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DESTAQUES DE HOJE
• Escola de estética onde falsa biomédica fez curso suspende aulas de bioplastia
• Hidrogel – Raquel era procurada em Catalão
• Dengue – Três municípios em estado de alerta
• Câncer de próstata – Azul para chamar a atenção
• Doenças em evidência
TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria)
Escola de estética onde falsa biomédica fez curso suspende aulas de bioplastia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/escola-de-estetica-onde-falsa-biomedica-fez-curso-suspende-aulas-de-bioplastia/3742759/
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O POPULAR
Hidrogel
Raquel era procurada em Catalão
Vigilância Sanitária procurou mulher por 35 dias após denúncia anônima
Patrícia Drummond
Durante 35 dias, entre os meses de julho e agosto, Raquel Policena Rosa, de 27 anos, foi procurada pela Vigilância Sanitária de Catalão, a cerca de 260 quilômetros da capital, depois de uma denúncia anônima sobre a atividade da jovem relacionada ao aumento de glúteos por meio de substâncias de preenchimento. A denúncia, conforme o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Catalão, Diego Rodrigues, foi enviada por e-mail no dia 10 de julho – portanto, antes do curso livre de Bioplastia Estética feito por Raquel, que informou, à polícia, ter começado a realizar os procedimentos depois de concluí-lo, no mês de setembro.
“Desde o dia 10 de julho até o 15 de agosto, tentamos localizar Raquel aqui em Catalão. Uma fiscal tentou, inclusive, se passar por cliente interessada no procedimento, mas, por várias vezes, ela desmarcou. Acho que chegou a desconfiar da ação das autoridades, porque mudava muito de local, até que decidiu agendar as sessões em Goiânia”, declara Rodrigues. Sem sucesso, ele diz ter enviado comunicado à Vigilância Sanitária da capital informando sobre a denúncia.
No e-mail encaminhado ao Departamento de Catalão, o denunciante anônimo declarava que Raquel Policena “rodava a cidade” aplicando “substâncias de procedências duvidosas” em mulheres, em diferentes salões de beleza, com a promessa de aumento de glúteos. Além de não estar realizando o procedimento em local adequado, diz o e-mail, Raquel não contava, nas sessões, com a presença de “profissionais capacitados, como cirurgiões plásticos com cursos específicos e devidamente registrados”. “A denúncia está feita para prevenir sérios problemas no futuro”, previa o remetente anônimo.
TRAGÉDIA ANUNCIADA
Na madrugada do dia 25 de outubro passado, pouco mais de três meses depois da denúncia feita em Catalão, a auxiliar de leilões Maria José Medrado de Souza Brandão, de 39 anos, morreu, em Goiânia, após ter se submetido ao procedimento com Raquel Policena, em uma clínica de estética sem alvará para funcionamento, no Parque das Laranjeiras. O local foi interditado. A polícia, agora, quer saber a origem do produto utilizado em Maria José e investiga, ainda, a participação do namorado de Raquel, Fábio Ribeiro, na primeira aplicação realizada na vítima, em um quarto de hotel no Setor Oestes, no dia 12 de outubro. Também é aguardado o laudo do Instituto Médico Legal (IML), considerado imprescindível para o desfecho do caso.
Em nota encaminhada à Redação, a empresa Rejuvene Medical, importadora exclusiva do produto Aqualift, hidrogel de poliamida, que teria sido anunciado por Raquel Policena Rosa na internet como a substância utilizada para o preenchimento dos glúteos, informou que nunca vendeu o produto para quaisquer outros profissionais que não fossem médicos, “com apresentação específica de toda a documentação comprobatória”. A empresa reitera que o uso do produto é injetado, ministrado por profissional médico, devidamente cadastrado no Conselho Regional de Medicina (CRM), com especialização.
“O produto é acompanhado de número de lote e a caixa, com o devido número, é entregue para o paciente antes do procedimento cirúrgico”, atesta a Rejuvene Medical, destacando, ainda, que “o procedimento de Aqualift deve ser realizado somente em Centro Cirúrgico ou Clínica Especializada”. Para a empresa é “prematuro qualquer afirmação e imputação de que o suposto produto fora o causador do óbito de Maria José Brandão.
Instituto avalia entrar com ação judicial
Coordenador e instrutor de cursos no Instituto Folha Verde – Escola de Formação de Terapeutas e Centro Aplicado de Estética e Saúde Integral, o fisioterapeuta Carlos Firmino afirma que a instituição, em Mogi das Cruzes (SP), deverá processar a goiana Raquel Policena Rosa. É do Instituto Folha Verde o certificado do curso livre de 60 horas, em Bioplastia Estética, apresentado pela mulher à Polícia Civil, como atestado de sua habilitação para realizar o procedimento que antecedeu a morte da auxiliar de leilões Maria José Medrado de Souza Brandão, de 39 anos.
“Foi a primeira vez, em dez anos de existência, e com mais de 7 mil profissionais qualificados em 328 diferentes e variados cursos, que nos deparamos com uma situação como essa. Com certeza o nosso departamento jurídico vai acioná-la por ter tentado utilizar o nosso curso e o nome da nossa instituição como forma de justificar a sua atuação deplorável”, declarou Firmino, por telefone, ao POPULAR.
Segundo ele, pelo curso livre de Bioplastia Estética, realizado entre os dias 18 de agosto e 5 de setembro passado, Raquel Rosa pagou R$1,8 mil. “Ela disse que trabalharia como auxiliar em uma clínica médica. Foi treinada adequadamente para essa função, para atuar como ajudante, com a presença de um supervisor, profissional da área médica”, frisa o coordenador do Instituto Folha Verde.
Carlos Firmino destaca que a escola não trabalha com o hidrogel para preenchimento, mas com o ácido hialurônico. Para isso, acentua, é indicada a compra de fornecedores legalizados e com nota fiscal. Sobre o curso de Bioplastia Estética, Firmino informa que ele foi suspenso, até que os fatos sejam esclarecidos.
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Dengue
Três municípios em estado de alerta
Janda Nayara
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa) de outubro deste ano, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde (MS), revela que apenas três municípios goianos estão em situação de alerta para a ocorrência de epidemias de dengue. Castelândia, São Simão e Novo Brasil apresentaram índices de infestação predial, ou seja, de imóveis com criadouros do mosquito, de 1,1% a 2,3%. As cidades consideradas em alerta, ou com sinal amarelo, são aquelas onde foram encontrados focos de dengue em mais de 1% até 3,9% das residências visitadas. Já os municípios em risco ou sinal vermelho são aqueles em que houve foco em mais de 4% dos domicílios.
Em 2013, Rio Quente, Alto Paraíso de Goiás, Davinópolis e Alto Horizonte foram as cidades goianas com números considerados de risco pelo MS. Destes, apenas Davinópolis participou do último Liraa, mas não registrando nenhum imóvel com notificação. Para ser satisfatório, o número de locais com larvas do mosquito deve ser menor que 1%. Em Goiânia, o índice registrado foi de 0,5%. Ao todo, 117 municípios brasileiros foram classificados em situação de risco e 533 em alerta.
A diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, Flúvia Amorim, diz que a melhora nos índices reflete o trabalho constante das equipes de combate e o baixo índice de chuvas, por isso é preciso se manter alerta. Segundo o Liraa, o número de casos notificados da doença no Estado também apresentou queda de 34% se comparado a 2013. Foram 88,3 mil casos notificados em 2014, contra 134,2 mil. MS e SMS se mostram preocupados com uma possível epidemia de dengue e febre chikungunya , também transmitida pelo Aedes aegypti. Hoje, será lançada campanha para prevenir a proliferação do mosquito e alertar a população sobre as duas doenças.
Vacina apresenta 60% de eficácia, em teste
Nova Orleans (EUA) – O maior estudo de uma vacina contra a dengue, conduzido no Brasil e em outros quatro países da América Latina, apontou que a imunização, em fase final de testes, tem 60,8% de eficácia contra a doença.
O resultado foi publicado na segunda-feira no periódico New England Journal of Medicine e apresentado no encontro anual da Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene, que ocorre em Nova Orleans. A Sanofi Pasteur, laboratório que desenvolveu a vacina, pretende comerciá-la já em 2015. Este é o melhor resultado de uma imunização contra a dengue já obtido. A vacina foi oferecida em três doses, com intervalo de seis meses.
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Câncer de próstata
Azul para chamar a atenção
Campanha que será realizada neste mês busca alertar população masculina para a doença
Maria José Silva
Vários prédios públicos e particulares da capital foram iluminados de azul com o objetivo de chamar a atenção da população para a prevenção do câncer de próstata. Doença silenciosa, que não apresenta sintomas específicos em sua fase inicial, este tipo de neoplasia acomete principalmente homens com mais de 50 anos de idade, da raça negra e que têm o hábito de consumir gordura animal. Só neste ano, conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), devem ser notificados em todo o País cerca de 69 mil novos casos da enfermidade – aproximadamente 1,8 mil em Goiás.
Entre os imóveis localizados na capital ornamentados com lâmpadas azuis destacam-se o Hospital Geral de Goiânia (HGG), no Setor Oeste; a Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), no Setor Oeste, e o Hospital do Rim, no Setor Oeste. A iniciativa de desenvolver uma campanha voltada à conscientização da população sobre a importância de realizar exames preventivos ao câncer de próstata foi dada em todo o País pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, organização social sem fins lucrativos. No Estado, a campanha está sendo efetivada pela Sociedade Brasileira de Urologia – Seção de Goiás, em parceria com várias instituições e entidades.
Denominada Novembro Azul, a campanha é uma versão masculina do Outubro Rosa, estratégia realizada ao longo do mês passado com o objetivo prestar esclarecimentos às mulheres sobre o câncer de mama e possibilitar a realização da mamografia, essencial para detectar a doença. O Novembro Azul, entretanto, não tem o mesmo impacto da iniciativa direcionada ao público feminino. O Hospital Araújo Jorge, unidade de referência para o tratamento de câncer, por exemplo, realizou mais de mil mamografias no mês passado, mas não planejou nenhuma ação específica em novembro.
SAÚDE INTEGRAL
A Secretaria Municipal da Saúde de Goiânia (SMS) e a Secretaria Estadual da Saúde (SES) vão efetivar iniciativas com o intuito de alertar o homem a cuidar da saúde de forma integral, não apenas ao câncer de próstata. “A saúde do homem deve ser observada como um todo, tendo em vista que o câncer não é a única nem a principal causa de morte da população masculina”, pontua Nely Macedo, chefe da Divisão de Saúde do Homem e do Idoso da SMS de Goiânia. Em Goiás, os acidentes de trânsito e as cardiopatias são os principais motivos dos óbitos dos homens.
Nely Macedo informa que em todas as unidades de saúde do município serão distribuídos folhetos educativos e realizadas palestras sobre os principais agravos que afetam os homens. No dia 19, data em que se comemora o Dia do Homem, está prevista uma ação na Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg), empresa em que há grande concentração da população masculina.
A Secretaria Estadual da Saúde vai lembrar a data com a realização de uma operação na GO-020, saída para Bela Vista de Goiás. A iniciativa consiste no acolhimento e orientação sobre as principais doenças aos motoristas e na realização de teste de glicemia e aferição da pressão arterial, entre outras.
A direção do HGG também idealizou a realização de uma série de palestras para pacientes e cursos para os servidores sobre os problemas que afetam os homens, em especial o câncer de próstata. O diretor técnico da unidade, Rafael Nakamura, informa que, além das ações preventivas, está programado para o fim do mês a realização de um mutirão de cirurgias urológicas nos pacientes que estão na fila de espera do hospital.
O médico urologista do HGG Newton Brenner, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia – Seção de Goiás, vincula o avanço dos casos de próstata em todo o País como resultado da campanha Novembro Azul, realizada pela primeira vez no ano passado. O câncer de próstata é detectado por meio de exame de sangue (PSA) e do toque retal e confirmado com a realização de biópsia. O cancerologista Adriano Augusto Péclat de Paula, do Hospital Araújo Jorge, informa que os homens da raça negra e aqueles que têm histórico da doença na família devem fazer os exames preventivos aos 45 anos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Doenças em evidência
533 municípios estão em situação de alerta e 117 têm risco de epidemia
PAULA LABOISSIÈRE AGÊNCIA BRASIL
Dados do Ministério da Saúde, divulgados ontem, indicam que 533 municípios brasileiros estão em situação de alerta para a dengue e 117 correm o risco de registrar uma epidemia da doença.
As cidades classificadas como em situação de alerta apresentam larvas do mosquito entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados, enquanto as que se enquadram em situação de risco registram índice superior a 3,9%.
O Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) mostra que dez capitais brasileiras apresentam situação de alerta para a dengue: Belém, no Pará; Porto Velho, em Rondônia; Maceió, em Alagoas; Natal, no Rio Grande do Norte; Recife, em Pernambuco; São Luís, no Maranhão; Aracaju, em Sergipe; Vitória, no Espírito Santo; Cuiabá, em Mato Grosso e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Seis capitais – Boa Vista, em Roraima; Manaus, no Amazonas; Palmas, no Tocantins; Rio Branco, no Acre; Fortaleza, no Ceará e Salvador, na Bahia – ainda não apresentaram os resutados do levantamento ao ministério.
No Norte, dos 124 municípios que participaram do levantamento, 52 estão em situação de alerta e 17 em situação de risco. O principal problema para a proliferação da doença na região é o lixo nos domicílios, como garrafas, pneus, latas e qualquer outro objeto que possa acumular água de chuva.
Já na Região Nordeste do País, o Ministério detectou que o principal problema para a proliferação da doença é o armazenamento incorreto de água. Dos 727 municípios que responderam ao levantamento, 354 estão em situação de alerta e 96 em situação de risco.
No Sudeste, 426 municípios participaram do levantamento: 90 se enquadram em situação de alerta e apenas um em situação de risco. Na região a transmissão da doença acontece principalmente por depósitos domiciliares, que incluem pratos de vasos de plantas, vasilhas de água de cães e gatos e calhas entupidas.
Na Região Centro-Oeste, o Ministério da Saúde também detectou como principal problema para a transmissão o armazenamento incorreto de água. Cento e trinta e quatro municípios participaram do levantamento, 20 estão em situação de alerta e um em situação de risco.
Por fim, os dados relativos à Região Sul mostram que a transmissão ocorre principalmente pelo lixo nos domicílios. O ministério fez o levantamento com 52 municípios: 17 estão em situação de alerta e dois em situação de risco.
Situação delicada
Ao comentar os dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o País pode pagar um preço caro caso vacile em relação aos cuidados para prevenir casos de dengue e de febre chikungunya.
“Os resultados que tivemos este ano no controle do número de casos de dengue foi muito expressivo. Essa redução de 61% deve ser comemorada e servir como referência para que a gente possa obter o mesmo impacto no controle da dengue no próximo ano”, disse. “Agora, temos a tarefa adicional e que nos preocupa bastante que é a febre chikungunya”, completou.
Dados da pasta indicam que, até o dia 25 de outubro, foram registrados 824 casos de chikungunya no País, sendo 39 importados de países como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana Francesa.
Dos 785 casos considerados autóctones (casos dentro do País), 371 foram identificados em Feira de Santana (BA), 330 em Oiapoque (AP), 82 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos (MG) e um em Campo Grande (MS).
Chioro avaliou a situação no Brasil como delicada e destacou a responsabilidade de prefeitos, profissionais de saúde e população em geral em combater os criadouros do mosquito do gênero Aedes, que transmite ambas as doenças. “Quando a gente age preventivamente contra a dengue, estamos fazendo o mesmo com a chikungunya.”
Doença
A febre chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus. Os principais sintomas são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema. Eles costumam durar de três a dez dias. A letalidade da doença, conforme a Organização Pan-Americana da Saúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que, em razão dos sintomas em comum, casos de maior gravidade (quando há vômito e dor abdominal) devem ser tratados pelos profissionais de saúde como dengue, com internação e hidratação profunda do paciente para evitar o óbito.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação