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PORTAL G1 (clique no título para acessar a matéria)
Lixo hospitalar é coletado de forma irregular em Goiânia, diz MTE
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/lixo-hospitalar-e-coletado-de-forma-irregular-em-goiania-diz-mte/2386409/
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O POPULAR
Lixo
Divergências na coleta hospitalar
(Vandré Abreu)
A Secretaria Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) de Goiás, ligada ao Ministério de Trabalho e Emprego (MTE), propôs reunião ontem para exigir mudanças na coleta do lixo hospitalar em Goiânia. O órgão federal acredita que os funcionários da coleta correm riscos de serem infectados. Ao fim da reunião, ficou acordado que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) colocaria à disposição da coleta de lixo hospitalar mais dez caminhões específicos em dez dias. A frota atual é de apenas um. Além disso, o órgão providenciará os equipamentos de proteção individual (EPI) aos coletores. No entanto, após reunião interna na Comurg, à tarde, o órgão municipal disse ter reavaliado as imagens da SRTE e negou que ocorram problemas com a coleta hospitalar. O problema seria no metido de segregação e acomodação do lixo por parte dos hospitais.
A Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg) promete divulgar normativo a todos os seus associados, mas informa sobre a falta de equipamentos aos funcionários municipais. A auditora fiscal da SRTE, Jacqueline Carrijo, filmou funcionários da Comurg coletando lixo no Hospital de Doenças Tropicais (HDT_ em que se misturavam resíduos de saúde com o comum. A alegação foi de que o problema ocorreria em todos os hospitais da capital,, fazendo com que os coletores estivessem sob o risco de alguma infecção. Na reunião de ontem, a AHEG se disse surpresa pela constatação da SRTE. A associação prometeu exigir dos hospitais a segregação e acomodação adequada de todos os resíduos de saúde.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Pacientes são operados e têm esperança de andar
Cirurgias para implante de próteses no quadril são realizadas por mutirão. Equipe de 40 médicos revezam em 21 centros cirúrgicos, no Rio de Janeiro
Com o objetivo de diminuir o tempo de espera de centenas de pacientes com problemas no quadril, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), iniciou ontem o primeiro mutirão de cirurgias no novo prédio, inaugurado há cerca de um ano na zona portuária do Rio. Até sexta-feira, 8, uma equipe de 40 profissionais, entre eles sete cirurgiões, vai operar 100 pacientes que precisam de prótese de quadril.
De acordo com o ortopedista Marco Bernardo Cury, com a nova estrutura – são 21 salas em comparação com as sete do prédio anterior – e a ampliação do número de leitos, quantidade de cirurgias será gradativamente ampliada. No entanto, somente será possível fazer com que a espera por cirurgias – que hoje chega a três anos – pare de crescer em dois anos.
“Operamos por ano, nesta fase de adaptação, 800 cirurgias de quadril. Para acabar com a fila, eu teria que fazer aproximadamente 1.500 cirurgias por ano. Como o número de cirurgias tende a dobrar, acredito que em dois anos vamos conseguir fazer cirurgias aqui em um volume tão grande quanto o de pacientes, e a partir daí ir diminuindo progressivamente”, comentou ele.
Em dezembro passado, milhares de pessoas fizeram fila na porta do hospital para conseguir uma senha de atendimento, provocando grande tumulto e insatisfação da população. Ministério da Saúde então mudou o esquema de marcação da consulta, que atualmente é feito nas unidades básicas de saúde.
Cury explicou que a espera para a colocação de próteses de quadril costuma ser maior que em outras cirurgias, devido à sua complexidade. “É um tipo de cirurgia que demora mais para ser efetuada, então o paciente fica mais tempo internado e temos uma rotatividade de leitos menor do que em outras cirurgias”.
A artrose é uma das patologias com maior incidência na população mundial. As cirurgias envolvendo artrose são as maiores demandas do hospital, juntamente com as de fratura.
Annita Mello, de 80 anos, mal conseguia andar devido a uma artrose no quadril direito até ser operada há três meses no instituto. “Esperei só 11 meses”, disse ela. O tempo de espera menor que a média deveu-se ao fato de ser idosa. “Era muita dor”, lembrou a Annita, que andava com a ajuda de uma muleta.
O novo diretor do Into, Marcos Esner Musafir, há 15 dias no cargo, informou que uma das prioridades da nova gestão será a valorização dos médicos.
“Nossa expectativa é aumentar o número de procedimentos, mas precisamos valorizar mais os profissionais. Os salários estão muito defasados, mas o Ministério da Saúde está estudando com o Ministério do Planejamento uma forma de compensar essa deficiência, pois é um estímulo, uma motivação a mais para as pessoas trabalharem além do seu horário”, explicou.
Hoje, segundo ele, os salários no instituto variam entre cerca de R$ 1.900 e R$ 6 mil. Musafir adiantou que já estão previstos, entre outros, mutirões para cirurgias de joelho e coluna, também bastante disputadas. “Este é um hospital de referência, há pessoas que preferem esperar para serem atendidas aqui, pela credibilidade hospitalar do Into, do que serem operadas em outro lugar”, completou.
Ambos os médicos ressaltaram que com a população vivendo cada vez mais e a medicina cada vez mais avançada, o número de pessoas precisando de cirurgia só tende a aumentar e que desta forma é importante que haja uma rede integrada e colaborativa entre todos os hospitais no Estado.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Secretários municipais de saúde recebem desafios do ministério
Cerca de 2 mil secretários municipais de saúde, das 435 Regiões de Saúde existentes no País, terão como desafios nos próximos quatro anos melhorar a qualidade da atenção básica, investir em infraestrutura, com construção, reforma e ampliação das unidades de saúde, e humanizar o atendimento à população.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou as ações e políticas do setor e, ainda, assinou portarias que permitem disponibilizar os recursos para construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento.
Para as UBSF, o valor máximo dos incentivos financeiros para o financiamento das construções é de R$ 1,6 milhão, dividido em três parcelas. O total de recursos será de R$ 102,4 milhões até o final da gestão. Serão 50 UBSF custeadas com recurso federal, sendo 28 por celebração de convênio e 22 por repasse Fundo a Fundo.
Uma das portarias beneficia os agentes comunitários de saúde, com a fixação do valor de R$ 950 por agente a cada mês como incentivo financeiro. Foi assinada ainda a portaria que permite que todos os municípios do Brasil tenham pelo menos uma equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). A portaria cria a modalidade 3 (de uma a duas equipes), e redefine os parâmetros de vinculação das modalidades 1 (de cinco a nove equipes) e 2 (de três a quatro equipes). Esta redefinição representa um aumento do teto de implantação dos NASFs para os municípios, com ampliação dos repasses financeiros federais.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação