ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 411 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Barroso manda ouvir Onyx sobre portaria contra demissões de não vacinados
Queiroga vai ao STF para tratar de doenças raras
Diabetes está ‘saindo do controle, alerta documento
Covid-19: mais de 14 milhões estão com segunda dose da vacina atrasada
Pela 1ª vez, Mapa de Risco só tem regiões na situação de alerta em Goiás
Quase 287 mil pessoas estão em falta com a vacinação contra covid em Goiânia
Einstein, Sírio e São Luiz afastam médico suspeito de deformar narizes em SP
AGÊNCIA ESTADO
Brasil registra 411 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Média semanal de vítimas do coronavírus fica em 227, um pouco acima do que foi registrado no dia anterior, mas abaixo de 250 pelo segundo dia seguido
O Brasil registrou 411 novas mortes pela covid-19 nesta quinta-feira, 4. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 227, um pouco acima do número registrado no dia anterior (225), porém abaixo de 250 pelo segundo dia seguido. Os números não contam os dados do Rio de Janeiro e Acre, que não divulgaram até a publicação do balanço às 20h.
Nesta quinta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 11.902. No total, o Brasil tem 608.715 mortos e 21.846.577 casos da doença, a segunda nação com mais registros de óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21.047.296 pessoas estão recuperadas.
O Estado de São Paulo registrou nesta quinta-feira 124 mortes por coronavírus. Outros dois Estados também superaram a barreira de 50 óbitos no dia: Minas Gerais (57) e Goiás (56). No lado oposto, Amapá, Rondônia e Roraima não registraram nenhuma morte no dia enquanto Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe tiveram apenas um óbito.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 13.352 novos casos e mais 436 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 21.849.137 pessoas infectadas e 608.671 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
………………..
Barroso manda ouvir Onyx sobre portaria contra demissões de não vacinados
A portaria publicada pelo Ministério do Trabalho na segunda-feira, 1º, obriga os empregadores a restituir financeiramente os funcionários que tenham sido demitidos por se recusarem a apresentar o comprovante de vacinação
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira, 4, que o ministro do Trabalho e Emprego, Onyx Lorenzoni, seja ouvido no prazo de cinco dias sobre a portaria editada no início da semana, na qual a pasta proíbe demissões por justa causa de empregados que se recusem a tomar vacina contra a covid-19.
O caso chegou às mãos de Barroso nesta quinta após a Rede Sustentabilidade apresentar uma ação ao Supremo contra a decisão da pasta do Trabalho. O partido argumenta que a medida do governo do presidente Jair Bolsonaro estimula as pautas de grupos antivacinação ao criar entraves contra as políticas de estímulo à imunização.
A portaria publicada pelo Ministério do Trabalho na segunda-feira, 1º, obriga os empregadores a restituir financeiramente os funcionários que tenham sido demitidos por se recusarem a apresentar o comprovante de vacinação.
Pelo Twitter, Onyx afirmou que o texto da portaria é destinado aos empresários que venham a ‘ameaçar de demissão, demitir ou não contratar por exigência de certificado de vacinação’. O ministro ainda afirma que a medida busca garantir “proteção ao trabalho no Brasil”.
A Rede, em contrapartida, defende que a exigência de apresentação do certificado de vacinação é fundamental para assegurar a saúde dos empregados em ambiente de trabalho com a retomada gradual das atividades presenciais. A legenda foi acompanhada por PT e PSB, que no decorrer da semana também protocolaram ações no Supremo.
“A vacinação é necessária como medida não apenas de segurança individual do trabalhador, mas como medida de saúde coletiva, sendo um dever imposto ao empregador garantir a segurança de todos os que laboram em suas dependências”, consta no documento apresentado pela Rede.
O PT pede a suspensão dos efeitos da portaria com base no argumento de que a medida “usurpa a competência da União para legislar a respeito de direito do trabalho”. De acordo com a legenda de oposição, o texto assinado por Onyx “viola o direito ao ambiente de trabalho seguro e saudável”.
“A vacinação é necessária como medida não apenas de segurança individual do trabalhador, mas como medida de saúde coletiva, sendo um dever imposto ao empregador garantir a segurança de todos os que laboram em suas dependências”, afirma o partido. A ação ainda não tem relator definido.
Em entrevista coletiva na sede do Supremo nesta quinta, após se reunir com o presidente Luiz Fux, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a portaria da pasta do Trabalho sob a justificativa de que é “drástico” demitir pessoas porque se recusaram a se vacinar. Ele ainda afirmou que o intuito de Onyx foi proteger as vagas existentes e estimular novas contratações.
“O Ministério da Saúde historicamente, tradicionalmente, desde Lindolfo Collor, que foi o seu primeiro ministro, pugnou pela defesa do emprego. Nós achamos muito drástico demitir pessoas porque elas não quiseram se vacinar. Como médico, eu sempre consegui que os meus pacientes aderirem ao tratamento na base do convencimento”, afirmou.
“Nós queremos criar empregos, sobretudo empregos formais. Então, essa portaria é no sentido de dissuadir demissões em função de o indivíduo ser ou não vacinado. As vacinas as pessoas devem buscar livremente!”, completou.
……………………..
Covid-19: mais de 14 milhões estão com segunda dose da vacina atrasada
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que mais de 14 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra covid-19 em atraso de mais de 15 dias. A informação foi divulgada na última quinta-feira (4) no segundo Boletim VigVac, produzido pela Fiocruz Bahia, com base em dados até 25 de outubro.
Os pesquisadores ressaltam que o número de pessoas com a dose em atraso de mais de 15 dias duplicou, entre 25 de setembro e 25 de outubro, saltando de cerca de 7 milhões para 14.097.777. Cerca de metade dos atrasados já deveria ter tomado a segunda dose há mais de 30 dias e 14% deles já perderam o prazo há mais de 90 dias.
A análise levou em conta apenas atrasos de mais de 15 dias por considerar o tempo de entrada das informações na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e por entender que um tempo curto de atraso pode ocorrer por motivos de dificuldade de agendamento e indisponibilidade das pessoas para se vacinarem. Além disso, os pesquisadores ponderam que o risco individual não é elevado em um intervalo relativamente curto de demora na conclusão do esquema vacinal.
Entre as vacinas utilizadas no Brasil, AstraZeneca, Coronavac e Pfizer requerem a aplicação da segunda dose para que a imunização seja considerada completa. O número de atrasos para a AstraZeneca é de 6.739.561; Coronavac, 4.800.920; e Pfizer, 2.557.296. Os dados do atraso na segunda dose podem ser consultados em um painel mantido pela Fiocruz Bahia.
Motivos
Os pesquisadores alertam que o atraso diagnosticado no sistema de informações do Ministério da Saúde pode ser justificado por diferentes razões, como a própria demora em buscar a segunda dose, a lentidão para registro na base de dados, o esgotamento e a sobrecarga das equipes de gestão, vigilância e atenção à saúde, a disseminação de notícias falsas sobre a imunização, a falta de estoque de reserva de imunizantes e mortalidade, dentre outros.
Apesar dessa variedade de possibilidades, a pesquisa ressalta que os gestores de saúde devem fazer uma análise cuidadosa para identificar as causas mais prováveis do atraso em cada localidade. “Este diagnóstico será útil para orientar as ações de estímulo à população para completar o esquema vacinal”, recomendam.
“É fundamental adotar estratégias para aumentar a adesão ao esquema vacinal completo, uma vez que os estudos sobre efetividade de vacinação têm demonstrado que a proteção contra infecção, hospitalização e morte é significativamente maior no grupo com esquema vacinal completo quando comparado com o grupo com apenas uma dose da vacina. Também foi mostrado que a proteção contra as novas variantes do Sars-CoV-2 é mais efetiva somente após duas doses da vacina.”
………………….
AGÊNCIA BRASIL
Queiroga vai ao STF para tratar de doenças raras
Daniella Longuinho
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, teve um encontro na tarde desta quinta-feira (04) com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, para tratar de doenças raras.
Acompanhado do advogado-geral da União, Bruno Bianco, Queiroga declarou à imprensa que o objetivo da agenda era apresentar um posicionamento do governo federal sobre medicamentos de alto custo e entregar memoriais referentes a doenças raras.
O ministro da saúde destacou algumas ações que tramitam no STF pleiteando o fornecimento, pelo SUS, de medicamentos de alto custo. O ministro da Saúde defendeu o papel das instâncias técnicas na incorporação de novos medicamentos para doenças raras, e citou o exemplo do Spinraza, fármaco ofertado há três anos pelo SUS para o tratamento de AME – Atrofia Muscular Espinhal.
Sobre o medicamento Zolgensma, tratamento mais caro do mundo para crianças com AME, algo em torno de 12 milhões de reais, Marcelo Queiroga destacou as discussões nas esferas administrativa e judicial.
O ministro da Saúde também falou sobre a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos autorizada por alguns estados, municípios e o Distrito Federal.
Sobre a campanha de vacinação contra covid-19, Queiroga informou que quase duzentos milhões de doses de vacina devem ser entregues ao Ministério da Saúde até o próximo mês. A previsão do governo federal é de receber, dos laboratórios contratados, cerca de sessenta e duas milhões de doses em novembro e quase 137 milhões em dezembro.
…………………….
O GLOBO
Diabetes está ‘saindo do controle, alerta documento
Atlas de federação internacional aponta alta de 16% de casos no mundo
EVELIN AZEVEDO
A Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês) divulgou esta semana os dados preliminares do Atlas Diabetes 2021. O documento mostra que houve um aumento de quase 16% nos casos da doença em adultos (de 20 a79 anos) em todo o mundo. Na última edição, publicada em 2019, eram 463 milhões de pessoas vivendo com a enfermidade, saltando para 537 milhões agora. Isto significa que dez a cada dez adultos desenvolveram a doença. E, apenas em 2021, a doença já foi responsável por 6, 7 milhões de mortes em todo o mundo, ou seja, um a cada cinco segundos.
Para a IDF, este cenário mostra que o diabetes está ‘saindo do controle’. Rosane Kupfer, endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes da Regional do Rio de Janeiro (SBDRJ), explica que a constatação se dá pelo fato de o número de diabéticos ter crescimento muito acima das projeções feitas pela instituição.
No relatório de 2019, a federação havia projetado que em 2030 a quantidade de pessoas com diabetes chegaria a 578, 4 milhões, ou seja, um crescimento de 115, 4 milhões em 11 anos. No entanto, em apenas dois anos, já são 74 milhões de novos casos da doença (64% do aumento projetado).
As novas projeções apontam que serão 643 milhões de adultos com diabetes em 2030 e 784 milhões em 2045. Os dados da IDF mostram também que quase metade dos diabéticos não sabem que possuem a doença. O dado é preocupante, já que a falta de tratamento pode gerar complicações graves à saúde – como problemas de coração, lesões nos rins, cegueira e causar até a morte.
A federação alerta que quatro a cada cinco adultos com diabetes vivem em países de baixa e média renda.
– São vários os fatores que explicam esse dado. Primeiro, que nesses países falta acesso à informação, ao diagnóstico e ao tratamento. Além disso, a má alimentação, rica em carboidratos e gorduras, é um grande fator de risco para o diabetes. Nem sempre a população nesses locais tem acesso a uma dieta balanceada – afirma Kupfer.
CASO BRASILEIRO
A nova estimativa da IDF sobre brasileiros com diabetes só será divulgada no próximo dia 6 de dezembro, quando o atlas for publicado. No entanto, os dados de 2019 apontavam que o país era o quinto colocado no ranking mundial, com 16, 8 milhões de diabéticos. Nas primeiras colocações estavam a China (116, 4 milhões), Índia (77 milhões), Estados Unidos (31 milhões) e Paquistão (19, 4 milhões).
O Vigitel 2020 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), publicado em setembro de 2021 pelo Ministério da Saúde, mostra que Rio de Janeiro (11, 2%), Maceió (11%) e Porto Alegre (10%) são as capitais com maior incidência de diabetes no país.
Os dados do levantamento brasileiro mostram que nas 26 capitais e no Distrito Federal, 8, 2% da população têm diagnóstico de diabetes, sendo a frequência maior entre as mulheres (9%) do que entre os homens (7, 3%). A pesquisa mostra que em ambos os sexos, ‘a frequência dessa condição aumentou intensamente com a idade e diminuiu com o nível de escolaridade’.
Além da idade, são fatores de risco: obesidade ou sobrepeso, pressão alta, colesterol alto ou triglicérides altos no sangue, histórico familiar, histórico de diabetes gestacional e diagnóstico de pré-diabetes. A doença não costuma apresentar sintomas no começo, o que aumenta a importância dos exames de rotina.
……………………..
A REDAÇÃO
Pela 1ª vez, Mapa de Risco só tem regiões na situação de alerta em Goiás
Goiânia – Pela primeira vez desde fevereiro de 2021, o Mapa de Risco semanal da pandemia da covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) identificou as 18 regiões epidemiológicas do Estado como situação de alerta, a classificação mais leve em novos casos, internações e mortes pela doença causada pelo coronavírus. Nos últimos sete dias, a região Pireneus, que inclui as cidades de Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Pirenópolis e Terezópolis de Goiás, foi a última a sair da situação crítica, considerada de preocupação média, para a de alerta, a mais branda.
Apresentado no dia 17 de fevereiro pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) e pelo secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, o Mapa de Risco da SES-GO mede a temperatura da pandemia em 18 diferentes regiões epidemiológicas de Goiás. Vale lembrar que as recomendações de medidas a serem adotadas pela região Pireneus continuam a ser aquelas definidas para a situação crítica. “As recomendações aplicadas em regiões classificadas como situação crítica ou de calamidade só poderão ser modificadas se a região apresentar melhora da situação por duas semanas consecutivas (14 dias)”, explica a pasta.
O Mapa de Risco leva em consideração na análise dos dados da situação de calor da pandemia na região epidemiológica seis indicadores. São eles a velocidade de contágio no tempo (Rt), a incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) e variação de mortalidade por covid-19 “para avaliar a aceleração do contágio”, as taxas de crescimento de solicitações de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de ocupação de leitos de UTI e de ocupação de leitos de enfermarias públicas e privadas dedicadas a pacientes com covid-19 “para avaliar a sobrecarga do sistema de saúde”.
O que define a nota técnica
À época, a nota técnica da SES-GO definia que quando a região epidemiológica é classificada como situação de alerta fica permitido o funcionamento de todas as atividades. Havia naquele momento uma restrição apenas a eventos com público acima de 150 pessoas. Mas a maioria das cidades goianas já permitiram atividades com a presença de mais pessoas, como o primeiro evento-teste musical de Goiânia, com show do cantor sertanejo Gusttavo Lima para 15 mil no estacionamento do Estádio Serra Dourada.
Na situação crítica, na qual estava a região Pireneus há sete dias, a nota técnica estabelece que “deve-se reduzir a capacidade de atendimento em atividades de alto risco de contaminação, como bares e instituições religiosas – ambos passam a ter permissão para ocupar 30% da capacidade”. “Já as atividades de baixo risco, como salões de beleza, barbearias, shoppings e centros comerciais, ficam com o limite de 50% de utilização na situação crítica. Eventos, transporte coletivo e outros setores terão restrições específicas.”
………………….
Quase 287 mil pessoas estão em falta com a vacinação contra covid em Goiânia
Goiânia – Dados divulgados nesta sexta-feira (5/11), pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), indicam que Goiânia tem 286.758 pessoas em falta com a vacinação contra a covid-19. Do total, 87.990 não retornaram para tomar a segunda dose e 198.768 não apareceram para receber a primeira dose. O balanço foi realizado a partir de uma análise por faixa etária.
A maioria das pessoas que não retornou na data prevista para tomar a segunda dose tem entre 35 e 45 anos: 24.560 teriam que tomar a Coronavac, 28.340 a Pfizer e 35.109 a vacina AstraZeneca. Menos de um por cento das faixas etárias a partir de 61 anos não retornou para tomar a vacina. Acima de 91 anos, é zero por cento.
Já entre os que sequer tomaram a primeira dose, a grande maioria tem entre 20 e 34 anos, sendo que: 37.950 têm entre 20 e 24 anos; 36.172 entre 25 e 29 anos e 28.477 entre 30 e 34 anos. Em contrapartida, a partir dos 50 anos, Goiânia vacinou acima da população estimada. Um exemplo são os que estão entre 65 e 69 anos, pela população estimada pelo IBGE em 2018, eles seriam pouco mais de 30 mil, mas foram vacinados mais de 84 mil.
Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica da SMS, Grécia Pessoni, muitas pessoas com mais de 60 anos vacinadas em Goiânia eram do interior. “Cerca de 30% das pessoas com mais de 60 anos que se vacinaram em Goiânia eram de municípios do interior, isso aconteceu porque Goiânia não exigia agendamento e atendia mediante a apresentação de um comprovante de residência, o que não é difícil conseguir. Mas isso nunca teve muita importância para Goiânia, o importante sempre foi vacinar o maior número possível de pessoas, para combater a pandemia”, explicou.
……………………..
PORTAL G1
Einstein, Sírio e São Luiz afastam médico suspeito de deformar narizes em SP
Renomado especialista em rinoplastia Alan Landecker repudia as acusações e atribui o problema ao descumprimento das orientações para o pós-operatório. Instituições também abriram sindicâncias para apurar as denúncias de pacientes operados em suas instalações.
O Hospital Albert Einstein informou nesta quinta-feira (4) que abriu uma investigação administrativa para esclarecer as denúncias feitas por diversos pacientes contra o renomado cirurgião plástico suspeito de deformar narizes. O Sírio Libanês e o São Luiz também instalaram sindicâncias e afastaram o médico.
Dezenas de pessoas atendidas pelo especialista em rinoplastia Alan Landecker foram acometidos por infecções bacterianas após os procedimentos cirúrgicos, que resultaram em deformações, perda olfato e perfuração devido ao apodrecimento da pele.
O médico repudia as acusações e atribui o problema ao descumprimento das orientações para o pós-operatório (leia a nota ao final desta reportagem).
A Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) já iniciaram investigações para apurar as denúncias. Os hospitais onde ele atuava também decidiram abrir sindicâncias, uma vez que os procedimentos ocorreram em suas instalações.
O Hospital Israelita Albert Einstein disse ao g1 que a atuação do médico e os fatos relatados pelos pacientes estão sob avaliação do Comitê Médico Executivo da instituição em um processo administrativo.
O Hospital Sírio-Libanês disse que avaliou todos os casos dos pacientes internados pelo dr. Landecker e que não identificou falhas nos processos assistenciais realizados dentro da instituição.
O Sírio reforçou seu compromisso com os mais altos padrões de controle de infecção hospitalar e informou que também abriu uma sindicância ética e administrativa, durante a qual, as atividades do médico estão temporariamente suspensas nas unidades da instituição.
Em nota, a Rede D’Or também disse que o cirurgião foi suspenso pelo Hospital São Luiz e pelo Vila Nova Star.
‘Sem alta médica’
Os pacientes de Landecker que tiveram complicações em decorrência de infecções se uniram em um grupo no Whatsapp com cerca de 30 pessoas chamado “Pacientes do Alan”.
Eles disseram à reportagem que não tiveram alta mesmo dois anos após o procedimento estético, já que seguem em tratamento, sem acesso a um prontuário que oriente os próximos passos e sem entender exatamente como um procedimento para trazer benefícios emocionais trouxe tantos danos.
Uma das integrantes do grupo é a advogada Marília Frank, que registrou boletim de ocorrência após o procedimento e continua com pendências sobre o caso.
“Fiz a cirurgia em maio deste ano e, quando ele tirou o último curativo, viu que a cartilagem estava podre. Meu nariz estava estragado, eu estava toda torta e ele me mandando pra casa tomar analgésico”, disse ela ao g1.
Paula Oliveira, de 38 anos, também relata que a cirurgia impacta negativamente a vida dela, mesmo um ano após o procedimento.
“Me curei da infecção depois de um terceiro procedimento, mas ainda estou sem olfato, preciso esperar um prazo para fazer o reparo estético, já que fiquei com o nariz deformado, gastei o dobro do que previa com isso e sigo usando todas as minhas economias enquanto não consigo um novo trabalho”, disse Paula.
Negligência no pós-operatório
Um dos casos mais graves é o do empresário Veraldino de Freitas Júnior, de 35 anos, que realizou a cirurgia com o médico em setembro de 2020, ainda faz uso intravenoso de antibióticos duas vezes ao dia e segue com uma ferida aberta. Para ele, o maior problema foi a falta de atenção do profissional com o pós-operatório.
“Não sabemos de quem é a responsabilidade pela infecção porque aconteceu no ambiente hospitalar, mas a grande falha comigo e com os outros foi a negligência de sempre amenizar a situação, dizendo que era normal e que ia passar, ou jogando a responsabilidade pra gente, dizendo que não cuidamos adequadamente do local. Meu infectologista explicou que a contaminação aconteceu no primeiro ato cirúrgico e que, desde então, o tratamento aconteceu de forma incorreta”, disse ele.
Dificuldade de acesso ao prontuário
Uma das reclamações unânimes entre os pacientes é a dificuldade em acessar o prontuário médico. Uma paciente de 39 anos que prefere não se identificar, acionou o Ministério Público para apurar a conduta do médico.
“Quando o acesso ao prontuário não é blindado, há informações forjadas ou omitidas. No meu, por exemplo, não há menção ao uso que fiz de antibióticos. Isso é muito sério porque atrapalha o tratamento com outros profissionais. Ninguém quer pegar meu caso”, disse a paciente, acrescentando que o valor de R$ 50 mil cobrado para a cirurgia incluía um médico assistente, que não teria atuado.
O que diz o cirurgião
O g1 procurou o médico Alan Landecker. Em nota assinada pelos advogados Daniel Bialski e Fernando Lottenberg, ele repudiou as acusações, atribuiu os problemas ao descumprimento das orientações pelos pacientes e informou que está acionando a Justiça contra os ataques que têm sido feitos contra ele.
Veja, abaixo, a íntegra do comunicado:
Não são verdadeiras as acusações feitas por alguns ex-pacientes do Dr. Alan Landecker, que não seguiram o tratamento proposto ou abandonaram os cuidados e orientações que vinham sendo prestados no tratamento da infecção. Não pode, portanto, ser atribuída responsabilidade ao Dr. Alan por decisões unilaterais tomadas por esses ex-pacientes, que agora buscam reparação financeira.
Há imagens que comprovam o bom resultado dos procedimentos. As complicações relatadas foram posteriores e podem ter sido consequência de não se seguir as orientações médicas. Todas elas seriam reversíveis, caso os ex-pacientes se dispusessem a cumprir os protocolos.
Além disso, a grande maioria das infecções manifestou-se muito tempo após as rinoplastias — mais de 30 (trinta) dias— demonstrando que podem não estar relacionadas aos procedimentos cirúrgicos.
Todos os pacientes são orientados sobre riscos e cuidados, assinando um termo de ciência e sendo acompanhados por até três anos. As tentativas de difamar um profissional com 20 anos de carreira e mais de 4 mil cirurgias bem-sucedidas receberão a resposta adequada.
Quanto aos hospitais que decidiram suspender sua atuação profissional, entendemos que essa atitude é unilateral e precipitada, baseando-se apenas em matérias jornalísticas. A lisura das ações do Dr. Alan Landecker está sendo comprovada nos órgãos responsáveis pela apuração dos fatos.
………………………….
Assessoria de Comunicação