Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05/05/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES
• Começa a campanha de vacinação contra gripe em Goiânia
• Mulher desmaia após não conseguir medicação na farmácia distrital de Aparecida de Goiânia
• Fechamento do Cais Garavelo aumenta fluxo em demais unidades, em Aparecida de Goiânia
• Saúde Pública – “Mais de 50% do financiamento SUS já não vem da tabela”
• Imagens revelam descaso no Wassily Chuc
• Goiás na vice-liderança nacional


TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)

Começa a campanha de vacinação contra gripe em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/comeca-a-campanha-de-vacinacao-contra-gripe-em-goiania/4155547/
(04/05/15)

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Mulher desmaia após não conseguir medicação na farmácia distrital de Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/mulher-desmaia-apos-nao-conseguir-medicacao-na-farmacia-distrital-de-aparecida-de-goiania/4155540/

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Fechamento do Cais Garavelo aumenta fluxo em demais unidades, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/fechamento-do-cais-garavelo-aumenta-fluxo-em-demais-unidades-em-aparecida-de-goiania/4153563/

Movimentação de pacientes é intenso no Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/movimentacao-de-pacientes-e-intenso-no-cais-nova-era-em-aparecida-de-goiania/4153566/

Equipe terá reforço para atender pacientes no Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/equipe-tera-reforco-para-atender-pacientes-no-cais-nova-era-em-aparecida-de-goiania/4153583/


(04/05/15)

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SAÚDE BUSINESS


SAÚDE PÚBLICA
“Mais de 50% do financiamento SUS já não vem da tabela”

 

Em meio a muitas perguntas sobre a epidemia de dengue no País durante encontro na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), o ministro da Saúde Arthur Chioro pode falar nesta segunda-feira (04) mais especificamente sobre os rumos da gestão da saúde pública quando indagado a respeito do reajuste da tabela SUS e do modelo de remuneração vigente.
Para Chioro, o modelo de financiamento do SUS está em transição desde a década de 90, quando o então ministro Adib Jatene deixou de pagar os procedimentos de atenção básica com base na tabela e passou a ter um piso de atenção básica fixo e um variável, de acordo com a quantidade de equipe de Saúde da Família. “Hoje, dos recursos que são transferidos regularmente pelo Ministério da Saúde para estados e municípios, mais de 50% já não são mais baseados na tabela SUS, mas em modalidades de incentivo”, ressaltou.
Para mudar a lógica de produção dos serviços de urgência, algumas medidas estão sendo feitas de maneira gradual, como a contratualização da assistência, a implementação de metas de qualidade e de produção e a precificação dos serviços.
“Mais de 50% do valor de financiamento do SUS já não é mais da tabela. O programa “Mais Especialidades” será lançado com uma outra modalidade, mais moderna, que está sendo praticada na Inglaterra, Espanha, Portugal, Canadá e outros. E progressivamente vamos transformar a tabela em uma referência de informação de produção, um valor quantitativo. Mas é claro que um sistema de referência quantitativa sempre vai precisar existir para você saber quantos procedimentos foram produzidos”, explicou.
Atualmente 11,5 milhões de internações são realizas por ano no Brasil e mais de 2 bilhões de consultas médicas, quantias que somadas a todos os procedimentos chegam a despender mais de R$ 6 bilhões de recursos. “Precisamos ter um sistema de informação que consiga quantificar e qualificar e, assim, romper com a herança do Inamps, que prioriza a oferta do procedimento e não o cuidado integral. O que as pessoas precisam não é de um exame ou de um procedimento, é de um conjunto de cuidados que passa pela consulta, exame, procedimento, assistência farmacêutica, reabilitação, ou seja, o cuidado integral das suas necessidades. É deste jeito que vamos mudar o pagamento do SUS”, enfatizou Chioro.
Apesar do reajuste da tabela SUS ser defendido há anos por profissionais e instituições do setor, Chioro é contundente ao afirmar que “se colocar mais recurso na tabela, o problema não será resolvido. Segundo ele, a Santa Casa de São Paulo é um exemplo disso. “A Santa Casa vai para a imprensa dizer que a crise é motivada pela tabela do SUS, mas em nenhum momento admite para a sociedade que recebia 2,9 vezes a tabela para seus procedimentos”, disse o ministro.
Chioro defende o reconhecimento dos erros de gestão e necessidades de melhorias ao invés de tentar achar culpados e ressalta o compromisso do Ministério em apoiar os estados e municípios na mudança da produção de saúde. “Os sistemas têm que funcionar sob a lógica do interesse dos usuários e regulação, tanto do acesso como da qualidade do cuidado”.
Outras medidas foram destacadas por ele como agentes de mudança: ampliação da oferta na atenção básica, reorganização da atenção especializada, reorganização da atenção de urgência, ampliação do número de leitos de UTI e melhora da regulação.
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O HOJE
Imagens revelam descaso no Wassily Chuc

 

Denuncias de parentes de pacientes e de funcionários apontam precariedade do pronto-socorro psiquiátrico
Nathan Sampaio
OHOJE teve acesso a fotos que mostram vários e graves problemas no principal pronto-socorro psiquiátrico de Goiânia, o Wassily Chuc, no Setor Bueno. As imagens foram enviadas por uma mulher que é parente de um interno do hospital. As imagens revelam dentre muitas coisas pacientes jogados no chão sujo, banheiros sem portas e cheios de mofo, vasos sanitários estragados e até um rato caminhado em uma área onde fica os pacientes.
Além das imagens, o neuropsicólogo e diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), Astrogildo Naves, confirma esses e outros problemas como a falta de vagas para internação, péssimas condições físicas do prédio e a desorganização dos prontuários.
De acordo com Astrogildo, as três situações mais graves encontradas no Wssily Chuc são as desorganizações com os prontuários, a falta constante de medicamentos e a má conservação da estrutura física do hospital. “São mais de 170 mil prontuários, divididos em três salas, espalhados pelo chão e, para achar um arquivo, leva dias. A falta das principais medicações atrasa o atendimento dos pacientes que têm crises constantes e, no caso da estrutura, posso dizer que não há nada que esteja de acordo, é extremamente inadequada”, afirma a o neuropsicólogo.
Ainda sobre a estrutura, o diretor do Sindsaúde conta que, no pronto-socorro psiquiátrico, parte da fiação está desencapada, oferecendo risco de incêndio. Ele revela também que não há espaço para os 46 pacientes (20 internados e 26 temporários), a única área externa não comporta os presentes e não há material disponível para as terapias ocupacionais como, por exemplo, lápis de cor e papéis. “A cada ano que passa a situação piora, como toda estrutura física de qualquer lugar, só que, neste caso, os pacientes em crise, não medicados de imediato, quebram coisas e destroem ainda mais o hospital”, conta.

Indignação
Uma familiar de um paciente que já se internou no Wassily Chuc, e que não quis se identificar, conta que quando chegou ao hospital se assustou. “Fiquei desesperada e pensei que daquela forma a situação só pioraria. Uma estrutura horrível e o mesmo sentimento de revolta podiam ser notados pelos outros familiares presentes lá que vivenciaram aquilo dia após dia. Minha esperança é que as autoridades olhem por aquilo e façam alguma coisa urgentemente, pois eu vi até ratos”, disse.
A reportagem também ouviu uma funcionária do hospital, que também preferiu não divulgar seu nome, mas que confirmou o descaso da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) com a instituição. Ela disse que estes problemas estão cada vez mais frequentes e que a situação é realmente grave. OHOJE buscou uma resposta junto a SMS, porém, até o fechamento da reportagem na noite de ontem, não recebeu nenhuma nota ou indicação de entrevistado sobre as denuncias apresentadas.

Condições mostram descumprimento de lei
A advogada da comissão de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde da OAB de Goiás, Ana Lúcia Amorim, explica que está claro na constituição. “A saúde é direito de todo cidadão e dever do Estado, como prevê a legislação brasileira na Constituição Federal no artigo 196, ‘A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, mostra.
Além disso, Ana Lúcia lembra que existe uma lei específica sobre o direito à saúde mental. “Mais conhecida como Lei da Reforma Psiquiátrica, esta lei destaca um artigo que traz um rol de direitos das pessoas portadores de transtorno mental. Isto inclui: ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; ser tratada com humanidade, respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; e ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração”, explica.
Ainda de acordo com a advogada, o movimento da reforma psiquiátrica deve ser entendido como um movimento que vai além de denúncias a hospitais psiquiátricos violentos. “A precariedade está também na desumanização do tratamento e uma das formas de humanizar é colocar o paciente em contato com a família e estimula-lo ao convívio social, claro, sempre conforme avaliações médicas”, concluí.
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O POPULAR
Goiás na vice-liderança nacional
 

Estado chega a 968,9 casos da doença para cada 100 mil habitantes, o segundo pior número do País
Eduardo Pinheiro
Goiás é o segundo Estado com maior incidência de dengue no Brasil. São 968,9 casos por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas do Acre, que registrou 1.064,8, e superando o Estado mais populoso do país: São Paulo registrou o índice de 911,9 casos da doença. Os dados são do boletim epidemiológico da dengue, divulgado pelo Ministério da Saúde, e indicam que a epidemia em Goiás pode ultrapassar a de 2013. Aquele ano registrou a pior epidemia da história, com 163.808 casos da doença.
Quando comparado com outros Estados da região Centro-Oeste, a diferença fica ainda mais evidente. Mato Grosso do Sul, o segundo da região com maior incidência, registrou 462,8 por 100 mil habitantes – número 52.2% menor que em Goiás. Com Mato Grosso a diferença é ainda maior, atinge 79,4% (são 119,5/100 mil). Enquanto no Distrito Federal chega aos 86%, por lá são 125,4 casos de dengue por 100 mil habitantes.
A curva do gráfico de notificações de dengue por semana epidemiológica, elaborado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), confirma a força da epidemia no Estado. As semanas 13 e 14, com 4.780 e 5.062 notificações respectivamente, atingiram o pico semelhante ao de 2013. Nas mesmas semanas daquele ano, foram 6.171 e 4.778 casos. O que também mostra que a curva continua ascendente em 2015, justamente nas semanas que é esperada a queda nos casos de dengue.
Subnotificações
O gráfico mostra queda brusca nas semanas 14 a 16, mas mascaram a realidade, já que coincide justamente com a greve dos servidores de Saúde em Goiânia, o que deixou os dados subnotificados. Ainda assim, a própria SES trabalha com a possibilidade de números superiores a 2013, por causa da recirculação de três sorotipos da dengue, o que indica um maior número de pessoas susceptíveis. No entanto, somente nas próximas duas ou três semanas será possível aferir o aumento.
A subnotificação também afeta os números específicos de Goiânia. Por causa da greve dos servidores, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) terá que descartar os números daquele período para o controle da epidemia. Com a demanda reprimida, ao voltarem a funcionar com 90% do efetivo, os Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) se encontram abarrotados. Na unidade do Jardim América de 50% a 60% dos atendimentos diários é de dengue clássica.
Estado e Prefeitura culpam clima goiano
O clima goiano é apontado pela secretarias de Saúde do Estado e do município de Goiânia com culpado pela vice-liderança dos números de dengue por habitante no Brasil. A chuva temporã seria uma das responsáveis pelo crescimento da dengue nas últimas semanas. A SES aponta que “Goiás possui todas as condições climáticas que o torna um forte candidato a proliferação ao mosquito Aedes aegypti”. Enquanto o município diz que a falta de chuvas em janeiro e aumento em março, abril e maio contribuíram para o maior numero de casos nessas semanas.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Maria Cecília Martins, aponta ainda o déficit de agentes de combate a endemias em todo o Estado. Goiás tem aproximadamente 3,2 milhões de imóveis para ser vistoriados e somente 2,2 mil agentes de endemia, número considerado insuficiente. “A falta da visita domiciliar, orientando e providenciando ações orientativas e preventivas, faz com que a situação se agrave”, afirma.
A diretora municipal de vigilância, Flúvia Amorim, acrescenta que o aumento também se deve ao maior número de pessoas susceptíveis. Desde de 2010, os vírus em circulação ocorrem simultaneamente do tipo 1 e 4, facilitando a maior número de ocorrências. “Não se pode esquecer da eliminação dos criadouros. A população precisa ajudar e serem mais proativas, fazendo sua parte em casa”, diz.

Ministro da Saúde assume epidemia no País
São Paulo – O ministro da Saúde, Arthur Chioro, admitiu que o Brasil vive uma epidemia de dengue, mas descartou que vai fazer alterações nas estratégias para combater a doença. Valendo-se de um discurso de “compartilhar os desafios de controlar a dengue”, Chioro evitou responsabilizar individualmente alguma esfera de governo ou atribuir aos cidadãos a culpa pelo aumento no número de casos da doença.
O jornal O Estado de S.Paulo revelou que a taxa de incidência nacional já chega a 367,8 casos por 100 mil habitantes, considerada epidêmica segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o ministro foi questionado três vezes se o País vivia ou não uma situação de epidemia. Na primeira vez, negou. No entanto, confrontado pelos dados, o ministro voltou atrás.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação