CLIPPING SINDHOESG 06/06/18

6 de junho de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Idoso espera há duas semanas por cirurgia vascular, em Goiânia
Fórum vai debater os caminhos da saúde em Goiás e no Brasil
Vereador quer cancelar portaria do Imas que suspende atendimento médico
Hospital Adonai é interditado por falta de estrutura e medicamentos
Clínicas populares e aplicativos substituem perda de planos de saúde nas famílias


TV ANHANGUERA/GOIÁS
Idoso espera há duas semanas por cirurgia vascular, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/idoso-espera-ha-duas-semanas-por-cirurgia-vascular-em-goiania/6789489/
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A REDAÇÃO
Fórum vai debater os caminhos da saúde em Goiás e no Brasil
Evento será nesta quinta-feira (7/6) |

Goiânia – Um fórum promovido pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) vai debater em Goiânia nesta quinta-feira (7/6) o cenário atual e os caminhos da saúde no Brasil e no Estado.  O evento, que vai reunir representantes do setor hospitalar privado, de operadoras de planos de saúde, gestores públicos e profissionais de saúde, trará à capital o médico Gonzalo Vecina, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Haikal Helou, presidente da Ahpaceg, observa que o debate é muito importante para a busca de soluções que assegurem a sustentabilidade e a continuidade do atendimento nos hospitais goianos, que enfrentam um cenário nada favorável, com a defasagem de valores pagos pelos convênios e pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atrasos e cortes nos pagamentos de serviços já prestados e uma inflação que ameaça o equilíbrio financeiro das instituições.
O debate será realizado das 8h30 às 12 horas, na sede da Coopanest, que fica no Parque Amazônia. Os interessados podem se inscrever pelo telefone (62) 3274-1000.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Vereador quer cancelar portaria do Imas que suspende atendimento médico
* Lucas Kitão (PSL) apresentou requerimento ontem na Câmara de Goiânia dirigido ao presidente do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, pedindo a ele a revogação imediata da portaria n° 049/2018, que, segundo ele, suspende todas as cirurgias eletivas por 90 dias.
* Segundo o vereador, na portaria, Peixoto resolve reduzir em 40% as cotas liberadas no sistema de atendimento, envolvendo laboratórios, clínicas e hospitais."Isso é um absurdo. A medida irá prejudicar sobremaneira os servidores usuários que necessitam de assistência médica. Aliás, um ato que contraria dispositivo garantido na Constituição Federal, no artigo 196, que reconhece a saúde com direito de todos e dever do Estado", observa Kitão.
* O vereador quer que o Imas cancele a portaria e abra um diálogo com o servidores sobre o assunto. Se isso não for feito, Lucas Kitão disse que entrará com mandado de segurança na Justiça para anular a portaria.
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DIA ONLINE
Hospital Adonai é interditado por falta de estrutura e medicamentos
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou, nesta segunda-feira (4/6), o Hospital Adonai, antigo Lúcio Rebelo, localizado no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.
O hospital é privado e a interdição ética aconteceu após vistorias do Conselho, que constataram deficiências na estrutura física, falta de materiais e de medicamentos na unidade.
Com a interdição ética, os médicos ficam impedidos de trabalhar no hospital e novas internações estão suspensas. Pacientes internados continuarão sendo atendidos até a alta médica.
Representantes da diretoria do hospital reuniram-se na tarde de ontem com o presidente do Cremego, Leonardo Mariano Reis.
Eles alegaram que a maior parte das deficiências encontradas pela fiscalização do Conselho já foi sanada e propuseram a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a definição de prazos para a correção das não-conformidades pendentes.
O TAC será elaborado pelo Cremego e deve ser assinado nesta terça-feira (5/6).
Com a assinatura do TAC, a desinterdição do hospital deverá ser votada pelos conselheiros do Cremego na reunião da próxima quinta-feira (7/6).
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ÉPOCA ONLINE
Clínicas populares e aplicativos substituem perda de planos de saúde nas famílias
Estabelecimentos prestam serviços de baixa complexidade e acompanhamento ambulatorial
Vinte anos depois da implantanção da lei de planos de saúde , o mercado paralelo ao da saúde suplementar está em expansão. A crise econômica que expulsou cerca de três milhões de pessoas dos convênios e saturação do Sistema Único de Saúde ( SUS ) impulsionaram um mercado paralelo de clínicas populares e aplicativos de saúde , que funcionam para marcação de consultas com desconto através de apps instalados no celular. Embora especialistas sejam unânimes sobre o processo de popularização do modelo, não há dados oficiais sobre o crescimento destes estabelecimentos.
Essas clínicas funcionam como ambulatórios e prestam serviços de baixa complexidade e acompanhamento ambulatorial. As consultas variam de R$ 70 a R$ 120 e podem ser pagas em dinheiro ou cartão, com parcelamento em até dez vezes. Quando surgiram, o principal serviço era de atendimento médico. Hoje, no entanto, boa parte das redes já oferece exames laboratoriais, clínicos e de imagens, algumas com aparelhos de mamógrafos.
A diferença de preço para grandes laboratórios em exames simples, como o de urina, chega a 80%: de R$ 20 para R$ 4. Um exame de glicose pode sair entre R$ 4 e R$ 5,50; o hemograma completo a R$ 20. Para um raio X, o paciente desembolsa de R$ 40 a R$ 60. Algumas oferecem procedimentos como tratamento de varizes, atendimento com psicólogos e psiquiatras.
Para sustentar essa economia, o quadro de pessoal, em geral, é 30% menor que o de outras clínicas, pois, como não aceitam plano de saúde, não têm equipes para lidar com operadoras. Além disso, os médicos não têm carteira assinada, são prestadores de serviço.
Para a família da aposentada Célia Maria Vasconcelos, de 72 anos, a consulta a preços populares substitui um vácuo deixado pelo plano de saúde que ela perdeu este ano. O custo do convênio para ela e seu marido passou de R$ 2 mil, e o casal cancelou o contrato. Precisamos, especialmente meu marido, de acompanhamento constante. Tentamos na rede pública, mas não havia próxima data disponível. Decidimos pagar pelas consultas já que meu esposo sofre de Alzheimer e requer cuidados especiais. Quando temos uma emergência, vamos para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) ou para algum hospital , explica a aposentada.
Clínica em que Célia Maria Vasconcelos frequenta, a Leve Saúde tem planos de expansão para os dois próximos anos. Além de oferecer 70% das necessidades ambulatoriais e de exames, estamos negociando com hospitais parceiros para tentar baratear algumas cirurgias. A ideia é ocupar os horários mais ociosos, como sexta-feira à noite e aos domingos, por exemplo, atendendo casos eletivos , revela João Spínola, diretor da clínica.
Regulamentação das clínicas
No início do ano, o Conselho Federal de Medicina (CFM) definiu as regras de funcionamento das clínicas populares. Entre normas da regulamentação está a proibição de oferecer qualquer promoção relacionada ao fornecimento de cartões de descontos ou cartões de fidelidade.
Com o aumento do desemprego e a instabilidade econômica dos últimos anos, estas clínicas surgem como alternativa para aqueles que não têm plano de saúde e não querem enfrentar as filas de espera na rede pública. O problema é que, quando se chega a um diagnóstico de doenças mais complexas, o paciente não tem como custear o tratamento observa Salomão Rodrigues, coordenador da Comissão Nacional de Saúde Suplementar do CFM, acrescentando que os médicos têm sido atraídos para trabalhar nesses locais pela expectativa de remuneração maior do que a recebida pelos planos de saúde.
De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a média paga por consulta pelas operadoras de saúde era de R$ 73,40 em dezembro de 2016.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os estabelecimentos seguem as normas relativas à infraestrutura e boas práticas em serviços de saúde. Elas estão sujeitas a normas de estados e municípios, e têm licenciamento e fiscalização sob responsabilidade dos órgãos da vigilância sanitária locais. As clínicas precisam de diretor técnico e registro junto aos conselhos de medicina.
Perigo dos aplicativos
Outro fenômeno que tem chamado a atenção do setor de saúde é o surgimento de aplicativos. Eles possibilitam a marcação de consultas com descontos através do celular. O problema deste sistema, segundo órgãos de defesa do consumidor, é que não há fiscalização da atividade e não há controle adequado sobre os dados considerados como sigilo médico que podem ser vazados.
Um estudo do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) revelou um cenário de baixa proteção jurídica para os consumidores. No geral, os aplicativos não só fazem a intermediação da relação médico-paciente, mas compartilham informações dos usuários com terceiros, utilizam dados pessoais para direcionamento de propagandas personalizadas, além de arrecadarem com ofertas ao usuário (como de cartões de compra de medicamentos) e com cobrança dos profissionais que se cadastram na plataforma.
São atrativos porque as consultas têm preços mais baixos. O maior problema é a disponibilidade de informação, quando há coleta para fins de marketing sem autorização ou informação adequada ao consumidor , explica a pesquisadora em direitos digitais do Idec, Barbara Simão.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação