Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/08/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR

Sob pressão, Dilma nega ser alvo de motim no Congresso
Mesmo com base de apoio apresentando maior grau de infidelidade, presidente busca aliviar tensão

Brasília – Apesar de sua base de apoio no Congresso apresentar o maior grau de infidelidade desde 1989, a presidente Dilma Rousseff procurou aliviar ontem a tensão com aliados no Legislativo, que retomará hoje votação de projetos que interessam ao governo. Antes de se reunir com os líderes governistas, a petista afirmou, em entrevista coletiva, que considera “democrático” eventual motim em sua bancada, mas negou ser alvo de hostilidade dos congressistas.
“Eu tenho a impressão que a base (aliada) só é brava com você, comigo ela não é brava”, disse a presidente, em resposta à pergunta de uma jornalista após solenidade no Palácio do Planalto. Questionada sobre o risco de rebelião no seu bloco de sustentação, Dilma evitou entrar em atrito com os parlamentares. “Acho que a diferença de opiniões é possível e acredito que nós vamos construir um caminho muito seguro para o Brasil.”
Mais tarde, líderes aliados na Câmara se reuniram com a presidente no Planalto. O encontro teve as presenças de quatro ministros – Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Aloizio Mercadante (Educação), Alexandre Padilha (Saúde) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) –, além do vice-presidente Michel Temer. Segundo a presidente, a reunião trataria essencialmente do programa Mais Médicos, de ampliação do quadro de profissionais de saúde do governo federal.
No primeiro semestre deste ano, integrantes dos nove partidos com ministérios votaram 69% das vezes seguindo a orientação governista na Câmara, segundo dados do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, porcentual mais baixo de fidelidade desde a redemocratização. Estão na pauta do Congresso temas delicados ao governo, como a análise de vetos presidenciais a projetos de parlamentares (leia quadro acima). Além disso, há temas como a sugestão de plebiscito para a reforma política, ideia lançada pelo governo, mas que encontra forte resistência no Legislativo. Dilma abordou o assunto em seu discurso durante o ato de sanção do Estatuto da Juventude (leia nesta página).
VOTAÇÕES
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), voltou a defender a votação imediata do projeto que estabelece a execução obrigatória das emendas que os congressistas fazem ao Orçamento da União. Segundo ele, o projeto deve ser votado hoje na comissão especial criada para discutir o tema e já entrará amanhã na pauta do plenário. O tema, contrário aos interesses do governo, é “inegociável”. “No que depender de mim, do meu trabalho, esse toma lá dá cá de muitos anos em relação às emendas tem dia e hora para acabar”, disse.
Articulação
Com crise de relacionamento com parlamentares, governo tem prioridades no Congresso
06 de agosto de 2013 (terça-feira)
■ Royalties para a educação
Divergências sobre valores destinados especificamente para a área coloca governo federal e parlamentares em choque. O governo quer preservar contratos antigos da obrigatoriedade

■ Plebiscito para a reforma política
O governo ainda sonha com um plebiscito que proponha mudanças já para 2014, mas os parlamentares manobram para atrasar o máximo possível. O prazo vence em outubro, um ano antes das próximas eleições

■ Vetos
O governo teme que a péssima relação com o Congresso reflita na derrubada de vetos que podem causar um rombo nas finanças da União. Entre os vetos mais polêmicos estão os do Código Florestal, do FGTS, o fim do Fator Previdenciário, MP dos Portos e Emenda 29, que obriga as administrações públicas a investir mais em saúde

■ Mais Médicos
O governo teme que o projeto que importa médicos e obriga profissionais recém-formados a trabalharem em áreas sem atendimento qualificado seja derrubado. O grande temor é que a derrubada seja mais um ato de desmoralização das reações da presidente Dilma Rousseff aos protestos de rua do mês de junho

■ Passe Livre
O governo quer impedir que o Congresso aprove o passe livre estudantil sem que haja um estudo sobre a origem dos recursos ou sem um novo tributo para bancá-lo

■ Plano Nacional de Educação
O governo não esconde que não quer ter mais responsabilidades no investimento em educação, mesmo que concentre a maior parte da arrecadação. Com isso, deixa para Estados e municípios a maior parte da obrigação de investir. Pressionados por suas bases, parlamentares cogitam alterar essa lógica

■ Emenda impositiva
A proposta anual do Orçamento da União permite que parlamentares façam emendas de até R$ 15 milhões, mas não obriga o governo federal a executar nada. Assim, fica a critério do Planalto atender a emenda que quiser. Parlamentares pressionam para que as emendas passem a ser impositivas, ou seja, que sejam obrigatórias, o que poderia causar um rombo de R$ 3 bilhões – média do que o governo deixou de pagar nos últimos três anos
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Aparecida
Maternidade fechada para reforma
Galtiery Rodrigues
Quem foi ontem buscar por assistência médica na Maternidade Marlene Teixeira, a única da rede pública de Aparecida de Goiânia, localizada na Vila Brasília, deparou-se com um aviso afixado na porta informando que a unidade estava fechada para reforma. Ela é a mesma onde, no início de julho, uma mulher de 37 anos teve que dar à luz seu 11º filho dentro do banheiro e onde há dois anos o centro cirúrgico estava interditado pela Vigilância Sanitária do Estado, o que inviabilizava a realização de partos no local. A previsão é que a obra dure em torno de seis meses.
No período de obras, os trabalhos da maternidade serão divididos em dois locais. A parte de urgência e emergência será realizada no Hospital Garavelo, unidade conveniada à rede pública e onde já vinha sendo feitos os partos da Maternidade durante o tempo de interdição do centro cirúrgico. As equipes médica estarão no local a partir de hoje. Já os serviços ambulatoriais, como pré-natal, teste do pezinho, teste da mamãe, vacinação e consultas vão ser oferecidos numa casa também localizada na Vila Brasília, que é a mesma onde antes funcionava a Delegacia de Homicídios de Aparecida. O local precisou ser adaptado para conseguir a licença temporária de funcionamento da Vigilância Sanitária e passará a funcionar a partir de quinta-feira.
O fechamento da Maternidade já vinha sendo discutido há cerca de um mês pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mas pegou muita gente de surpresa ontem. Diversas gestantes compareceram à unidade, inclusive algumas em início de trabalho de parto. Uma delas foi a costureira Marcilene Rodrigues, de 27 anos. Com contrações e mais de nove meses de gravidez, ela chegou à Maternidade por volta das 5h20 e conseguiu vaga de internação temporária até que um médico a transferisse. “É um desconforto muito grande isso”, afirmou.
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Aids
Vacina será testada em macacos
São Paulo – Pesquisadores brasileiros do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor/HC-USP) vão começar a testar em macacos uma vacina contra o HIV totalmente desenvolvida no País. O teste piloto será realizado inicialmente em quatro macacos por meio de uma parceria com o Instituto Butantã.
Segundo o pesquisador Edécio Cunha Neto, líder do estudo, a ideia é encontrar um método de imunização eficaz para futuramente ser testado em humanos. Agora, serão avaliados os resultados do HIVBr18, imunizante que foi desenvolvido e patenteado pelos brasileiros.
A primeira fase da pesquisa, que será feita em macacos da espécie Rhesus por causa da semelhança com o sistema imunológico humano, deve durar pelo menos oito meses. Em seguida, o teste será estendido para 4 grupos de 6 macacos cada. Nessa fase, serão testadas várias fórmulas da vacina, todas com o mesmo princípio ativo básico.
A expectativa de Cunha Neto é que essas duas fases da pesquisa sejam concluídas entre 24 e 48 meses. Se os resultados forem positivos, os pesquisadores pretendem iniciar o teste clínico em humanos. E, em até cinco anos, eles esperam ter os primeiros resultados. “O problema é que testes clínicos custam caro. Precisamos ver se teremos financiamento suficiente para isso”, disse Cunha Neto, que estima que a pesquisa em humanos custe ao menos R$ 200 milhões.
A ideia é que essa vacina seja aplicada em pessoas sem o vírus. Ele explica que a vacina não vai evitar que a pessoa se contamine com o HIV, mas vai criar uma resposta imune prévia.
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O HOJE (clique no link para acessar a matéria)

Paulo Garcia lança medidas para a saúde
http://www.ohoje.com.br/pageflip/2464/index.html
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Mais Médicos: Déficit na seleção de profissionais chega a quase 90%

http://www.ohoje.com.br/pageflip/2464/index.html
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação