um novo elemento se tornou imprescindível para que o pedido seja levado adiante – a garantia de que a vacina fabricada no Reino Unido tenha as mesmas características da que está sendo produzida em parceria com o Instituto Serum, da Índia.
No setor público, a Fiocruz pediu ajuda ao Itamaraty para conseguir importar da Índia dois milhões de doses da vacina da Oxford.
Representantes da Fiocruz ficaram duas horas em reunião com a Anvisa. Havia expectativa, mas a Fiocruz não oficializou o pedido de autorização para uso emergencial, no Brasil, da vacina da universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
Um novo elemento se tornou imprescindível para que esse pedido seja levado adiante – a garantia de que a vacina fabricada no Reino Unido tem as mesmas características da que também está sendo produzida em parceria com o Instituto Serum, que fica na Índia. Isso porque a Fiocruz, além de fabricar as vacinas no Brasil, quer importar dois milhões de doses prontas da vacina, que viriam do laboratório indiano.
A Anvisa já aprovou a compra, em caráter excepcional, mas para a vacina ser aplicada na população ainda falta a aprovação da agência para uso emergencial.
E, no meio dessas tratativas, surgiu mais um obstáculo. O Serum está impedido de vender as doses prontas para o Brasil neste momento. Em entrevista à agência de notícias Associated Press, Adar Poonawalla, executivo do Instituto Serum, disse que a agência reguladora da Índia impôs uma condição para autorizar o uso emergencial da vacina: que o laboratório garanta a imunização dos grupos vulneráveis do país antes de exportar as doses.
A Fiocruz avalia que a decisão do governo indiano não deve afetar o Brasil, pois já havia um acerto para a compra dos dois milhões de doses. Em nota, disse que as tratativas têm contado com o apoio dos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores junto ao governo indiano e que a expectativa é de que o pedido de uso emergencial seja realizado ainda esta semana. Com o pedido protocolado e aprovado pela agência, o início da vacinação poderá ocorrer ainda em janeiro.
O governo brasileiro também aposta na hipótese de que o veto do governo indiano à exportação da vacina não vai afetar a encomenda da Fiocruz porque deve valer apenas para as novas negociações.
O Instituto Serum é um dos maiores fabricantes mundiais de vacina. Já está comprometido em fornecer imunizantes aos países mais pobres. Além do acordo com a Fiocruz, tem um acordo o consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para vender 200 milhões de doses.
Em nota, o Ministério da Saúde reafirmou, nesta segunda-feira (4), que a vacinação no Brasil, na melhor das hipóteses, deve começar dia 20 de janeiro, mas admite que o início possa se dar até 10 de fevereiro.
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A GAZETA ONLINE
Clínicas devem seguir plano de imunização do governo, diz Saúde
Desta forma, mesmo que possa vender o produto, as clínicas deverão oferecer primeiro a idosos e profissionais específicos
Após clínicas particulares abrirem negociação com um laboratório indiano de vacinas, o Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que a rede privada também deve seguir a ordem de vacinação de grupos prioritários prevista no plano nacional de imunização. Desta forma, mesmo que possa vender o produto, as clínicas deverão oferecer primeiro a idosos e profissionais específicos.
“Os grupos prioritários, propostos pelo Ministério da Saúde em parceria com Conass e Conasems, devem, a princípio, ser obedecidos mesmo que haja integração de clínicas particulares de vacinação ao processo de imunização”, disse o ministério em nota.
A declaração da pasta ocorre após a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informar que o setor negocia a compra de 5 milhões de doses da Covaxin, imunizante contra a covid-19 fabricado pela farmacêutica indiana Bharat Biotech.
A Covaxin obteve no sábado, dia 2, recomendação de uso emergencial na Índia, mas os dados sobre a sua eficácia ainda são desconhecidos. A ABCVAC pretende enviar nesta semana uma delegação ao país para negociar a compra da vacina. A entidade espera que as doses cheguem ao Brasil em março, mas este calendário depende de aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Em nota, o ministério também afirma que a vacinação no Brasil começará pela rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS). No cenário mais otimista, o governo federal quer começar a campanha em 20 de janeiro. A ideia é vacinar no primeiro semestre de 2021 grupos prioritários, que somam 49,6 milhões de pessoas, como profissionais de saúde e idosos. Essa etapa deve durar quatro meses. O restante da população, segundo o plano nacional de imunização, será imunizado nos 12 meses seguintes.
A Saúde ainda declara que as clínicas terão de garantir o registro de dados sobre quais doses foram aplicadas na população. “É preciso observar que o registro da aplicação do imunizante precisaria ser feito junto à Rede Nacional de Dados de Saúde e à caderneta digital de vacinação. Esta rastreabilidade possibilita identificar quem tomou a vacina e em qual data, além de precisar o laboratório e o lote do imunizante, possibilitando a aplicação de uma segunda dose no prazo correto”, diz o ministério.
Para ser aplicada, a Covaxin deve ser registrada ou receber aval para uso emergencial no Brasil. A fabricante da vacina precisa pedir essas permissões à Anvisa.
Em nota, a Bharat Biotech disse que iniciou procedimentos junto à Anvisa para “submissão contínua” dos resultados. Não há nada acertado ainda com a agência. Por este caminho, a empresa deve apresentar os dados das pesquisas em etapas, mesmo antes de finalizar todos os estudos. A Bharat Biotech precisa também trazer estudos clínicos ao Brasil para usar a submissão contínua, o que não foi ainda sinalizado para a Anvisa. Só quatro laboratórios (AstraZeneca, Butantan, Janssen e Pfizer/BioNtech) aderiram a este modelo de entrega de documentos.
“A vacina, administrada em duas doses com intervalo de duas semanas entre elas, induziu um anticorpo neutralizante, provocando uma resposta imune e levando a resultados eficazes em todos os grupos de controle, sem eventos adversos graves relacionados à vacina. Na última fase antes da liberação para uso emergencial, ela foi aplicada em 26 mil voluntários em 22 localidades da Índia”, afirma a ABCVAC. Os dados sobre os estudos finais da vacina ainda não foram publicados.
A ABCVAC afirma que representa 70% do mercado brasileiro de clínicas de vacinação, com 200 associadas. O caminho para aprovação do registro ou uso emergencial da Bharat Biotech exige uma série de análises da Anvisa.
A aposta do governo é a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, que deve ser fabricada e distribuída no Brasil pela Fiocruz. Mas o governo Jair Bolsonaro assinou memorandos, que não obrigam a compra de doses, com a Pfizer/BioNTech, Janssen, Instituto Butantan (que produz a Coronavac, da chinesa Sinovac), Moderna e Instituto Gamaleya (que produz a Sputnik V). O ministério tem sido cobrado para fechar acordos com as fabricantes, mas afirma que esses negócios só serão concretizados depois que a Anvisa conceder registro aos imunizantes.
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CORREIO BRAZILIENSE
Anvisa e Fiocruz alinham submissão para uso emergencial de vacina
Pedido envolvendo doses do imunizante de Oxford, mas de fabricação do Serum Institute of India, é esperado para esta semana
Bruna Lima
Uma nova reunião técnica entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizada nesta segunda-feira (4/1), discutiu os trâmites finais para a entrada do pedido de uso emergencial da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford. A submissão é esperada para esta semana e leva em conta as doses importadas do fabricante Serum Institute of India.
‘Para a autorização, a Agência precisa avaliar os estudos de comparabilidade entre a vacina do estudo clínico, que é fabricada no Reino Unido, com a vacina fabricada na Índia, bem como os dados de qualidade e condições de boas práticas de fabricação e controle. Ou seja, é necessário entender se o produto do fabricante indiano é semelhante ao fabricado no Reino Unido e que teve os dados clínicos aprovados’, explica a Anvisa.
A Fiocruz, parceira da vacina em questão e detentora da transferência tecnológica para produção nacional, irá adquirir as vacinas prontas do Instituto Serum, um dos centros de produção da vacina. A importação de duas milhões de doses prontas já foram autorizadas pela Anvisa. ‘A estratégia é contribuir com o início da vacinação ainda em janeiro com as doses importadas e, ao mesmo tempo, dar início à produção, de acordo com o cronograma já amplamente divulgado’, esclarece a fundação.
Caso haja diferenças, a Anvisa alerta que ‘estudos de comparabilidade devem ser conduzidos, ou seja, estudos que mostrem que a vacina estudada é equivalente à vacina que será aplicada’.
O pedido de registro definitivo foi anunciado pela Fiocruz para ser protocolado em 15 de janeiro e, a partir de então, a Anvisa tem 60 dias para analisar o dossiê, prazo que deve ser reduzido pela submissão continua que já permite que a agência adiante determinadas avaliações.
A chegada dos primeiros lotes do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) está prevista também para o mesmo mês. A primeira remessa de produção própria, de um milhão de doses, está prevista para 8 a 12 de fevereiro.
Após o período inicial, a programação é produzir duas milhões de doses semanais. Até julho de 2021, a instituição entregará 110,4 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Outras 110 milhões de doses são esperadas para o segundo semestre de 2021, quando a incorporação da tecnologia estiver concluída.
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Cepa mais contagiosa é confirmada
A variante tida como mais contagiosada covid-19 chegou ao Brasil. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou ontem os dois primeiros casos no Brasil da cepa identificada, inicialmente, no Reino Unido. Ela foi encontrada em dois brasileiros, moradores do estado. A mulher de 25 anos teve contato com viajantes que passaram pelo território britânico. E ela acabou infectando mais numa pessoa, de 34 anos.
“A investigação epidemiológica sobre ambos os casos está em andamento e, por isso, não há mais detalhes sobre quadro clínico e sintomas apresentados pelos pacientes”, diz nota da Secretaria de Saúde do estado. A identificação foi concluída pelo Instituto Adolfo Lutz, que sequenciou as amostras encaminhadas, em 2 de janeiro, pelo laboratório Dasa.
De acordo com estudos apresentados no Reino Unido, a nova variante é de 50% a 74% mais contagiosa, mas não se sabe se a cepa é mais letal do que as já conhecidas. Mas o Adolfo Lutz contesta esses percentuais de infecção. “Até o momento, não há comprovação científica de que esta variante inglesa encontrada no Brasil seja mais virulenta ou transmissível em comparação a outras previamente identificadas — o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo”.
Diante das investigações brasileiras para averiguar se a variante chegou ao país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, dia Io, uma nota técnica recomendando aos laboratórios a adoção de medidas que favoreçam diagnósticos mais amplos, capazes de detectar a mudanças do novo coronavírus. A cepa foi encontrada, ainda, na China, no Canadá, nos Estados Unidos, em Portugal, na França, na Jordânia, na Coréia do Sul e no Chile. (BL)
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FOLHA DE S.PAULO
Procura de vacinas por clínicas privadas causa temor de prejuízos à rede pública
Entidade diz que o objetivo é oferecer imunizante a grupos não contemplados na campanha nacional
Cláudia Collucci
O anúncio de que as clínicas privadas de vacinação estão negociando a compra de 5 milhões de doses da vacina indiana contra a Covid-19 tem provocado acalorados debates éticos no setor da saúde brasileiro.
Por um lado, há um entendimento de especialistas em saúde pública de que, por se tratar de vacina ainda pouco disponível no mundo, a oferta no setor privado pode criar uma disputa com o SUS, aumentando as desigualdades e atrasando a imunização dos grupos prioritários.
Por outro lado, as clínicas privadas argumentam que o objetivo não é competir, mas, sim, complementar a oferta prevista no SUS, atendendo, por exemplo, empresas que querem oferecer a vacina a empregados que não estão hoje nos grupos prioritários previstos pelo Plano Nacional de Imunização.
Há uma movimentação de setores econômicos para que isso ocorra como forma de reativar a economia. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) avalia bancar parte da campanha de vacinação para uma parcela de trabalhadores entre 20 e 50 anos.
Segundo Geraldo Barbosa, presidente da ABCVac (Associação Brasileira das Clínicas de Vacina), é uma falácia a alegação de que o setor privado vá concorrer com o SUS.
“A gente sempre foi complementar ao SUS, sempre colaborou com a cobertura vacinai”, disse ele à Folha nesta segunda (5), já na sala de embarque para a índia, onde visitará a farmacêutica indiana Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin.
Barbosa afirma que o objetivo é usar o capital da indústria que pode pagar a vacina aos seus empregados que não estão inicialmente nos grupos prioritários para que eles possam voltar ao trabalho.
“A gente vai ajudar muito mais do que atrapalhar, vai ajudar a diminuir a circulação do vírus. Nosso papel é ajudar o governo”, afirmou.
Especialistas em saúde pública, porém, veem na iniciativa um risco de competição.
“Hoje há uma escassez absoluta de vacina. O que for para o mercado [privado] é o que vai deixar de ir para o público. É diferente de casos em que o mercado aumenta a oferta”, analisa o advogado Daniel Wang, professor da FGV.
Para o economista Thomas Conti, professor do Insper, sem regras muito claras o setor privado pode competir com acordos e doses de vacina do sistema público, o que, além de prejudicar o combate à Covid, também acirraria a sensação de injustiça social.
Em sua opinião, isso podería ser minimizado se as negociações do setor privado envolvessem só vacinas com as quais o governo não tem acordo ou ainda que não tenha nem vai iniciar negociação.
Segundo Barbosa, da ABCVac, o setor tomou o cuidado de não negociar com nenhuma farmacêutica que está comprometida com o governo brasileiro. Também não havería conflito em relação ao volume de doses. “Por isso a gente conseguiu só 5 milhões de doses. O quantitativo está limitado para o mercado privado.”
Mas, mesmo que a vacina oferecida pelo setor privado não concorra com a oferta pública, o economista Conti acredita que assistir a pessoas jovens e/ou pouco expostas sendo vacinadas antes da lista pública, só porque têm recursos, geraria revolta.
“Uma boa resposta regulatória precisaria direcionar o setor privado para os grupos prioritários que têm mais risco ou estão mais expostos. Isso por si só diminuiria a sensação de injustiça.”
O desafio, segundo ele, é estudar restrições e incentivos que usem a máxima capacidade para mais acordos, mais doses e vacinação mais rápida, com a meta de reduzir óbitos e novas infecções.
Barbosa argumenta que o que mais forçou o setor privado a buscar alternativas foi o fato de ter logística j á instalada em todo território nacional e poder trabalhar com um público-alvo que o governo hoje não pode atender. “A gente não quer dar privilégio para rico”, afirma.
Para Daniel Wang, a vacinação na rede privada só seria plausível se houvesse sobra de vacina no mercado, depois que a compra necessária para imunizar todos os grupos já estivesse garantida. “Na situação atual, não há vacina disponível. Os governos ainda estão brigando para conseguir comprar vacina.”
Além disso, os especialistas afirmam que a vacinação é uma ação de prevenção coletiva. “Vacina não é remédio. Vacinação é estratégia coletiva. Se você comprar, tomar a vacinar e todo o seu entorno não se vacinar, o vírus pode fazer uma mutação e sua vacina não servir para nada. É dinheiro jogado fora”, diz a enfermeira e epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo.
Para ela, abriga deve ser pelo acesso universal às vacinas e não pelo “eu tenho dinheiro e posso pagar para me salvar”. “Ninguém se salva sozinho se não salvar todos. Essa é a lição do vírus. Ou entendemos ou afundamos juntos”, afirmou.
Segundo Deisy Ventura, professora da USP e especialista em saúde global, não há registro de o seto rprivado oferecer vacina em nenhum país onde as campanhas de imunização já começaram porque a prioridade do setor público é conter a propagação da doença.
“Não é uma questão de esquerda ou direita. Qualquer governo que queira conter a propagação da Covid está correndo atrás para fechar acordos.”
Segundo ela, o fato de as clínicas privadas negociarem doses para seu público só ocorre em razão do vácuo e da falta de coordenação do governo Bolsonaro.
“Não é incompetência. Em matéria de propagar o vírus, o governo está sendo muito competente. É uma diretriz deliberada mesmo. Como não há uma ofensiva do governo federal no sentido de obter vacina e promover a vacinação, o setor privado vem pleitear isso. Nos outros países, há uma ofensiva do poder público. O setor privado só deve entrar mais adiante.”
O médico e advogado Daniel de Araújo Dourado, professor de medicina da Escola de Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi, diz que as clínicas particulares têm o direito de comprar as vacinas, mas “se isso acontecer antes de existirem doses suficientes na rede pública, as autoridades podem requisitar essas vacinas para serem distribuídas no SUS”.
“A requisição administrativa possibilita o uso de bens ou serviços privados pelo Estado em caso de necessidade coletiva”, afirma.
Segundo ele, no caso de iminente perigo público, as autoridades podem usar propriedade particular. Os proprietários têm direito a indenização, se houver prejuízo. “Se houver escassez de vacinas na rede pública, configuram-se as condições para requisição administrativa de vacinas compradas por clínicas privadas.”
A chamada Lei da Covid (lei 13.979/20) atribui essa prerrogativa tanto ao Ministério da Saúde quanto aos gestores locais de saúde. “A requisição não significa punição aos particulares. É uma forma de expropriação prevista na Constituição e em várias leis.”
A gente [setor privado] vai ajudar muito mais do que atrapalhar, vai ajudar a diminuir a circulação do vírus. Nosso papel é ajudar o governo
Geraldo Barbosa presidente da ABCVac
Vacina não é remédio. Vacinação é estratégia coletiva
Ethel Maciel professora da Universidade Federal do Espírito Santo
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Saúde pede isenção de tarifa de importação de seringas
Ministério, no entanto, se opõe ao fim da sobretaxa à China e diz que indústria tem capacidade de produção
Vinicius Sassine e Fábio Pupo
O Ministério da Saúde propôs isenção de impostos para a importação de seringas e agulhas, mas não se opôs, até agora, à sobretaxa que incide sobre seringas importadas da China. A tarifa extra segue valendo em um momento em que faltam insumos no mercado interno ao ponto de o ministério fracassar na tentativa de compra do material para vacinação.
O pedido por isenção de tarifa foi feito à Receita Federal pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, coronel Élcio Franco. Ele é o número dois da pasta, chefiada pelo general Eduardo Pazuello.
Franco é o mesmo que ignorou, por seis meses, um pedido do Ministério da Economia para que se manifestasse sobre o interesse público na derrubada da sobretaxa que incide sobre seringas produzidas na China. Esta sobretaxa é de US$ 4,55 por quilo do insumo e é cobrada além dos impostos de importação.
Uma resposta foi dada pelo Ministério da Saúde somente no último dia 24. O documento não foi assinado por Franco, mas pelo secretário-executivo adjunto, Jorge Luiz Kormann.
O secretário não fez objeção à sobretaxa que incide sobre as seringas da China, citou uma suposta capacidade da indústria nacional de fornecer os insumos necessários à vacinação contra a Covid-19 e apontou expectativa de êxito do pregão feito pelo ministério para a compra de 331,2 milhões de seringas e agulhas.
O pregão foi realizado cinco dias depois, no dia 29. Foi um fracasso. O ministério conseguiu fornecedores para apenas 7,9 milhões de unidades, ou 2,3% do total previsto.
Logo depois, a pasta encaminhou um pedido ao Ministério da Economia para que ocorresse a isenção de impostos de importação que incidem sobre seringas e agulhas. Seria uma forma de ampliar as ofertas dos produtos em futuros pregões.
Nesta segunda (4), o Ministério da Saúde afirmou que prepara novos pregões para adquirir os insumos.
As licitações devem ser feitas ainda em janeiro. A informação foi confirmada à Folha pela assessoria de imprensa da pasta.
A expectativa de novos pregões já havia sido repassada a empresas interessadas em participar da disputa, segundo a Folha apurou. Por essa previsão, os novos processos licitatórios ocorreríam entre os dias 15 e 20 de janeiro.
O preço cobrado pelas empresas foi o principal fator para o baixíssimo índice de êxito do pregão do dia 29. Os principais fabricantes dizem cobrar 20 centavos por unidade, e o Ministério da Saúde teria se recusado a pagar esse valor, segundo essas empresas.
Uma eventual decisão de cortar impostos de importação não acaba com sobretaxas adotadas para combater a prática de dumping, quando empresas de um país exportam produtos com um preço menor do que o praticado em seu próprio mercado interno. Ou seja, a sobretaxa ao produto chinês continuaria valendo e seria necessária uma ação específica para suspendê-la.
Isso ocorreu em março de 2020, quando o governo decidiu suspender a medida antidumping contra seringas chinesas por seis meses para facilitar o combate à pandemia no Brasil. Depois do prazo, em outubro, a sobretaxa voltou a valer.
A Folha questionou o Ministério da Saúde sobre eventual contradição em defender isenção de impostos e não defender o fim da sobretaxa ao produto chinês e também sobre a possibilidade de mudança de opinião depois do fracasso do pregão. A pasta disse que não se pronuncia sobre o assunto.
Segundo o ministério, uma resposta deveria ser dada pela Camex (Câmara de Comércio Exterior), do Ministério da Economia. O pedido de isenção de impostos deve ser discutido em reunião extraordinária do comitê-executivo da Camex nesta terça-feira (5).
No governo, não se descarta uma nova suspensão da medida antidumping contra a China nos mesmos moldes da medida adotada em março.
O governo de Jair Bolsonaro já entrou em conflito diversas vezes com a China, por razões ideológicas.
Na guerra por seringas e agulhas, protagonizada pelos governos de Bolsonaro e de João Doria, governador de São Paulo, o tucano saiu na frente até agora. A Secretaria Estadual de Saúde concluiu 27 pregões seis dias antes da licitação da Saúde.
Mesmo assim, não teve o êxito esperado: conseguiu garantir a compra de menos dos 100 milhões de itens pretendidos. Apareceram fornecedores para 50 milhões de seringas e 48,8 milhões de agulhas. Os principais problema foram preços impraticáveis e um “deserto” de fornecedores em parte dos pregões.
Entre as empresas selecionadas, estão duas das três empresas que fabricam seringas no Brasil: a Becton Dickinson (BD) Indústrias Cirúrgicas e a Injex Indústrias Cirúrgicas. A terceira fabricante é a SR Saldanha Rodrigues.
A BD vai fornecer parte das seringas e agulhas ao Ministério da Saúde. A pasta queria comprar 331, 2milhões de unidades até 31 de dezembro de 2021. Diante do fracasso do pregão, o ministério ainda não informou se haverá novos procedimentos de licitação.
Em outra frente para tentar garantir os insumos, o Ministério da Economia restringiu a exportação desses produtos, por meio de portaria publicada no último dia 31. A exemplo de máscaras, luvas e ventiladores pulmonares, seringas e agulhas precisarão de licença especial para exportação.
Dados do Ministério da Economia mostram que o Brasil é importador líquido de seringas, agulhas e materiais semelhantes. Em 2020, comprou do exterior 2,5 bilhões de unidades e exportou 116 milhões.
Das importações, quase metade (1,1 bilhão) teve origem chinesa. Os números incluem seringas de plástico e outros materiais, com ou sem agulhas, e instrumentos similares (como cateteres).
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O GLOBO
Censo das vacinas proposto pelo Ministério da Saúde é bem-vindo
Autoridades querem saber por que índices de imunização no país despencaram nos últimos anos Nos últimos anos, os índices de vacinação no Brasil vêm despencando. Das 15 vacinas que fazem parte do calendário infantil, metade não atinge as metas desde 2015. 0 ano passado registrou números pífios. Levantamento feito em outubro mostrou que a imunização pela BCG alcançou apenas 64% do público-alvo (crianças), e a do rotavírus, 68%, quando deveríam superar os 90%. E verdade que, com a pandemia do novo coronavírus, esses índices caíram no mundo todo. Mas o fenômeno é anterior à Covid-19.
E, portanto, bem-vinda a decisão do Ministério da Saúde de, no momento em que o Brasil se prepara para a vacinação contra a Covid-19, levar a campo o primeiro censo de vacinas após 14 anos. O objetivo da pesquisa, que numa primeira fase será feita com 3 mil crianças nas capitais, é avaliar não só como anda a cobertura vacinai, mas descobrir por que a população não vai mais aos postos com a regularidade de antes, apesar de o país ter um programa de imunização que já foi referência.
Muitos fatores podem explicar o retrocesso. Movimentos antivacina e campanhas de desinformação são uma realidade, não só no Brasil. E preciso levar em conta também a passividade dos governos, que muitas vezes esperam o comparecimento espontâneo aos postos, em vez de levar as doses a pontos de grande circulação, como estações de transporte. E, por fim, inegável a acomodação da população em relação a moléstias que não assustam tanto quanto no passado, caso da poliomelite. Tudo isso abre caminho ao ressurgimento de doenças já erradicadas do país, como o sarampo.
Conhecer os motivos que jogam para baixo os índices de vacinação é importantíssimo. Mas de nada adiantará o esforço, se a autoridade máxima da República se empenha em semear desconfiança sobre vacinas, em particular as recém-criadas contra a Covid-19.
Enquanto mais de 30 países já vacinam suas populações, e diversos líderes mundiais assumem os primeiros lugares na fila para dar exemplo, o presidente Jair Bolsonaro não perde a chance de sabotar a vacina. Vocifera contra a obrigatoriedade – discussão patética diante da letalidade da pandemia – , fala em termo de responsabilidade para quem for se vacinar e insinua efeitos adversos inexistentes ou risíveis, não fossem ditos pelo presidente. Regride-se ao início do século passado, quando houve a Revolta da Vacina.
Paralelamente aos arroubos antivacina de Bolsonaro, caiu o percentual de brasileiros dispostos a se vacinar contra a Covid-19 (de 89% para 73%, segundo o Datafolha). Se a intenção do censo é conhecer os descaminhos que desviam os brasileiros dos postos de vacinação, a pesquisa bem poderia começar pelo Palácio do Planalto.
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A REDAÇÃO
Goiânia não tem previsão para volta de aulas presenciais, informa prefeitura
Théo Mariano
Goiânia – A Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME) informou que não há previsão para retorno das aulas presenciais na capital. Segundo nota enviada ao jornal A Redação pela pasta nesta segunda-feira (4/1), no momento são esperadas novas orientações de autoridades sanitárias para se ter decisões acerca do retorno do regime presencial na rede de ensino do município.
De acordo com a SME, as deliberações são feitas em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da capital. Os quadros epidemiológicos seguem sob avaliação, principalmente após as festas do final de ano. “Toda a construção dos protocolos dependerá da avaliação [epidemiológica]”, informou a pasta.
A ausência de previsão do retorno das aulas presenciais em Goiânia vai na contramão da determinação divulgada pelo Governo de Goiás, que previu a volta do regime para este janeiro, em formato híbrido.
A pasta estadual da Educação sugeriu retorno com revezamento e presença de 30% dos alunos, mas de modo não obrigatório. Ou seja, aqueles que optarem pelo ensino a distância poderão seguir nesta modalidade.
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Covid-19: Goiás registra 712 novos casos e 52 mortes em um dia
Adriana Marinelli
Goiânia – Goiás registrou 712 novos casos da covid-19 e 52 mortes pela doença nas últimas 24 horas. É o que aponta boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado nesta segunda-feira (4/1). Com as atualizações, o Estado chega a 310.112 casos da doença e 6.857 óbitos confirmados.
Há o registro de 299.660 pessoas recuperadas. No Estado, há 263.501 casos suspeitos em investigação e outros 209.240 foram descartados.
Além dos 6.857 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,21%, há 201 óbitos suspeitos que estão em investigação.
*Os números divulgados pela SES-GO são referentes aos dados inseridos/confirmados no sistema no último dia. Não significa necessariamente que as mortes aconteceram nas últimas 24 horas.
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Infectologista explica por que a vacinação contra a covid-19 é indispensável
Goiânia – A vacinação contra a covid-19 foi iniciada em diversos lugares do mundo, e o tema tem gerado controvérsias acerca da obrigatoriedade de se tomar ou não as doses para se obter a imunização. Visto como opção por alguns, ser vacinado é uma prática indispensável, como explicou a médica infectologista Luciana Barreto em entrevista ao jornal A Redação nesta segunda-feira (4/1).
Para ela, existe a responsabilidade coletiva de se ter uma cobertura vacinal que crie a imunidade geral da população, forma de “controlar a pandemia”. “Mesmo após a vacinação, é importante que todos continuem a utilizar ferramentas disponíveis, como máscaras e o distanciamento social, para contribuir no combate à covid-19”, acrescenta.
Segundo a especialista, ainda não se sabe quanto tempo poderá durar a imunização contra a doença, e nenhuma das doses fabricadas “é 100% eficaz”. “Enquanto não atingirmos a cobertura vacinal necessária para impedir a disseminação do vírus que causa a covid-19, será importante manter as demais medidas de proteção em prática”, diz Luciana.
A médica ainda desmente um dos argumentos costumeiramente ventilados pelo presidente Jair Bolsonaro, que disse ter tomado a “melhor vacina” contra a covid-19: a própria infecção pelo vírus. “Aqueles que já tiveram a doença deverão ser vacinados. Até mesmo porque vimos recentemente casos de reinfecção”, comenta a médica. “Considerar que adquirir a imunidade através da forma mais arriscada, contraindo o coronavírus, seja a melhor vacina é basicamente corroborar com o fim da ciência”, enfatiza.
Nesta segunda (4), Goiás reportou 712 novos casos da covid-19 e 52 mortes, contabilizados apenas nas últimas 24 horas. Apesar de nem todos os números serem relativos ao dia da divulgação, os dados totais chegaram às marcas de 310.112 infectados e 6.857 óbitos no território estadual. O governo goiano anunciou estar “preparado” para a vacinação contra a doença e que o plano de imunização será concluído na próxima semana.
A chegada tardia das vacinas no país, que ainda não aconteceu, coincide com a confirmação de nova cepa do coronavírus: a B117, registrada inicialmente no Reino Unido e tida por especialistas como mais contagiosa. De acordo com Luciana Barreto, esta variante da covid-19 “não compromete a eficácia” das vacinas já produzidas. “Entretanto, por ter uma capacidade de transmissão maior, torna necessário um início rápido da vacinação no Brasil”, alerta.
A infectologista também esclarece que as doses fabricadas possuem baixo índice de rejeição por alergias e afins. Ainda assim, acrescenta, nem todos serão capazes de receber o imunizante ou desenvolver a proteção necessária através da vacinação. “Essas pessoas precisarão da imunidade coletiva. Não podemos pensar apenas no bem individual, principalmente falando de uma doença com capacidade tão grande de disseminação”, prossegue.
Sobre as ameaças de se tomar as doses, Luciana crava que não existem medicamentos “sem riscos”. Apesar disso, a especialista considera “inconcebível” que o perigo de se tomar a vacina seja maior que o benefício por tomá-la. “De regra geral, até o momento, não são vacinas com grandes restrições, porque todas que concluíram a fase 3 têm apresentado bom perfil de segurança”, avalia e finaliza afirmando “confiar” no trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que sempre foi muito “profissional” em suas análises.
Vacinas em aplicação e aprovação
Atualmente, mais de 40 países já deram início à vacinação contra a covid-19. A principal dose utilizada ao redor do mundo é a fabricada pela Pfizer/BioNTech. As informações foram retiradas do site Our World In Data nesta segunda-feira (4/1).
Além da vacina fabricada pela Pfizer, as outras aprovadas para uso emergencial e já em aplicação são Sputnik V, Moderna, CNBG, Coronavac e Sinopharm.
No Brasil, as expectativas estão em torno principalmente do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e a empresa AstraZeneca. Nesta semana, a Anvisa aprovou a importação de 2 milhões de doses da vacina, em pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A sua aplicação, porém, ainda não foi autorizada.
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JORNAL OPÇÃO
“Todas as ações de combate a pandemia serão mantidas”, garante novo secretário de Saúde da Capital
Por Felipe Cardoso
Segundo Durval Ferreira somente ao longo da próxima semana, ou seja, após a reunião de transição, é que será divulgado o que poderá, ou não, ser modificado pela pasta
O novo secretário de Saúde de Goiânia, Durval Ferreira Fonseca Pedroso, conversou pela primeira vez com a imprensa após ser empossado para o cargo, na manhã desta segunda-feira, 4.
Durval destacou que deve “tomar pé” da situação da pasta em que foi escolhido para comandar nos próximos dias, mas assegurou que, a princípio, todas as ações de combate a pandemia gerada pela Covid-19 serão mantidas.
“Por enquanto, estamos aguardando a reunião de transição antes de fazermos qualquer anúncio mais direcionado. Porém, todas as ações de combate à pandemia, a princípio, serão mantidas. Ao longo da próxima semana é que traremos mais informações sobre o que poderá ser ou não modificado”, pontuou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação