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DESTAQUES
Planos de saúde: ANS divulga números de janeiro
Goiás tem 4 casos suspeitos de coronavírus, afirma Ministério da Saúde
Unimed Goiânia faz campanha de conscientização e prevenção sobre coronavírus
País chega a 8 casos, incluindo registros em RJ e ES
Diagnóstico de menina sem sintomas põe Brasil diante de um desafio
Grupos de risco merecem mais atenção para evitar contágio
ANS
Planos de saúde: ANS divulga números de janeiro
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta quinta-feira (05/03) os dados do setor de planos de saúde relativos ao mês de janeiro. No período, o setor totalizou 47.031.971 beneficiários em planos de assistência médica em todo o Brasil, registrando pequeno crescimento em relação a janeiro de 2019 (veja tabela abaixo).
Já o segmento exclusivamente odontológico segue em sua trajetória de evolução nos últimos anos, contabilizando 25.936.502 beneficiários – crescimento de 1.589.921 no período de um ano.
Entre os estados, no comparativo entre janeiro de 2019 e janeiro de 2020, o setor registrou aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 13 estados, sendo Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo os que tiveram o maior ganho de beneficiários.
A ANS ressalta que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.
A consulta destes dados está disponível por meio da Sala de Situação, ferramenta do portal da ANS.
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A REDAÇÃO
Goiás tem 4 casos suspeitos de coronavírus, afirma Ministério da Saúde
Goiânia – O Ministério da Saúde informou, na tarde desta quinta-feira (5/3), que há em Goiás quatro casos suspeitos de coronavírus. No Brasil, o número de casos suspeitos é de 636.
Ainda de acordo com o Ministério, o País já tem 8 casos confirmados, entre eles o de uma adolescente de 13 anos que esteve recentemente na Itália. A menina não apresenta sintomas da doença, mas o exame deu positivo para coronavírus.
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Unimed Goiânia faz campanha de conscientização e prevenção sobre coronavírus
Já são oito casos confirmados no Brasil
Goiânia – Uma campanha de prevenção e conscientização sobre o coronavírus está sendo divulgada pela Unimed Goiânia em seus canais de comunicação. No material, a instituição explica métodos de prevenção, quais são os sintomas e como o vírus é transmitido. No Brasil, já foram confirmados oito casos do Covid-19.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sintomas são tosse seca, febre, cansaço, dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta ou diarreia. Em casos mais graves, são verificados também síndrome respiratória aguda e insuficiência renal.
A transmissão ocorre pelas vias respiratórias, por contato físico ou por meio de superfícies contaminadas. O mais comum é através das vias respiratórias, que se dá pelo ar e por gotículas provenientes de espirros e do ato de falar de pessoas infectadas.
Para se prevenir, devem ser tomados cuidados básicos de higiene, como lavar e higienizar as mãos e objetos com álcool 70%, utilizar lenços descartáveis quando estiver com o nariz escorrendo, sempre cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir e evitar aglomerações.
“Quanto mais informações de qualidade e de fontes confiáveis existirem, mais as pessoas se sentirão seguras e tranquilas. Não há motivo para pânico. A Unimed Goiânia assume uma atitude de responsabilidade em relação a esse assunto, por isso, está lançando uma campanha de prevenção e conscientização,” explicam os diretores de Conselho Técnico, Lorena de Castro Diniz e Alano Ribeiro de Queiroz Filho.
A campanha de prevenção e conscientização sobre o coronavírus – COVID-19 foi divulgada no Facebook, Instagram, Portal e app. Além disso, serão distribuídos cartazes nas unidades de Recursos e Serviços Próprios com orientações de saúde.
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O GLOBO
País chega a 8 casos, incluindo registros em RJ e ES
São Paulo confirma transmissão local: irmã e sobrinha de homem de 61 anos que esteve na Itália
O Ministério da Saúde confirmou oito casos de Covid-19 no país. São Paulo, onde há seis infectados, registrou a primeira transmissão local: a irmã e a sobrinha de homem de 61 anos, primeiro doente confirmado, em 25 de fevereiro, após ida à Itália. No Estado do Rio, a paciente é uma moradora de Barra Mansa que visitou a Itália e a Alemanha. Em Vitória, no Espírito Santo, o caso confirmado é o de uma mulher de 37 anos que também foi à Itália.
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Diagnóstico de menina sem sintomas põe Brasil diante de um desafio
ANA LUCIA AZEVEDO
O caso da menina de 13 anos com o novo coronavírus e sem sintomas põe o Brasil à frente de um dos maiores desafios trazidos pela Covid-19. Quantas pessoas como ela terão entrado no Brasil infectadas, mas sem sintomas? A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece que o risco de transmissão por portadores assintomáticos existe, mas ninguém sabe até agora o quão grande é.
Não há país com sistema de vigilância capaz de identificar portadores de vírus que não apresentem sintomas. Isso exigiria testar todas as pessoas vindas de países com casos da doença. Mas não existe teste rápido e acessível, e não haverá um validado no curto prazo, para testar todo o fluxo de viajantes.
Faz menos de três meses que o mundo tomou conhecimento da Covid-19, e portadores assintomáticos e contagiosos não são exclusividade dessa doença. Há o mesmo com outros vírus, inclusive os causadores de males respiratórios. Por isso, essas infecções são virtualmente impossíveis de debelar sem vacinas.
Há dois tipos de assintomáticos. O primeiro são os que contraíram o vírus, estão no período de incubação e cujos sintomas ainda não surgiram, mas emergirão. Poderia ser o caso da menina, cujos sintomas foram debelados por remédios que tomou na Itália para tratar uma lesão. O outro tipo são as pessoas que são infectadas, transmitem a Covid-19, mas nunca adoecem. Isso acontece com outros vírus, como o HIV.
Não se sabe se os assintomáticos teriam a mesma capacidade de transmissão de pessoas com sintomas, que passariam a Covid-19 para de duas a três pessoas. Dependeria da chamada carga viral, ou seja, a concentração de vírus no organismo. Também não se sabe qual a carga viral necessária para o contágio da Covid-19. O estudo desse quarto caso no Brasil pode ajudar a elucidar esses mistérios.
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FOLHA DE S.PAULO
Grupos de risco merecem mais atenção para evitar contágio
Cláudia Collucci
O fato de já ocorrer transmissão local do novo coronavírus em São Paulo, ainda que relacionada a um caso importado, deve servir de alerta para que os serviços de saúde priorizem grupos especiais, como os mais velhos e com doenças associadas, que têm mais riscos de complicações e mortes.
"Temos que tentar reduzir não só as chances dessas pessoas pegarem o vírus como, se pegarem, focar naquelas com sintomas de doença mais agressiva", afirma o infectologista Esper Kallás, professor da USP.
Segundo ele, a literatura mostra que o coronavírus causa adoecimento, principalmente, em pessoas acima de 40 anos de idade.
"Vai aumentando a proporção com o avançar da idade, depois dos 50,60,70,80 anos. Essas pessoas precisam ter atenção especial."
Outra prioridade, segundo 0 médico, será a proteção de pessoas que estão em serviços de saúde, além da criação de planos de contingência caso haja alta transmissão da doença nesses locais.
"Os mais vulneráveis são os profissionais de saúde. Na China, muitos que desconheciam a forma de aquisição do vírus acabaram pegando e, alguns, morrendo. Agora agente sabe da transmissão por gotículas e por contato das superfícies contaminadas."
Para ele, esses profissionais precisam saber como se proteger da melhor forma possível e ter à disposição produtos para essa proteção, como luvas, máscaras e álcool gel.
"Aqueles que começarem a ter sintomas devem deixar os serviços de saúde para não ter o risco de passar justamente para as pessoas já doentes, internadas no hospital."
Kallás diz que os gestores devem pensar em formas de orientar as pessoas sobre quais são as situações em que os sintomas da gripe indicam um quadro leve, que pode ser cuidado em casa com dipirona, hidratação e repouso, e quais precisam ser vistos por um médico ou um hospital
"Se a pessoa tem nariz escorrendo, um pouquinho de tosse e uma febre baixa, a doença é benigna. Se ela começa a ter tosse mais intensa, com catarro com pus, febre alta com calafrios, falta de ar, com as ponta dos dedos e os lábios arroxeados, tem que ir para o hospital."
Por que não levar todo mundo para o hospital? "O sujeito que vai para o hospital com dor de cabeça e um pouco de febre tem grande chance de pegar coronavírus na sala de espera do sujeito ao lado." Segundo ele, não adianta fazer teste diagnóstico em todo mundo. "A prioridade deve ser a população com risco de ter a doença mais grave e profissionais de saúde."
O infectologista Caio Rosenthal tem opinião parecida. "Precisamos prestar atenção nos casos muito sintomáticos. Então, só procure o serviço de saúde se não estiver bem mesmo. Senão é muito prejudicial, você não tem nada a ganhar. Não existe remédio específico. Não é como a gripe por influenza, que, se voce tem sintomas mais significativos tem o oseltamivir [Tamiflu]."
De acordo com ele, no consultório, a grande demanda ainda são os viajantes. "Existem escritórios com 150,200 pessoas que trabalham com janelas fechadas e só no ar-condicionado. E com funcionários indo e voltando da Europa, dos EUA o tempo todo. Esse é um problema maior para o qual a gente não tem solução", diz Rosenthal.
Para o infectologista Leonardo Weimann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, ainda não há motivo para novas orientações para a população além daquelas já divulgadas, uma vez que não existem indícios de transmissão comunitária. "No momento, o indicado é manter a higiene das mãos e a etiqueta respiratória."
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação