Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05/07/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ANS suspende venda de nove planos de saúde por falta de assistência

O autismo se tornou um grande negócio no Brasil?

SLIMPASS surge para “salvar a vida” dos planos de saúde que sofrem com altas taxas de sinistralidade decorrentes do aumento da obesidade no país

Justiça mantém prisão de falsa biomédica após morte de influencer

Polícia encontrou seringas em uso em clínica mesmo após morte de modelo

Após morte de paciente atendida por não médico, Cremego volta a alertar: Medicina é com médico

Robson Azevedo propõe a criação de uma CPI das OS da saúde

PORTAL MUITA INFORMAÇÃO

ANS suspende venda de nove planos de saúde por falta de assistência


Proibição é válida a partir de 9 de julho e permanecerá até melhora dos serviços prestados

Nesta quinta-feira (4), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou a lista de planos de saúde que terão a venda suspensa por tempo indeterminado devido a reclamação de falta de assistência. A proibição da venda acontece a partir do dia 9 deste mês, sendo aplicada para nove planos de saúde e duas operadoras por reclamações registradas no primeiro trimestre deste ano. As informações são da Agência Brasil.

Vale ressaltar que essa proibição é válida somente para a comercialização de novos planos para novos clientes, e permanecerá dessa forma até que os planos de saúde restringidos apresentem uma melhora no resultado dos serviços prestados. Ao todo, os planos atendem cerca de 14.063 clientes.

Através das avaliações, a ANS realiza uma verificação dos riscos à assistência de saúde e implementa ações, como proibir a chegada de novos clientes, até que sejam corrigidos. A cada trimestre ocorre uma nova avaliação e as empresas que deixarem de apresentar riscos são liberadas.

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MEDICINA S/A

O autismo se tornou um grande negócio no Brasil?


Por Valmir de Souza

Há quem diga que o transtorno do espectro autismo (TEA) se tornou moda e, com a moda, vem um grande investimento e um complexo industrial. É comum vermos este posicionamento entre pessoas não ligadas à área e, em alguns casos, até entre aquelas envolvidas nisso. Mas, antes de cunhar termos e bater carimbos, é preciso analisar o que há por detrás do movimento em torno do TEA e entender o momento em que estamos vivendo.

Primeiramente, é preciso lembrar que o crescimento do número de crianças diagnosticadas com TEA não é exclusivo do Brasil. Na verdade, o que está acontecendo, assim como em todo mundo, é um avanço da ciência e, com ela, do entendimento do transtorno. E neste sentido, ainda temos muito o que aprender.

Nos EUA, por exemplo, o último relatório do CDC (Centers for Disease Control and Prevention), denominado Relatório Comunitário de 2023 sobre Autismo, retrata que 1 a cada 36 crianças aos 8 anos de idade é diagnosticada com TEA, o que significa 2,8% da população. Em 2000, era um caso de autismo a cada 150 crianças observadas. O salto está relacionado justamente à questão de que há mais profissionais preparados para diagnosticar o TEA e que os pais estão mais atentos aos sinais, em outras palavras, existe um maior entendimento sobre o que é o transtorno. Porém, este é apenas o princípio do caminho.

No Brasil, ainda não há dados reais sobre o percentual da população com autismo. As estimativas oficiais dão conta que o transtorno está presente em 2 milhões de brasileiros. As estatísticas, porém, podem ser conservadoras, pois muitos não recebem o diagnóstico correto na infância e atingem a vida adulta sem saber que tem TEA. Se aplicarmos o percentual estimado nos EUA na população brasileira, o número pode chegar a quase 6 milhões de pessoas. No Censo Demográfico 2022 o tema foi incluído pela primeira vez, mas os resultados ainda não foram divulgados pelo IBGE.

O aumento do número de casos diagnosticados é expressivo e não há, na mesma magnitude, um crescimento de terapeutas qualificados para atender à demanda crescente. É comum vermos pais reclamando que a clínica X ou Y tem uma grande rotatividade de profissionais ou está sem determinada especialidade necessária para o atendimento ABA. Para quem não está familiarizado, a Análise do Comportamento Aplicada, termo traduzido para o português, é a terapia indicada para crianças neurodiversas, pois se concentra em analisar e modificar comportamentos, promovendo sua aprendizagem e autonomia.

Ao mesmo tempo, sempre que existe uma discrepância entre oferta e demanda, o resultado é pressão dos preços, o que encarece o tratamento e acaba limitando o número de clínicas que aceitam trabalhar com plano de saúde. Aí vem outra realidade: pais que não tem condições de arcar com clínicas particulares – e, obviamente, raríssimos podem pagar mensalidades que chegam a R$ 45 mil – acabam se submetendo a tratamentos que não são ideias, realizados por profissionais que não estão capacitados para aplicar a ABA corretamente. Muitos são estagiários supervisionados por recém-formados, que já exigem salários elevados, e o resultado é a baixa evolução das crianças e frustração dos pais. Aí vem os questionamentos se esta terapia é a mais indicada para os neurodiversos.

A saída encontrada por muitos pais tem sido a judicialização para obrigar que o plano de saúde pague pelo tratamento ideal para seus filhos. Segundo pesquisa desenvolvida Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), até novembro de 2023, as operadoras associadas responsáveis pelo cuidado de 3 milhões de beneficiários afirmam que o custo com terapias de TEA e Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) superou 9% do custo médico, enquanto os tratamentos oncológicos ficaram em 8,7%. Como resultado, recentes notícias mostram os planos simplesmente comunicando a seus clientes que não vão mais atendê-los.

Imagine: do dia para a noite seu filho fica sem tratamento, que já não é dos melhores, e perde a rotina? As operadoras alegam prejuízos acumulados, resultando em altos índices de reajustes que não foram suficientes para reverter a situação e a lei permite que contratos coletivos por adesão sejam rescindidos de forma unilateral!

Para quem depende do SUS, a situação é ainda pior. A terapia que precisa ser intensiva é aplicada em raras seções quando há profissional disponível. As consultas aos neurologistas também são espaçadas com grande fila de espera e não existem tantos neuropediatras especializados no tema para a avaliação das intervenções adequadas. Os especialistas cobram consultas caras, em torno de R$ 1.000,00, e os responsáveis pela criança, que tem certa condição, acabam buscando economizar para ter um tratamento minimamente adequado.

No campo público, foram identificados serviços sendo criados especificamente para os autistas. Na esfera federal, especificamente no Ministério da Saúde, houve a destinação, em 2023, de R$ 540 milhões de reais para implantação de 120 Núcleos Especializados em Autismo integrados aos CER. Apesar das cifras milionárias, o valor é insuficiente para atender as famílias que precisam das especialidades e ficam anos e anos na fila de espera, perdendo uma importante fase de intervenção na criança que faria toda a diferença futura.

Outro mercado que se abriu foi o educacional, com o lançamento de cursos para a formação de profissionais e orientação dos pais. E esta indústria tem crescido a cada dia, assim como marcas têm usado o “rótulo autismo” como estratégia de marketing para venda de brinquedos, vitaminas e até turismo, já que os pais de crianças neurodiversas costumam evitar sair por terem medo de não conseguirem controlar os seus filhos que, muitas vezes, ficam perdidos em espaços novos e diferentes.

O diagnóstico precoce e as intervenções corretas na primeira infância fazem toda a diferença para a evolução da criança e pode melhorar diagnósticos como surdez, visão e o nível de suporte de autismo. Mas o momento é de adaptação dos tratamentos e estudos.

Nossas crianças, hoje, infelizmente ainda são cobaias e não há fiscalização para saber se as clínicas realmente oferecem o tratamento adequado com os profissionais qualificados.

O sistema público está em adaptação, enquanto o privado tem lucrado em cima da busca dos pais pelo melhor para seus filhos. O autismo não virou moda, ninguém deseja que seu filho seja neurodiverso. Mas ao ter a certeza que sim, os pais buscam o melhor e ao, tatear para que seu filho evolua e tenha menos necessidade de suporte e mais oportunidades futuras, se deparam com uma indústria cara e ainda com poucos resultados efetivos.

*Valmir de Souza é COO da Biomob.

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PORTAL G7

SLIMPASS surge para “salvar a vida” dos planos de saúde que sofrem com altas taxas de sinistralidade decorrentes do aumento da obesidade no país


A Federação Mundial de Obesidade (WOF) publicou, no início de março, o “Atlas Mundial de Obesidade 2024”, que apontou que até 2035 o Brasil deve ter cerca de 127 milhões de adultos com alto Índice de Massa Corporal (IMC), o que inclui obesidade e sobrepeso. Estes são dados alarmantes, pois demonstram que a taxa de crescimento anual deve alcançar 1,9%. Ou seja, vivemos uma situação de altíssimo risco, mas quem deve assumir esta responsabilidade?

Os planos de saúde, certamente, sentem e sentirão, cada vez mais, os reflexos deste cenário e buscam alternativas eficazes para minimizar as altas taxas de sinistralidade decorrentes das doenças causadas pela obesidade, como problemas cardiovasculares, respiratórios, hipertensão, diabetes, entre outras. Não se trata de uma decisão a ser tomada de médio a longo prazo, mas sim de ações que precisam ser realizadas imediatamente, caso contrário, a saúde financeira destes seguros corre sério risco de colapsar.

Grande parte das questões pode ser solucionada com as devidas orientações médicas e alternativas que ajudam no controle de peso. Para “salvar a vida dos planos de saúde”, uma equipe de especialistas, formada por médicos renomados, acaba de lançar o SLIMPASS, um programa de emagrecimento que oferece uma abordagem completa, baseada em segurança e responsabilidade na utilização do Ozempic, com a seriedade necessária para o sucesso do tratamento, utilizando a medicação como base, mas propondo um acompanhamento integrado e rigoroso de cada etapa do paciente.

À frente da iniciativa estão os cirurgiões Dr. André Nassif e Dr. Igor Castor Pereira, que entendem que a obesidade é uma condição que afeta a saúde física e emocional das pessoas. “É por isso que desenvolvemos um programa personalizado que trata todos os fatores relacionados ao ganho de peso, visando resultados seguros e sustentáveis”, explicam os idealizadores do SLIMPASS.

Dr. Igor destaca que o aumento do número da população obesa impacta inclusive no cenário econômico do país, gerando a “crise do bem-estar” nas empresas, com funcionários mais estressados, menos eficientes, e uma crescente demanda por recursos de saúde não só física, mas também emocional.

Disponível tanto para os planos de saúde e seguradoras quanto para empresas comprometidas com o bem-estar de seus colaboradores, o SLIMPASS oferece consultas com especialistas, incluindo endocrinologistas, nutricionistas e psicólogos, capacitados na prescrição adequada para cada caso. Com o apoio de uma comunidade especializada, além de parcerias com academias, supermercados e serviços complementares, os participantes da iniciativa recebem o devido suporte e a segurança necessária para seguirem um tratamento adequado, modificando o estilo de vida de forma eficaz e organizada.

Para o Dr. Igor, o tratamento de emagrecimento é atualmente isolado, o que pode prejudicar o processo de perda de peso do paciente. “Hoje, quando um paciente decide buscar profissionais para resolver seu problema, ele primeiro procura um nutricionista ou personal trainer . Caso não obtenha resultados, recorre a um endocrinologista ou tenta se automedicar”.

O SLIMPASS surge para mudar essa realidade, atuando em todas as frentes simultaneamente. Ou seja, o paciente recebe acompanhamento de um corpo médico completo, o que ajuda a promover mudanças comportamentais e a garantir a efetividade do tratamento para a obesidade.

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TV ANHANGUERA

Justiça mantém prisão de falsa biomédica após morte de influencer

https://globoplay.globo.com/v/12733287/

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Polícia encontrou seringas em uso em clínica mesmo após morte de modelo

globoplay.globo.com/v/12732638/

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CREMEGO

Após morte de paciente atendida por não médico, Cremego volta a alertar: Medicina é com médico

Diante da morte de mais uma paciente após a realização de procedimento estético invasivo, em Goiânia, com profissional não médico, em clínica sem alvará ou condições mínimas de funcionamento e com a aplicação de produto de uso restrito, o PMMA, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), mais uma vez, alerta a sociedade sobre os riscos destes atendimentos.

Procedimentos invasivos devem ser feitos por médicos, em locais com a estrutura necessária para o atendimento seguro do paciente e com técnicas e produtos que não ofereçam risco a essa segurança.

O polimetilmetacrilato (PMMA), como já alertamos publicamente, não deve ser usado em procedimentos destinados ao preenchimento de extensas áreas corporais, como na denominada remodelação glútea e em outras partes do corpo e rosto.

Apelamos às autoridades sanitárias e demais órgãos competentes que fiscalizem e fortaleçam o combate ao exercício ilegal da medicina.

Apelamos também aos pacientes que não se arrisquem, valorizem a sua vida e segurança. Medicina é com médico.

Para saber se o profissional é médico, basta acessar o site do Cremego (www.cremego.org.br) e conferir em Busca por Médicos.

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Robson Azevedo propõe a criação de uma CPI das OS da saúde

Em audiência pública realizada ontem, 4, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, para debater o “calote” que Organizações Sociais (OSs) à frente de hospitais públicos vêm dando nos médicos e em prestadores de serviços de saúde, o 2º secretário do Cremego, Robson Azevedo, propôs a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar essas irregularidades já denunciadas pelo Conselho.

A sugestão foi bem recebida por deputados e o Cremego espera, agora, que medidas práticas sejam adotadas com urgência para sanar esse problema que tem se arrastado há meses, mesmo após trocas das organizações sociais, prejudicando os médicos que trabalham sem receber e ameaçando o atendimento à população que depende destes serviços.

A CPI, de acordo com Robson Azevedo, pode ajudar na investigação das causas dos constantes atrasos e da ineficácia do atual modelo de gestão via OS.

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Assessoria de Comunicação

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