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DESTAQUES DE HOJE
• Anahp lança código de conduta empresarial
• As 7 dimensões da governança clínica nos hospitais
• Projeto que simplifica validação de diplomas gera polêmica
• Morte no cais – Laudo aponta que bebê teve asfixia com feijão
• Combate ao Aedes Aegypti terá dia D
SAÚDE WEB 365
Anahp lança código de conduta empresarial
Políticas de compliance ainda não estão na cultura dos prestadores. Anahp encabeça primeira iniciativa sistematizada sobre o tema no setor hospitalar
Uma manhã pautada pela ética. Foi assim que começou nesta quinta-feira (04) o Fórum Horizontes Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados), em São Paulo. Em meio a apresentações e discussões sobre o tema, o presidente do Conselho de Administração da Anahp, Francisco Balestrin, anunciou o lançamento do Código de Conduta Empresarial | Compliance para Hospitais Privados.
A publicação é decorrência de um grupo de estudos sobre compliance estruturado este ano pela Associação, com o objetivo de propor recomendações para que os hospitais privados do País elaborem seus códigos de conduta.
O consenso entre os participantes dos painéis durante o Forum é de que políticas de compliance ainda não entraram na cultura dos prestadores de saúde, e de olho neste gap que a Anahp encabeça a primeira iniciativa sistematizada sobre o tema no setor hospitalar.
Dividido em sete capítulos, o documento aborda aspectos como integridade; transparência; solidariedade; valorização do capital humano; gestão financeira; contábil e patrimonial; além do relacionamento com os fornecedores, o corpo clínico e as operadoras.
Para Baletrin, a mudança da moralidade da sociedade estimula mudanças no comportamento dos profissionais.
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As 7 dimensões da governança clínica nos hospitais
Curso que antecedeu evento da Associação Nacional de Hospitais Privados, em São Paulo, busca compartilhar experiência de instituições referência no caminho de uma assistência mais segura
Referência pelos estudos e levantamentos ricos em dados, bem como pela atuação como representante das instituições referência em assistência privada brasileiras, a Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) deu o pontapé de seu Fórum Internacional Horizontes de forma bem prática. Um curso sobre os grandes desafios da implantação dos princípios de governança clínica nos hospitais brasileiros para os próprios hospitais brasileiros.
A ideia, segundo Fernando Torelly, conselheiro da Anahp e mediador dos debates da manhã desta quarta-feira (3), é disseminar a governança clínica no País, perpetuando o que chamou de um “grande movimento de proteção ao paciente em busca das melhores práticas”. Para tanto, foram convidados gestores de alguns dos mais reconhecidos hospitais brasileiros, que apresentaram as sete dimensões da governança clínica.
Acompanhe abaixo cada um deles, com as experiências dos hospitais e observações dos respectivos porta-vozes escolhidos pela Anahp.
1. Auditoria clínica
Por Sandro Chaves, diretor técnico do Hospital Mater Dei (MG)
Mais que fiscalizar, a auditoria clínica tem como função primordial, através de uma visão multidisciplinar na execução e na avaliação, imprimir um processo de qualidade e melhoria continua da assistência, explica Chaves. “Não basta auditar, a gente tem que auditar com a intenção de melhorar.”
Conforme explica o gestor, a maior parte das referências a respeito do processo vem do Reino Unido e seu NHS – sistema de assistência de saúde universal e inspirador do brasileiro SUS. Lá, a implantação foi uma tentativa de restabelecer a confiança no sistema, abalado por uma série de escândalos relativos a resultados negativos. Compulsória desde 2002, o processo de auditoria clínica faz parte do contrato de trabalho dos profissionais de saúde do NHS, obrigados a aceitarem a avaliação constante em seus cotidianos.
“No nosso hospital [o Mater Dei] não existe um contrato formal, mas há um acordo tácito que obriga a aceitação de ser auditado. (…) É uma coisa do dia a dia”, conta o gestor do hospital mineiro. Uma medida simples implantada pediu aos médicos e enfermeiros que mostrassem as mãos lavadas para os pacientes. Resultado: a aderência à prática de lavar às mãos aumentou drasticamente (e rendeu um prêmio da OPAS).
Chaves ressaltou ainda outros aspectos: a auditoria clínica exige uma equipe dedicada e tecnologia para o tratamento dos dados e informações coletadas; indicadores adequados, com suporte em evidências, e que façam sentido para a equipe; após medir o desempenho, ter uma visão de melhoria contínua e comunicar os resultados para todos os envolvidos.
“A liderança tem que abraçar essa causa. Logicamente pode ser sugerida pelas bases, mas se a alta direção não topa e seguir esse caminho, nada feito”, ponderou.
2. Gerenciamento de risco
Por Paola Andreoli, gerente de risco do Hospital Israelita Albert Einstein (SP)
Um sistema capaz de genericamente identificar, analisar e corrigir inadequações, a fim de minimizar ou eliminar riscos no alcance dos objetivos da organização. Esse é o conceito rápido em duas linhas. A prática no entanto é bem mais complexa e passa por uma série de medidas. No Einstein, inclusive, o gerenciamento de risco foi incluído no plano estratégico.
“Não existe gerenciamento de risco sem transparência”, sentencia Paola. “Sem responsabilização das pessoas e particularmente da liderança. (…) Sem uma liderança com participação ativa.”
Segundo ela, é preciso que os profissionais atuem com relação ao gerenciamento de risco. É preciso desenvolver, diz, uma cultura justa, que reconhece dentro do sistema fatores humanos que interferem nos atos e resultados. “A gente diz que trabalha como equipe, e de fato vem aprendendo que existe uma oportunidade de melhoria muito grande, principalmente no que diz respeito ao compartilhamento de informações e redução de hierarquia dentro do sistema.”
3. Efetividade e eficiência clínica
Por Helidéa de Oliveira Lima, diretora de qualidade assistencial da Rede D’Or São Luiz (RJ)
A Rede D’Or São Luiz é um gigante. São 26 hospitais em quatro estados (SP, RJ, DF e PE), sendo a maioria deles acreditados pela ONA e JCI. Embora os grupos e perfis de profissionais sejam bastante diferentes entre si, a direção do grupo optou por implantar um padrão de assistência, sem dúvida um desafio em termos de indicadores, dado o tamanho da organização.
“A gente consegue avaliar eficiência, mas para a efetividade ainda precisamos andar muito”, ponderou Helidéa, que divide os conceitos de eficácia (melhorias na saúde e no bem estar do paciente), eficiência (relação entre o benefício oferecido e o custo) e efetividade (resultado do trabalho) de forma bastante didática.
A rede D’Or São Luiz, no momento, busca medir os resultados de efetividade em suas UTIs em um estudo chamado Orchestra, que deve ser publicado em breve, e que toma como base os dados coletados pelo sistema Epimed. “Cabe a nós profissionais da saúde nos qualificarmos em gestão para promover essa mudança que já passou da hora de fazer.”
4. Comunicação assistencial
Por Vânia Rohsig, superintendente assistencial do Hospital Moinhos de Vento (RS)
No hospital gaúcho foi formado um time (o STEPPS) apenas para aprimorar a comunicação entre os profissionais de assistência e, assim, incrementar o trabalho em equipe. “A gente quer que o trabalho seja o de uma orquestra”, metaforiza Vânia. “O primeiro desafio é mudar os treinamentos, de forma que nos enxerguemos como uma verdadeira equipe assistencial.”
Uma série de ferramentas foram adotadas pelo hospital com o objetivo de melhorar a comunicação entre os profissionais, considerando inclusive o preceito de “minimizar a questão da hierarquia”. Segundo a gestora, o objetivo é atingir uma “confiança mútua entre o time, que vai melhorar a comunicação e, por consequência, a qualidade da assistência.”
5. Responsabilidade e transparência
Por Paulo Zimmer, gerente médico do programa de cirurgia do Hospital Israelita Albert Einstein (SP)
A medicina está mudando junto com o mundo. Com o crescimento das tecnologias e do conhecimento disponível na internet (inclusive clínico), a responsabilidade e a transparência do trabalho dos profissionais e instituições de saúde muda radicalmente. Trata-se da emersão de “sistema de saúde 3.0”, e os “médicos digitais vão mudar muito o ambiente de trabalho”.
“Vai acontecer uma profunda inversão: ao invés do médico ser o centro da prestação de serviço, vai ser o paciente”, pondera Zimmer. Isso significa que os próprios pacientes vão assumir um papel cada vez mais ativo no seu próprio processo de cuidado, enquanto o médico terá que assumir um papel de perpetuador do conhecimento.
Um exemplo da tendência são os sites, feitos e direcionados para pacientes dos EUA, em que os médicos são avaliados com notas. O sistema de ranqueamento é bem próximo do visto em sites que vendem produtos convencionais. O próprio governo dos EUA tem um serviço parecido, o Hospital Compare, do MedCare, que serve para avaliar e comparar hospitais que prestam serviço para o seguro subsidiado pelo governo.
“As associações têm que preparar os médicos para as mudanças que tem acontecido”, pondera Zimmer.
No Einstein, os médicos passam por um ciclo anual de avaliação de desempenho. Um boletim é gerado e entregue para todos os médicos, sendo possível inclusive fazer comparações com outros profissionais do hospital da mesma especialidade. “Médicos são altamente suscetíveis à competição”, diz o gestor. O trabalho em equipe é outro dos itens avaliados, inclusive considerando as impressões da equipe multidisciplinar com que o médico trabalha.
6. Gestão de pessoas
Por Fábio Patrus, superintendente de gestão de pessoas e qualidade do Hospital Sírio-Libanês (SP)
Trata-se de responder três grandes questões: Como potencializar a aprendizagem dos profissionais do hospital? Como promover a segurança permanente? Como potencializar esta aprendizagem? E a resposta é uma só: mudar a cultura.
“Se a gente não entrar, entender e discutir de maneira séria a cultura das nossas instituições, vamos avançar superficialmente”, pondera Patrus. “Se não colocarmos essa conversa dentro de quem faz, vamos avançar pontualmente.”
O gestor, no entanto, reconhece que o desafio da integração entre as diversas áreas em um hospital não é das mais fáceis. A visão cartesiana e a alta especialização não favorecem uma compreensão sistêmica dos papeis de cada profissional, isso sem contar as diferentes culturas e formações e a própria indefinição do modelo assistencial.
7. Pesquisa operacional
Por Otávio Berwanger, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração (SP)
Trata-se de um termo novo, mas a pesquisa operacional é autoexplicativa: a partir da coleta estruturada de dados gerados na assistência – tal qual as medições das atividades fins de outras indústrias, como aviação e marketing – é possível gerar ferramentas ativas que auxiliem na tomada de decisões dentro do hospital. “A governança clínica e a mudança de comportamento do médico é o principal legado”, explicou Berwanger. “E não posso me furtar da necessidade de manter o legado de Adib Jatene, nosso eterno diretor, a fazer o melhor pelo paciente, que é o nosso dever.”
O gestor explica que o processo é apelidado de pesquisa ao estilo Nelson Rodrigues, ou seja, aquela que tem o papel de “mostrar a vida como ela é”. “Quando medimos de forma independente a parte clínica de acordo com determinados indicadores, existe um gap entre o que as diretrizes recomendam e a realidade.”
Dessa diferença, uma vez identificada, é que surgem as medidas de melhoria. O HCor tomou parte em um trabalho de pesquisa operacional chamado Bridge (ou “ponte”, na língua inglesa), que começou com uma parceria com o Ministério da Saúde para o tratamento de Síndrome Coronariana Aguda (SCA). O projeto comparou os indicadores de instituições de mesmas características. Resultado: com a participação de 34 hospitais, houve redução de 20% da mortalidade por infarto.
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Projeto que simplifica validação de diplomas gera polêmica
AMB questionou dispensa de avaliação curricular. Audiência pública sobre ensino da medicina foi promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino de Araújo Cardoso Filho, questionou a maneira com que os médicos formados em outros países teriam seus diplomas aceitos no Brasil sem passar por avaliações curriculares. O médico participou de audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família nesta terça-feira (2) para discutir o reconhecimento de diplomas concedidos por instituições de ensino superior.
Florentino Filho, no entanto, se mostrou a favor de trazer médicos do exterior desde que sejam avaliados pelos critérios da medicina brasileira. “Lidamos com o que é há de mais precioso nas pessoas, que é a saúde. Não podemos deixar que qualquer um possa cuidar da saúde da população brasileira”, explicou.
O diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do Ministério da Educação, Vinicius Ximenes Muricy da Rocha, defendeu o processo de validação dos diplomas de instituição estrangeiras, o Revalida. Ele afirmou que a maneira como os médicos formados no exterior são aceitos no Brasil condiz com o ensino de medicina em diversos países. “Esse processo está plenamente conectado com o movimento de internacionalização do ensino superior”, afirmou.
A Câmara dos Deputados analisa um projeto do Senado que simplifica o processo de reconhecimento de diplomas de instituições estrangeiras reconhecidas pela excelência técnica (7841/14).
Segundo o projeto, terá trâmite simplificado a revalidação de diplomas estrangeiros de cursos de graduação e pós-graduação que obtiverem grau de excelência segundo avaliação do Ministério da Educação. Nesse caso, será dispensada a avaliação individual dos diplomas. Para atribuir o conceito de excelência, o Ministério da Educação considera aspectos como ensino, pesquisa, extensão, gestão da instituição e corpo docente.
Novas faculdades
Durante a audiência também foi discutido sobre o aumento da quantidade de cursos de graduação em medicina no Brasil. O deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) demonstrou sua preocupação quanto ao nível dos novos profissionais da área e das novas instituições que serão abertas nos próximos anos. “Eu não sei onde vamos arranjar tantos profissionais para poder lecionar nessas escolas, e formar profissionais adequados. Eu acho que esse é o desafio”, afirmou o deputado.
A comissão também discutiu a tramitação do Projeto de Decreto Legislativo 1498/14, do deputado Colbert Martins (PMDB-BA), que pretende sustar a Resolução 3/14 do Ministério da Educação, que isenta médicos estrangeiros que participam do programa Mais Médicos da obrigatoriedade de realizar o Revalida. A proposta ainda será analisada por duas comissões e pelo Plenário.
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O POPULAR
Morte no cais
Laudo aponta que bebê teve asfixia com feijão
Médica havia dito à polícia que criança morreu em decorrência de abuso sexual. Pais e tio foram soltos após laudo negar marca de estupro
Janda Nayara
A Polícia Civil afirmou ontem que a causa da morte da menina de 1 ano de idade no Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do Jardim Curitiba, no final da tarde de quarta-feira, foi por asfixia provocada por um grão de feijão. Em exame cadavérico, o médico do Instituto Médico Legal (IML) constatou também que não existiam vestígios de estupro no corpo da criança, como afirmado no prontuário, segundo a polícia, pela médica que atendeu a menina no Cais.
Foi com base no prontuário e nos relatos da médica e de outros profissionais do posto, além do depoimento da mãe, que o delegado do 22º Distrito Policial (22º DP), Dakir Specht, justificou a prisão dos pais e de um tio da menina, chegando a dar declarações na noite de quarta-feira de que indiciaria os três por estupro e homicídio por omissão.
Entretanto, logo pela manhã, o médico legista responsável pelo exame cadavérico ligou para adiantar o resultado do laudo, que deve ficar pronto hoje. “Soltamos os três para que pudessem velar o corpo da menina. Não havia mais motivos para continuarem presos”, explica o delegado.
De acordo com a polícia, a médica que atendeu a criança afirmou verbalmente e atestou no prontuário que a causa da morte poderia ter sido em decorrência de lesões por estupro. No laudo do IML, não foi encontrada nenhuma lesão que indique que a criança foi vítima de abuso sexual.
As investigações seguirão agora com a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). De acordo com a titular, Renata Vieira, ainda é preciso identificar porque a mãe acusou o cunhado, tio da criança. “Ela fez afirmações induzindo o estupro, então vamos continuar investigando se isso aconteceu, mas hoje ela estava bastante perturbada, sem condições de depor”, disse.
Questionada se houve negligência por parte da equipe médica, a delegada diz que não é possível afirmar. “A médica denunciou um possível abuso, mas isso não é crime. Agora precisamos saber qual o estado da menina ao dar entrada no Cais e o que foi feito”, explicou.
À polícia, o pai afirmou que levou a criança para a unidade de saúde porque ela estava chorando muito e com dificuldades para respirar. De acordo com Specht, não só a médica que atendeu a menina, mas enfermeiros e um outro médico que estavam no cais foram ouvidos, e todos afirmaram que a menina tinha lesões no ânus e na vagina que os deixaram assustados.
De acordo com o delegado, o médico legista afirmou que o orifício anal da garota era um pouco maior do que o comum, mas que não apresentava nenhuma lesão. Outro fato que foi comprovado com o exame cadavérico é que a criança não foi entubada. A médica disse que seguiu todos os protocolos, que tentou reanimar a criança por mais de 40 minutos e que teria tentado a intubação.
TIO NEGA CRIME
Por causa das supostas lesões, os profissionais da unidade de saúde teriam acionado a Polícia Militar (PM) que conduziu os pais da menina ao 22º DP. Na delegacia, a mãe da vítima, de 18 anos, afirmou que os possíveis abusos teriam sido praticados pelo cunhado, de 22 anos, que a ameaçava. “Ele ficava me ameaçando, disse que ia matar todo mundo, mas não dizia o motivo”, disse em entrevista à imprensa. Ele foi preso e negou a acusação. À PM, a mãe teria dito que foram alguns primos.
Procurada pela reportagem na tarde de ontem, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que aguardará o laudo do IML para investigar a forma como a criança foi atendida no Cais.
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O HOJE
Combate ao Aedes Aegypti terá dia D
Atividades de conscientização incluem cortejo fúnebre do mosquito transmissor da dengue e febre chikungunya, com instalação produzida pelo artista plástico goiano Siron Franco
A Prefeitura de Goiânia realiza no próximo sábado (06) o Dia D de Combate à Dengue e à Febre Chikungunya. A ação terá início no Parque Vaca Brava, de onde sairá, às 8h, um “cortejo fúnebre” do mosquito transmissor das duas doenças. A caminhada transportará uma instalação produzida pelo artista plástico Siron Franco, simbolizando a vitória da capital no combate ao Aedes Aegypti. A caminhada seguirá rumo ao Parque Areião com a participação do artista e do prefeito Paulo Garcia (PT).
A instalação de Siron Franco é um caixão de 10 metros de cumprimento e 1,5 metro de altura. Fabricada com lona vinílica e exibe nas laterais fotos do mosquito de pernas para cima, como se estivesse morto.
Segundo o artista, o objetivo é alertar a comunidade sobre o perigo da proliferação. “O nosso foco é matar o mosquito. É dessa forma que vamos vencer essa batalha, mostrando que temos que acabar com a proliferação, pra gente evitar qualquer transmissão dessas doenças terríveis, que deixam sequelas por toda vida”, afirmou.
“Eu resolvi aderir a essa campanha da Prefeitura de Goiânia porque acredito que uma sociedade só funciona se cada cidadão tiver consciência da sua participação. Eu me sinto no dever de colaborar, porque senão a coisa pode despencar para algo muito perigoso, que é atingir grande parte das pessoas”, completou.
Dia D
O dia D de combate ao mosquito transmissor da dengue e febre chikungunya será realizado em todo País neste sábado por convocação do Ministério da Saúde. Em Goiânia a mobilização comandada pela Secretaria Municipal de Saúde, começará às 8h, no Parque Vaca Brava, onde haverá um estande com informações sobre as duas doenças.
Durante o cortejo, agentes de saúde conduzirão a urna do Aedes aegypti segurando nas 14 alças existentes na obra. A intenção da Prefeitura de Goiânia é mostrar que a cidade está pronta para matar o mosquito e combater a dengue e chikungunya. Após o cortejo, os agentes farão um grande mutirão de combate aos criadouros.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação