Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 05/12/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES
Debate na CAS aponta urgência da regulamentação da telemedicina
Planos de Saúde podem pagar pelos serviços que seus clientes realizarem em outros hospitais não credenciados
Jaraguá é referência em saúde para cidades distantes
'Sem o SUS, é a barbárie' Entrevista com Dr. Drauzio Varella”
Pacientes aprovam nova gestão do HUGO
Conselho Regional irá capacitar farmacêuticos sobre produtos originados da maconha
Governador assina ordem de serviço da reforma e reestruturação do Hemocentro

AGÊNCIA SENADO
Debate na CAS aponta urgência da regulamentação da telemedicina

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) debateu em audiência pública nesta quarta-feira (4) a regulamentação da telemedicina, uma forma de atendimento em saúde em que são usadas tecnologias para colocar em contato médico e paciente que não estejam no mesmo local.
Coordenador da Câmara Técnica de Informática em Saúde do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aldemir Humberto Soares afirmou que a telemedicina já é realidade em diversos países, como nos Estados Unidos, onde 60% das instituições de Saúde e 50% dos hospitais já mantém algum tipo de serviço nesta modalidade. E argumentou que a prática pode salvar vidas em atendimentos por telefone, videoconferência ou aplicativos.
– A questão do infarto: o médico pode estar monitorando o atendimento dentro da ambulância, até chegar na unidade. Então, você salva pessoas no caminho do hospital. Você não precisa chegar ao hospital para salvar o paciente. Então, tudo isso entra como telemedicina. E tem que ter um parâmetro de como funcionar – explicou.
Para o representante da Associação Médica Brasileira Luiz Oliveira, a telemedicina pode levar a outras regiões o melhor atendimento em saúde que hoje está nas regiões Sudeste e Sul. Daí a importância de se regulamentar essa forma de atendimento médico.
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– Esse assunto no Brasil está sem pai e sem mãe, sem avô e sem avó. Nós não temos um projeto de saúde digital para o país. E isso precisa se tornar oficial na saúde desse país em todas as instâncias. E precisa, realmente, de apoio político.
O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), autor do pedido da audiência, anunciou que vai se reunir com os parlamentares médicos para debater a regulamentação da telemedicina.
– Como médico, eu vi essa necessidade. Eu vou puxar este tema para o debate aqui no Congresso Nacional. Acho de extrema importância e entendo que nós estamos ficando para trás nesta questão. E participar mais ativamente desta regulamentação, que ela possa ser logo instituída. Acho que isso não tem mais volta.
Ao pedir o debate, o senador explicou que, com a Resolução 2.227, de 2018, do Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgada em fevereiro deste ano, os médicos brasileiros poderão realizar consultas online, assim como telecirurgias, telediagnóstico, teleorientação, telemonitoramento, entre outras formas de atendimento médico à distância.
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Atualmente, a telemedicina é permitida em parte, porque o médico principal não pode realizar o atendimento à distância, sendo permitido somente que médicos auxiliem, por videoconferência, numa espécie de segunda opinião durante o tratamento.
Também participou do debate o representante da Associação Nacional dos Hospitais Privados, Carlos Pedrotti.
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JUS BRASIL

Planos de Saúde podem pagar pelos serviços que seus clientes realizarem em outros hospitais não credenciados

Em regra, o contrato de plano de saúde poderá prever que a cobertura contratada de médicos, hospitais e laboratórios ficará restrita à rede própria ou conveniada.
No entanto, noticia que foi recebida com muita satisfação por muitos usuários de plano de saúde no Brasil, foi a decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que adotando uma interpretação mais ampla do artigo 12 da Lei 9.656/1998, decidiu que os planos de saúde são obrigados a reembolsar, nos limites do contrato, as despesas realizadas pelo beneficiário em hospital não credenciado, nas hipóteses em que não for possível a utilização dos serviços próprios, contratados ou credenciados pelas operadoras. (RECURSO ESPECIAL No 1.575.764)
Houve uma mudança de entendimento na jurisprudência do STJ que entendia que os planos de saúde poderia reembolsar as despesas efetuadas em estabelecimento não conveniado pelo plano somente em hipóteses de urgência e emergência e na impossibilidade de atendimento por clínica ou hospital credenciado.
Pela leitura do artigo 12 da Lei 9.656/1998, o reembolso das despesas médicas estaria limitado às hipóteses de urgência e emergência.
Segundo a Ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso especial, se a operadora é legalmente obrigada a ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) no caso de tratamento em hospital público, não haveria razão para deixar de ser feito o reembolso ao beneficiário que busque a rede privada não credenciada.
É importante ressaltar que esse recurso especial não foi julgado como repetitivo, desse modo, os processos em andamento que versem sobre a mesma questão podem não ser julgados do mesmo modo.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Jaraguá é referência em saúde para cidades distantes

Hospital Estadual atende pacientes de cidades com distância até 200 quilômetros. Filas de espera para cirurgias são reduzidas em mais de três anos. Prefeitos elogiam atendimentos e agradecem parcerias
Por Hélmiton Prateado
O Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA) está se tornando uma referência em atendimentos para a população do interior de Goiás. Secretarias de Saúde de cidades distantes têm conseguido inserir pacientes no sistema de regulação e colocá-los na lista de cirurgias eletivas no HEJA, o que provocou uma redução drástica na lista de espera por procedimentos.
Desde que a unidade foi repassada para a administração do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) a rotina dos serviços entregues à população mudou substancialmente. A população passou a procurar mais a unidade, houve um incremento sensível no nível de confiança e aprovação junto aos usuários e até a auto-estima de pacientes e colaboradores aumentou.
Com um centro cirúrgico que funciona em sua plenitude o HEJA tem servido a um grande número de cidades que recorrem ao complexo de regulação para mandar seus pacientes em busca de cirurgias eletivas. Com isso o volume de procedimentos aumentou exponencialmente e as filas de espera para cirurgias como hérnias, esterectomias e outras necessidades diminuíram muito.
A coordenadora do Núcleo Interno de Regulação do HEJA, Priscila de Castro Ribeiro Trindade, explica que a unidade atende prioritariamente oito municípios da Regional II do Vale do São Patrício. Isso engloba cidades com regiões distintas e distantes como Padre Bernardo e Mimoso de Goiás, que ficam a mais de 200 quilômetros e ainda há um acréscimo quando a Macro Região é inserida no processo. “Chegamos a atender pacientes de até 60 municípios que pedem vagas para cirurgias que normalmente seriam demoradas para conseguir inclusão em Goiânia ou outros centros maiores”, comenta.
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'Sem o SUS, é a barbárie' Entrevista com Dr. Drauzio Varella”
Em sua passagem pela capital goiana, o médico e comunicador Drauzio Varella, conversou com exclusividade com o Diário da Manhã

Em sua passagem pela capital goiana, o médico e comunicador Drauzio Varella, conversou com exclusividade com o Diário da Manhã. Na entrevista, o médico comentou sobre a precarização do Sistema Único de Saúde (SUS) e sua importância enquanto patrimônio brasileiro, a polêmica série em seu canal do Youtube “Drauzio Dichava”, políticas de públicas de prevenção à doenças e “Carcereiros” filme inspirado em seu livro de mesmo nome.
Sem dúvidas, Dr. Drauzio Varella realizou suas pontuações sobre as questões levantadas de maneira humana, lúcida e coerente. Sua preocupação com políticas públicas da área da saúde está alicerçada em ações preventivas pela base social civilizatória, ou seja, a família da classe trabalhadora. Essas políticas se voltam para a democratização do acesso à saúde, sendo o SUS, de acordo com o médico, o maior instrumento de distribuição de renda do país.
Acompanhe a entrevista:
DM: O aumento de doenças crônicas na população brasileira é assustador, sua palestra é sobre isso e ao visitar seu site, me deparei com um artigo da Juliana Conte que levanta o fato de 60% dos brasileiros possuírem doenças crônicas, sendo que 12, 5 milhões têm diabetes. Gostaria que sua visão sobre isso fosse exposta e relacionada com as atuais políticas públicas para a saúde. Como elas podem atuar para que esses números se paralisem?
Dr. Drauzio Varella: “A situação é grave, a camada que mais cresce na população brasileira é aquela que está acima dos 60 anos, ela cresce mais depressa. Aconteceu muito rápido isso no Brasil, em 50 anos nós tivemos um envelhecimento que demorou 100 anos para acontecer na Europa. Tudo muito depressa, até pouco tempo a mortalidade infantil era altíssima. A diminuição da mortalidade infantil aumenta muito a expectativa de vida. Agora temos uma população que envelhece e envelhece mal. Nós temos 54% da população acima do peso, 20% são obesos, 12 milhões de pessoas com diabetes; números que certamente são maiores do que esses, pois existem pessoas andando por ai 160 de glicemia na rua sem sentir nada, e sem saber que tem diabetes. A hipertensão arterial aos 60 anos, metade dos homens e das mulheres tem pressão alta, e esse número só aumenta depois com a idade. Temos dados de que mais ou menos 90% dos brasileiros chegam aos 60 anos com alguma doença crônica; diabetes, pressão alta, problemas cardiológicos. O sistema de saúde não terá condição de tratar de todo mundo pois essas doenças têm complicações muito graves: ataque cardíaco, derrame cerebral, cegueira, feridas que não fecham, insuficiência renal. Nós estamos em uma situação complicada neste momento, tanto no SUS como na saúde suplementar, porque os planos de saúde não vão aguentar. As vezes temos a ideia de que planos de saúde ganham rios de dinheiro mas não é assim, a situação deles é bem complexa, vários fecharam, vários quebraram, porque a margem de lucro é pequena e você tratar essas doenças complexas sai muito caro. O investimento deve ir para a prevenção, nós temos no SUS a estratégia de Saúde na Família que é um programa de prevenção da melhor qualidade, embora lute com muitas dificuldades – como falta de verbas e problemas de gestão – mas ele é um programa com potencial para conseguir reduzir essas complicações de saúde. A estratégia do saúde na família é uma peça fundamental nessa história, porque um agente de saúde vai até sua casa, mede sua pressão, te orienta. Você começa a resolver os problemas no nascedouro. Até hoje o sistema de saúde tem sido o sistema da doença. Vamos supor que você tem um plano de saúde, você não existe para esse plano, e não existe para o SUS também. Você vai existir quando? Quando você estiver com um problema de saúde e eles tiverem que pagar a conta. Seja o sistema público ou privado, não faz sentido isso. Temos que evitar que as pessoas cheguem a adoecer, porque depois a conta fica muito alta, fora todo o sofrimento.”
DM: E quando as ameaças ao SUS? Recentemente inúmeras mobilizações de estudantes de medicina de Universidades Federais de todo país foram realizadas em defesa do sistema. Como o senhor enxerga o SUS atualmente?
Dr. Drauzio Varella: “Se você pensar que temos 210 milhões de habitantes e que o SUS atende por volta de 180 milhões de brasileiros que só tem direito ao SUS, fica claro que sem o SUS é a barbárie. Vamos voltar ao passado que ninguém atendia ninguém, ninguém tratava de ninguém e as pessoas ficavam dependentes da caridade alheia. Não há nenhum sentido em acabar com o SUS, o SUS faz parte de um processo civilizatório, ele é o responsável pela saúde pública brasileira. Não podemos imaginar que o SUS possa deixar de existir, o SUS além de ser um sistema de saúde, é o maior sistema de distribuição de renda do Brasil. É a maior política de distribuição de renda, você pega uma pessoa morando na rua, se ela vai pro hospital ela é atendida, às vezes vai fazer uma cirurgia, ou um tratamento caríssimo. Qual era a chance de uma pessoa pobre ter direito a fazer uma revascularização de miocárdio por ponto de safena? Quem conseguiria se não fosse o SUS? Infelizmente o SUS anda com uma imagem muito ruim e a imprensa colabora para isso, porque quando lota o pronto socorro a televisão mostra gente sentada no chão, ou com muitas horas esperando. Essa imagem do SUS é resultado de uma série de fatores, porque se você for na porta de um hospital vai notar que 80% daquelas pessoas não deveriam estar ali, deveriam estar sendo atendidas na atenção básica, dava pra resolver muitos casos na atenção básica, no entanto, vão pra lá porque temos a cultura do pronto-socorro. Isso tem um custo alto, isso encarece cada vez mais, os especialistas levam o preço da medicina para outro patamar. Temos que evitar que as pessoas cheguem ao hospital, cheguem ao pronto-socorro, porque uma intervenção que custaria muito pouco, cresce cem vezes quando você parte para cuidados mais sofisticados. Tudo sempre se volta para o mesmo lugar, saúde na família e prevenção, não há outra alternativa.”
DM: Sua série Drauzio Dichava foi um sucesso, mas também é repleta de polêmicas. Como foi realizar esse projeto? Como o senhor vê pautas voltadas para a discussão do uso da maconha e sua legalização?
Dr. Drauzio Varella: “Essa série foi feita para discutir um problema, quando se tem uma droga que é proibida, não se pode falar sobre ela, porque é proibida. Qual o inconveniente disso? Primeiro, a mãe ou o pai sabe que o filho fuma maconha e já ficam desesperados. Já vêem o menino do mundo das drogas, acham que daqui a pouco ele estará fumando crack na sarjeta. Então já existe esse pavor da sociedade em relação às drogas como se elas fossem todas iguais, e não são. Por outro lado, nos mais jovens a maconha vira uma coisa simples e natural, falam que não faz mal nenhum porque é uma erva natural. Tabaco também é uma erva natural e veja quantas pessoas morrem por causa dele. A maconha não é desprovida de efeitos colaterais, especialmente nas crianças com menos de 20 anos, sérios problemas ela causa, problemas que inclusive comprometem o sistema cognitivo. Então existe um lado médico da questão que ninguém leva a sério, ninguém quer entender o que é. O caminho que a gente escolheu para abordar esse tema foi mais informal, tentar entrar nesse mundo, conversar e ver o que aparece. Mostrar que essa coisa da proibição estaria tudo bem, se funcionasse. Você não consegue segurar, temos que investir na educação, mas se é algo proibido, se você pode ser preso, você mantém isso no subterrâneo acontecendo, correndo solto nem nenhum critério ou informação. Veja o que aconteceu com o cigarro, na minha geração, 60% dos adultos com mais de 15 anos fumava. Hoje são 9%, nos fumamos menos que os Estados Unidos e todos os países da Europa. O que nós fizemos? O cigarro está aí, você fuma se você quiser, o que nós fizemos foi a educação, estabelecemos regras e leis, eu não posso fumar aqui. É tudo organizado, é lento, mas pelo menos você vai dando passos mais seguros, não vamos voltar àquela fase onde 60% das pessoas fumavam, porque hoje existe uma consciência em relação ao cigarro e em relação a maconha deveria ser a mesma coisa, na verdade, em relação a todas as drogas.
DM: Recentemente estreou nos cinemas nacionais “Carcereiros”, filme inspirado em sua obra literária que leva o mesmo nome. O que achou do filme?
Dr. Drauzio Varella: A história [do filme] em si não é minha, é um bang-bang, né? Mas é um filme de aventura e ação muito bem feito. O filme inteiro se passa em um dia, então a história é muito bem contada, você acredita nos personagens. Acho que do livro eles pegaram aquela personalidade do carcereiro honesto. Foi uma boa história, um bom filme de ficção.
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Pacientes aprovam nova gestão do HUGO

OS que assumiu administração no sábado tem recebido aplausos de internos do hospital e acompanhantes. Maior atenção de médicos é ponto positivo relatado

A nova administração do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) está com boa aprovação entre pacientes e acompanhantes internos na unidade. O hospital está sob a gestão do INTS (Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde) desde a noite do último sábado, 30, após transição feita pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).
As alterações feitas pela nova gestão foram aprovadas e resultaram em melhorias, segundo pacientes, visitantes e acompanhantes. Lourival Pereira Elias, 56, está internado no HUGO desde o dia 7 de novembro na ortopedia. Ele conta que foi atropelado na rodovia entre Catalão e Três Ranchos quando ia de moto para o trabalho. Transferido para Goiânia ele teve a perna amputada e está se recuperando do trauma.
“Para mim está até melhor desde o último sábado. O atendimento está melhor e os médicos mais atenciosos com a gente. Antes ficava até três dias sem um médico passar para olhar a gente. Agora todo dia passa um aqui para conversar comigo e me dar esperança de recuperar logo”, comenta.
Além da atenção de médicos e pessoal de apoio como fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos, Lourival elogia a alimentação. “Precisa saber qual hotel tem uma comida farta e boa igual essa que servem para nós aqui”, elogia. Pacientes recebem até seis refeições por dia: café da manhã, lanche da manhã, almoço, colação da tarde, jantar e ceia.
Acompanhado de sua filha Ana Cecília o paciente ressalta o cuidado recebido lembrando ser grato a todos os que o assistem. “Moro em Catalão e trabalho em Três Ranchos. Depois do acidente a coisa boa que me ficou é esse atendimento aqui”, finaliza.
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JORNAL OPÇÃO

Conselho Regional irá capacitar farmacêuticos sobre produtos originados da maconha

Por Lívia Barbosa

Atualmente, há cerca de 14 mil pedidos em andamento na Anvisa para importar o medicamento

A vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) e fiscal da Vigilância Sanitária, Luciana Calil, afirmou que o conselho irá fornecer todo aparato de formação técnica necessário para capacitar os farmacêuticos do Estado sobre os novos produtos r à base de cannabis sativa – maconha – para uso medicinal, no Brasil.
“O farmacêutico é o profissional mais acessível da população e que detém o conhecimento necessário sobre medicamentos. Desta forma, pretendemos capacitar esses profissionais para que possam instruir, orientar e prestar toda assistência necessária à população diante os novos produtos”, salienta Luciana.
Com registro e fabricação autorizados pela Anvisa, os produtos liberados serão vendidos prontos, mediante prescrição poderão ser para uso oral e nasal, em formato de comprimidos ou líquidos, além de soluções oleosas. O início da comercialização irá depender das empresas interessadas na fabricação, desde que atendam normas específicas da Anvisa.
Prescrição
Como deverá ser prescrito, em produtos com concentrações de Tetra-hidrocanabinol (THC) —a parte alucinógena da erva— menores de 0,2% estes deverão ser prescritos com numeração fornecida pela vigilância sanitária. Também será necessário renovação da receita em até 60 dias. Em casos acima desse percentual, o receituário será do tipo A, semelhante ao da morfina.
Atualmente, há cerca de 14 mil pedidos em andamento na Anvisa para importar o medicamento. Apenas neste ano, a Anvisa recebeu 5.321 pedidos de compra de remédios com canabidiol, 47% acima das 3.613 solicitações em todo o ano passado.
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O HOJE
Governador assina ordem de serviço da reforma e reestruturação do Hemocentro

Durante cerimônia, Ronaldo Caiado destacou que a bandeira de seu governo é atender a população com dignidade e eficiência, relembrando seu projeto de regionalização da saúde em Goiás.

Jorge Borges
Em solenidade na manhã desta quarta-feira (4), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) assinou a ordem serviço para a reforma da sede do Hemocentro, em Goiânia. Na ocasião, o chefe do executivo voltou a afirmar que o Governo tem trabalhado para atender as demandas dos goianos e destacou que “cargo público não foi feito para enriquecer ou muito menos, para se vangloriar e aproveitar do cargo para projetos pessoais. Nós temos um único objetivo: que é atender à população do nosso Estado”, ratificou.
A obra terá uma ampliação de 65% da área construída atualmente e, tem como objetivo, ampliar a capacidade de coleta, além de oferecer maior conforto e praticidade a colaboradores, doadores e pacientes com doenças ligadas ao sangue. A partir de janeiro do ano que vem, a unidade também passará a realizar o procedimento de transplante de medula óssea. Previsão é de que a reestruturação dure aproximadamente cinco meses (cerca de 150 dias) com o custo de R$ 5,16 milhões que já foram integralmente repassados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), ao Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idetech), OS responsável por gerenciar o Hemocentro.
Relevância Social
Durante a cerimônia, o governador salientou a importância das obras, principalmente no âmbito social. “Em uma de minhas conversas com o professor Nion, em 2010, ele me disse: ‘olha Caiado, nós precisamos entender que nós temos que fazer as obras, mas precisamos acima de tudo, dar o cunho social aos nossos governos. Nós não podemos distanciar mais o atendimento às pessoas. É fundamental que o cidadão se sinta bem atendido, que tenhas serviços de qualidade’”. Caiado disse que esse fato, teve um aspecto marcante e tem influenciado muito sua primeira gestão como chefe do executivo.
“Primeiro porque não acho nada mais desrespeitoso do que você iniciar uma obra – como nós temos em Goiás, mais de 400 inacabadas – e as deixarmos deteriorando sem que de fato cumpram sua função que é de atender a população. E o segundo ponto é: por que o que é público tem que ser desarrumado, sujo e quebrado? Porque não pode ser o mais bonito? As pessoas acham que vão ao hospital público e chegando lá, precisa conviver com banheiro quebrado, teto mofado, fiação elétrica do prédio toda desencapa oferecendo risco sob a desculpa que a deteriorização se deu porque é público”, declarou Caiado.
Caiado destacou ainda que “é preciso mostrar ao cidadão e criar a cultura de ensinar que o que é público, é dele. Por isso estamos trabalhando fortemente com dois vetores: Seja um Estudante de Atitude e os Heróis Anônimos. Cidadãos comuns, que irão receber no próximo dia 19, uma Comenda com todas as honrarias de Estado, que por iniciativa própria tiveram atitudes que modificaram o lugar onde moram.”
Regionalização da saúde
Em sua fala, o governador voltou a lembrar sobre seu plano de regionalização da saúde por meio da construção de policlínicas e informou que a primeira unidade será inaugurada em fevereiro de 2020, na cidade de Posse. “Não dei nem um dia a mais ao Ismael para a entrega da obra. A policlínica de Posse é o seguinte: o cidadão mais humilde, aquele que anda 400 quilômetros, 800 ida e volta, para realizar uma hemodiálise, vai ter uma van que vai buscar essa pessoa na porta de casa juntamente com outros pacientes para atendimentos com médicos de 15 especialidades diferentes”, salientou.
Ronaldo Caiado destacou ainda que a policlínica de Posse contará com equipamentos de ponta para a realização de exames de imagem. “Em Posse teremos ressonância magnética, tomografia, mamografia, tudo de ponta para que o cidadão quando entrar em um desses locais seja atendido como os pacientes do Albert Eisten e do Sírio Libanês, em São Paulo.”
Após a cerimônia, Caiado em coletiva à imprensa, reafirmou tudo que ele já havia dito durante sua fala e disse que “até o Governo está dependendo da Enel para que a empresa faça a ligação da nova policlínica em Posse, para que possamos instalar os equipamentos” e finalizou declarando que “o Regime de Recuperação Fiscal está sempre no horizonte do Governo, até porque precisamos ter condições de alcançar contratos”, concluiu o governador.
Autoridades
O evento ocorreu na sede do Hemolabor, que após a reestruturação, levará o nome do ex-prefeito de Goiânia, Nion Albernaz, e contou com a participação da ex-primeira dama e viúva do professor, Geralda Borges, do vice-governador, Lincoln Tejota (PROS), do secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino.
Representando o prefeito de Goiânia, Íris Rezende, estava presente a secretária municipal de saúde, Fátima Mrue. Além de outros familiares de Nion, dentre eles o neto e deputado estadual, Thiago Albernaz (SOLIDARIEDADE) e diretores do Hemocentro e da OS que gerencia a unidade de saúde.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação