Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05/08/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Cuidados na hora de escolher a clínica de sua cirurgia plástica
Farmácia é multada por vender medicamentos controlados sem receita, em Goiânia
Mulher aguarda em Cais vaga em UTI, em Aparecida de Goiânia
Em cada três consultas médicas, uma é perdida na grande capital
Artigo – Pela saúde das crianças
Artigo – O médico e o mecânico
TJ concede habeas corpus a Rafael Haddad

PUC TV

Cuidados na hora de escolher a clínica de sua cirurgia plástica
http://www.puctvgoias.com.br/programa/tj-goias

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TV ANHANGUERA/GOIÁS

Farmácia é multada por vender medicamentos controlados sem receita, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/farmacia-e-multada-por-vender-medicamentos-controlados-sem-receita-em-goiania/5213486/

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Mulher aguarda em Cais vaga em UTI, em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/mulher-aguarda-em-cais-vaga-em-uti-em-aparecida-de-goiania/5214492/

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O HOJE

Em cada três consultas médicas, uma é perdida na grande capital
Por mês, cerca de 10 mil atendimentos deixam de ser prestados pela ausência do pacientes no consultório médico

Aproximadamente 35% das cerca de 41 mil consultas ofertadas mensalmente pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, por meio do Teleconsulta, são perdidas porque os pacientes faltam ao consultório médico. No total, Secretaria disponibiliza entre 950 mil e 1 milhão de atendimentos médicos, que também são afetadas pelas desistências.
Para Machado, este é um grave problema que causa um prejuízo financeiro “enorme” para a SMS. “A gente já pagou aquele médico para estar ali, já pagou por aquela consulta e a pessoa não vai consultar”, aponta.
Para a Secretaria, a emissão de exames não tem influenciado no problema. O secretário afirma que, no caso dos exames clínicos [exames de sangue e urina, por exemplo], 98% dos pedidos são liberados imediatamente, embora reconheça que para exames de média e alta complexidade exista mais dificuldade. São 1,5 milhão de exames oferecidos à população mensalmente.
Uma das medidas que visa reverter o absenteísmo é a utilização do aplicativo NetConsulta, lançado ontem na capital. Disponível para a plataforma Android, a ferramenta permite que o próprio usuário faça o agendamento da consulta escolhendo data, horário e local. Inicialmente, a cota de atendimentos médicos será de 10%, mas a meta da SMS é que esse número cresça para 50% em um ano. Caso a cota reservada para o aplicativo não seja preenchida em até 24 horas, essas vagas retornarão para o Teleconsulta para aproveitamento.
Inicialmente serão mil consultas médicas por semana para as especialidades de clínica geral, pediatria, ginecologia e obstetrícia. Estão interligados no sistema todos os 35 Cais, Ciams e Centros de Saúde da capital, com exceção das unidades de Estratégia da Saúde da Família (ESF). Goiânia tem 184 equipes do programa de ESF. “Todas as pessoas que vão passar pela primeira consulta têm que entrar pelas áreas básicas, e a área básica pode direcionar para as especializadas, inclusive as áreas de alta complexidade”, complementa Machado.
Cadastro
O prefeito Paulo Garcia destacou que a medida visa facilitar a vida dos usuários. “Nós esperamos que esse aplicativo, que foi muito bem pensado, foi muito bem projetado, venha de encontro às necessidades atuais”, disse.
Para ter acesso à plataforma é necessário possuir o cartão do SUS e este ainda precisa estar cadastrado no Teleconsulta. Caso esse registro não exista, é possível fazê-lo por meio do Teleconsulta. O mesmo agendamento do aplicativo está disponível no site http:// netconsulta.idtech.org.br.
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O POPULAR

Artigo – Pela saúde das crianças

O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu acesso ao resultado de centenas de fiscalizações realizadas pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) ao longo de 2015. Em meio ao calhamaço de informações um ponto se destaca: o descaso para com a infraestrutura da rede pública de atenção primária.
É justamente nas 41 mil unidades básicas de saúde (UBSs) espalhadas pelo País que os pacientes deveriam ter acesso às ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e de cuidados.
Plenamente eficientes, ajudariam a reduzir a incidência de doenças e a controlar os problemas crônicos, com menos sequelas e mortes, esvaziando hospitais e diminuindo custos. Contudo, os dados mostram uma rede à margem de suas possibilidades. A falta de instalações adequadas, de equipamentos e insumos não permite que as equipes cumpram suas missões.
Das 1.266 UBSs vistoriadas pelos conselhos de medicina, em 2015, um total de 739 (58% apresentavam mais de 30 itens em desconformidade com o estabelecido pelas normas legais. Sob a responsabilidade dos atuais gestores deixaram de cumprir exigências criadas pelo próprio Ministério da Saúde.
O descaso transparece em contextos incompatíveis com a dignidade humana e a responsabilidade técnica. Em 41% das unidades não havia um negatoscópio (aparelho para avaliar uma radiografia) e a falta de estetoscópio foi registrada em 23% das fiscalizações.
A precariedade das instalações em locais onde a limpeza é fundamental também foi percebida. Em 3% das UBS visitadas não havia sanitários para os funcionários; em 8% faltavam pias ou lavados; sabonete líquido e papel toalha faltavam em 16% das unidades.
A pediatria é uma das especialidades que mais sofre com esta situação que beira o surreal. No Brasil, há 35 mil especialistas na área. Pouco mais de 70% deles atuam na rede pública, principalmente nesta rede que carece de quase tudo. Mesmo assim, eles têm se desdobrado para oferecer às crianças e adolescentes o mínimo do que precisam.
Por isso, cuidam da saúde de 50 milhões de brasileiros, com idades de zero a 18 anos, que dependem exclusivamente do SUS para ter acesso a consultas médicas, exames, internações e cirurgias. Profissionais e pacientes enfrentam situações-limite, que causam desespero nas famílias e impõem dilemas éticos aos médicos. Esta realidade deve ser transformada com urgência. A assistência pediátrica de qualidade tem que ser vista como prioridade, pois se ocupa daqueles que, mais que todos, precisam de um governo que respeite a cidadania.

Luciana Rodrigues Silva – presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria

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Artigo – O médico e o mecânico

Nos últimos dias um dos assuntos mais comentados e repercutidos nas redes sociais virtuais e em vários veículos de comunicação social foi o de um autorretrato de um médico segurando um papel (que identificava o seu local de trabalho) e com a seguinte escrita “Não existe peleumonia e nem raôxis”, possivelmente para ironizar alguma pessoa que ele atendeu e que não conseguia conversar de forma correta (posteriormente, foi divulgado que a mensagem foi feita para ironizar um de seus pacientes, que é mecânico).
Esse autorretrato do médico, e a consequente repercussão da imagem, dividiram opiniões, sendo que as principais reações a esse post foram de críticas por tal postura; ofensas contra o profissional; conclusão de que houve uma desproporcionalidade entre a infeliz brincadeira e os resultados negativos consumados pelo profissional.
Após a repercussão do caso, o médico afirmou que não publicou o seu autorretrato em nenhum perfil virtual, mas somente enviou para algumas pessoas através de um aplicativo de mensagens; que alguém publicou o seu autorretrato, sem a sua autorização, em uma rede social virtual. Também é nítido, no autorretrato do médico, que não consta o nome, imagem, cargo ou qualquer referência de quem ele supostamente ironizou.
O resultado prático após toda essa discussão sobre a postura do médico foi o seguinte: uma grande crise de imagem já consumada pelo profissional; o afastamento temporário do médico e de duas funcionárias do hospital e a instauração de uma sindicância para avaliar a conduta do médico.
Esse não é o primeiro caso em que profissionais usam as ferramentas digitais de forma equivocada, geram repercussões negativas no mundo virtual e consumam prejuízos no mundo real. Em Goiás já houve casos similares, como o dos empregados de uma funerária que filmaram o preparo do corpo de Cristiano Araújo e divulgaram para terceiros.
O episódio protagonizado pelo médico comprova que não pode haver ingenuidade no uso das mídias digitais, logo, não devemos compartilhar qualquer espécie de conteúdo, seja foto, vídeo, áudio ou texto, que possa resultar em perda de prestígio profissional ou pessoal, sem contar no risco de comprometimento da imagem do empregador.
Por fim, esse episódio é a prova de que não estamos blindados de um vazamento de conteúdo, mesmo quando se compartilha com pessoas que se confia, devendo ser evitada essa prática e viver tais experiências preferencialmente no mundo real.

Thiago Jácomo – advogado e jornalista
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE GOIÁS

TJ concede habeas corpus a Rafael Haddad

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por maioria dos votos, concedeu habeas-corpus ao médico Rafael Haddad, em sessão realizada nesta quinta-feira (4).
O relator, desembargador Edison Miguel da Silva Júnior votou favor da expedição de alvará de soltura e foi acompanhado pelo juiz substituto em segundo grau Fábio Cristóvão de Campos Faria. O único voto contra foi do desembargador Leandro Crispim.
O quarto integrante da Câmara, o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga, não votou. O magistrado alegou questões de foro íntimo.
Rafael Haddad estava preso preventivamente desde o dia 4 de julho, por determinação da juíza substituta Patrícia Dias Bretas, em função da operação Saúde I. Apesar de investigar a mesma fraudeda S.O.S Samu, o esquema em questão ocorreu no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). O médico chegou a ser detido em 2009, por conta das investigações.
A Operação S.O.S Samu foi deflagrada no dia 21 de junho, a partir de investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Graeco), e desmontou um esquema de pagamento de propina a alguns funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), como condutores socorristas, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos.
Foram detidas provisoriamente 21 pessoas – Haddad estava entre eles. Após o prazo de cinco dias, todos foram soltos pela recusa dos juízes Wilson Safatle Faiad e Denival Francisco em acatar o pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO) de conversão da prisão.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação