ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
SAÚDE WEB
Sindicalizados do Sindhoesg terão direito a ressarcimento e redução da conta de energia elétrica
Todos os estabelecimentos sindicalizados do Sindhoesg (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás) que possuam em seu talão de energia elétrica a cobrança de Demanda Reservada de Potência vão ser beneficiados com a redução desta conta e com o ressarcimento de valores pagos a mais desde 2001. Isso será possível graças a uma ação judicial impetrada pelo Sindicato.
O presidente do Sindhoesg, José Silvério Peixoto Guimarães, informa que o Sindicato alcançou para seus sindicalizados, através desta ação judicial, uma decisão já transitada em julgado reconhecendo como indevida a cobrança de ICMS sobre a Demanda de Energia Elétrica.
Com essa decisão, a partir de agora, os sindicalizados terão uma economia na conta de energia entre 5% e 15% do valor da mesma e os valores pagos indevidamente serão recuperados desde maio de 2001 até a presente data.
Um exemplo: um hospital que tenha conta de energia no valor mensal de R$ 10.000,00 passará a ter uma economia de aproximadamente R$ 1.200,00, um benefício eterno, que vai incidir nas próximas contas. E mais: esse estabelecimento também terá direito ao ressarcimento do valor pago a mais desde 2001. No exemplo citado, o total a ser recuperado será de aproximadamente R$ 150.000,00 e será compensado na própria conta de energia, assim, o sindicalizado ficaria 15 meses com a conta zerada.
Para aderir a tal decisão é preciso ser sindicalizado ao Sindhoesg.
Para mais informações, entre em contato com o Sindhoesg pelo telefone (62) 3093 4309 (Assessoria Jurídica do Sindhoesg) ou pelo (62) 3941.8772 (Anna de Castro – escritório de advocacia responsável pela ação).
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Fehoesg orienta estabelecimentos de saúde a ficarem atentos ao lixo infectante
Um termo de cooperação técnica sobre o assunto foi celebrado com o Ministério Público Federal
O presidente da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Carlos Alberto Ximenes, informa a todos os sindicatos filiados que foi celebrado um termo de cooperação técnica entre o Ministério Público Federal (MPG/GO), Fehoesg, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de Goiás (SRTE/GO), Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) e unidades públicas e privadas de saúde constituindo um grupo de trabalho para adotar medidas adequadas no estabelecimento de metodologia para a correta segregação dos resíduos sólidos hospitalares infectantes, bem como para fomentar o conhecimento e o desenvolvimento técnico e cientifico em matéria de resíduos hospitalares, apontando e descrevendo as ações necessárias ao manejo de resíduos gerados nas instituições de saúde.
Diante disso, a Fehoesg orienta e alerta a todos os responsáveis pelos estabelecimentos de saúde do município de Goiânia (laboratórios, clínicas radiológicas, hospitais; clínicas médicas; clínicas de endoscopia; clínicas de fisiatria; clínicas odontológicas; clínicas veterinárias; Institutos de Assistência à Saúde; estabelecimentos de fisioterapia; estabelecimentos de duchas e massagens; empresas de próteses dentárias; empresas de consultoria para serviços de saúde e empresas de prestação de serviços relacionadas à assistência à saúde em geral) que:
a) Promovam a perfeita adequação dos procedimentos necessários ao cumprimento da legislação que rege a manipulação, segregação, transporte e destinação de todo lixo hospitalar;
b) As unidades de saúde deverão realizar trabalho de qualificação do lixo (comum, químico, infectante etc.), bem como de avaliação da estrutura física dos abrigos de armazenamento externo, com registo fotográfico. A pedido da SRTE/GO, a avaliação estrutural do depósito de abrigo externo deverá ser feita por um engenheiro ou arquiteto, juntamente com a equipe do SESMT ou da CCIH, tendo em vista o fluxo das atividades.
c) Em caso de fiscalização, o estabelecimento que for encontrado em desconformidade com as exigências legais será autuado, interditado e penalizado por Crime Ambiental.
Acesse www.fehoesg.org.br e saiba mais sobre o assunto.
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Entidade americana lança guia online para cuidadores de pacientes com doenças raras
Cuidadores de pacientes com doenças raras ganham um aliado para obter informações de como lidar com suas necessidades diárias. A Caregiver Action Network, entidade americana sem fins lucrativos, lança o guia online com material específico para esse público. Apoiado pela Genzyme, empresa de biotecnologia que desenvolve terapias para doenças raras e debilitantes, o portal entra no ar simultaneamente às comemorações do Dia Mundial de Doenças Raras (28 de fevereiro).
A CAN criou a www.RareCaregivers.org para atender às necessidades apresentadas pelos próprios cuidadores, que reportaram pontos sensíveis e não atendidos no dia a dia com os pacientes – relacionados a apoio social, cuidados pessoais e diagnósticos. “Como cuidador de um ente querido que sofra de alguma doença rara, você pode sentir-se desanimado e quase sem noção sobre quando e por onde começar. O portal está focado somente nos cuidadores, e não nos pacientes”, explica John Schall, CEO da CAN.
A entidade procura parcerias com organizações de doenças raras e grupos de pacientes para ajudá-los com recursos destinados somente aos cuidadores. “As organizações que lidam com doenças específicas são os verdadeiros peritos com informações sobre doenças, como as de Pompe e Gaucher”, acrescenta.
Estima-se que 350 milhões de pessoas no mundo sofram de doenças raras e cerca de 15 milhões no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a definição para doença rara é aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 para cada 2 mil. E o número total de doenças não é conhecido, mas existe uma estimativa de 6 mil a 8 mil tipos diferentes, das quais cerca de 80% têm origem genética. O Dia Mundial de Doenças Raras é comemorado oficialmente em 29 de fevereiro, um dia raro – antecipado para 28 nos anos não bissextos.
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O POPULAR
UTIs
Higiene bucal como aliada
Prática de tratamento odontológico em pacientes evita proliferação de bactérias
Janda Nayara
Se em um paciente sadio, a higiene bucal merece atenção, no caso de pacientes debilitados, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o acompanhamento odontológico deveria ser, na opinião dos profissionais, indispensável. Isso porque quando a saúde bucal não está em harmonia, as bactérias e fungos naturais dessa região podem se proliferar e atingir outros órgãos.
Hoje, alguns hospitais de Goiás já possuem a figura do cirurgião-dentista em suas UTIs. A periodontista Maria Mônica Barbosa Caixeta, coordenadora da Seção de Odontologia Hospitalar do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), ressalta a importância da presença deste profissional nos hospitais de alta complexidade. “Estudos já comprovaram que é necessário um atendimento integrado de diversas áreas para garantir uma melhora no quadro geral do paciente, que na maioria das vezes está inconsciente e depende desses cuidados específicos”.
O Hugo foi o primeiro hospital público do Estado a incorporar o cirurgião-dentista em sua equipe de cuidados intensivos. Desde 2009 oferece a visita diária dos profissionais, que além de auxiliarem na limpeza oral mais complexa, também realizam outros procedimentos para minimizar o desconforto e os riscos aos pacientes, como remoção de dentes comprometidos e de aparelhos ortodônticos e próteses. Em 2013, foram 9.530 visitas aos leitos de UTI, onde foram realizados mais de 10 mil procedimentos.
“Além da remoção dos focos de infecção, como a remoção da placa bacteriana, o atendimento odontológico intensivo também deve buscar o alívio da dor e do desconforto na boca, prevenindo acidentes relacionados a cavidade bucal, principalmente em pacientes com ventilação mecânica, em que o tubo pode causar ferimentos e a higiene fica ainda mais complicada”, explica.
BENEFÍCIOS
Maria Mônica afirma que o serviço de odontologia pode diminuir o tempo das internações, reduzir custos hospitalares e evitar a mortalidade por infecções na UTI. “Além de causar problemas bucais, estes microrganismos podem facilitar outras infecções e doenças sistêmicas, principalmente as respiratórias, já que eles são aspirados e chegam ao pulmão. A pneumonia, por exemplo, é responsável por 30% das mortes neste ambiente”.
A fonointesivista e chefe da equipe multidisciplinar da UTI do Hospital Amparo, Ana Maria Miranda, diz que mesmo sem a cobertura dos planos de saúde, a presença do cirurgião-dentista na UTI já é vista pelo hospital, que conta com o serviço há 3 anos e é o pioneiro entre os particulares do Estado, como investimento essencial para a prevenção de infecções e para o atendimento humanizado do paciente. “Mesmo desconhecendo a função do cirurgião-dentista na UTI, os familiares percebem os benefícios ao paciente. Já são tantos os desconfortos e dores causados pelos traumas ou doenças, que não podemos deixar que a falta de cuidado com a higiene oral ou com a manutenção da ventilação mecânica venham somar de forma negativa”.
Para Ana Maria, o cuidado com a saúde bucal deixou de ser uma simples preocupação estética ou processo patológico local para se tornar um fator determinante na saúde e na qualidade de vida do indivíduo.
Resistência por parte de outros profissionais
De acordo com a periodontista Maria Mônica, a inclusão do cirurgião-dentista no quadro multiprofissional do Hugo teve uma certa resistência dos outros profissionais. “Há muito estudo, mas não há muita prática. No início, as técnicas de enfermagem, por exemplo, pensavam que estávamos desmerecendo a higiene bucal feita por elas, mas quando passamos a orientar, a realizar novos procedimentos, além desse serviço, houve o reconhecimento”.
Para a periodontista, os hospitais demoraram a criar a atenção, mas um projeto de lei (2.776/2008), que já tramita no Senado, deve garantir a presença do cirurgião-dentista nas UTIs. O texto aprovado ano passado na Câmara dos Deputados assegura a assistência odontológica a todos os pacientes em regime de internação hospitalar, aos atendidos em casa na modalidade “home care” e aos doentes crônicos, mesmo que não estejam internados. Pelo substitutivo, apenas os hospitais de médio e grande porte deverão cumprir a regra. De acordo com a proposta original, as clínicas, públicas ou privadas, também deveriam manter profissionais de odontologia à disposição dos pacientes.
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Saúde – A OS baiana Gerir foi homologada vencedora da licitação para administrar o Hospital Regional de Trindade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação