Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/08/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

90% dos usuários de telemedicina voltariam a utilizar o serviço

Pesquisa desenvolve teste de Covid-19 portátil e barato que usa apenas um gota de saliva

Rio quer aplicar terceira dose de vacina em idosos antes de outubro

DIU: Procon-SP dá prazo de 72 horas para planos de saúde explicarem autorização de maridos

Uso indiscriminado de analgésico após vacinação tem risco para a saúde

Fiocruz alerta para tendência de alta em casos graves de síndrome respiratória

Chile aplicará terceira dose em imunizados com CoronaVac

Goiânia terá Dia D da vacinação contra covid-19 no sábado

Covid-19: Goiás registra 3.114 novos casos e 93 mortes em 24 horas

PORTAL G1

90% dos usuários de telemedicina voltariam a utilizar o serviço

Pesquisa realizada por empresa de gestão em saúde indica que as consultas com profissionais de saúde mediadas por tecnologia foram bem aceitas e trouxeram benefícios

A Portaria do Ministério da Saúde nº 467, de 20 de março de 2020, regulamentou a telemedicina em caráter excepcional até o fim da pandemia. No entanto, a discussão não é recente: há duas décadas a prática está em pauta no Brasil, com avanços e retrocessos na legislação. Desde 1999, a prática já é reconhecida pela Associação Médica Mundial (World Medical Association). No Brasil, um estudo recentemente publicado (Silva et al., 2020) mostrou que 79 legislações do governo federal relacionadas a telemedicina e 31 regulamentos de conselhos federais de profissionais da saúde foram realizadas entre 1990 e 2018.

> Pesquisa sobre transmissão da Covid-19 reforça importância dos cuidados ao retomar atividades

A publicação da portaria em 2020, somou-se às medidas de prevenção à transmissão do novo coronavírus e o receio de contrair a doença para fazer com que a adoção da prática por parte da população fosse expressiva neste período. Apenas a AsQ, empresa especializada em gestão de saúde, registrou mais de 85.000 teleconsultas com médicos, enfermeiros e outros profissionais.

Até o momento, o serviço prestado pela AsQ tem acumulado bons resultados em pesquisas com os usuários. Cerca de 90% dos pacientes afirmaram que utilizariam o serviço novamente. Sendo que 85% relataram sentir calma e tranquilidade para lidar com seu problema de saúde e 84% sentiram alívio da dor e sofrimento, após o uso do serviço. O NPS (Net Promoter Score) do serviço é 89, uma pontuação classificada com nível de exclência, que indica a satisfação com o atendimento recebido.

Para além da qualidade assistencial, a telemedicina pode ser a resposta para que os sistemas de saúde tornem-se mais sustentáveis. Cerca de 83% dos pacientes que utilizaram o serviço da AsQ deixaram de ir ao atendimento presencial. Dentre os 17% que precisaram de atendimento médico até 72 horas depois do teleatendimento, nenhum precisou de intervenção em hospitais ou internação. Ou seja, foram necessários apenas serviços de baixa ou média complexidade.

> Dia Nacional da Saúde: Como cultivar bons hábitos e evitar o adoecimento?

A maioria dos pacientes (98%) ainda afirma que caso não houvesse teleassistência, iriam buscar atendimento presencial. Destes, 43% buscariam consultas eletivas, 39% iriam a serviços de pronto-atendimento e 16% iriam a hospitais. Assim, há evidências de que a telemedicina teve um papel importante para desafogar os serviços de saúde presenciais e manter pessoas e profissionais de saúde seguros, evitando aglomerações desnecessárias neste contexto.

O serviço de telemedicina da AsQ é sustentado por elementos do cuidado baseado em valor (VBHC), além de linhas de cuidado e protocolos assistenciais. Oferece quatro tipos diferentes de teleatendimento: o TeleMED, com serviço receptivo ou ativo de consulta médica com médicos de família, generalistas e especialistas, o TeleNURSE, com serviço receptivo de consulta realizado por enfermeiros, o TeleNUTRI, com serviço de atendimento realizado por nutricionistas e o TelePSICO, realizado por psicólogos.

Para além da segurança de poder realizar os atendimentos de casa, sem precisar se deslocar até o um serviço de saúde, existem outros benefícios associados ao uso da telemedicina no cuidado em saúde. Há redução nos custos assistenciais e a diminuição do absenteísmo. A tecnologia ainda permite que prescrições e atestados sejam enviados pelo celular e que o histórico de saúde do paciente seja armazenado de forma segura em um prontuário digital.

Até o momento, o serviço prestado pela AsQ teve como público operadoras de planos de saúde com seus beneficiários e empresas privadas. No momento, a empresa trabalha para desenvolver um aplicativo para tornar os teleatendimentos ainda mais abrangentes.

Sobre a AsQ

A AsQ é uma empresa nacional de gestão para o setor de saúde privada, com mais de 4 milhões de pessoas abrangidas em suas soluções. Atua na gestão em saúde, com análises preditivas e soluções personalizadas para atender às necessidades de empresas e operadoras. Incorpora algoritmos de inteligência artificial na gestão permitindo assim, a tomada de decisão mais assertiva, melhor qualidade assistencial e menores custos. A AsQ quer revolucionar o setor de saúde e tem respostas para tornar as empresas mais saudáveis e eficientes.

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Pesquisa desenvolve teste de Covid-19 portátil e barato que usa apenas um gota de saliva

O sensor, que está em fase de estudo dá a resposta em poucos segundo por meio de um aplicativo de celular.

Uma doutora em química de Araraquara (SP) está a poucos passos de conseguir desenvolver um teste para Covid-19 que é portátil e barato. Trata-se de um sensor que pode ser acoplado ao celular e detecta de forma rápida o vírus apenas com uma gota de saliva.

Talita Mazon é pesquisadora do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, em Campinas, onde já foi desenvolvido um teste com os mesmos padrões para o zika vírus, mas que usa a urina ao invés da saliva.

Ela explicou que com a pandemia, surgiu a ideia de adaptar o teste para a Covid.

‘Nós estudamos qual material biológico seria mais eficaz para a detecção da Covid-19 e o que a gente fez foi mudar no teste o material biológico que identificava o vírus da zika para detectar a proteína spike [associada à capacidade de entrada do coronavírus nas células humanas].”

O teste poderá ser realizado por qualquer pessoa, independente se tiver sintomas gripais ou não e sem a necessidade de um profissional de saúde. O resultado sai em segundos.

‘É preciso pegar uma mostra de saliva e pingar na base sensora. Se você tiver o vírus, a proteína que estiver na saliva se ligar ao material da base, que vai emitir um sinal elétrico que um aplicativo de celular lê e vai dizer testado positivo ou testado negativo’, explicou a pesquisadora.

O dispositivo já foi testado com 70 pacientes do Hospital das Clínicas da Unesp de Botucatu.

Quando a pesquisa estiver finalizada, o relatório será encaminhado para aprovação da Anvisa. O objetivo é encontrar uma empresa que possa colocar o teste no mercado. O custo estimado para o consumidor é de R$ 10.

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UOL

Rio quer aplicar terceira dose de vacina em idosos antes de outubro

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), disse nesta sexta-feira (6) que o município pretende aplicar uma terceira dose de vacinas em idosos antes mesmo de outubro. Citando exemplo de ‘vários países’, o prefeito ressaltou que o Rio também está trabalhando nesse sentido.

‘Há a possibilidade de anteciparmos algo que estávamos prevendo para outubro, que é a terceira dose para idosos. Estamos trabalhando nessa direção. Óbvio, ainda é uma discussão em nível federal, mas vários países estão fazendo, tomando essa atitude’, afirmou, sem fazer referência a algum imunizante em específico. ‘Quero reforçar aqui o desejo da prefeitura do Rio de Janeiro em dar a terceira dose para idosos.’

Além de uma rodada adicional de imunizante aos mais velhos, o Rio está analisando a possibilidade também de antecipar a segunda dose pra quem recebeu a vacina da Pfizer. A intenção é que isso aconteça assim que toda a população adulta da cidade estiver vacinada com a primeira dose. Pelo atual calendário, isso acontecerá até o próximo dia 18.

Os anúncios foram feitos durante a divulgação do boletim epidemiológico na cidade. Na ocasião, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que o Ministério da Saúde atrasou novamente a entrega de vacinas: o lote que estava previsto para ser entregue na noite de quinta-feira não chegou, e a promessa é de que ele será entregue na noite desta sexta.

Ainda assim, o adiamento já causou impacto. O prefeito Eduardo Paes pediu para as pessoas cheguem a partir das 10h aos pontos de vacinação, para dar tempo de os imunizantes serem distribuídos.

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FOLHA DE S.PAULO

DIU: Procon-SP dá prazo de 72 horas para planos de saúde explicarem autorização de maridos

Segundo especialistas, não há previsão legal para exigir assinatura de companheiros em termo de consentimento e mulheres podem pedir indenização

Gisele Barros

RIO – O Procon de São Paulo notificou onze operadoras de planos de saúde e solicitou explicações sobre a prática de exigir o consentimento de maridos para que mulheres façam a inserção do dispositivo intrauterino (DIU). Em comunicado divulgado na quinta-feira, o órgão informou que estabeleceu um prazo de 72 horas para que as empresas esclareçam quais as condições e exigências que impõem aos beneficiários quando eles buscam métodos contraceptivos reversíveis e procedimentos definitivos.

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A reação do Procon ocorre após reportagem publicada pela Folha de São Paulo que revelou que cooperativas em Minas Gerais e São Paulo pediam assinatura de parceiros em termos de consentimento para o uso do DIU. Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, definiu a prática como “abusiva, ilegal, descabida e afrontosa à condição e dignidade da mulher”.

– O Procon-SP vai multar e punir severamente esse tipo de atitude. Não é possível admitir que para não pagar e reembolsar o seguro algumas empresas utilizem desse tipo de justificativa. Péssimo pretexto! A consumidora que passou por essa situação deve denunciar – ressaltou Capez em comunicado.

A demanda foi direcionada à Amil, Bradesco Saúde, Central Nacional Unimed, Notre Dame, Omint, Porto Seguro Saúde, Qsaúde, Sompo Saúde, Sul América, Unimed Seguros e Vison Med (Golden Cross).

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O DIU é um método contraceptivo reversível e de longa duração. Após a retirada, a mulher pode engravidar normalmente. Isso garante que a decisão de uso cabe somente à mulher, como explica a ginecologista Ana Teresa Derraik, diretora do Hospital da Mulher Heloneida Studart, no Rio de Janeiro.

– Engravidar ou não é uma decisão da mulher. A burocracia imposta por esses seguros pode fazer com que ela desista do DIU. Além disso, o termo não considera questões recorrentes, como relacionamentos abusivos. E se ela quiser usar o DIU justamente porque o parceiro quer impor uma gravidez? Até mesmo em casamentos saudáveis, o que ele decide partilhar ou não com o parceiro é uma questão individual – ressaltou a especialista, que também é diretora do Nosso Instituto, organização social com foco em direitos sexuais e reprodutivos.

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Mulheres podem pedir indenização

Algumas empresas usam como respaldo a Lei 9.263, de 1996, conhecida como Lei do Planejamento Familiar. A decisão é equivocada, já que a norma prevê “consentimento expresso do cônjuge” apenas quando a mulher decide realizar uma laqueadura tubária, cirurgia para a esterilização definitiva.

A advogada Mérces Da Silva Nunes, especialista em direito médico, alerta que o pedido dos planos desconsidera que mulheres têm direito de tomar as próprias decisões como cidadãs e pacientes. A advogada ressalta não haver nenhum respaldo jurídico na ação dos seguros e destaca que àquelas que se sentirem lesadas podem procurar a Justiça.

– Em caso de insistência do plano, a mulher pode entrar com um pedido de ordem judicial para que o procedimento seja realizado e também cabe solicitar uma reparação por danos morais pelo transtorno da situação e pela violação de sua autonomia. A ação indenizatória nesse caso costuma ser aplicada como uma medida educativa, na tentativa de impedir que aconteça novamente – explica.

Marcus Pestana, assessor especial da presidência da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), ressaltou que a entidade julga como “absurda” a exigência de autorização dos parceiros e reforçou que não há qualquer norma ou lei que dê margem para a decisão.

– Nenhum dos nossos filiados adota essa prática. Não há qualquer espaço para essa interpretação, que julgamos absurda. Apesar dos casos serem isolados, eles ferem o espaço e a autonomia dessas mulheres, que devem buscar por seus direitos. Estamos em pleno século 21, a igualdade de gênero é assunto contemporâneo e o planejamento familiar também é decisão das mulheres. Esperamos que as operadoras revisem e mudem esses métodos.

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ISTOÉ

Uso indiscriminado de analgésico após vacinação tem risco para a saúde

Tomar remédio por conta própria é sempre um risco. E tem muita gente que após receber a dose da vacina contra a Covid-19 sente forte dor no braço é um dos efeitos adversos mais comuns relatados e recorrem ao Paracetamol para aliviar os sintomas.

Por isso, a Anvisa, que é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária faz um alerta: em excesso, esse medicamento pode provocar hepatite medicamentosa e até mesmo, a morte. É bom lembrar, que os sintomas que aparecem após a vacinação desaparecem em poucos dias.

Segundo a Anvisa, como qualquer outro remédio, o paracetamol deve ser usado com cautela. Ou seja, tem que se observar a dose máxima diária, o intervalo entre essas doses conforme as recomendações contidas na bula para cada idade.

A Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária recomenda aos profissionais de saúde e à população que informem à Agência os casos em que ocorrerem efeitos indesejados. A Anvisa tem no site um sistema chamado Vigimed para esse tipo de notificação.

Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem orientação médica. Em consequência disso, cerca de 30 mil pessoas são atendidas anualmente nas emergências apresentando quadros de intoxicação medicamentosa, de acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. A maior parte das ocorrências têm relação com uso de analgésicos, antiinflamatórios e antitérmicos.

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AGÊNCIA ESTADO

Fiocruz alerta para tendência de alta em casos graves de síndrome respiratória

Desde o início da pandemia, a maioria dos pacientes com esse diagnóstico teve a confirmação posterior para covid-19; agora, apesar de os indicadores apontarem para recuo no longo prazo, nas últimas três semanas há registros indicando ‘sinal moderado de crescimento’

Marcio Dolzan / RIO

O mais recente Boletim InfoGripe, da Fiocruz, sugere possível reversão na tendência de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Desde o início da pandemia, a maioria dos pacientes com esse diagnóstico teve a confirmação posterior para covid-19.

Conforme os dados divulgados anteontem, apesar de os indicadores apontarem para recuo no longo prazo, nas últimas três semanas os dados indicam ‘sinal moderado de crescimento’. O avanço da vacinação tem esvaziado UTIs pelo País, mas especialistas alertam para os riscos do avanço da variante Delta, mais transmissível, com a ampliação das flexibilizações da quarentena.

O InfoGripe trabalha com projeções com base em dados de SRAG no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. A última análise apontou que em praticamente todo o País o total de óbitos por SRAG está caindo. Mas Acre, Mato Grosso do Sul e Pará apresentam sinal de crescimento para as próximas seis semanas.

Os pesquisadores apontam que, embora São Paulo ‘também apresente sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo’, o Estado vem registrando queda nas últimas seis semanas. Em 11 Estados, os números apontam para estabilidade: Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio e Rondônia.

Quando são consideradas apenas as capitais, chamam a atenção os casos de Porto Alegre e Rio Branco, cujos indicadores apresentam sinal forte de crescimento da tendência de longo prazo, e sinal moderado na tendência de curto prazo.

Idosos internados. A análise dos números também aponta para um aumento no número de internação de idosos. Mas isso, de certa forma, já era esperado. Segundo Raphael Guimarães, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz, o aumento registrado é em números proporcionais, não absolutos.

‘Já temos esse aumento efetivamente há duas, três semanas, mas esse cenário já era previsto, uma vez que a cobertura vacinal vai ficando mais uniforme’, pondera ele.

O pesquisador lembra que, como o programa de imunização contra covid-19 priorizou os mais velhos, era esperado um período em que, proporcionalmente, houvesse mais jovens internados. ‘Isso só ratifica que a idade é um fator de risco, independentemente da gravidade da covid. Foi extremamente acertado o Brasil ter priorizado a vacinação dos idosos’, disse o pesquisador.

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O GLOBO

Chile aplicará terceira dose em imunizados com CoronaVac

Estratégia buscar frear a variante Delta do coronavírus, mais contagiosa

BRUNO ALFANO

O Chile iniciará um plano de vacinação de reforço para as pessoas que foram imunizadas com a CoronaVac. A decisão foi tomada por conta da evolução da efetividade da vacina na aplicação nos chilenos e também da ameaça de propagação da variante Delta, mais contagiosa, disse ontem o presidente Sebastián Piñera.

Assim como no Brasil, o Chile tem usado a vacina da empresa chinesa Sinovac massivamente em seu programa de imunização, que tem sido rápido e em grande escala. Até agora, 64% de seus 19 milhões de habitantes já foram imunizados com pelo menos uma dose.

‘Decidimos iniciar um reforço da vacinação daquelas pessoas que já receberam duas doses da vacina da Sinovac’, disse Piñera em relatório sobre a situação da saúde.

Nesta semana, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde do Chile revelou que a CoronaVac tem 58,5% de efetividade na prevenção do desenvolvimento de sintomas, número abaixo de um levantamento anterior e de outras vacinas que são aplicadas no país.

A subsecretária de Saúde, Paula Daza, explicou que o processo vai começar com pessoas com mais de 55 anos que receberam a CoronaVac antes de 31 de março. Para o reforço, será aplicada a vacina da AstraZeneca. Já os menores de 55 anos receberão o imunizante da Pfizer em dose de reforço.

Em relação aos vacinados inicialmente com o esquema de duas doses da Pfizer e da AstraZeneca, Daza disse que eles darão continuidade a análises para determinar quando podem precisar do reforço.

Procurado, o Instituto Butantan, que importa e fabrica a ButanVac, informou que ‘há estudos iniciados no Brasil e em outros países que preveem a necessidade de uma dose de reforço anual contra o Covid-19, assim como já acontece hoje em relação à influenza (gripe)’.

De acordo com o instituto, a hipótese vem sendo discutida, especialmente diante do avanço da variante Delta, que está sendo acompanhada, mas, segundo anota, ‘não é representativa no Brasil do ponto de vista populacional, de acordo com o levantamento semanal da Rede de Alertas das Variantes do Sars-CoV-2, coordenada pelo Butantan’. No Rio, a variante cresceu 50% nos últimos dez dias e já corresponde a 26% dos novos casos.

DECISÕES SIMILARES

Diante da expansão da Delta, Alemanha, França e Israel darão as doses de reforço, desconsiderando um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para não o fazerem até mais pessoas de todo o mundo estarem vacinadas. Nesses país, a campanha de imunização tem sido feita com doses das fabricantes Janssen, Moderna, AstraZeneca/Oxford e Pfizer/BioNTech.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que a França está trabalhando para distribuir as terceiras doses de vacinas aos idosos e vulneráveis a partir de setembro.

A Alemanha pretende administrar doses de reforço a pacientes imunocomprometidos, aos muitos idosos e aos moradores de casas de repouso a partir de setembro, informou seu Ministério da Saúde.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, pediu que os cidadãos mais velhos recebam uma terceira dose depois que o governo, no mês passado, deu início a uma campanha de doses de reforço.

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A REDAÇÃO

Goiânia terá Dia D da vacinação contra covid-19 no sábado

Goiânia – A Prefeitura de Goiânia vai realizar um dia especial de vacinação neste sábado (7/8). Será mais um Dia D com mais postos de imunização, 38 locais ao todo, incluindo o drive-thru no Shopping Passeio das Águas. “No drive, que vai vacinar a partir dos 31 anos, o atendimento será por demanda espontânea com distribuição de 2 mil senhas, nos demais locais, o atendimento segue por agendamento e vacinação de pessoas com idades a partir de 33 anos”, afirma o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

Do total de postos, 27 serão para aplicação de primeira dose e 11 para a segunda dose de pessoas com datas para tomar o reforço da Pfizer e AstraZeneca entre 3 de agosto e 9 de agosto e com datas atrasadas para Coronavac. O atendimento será conforme as iniciais dos nomes, sendo que no período matutino para iniciais de A a L, e no período vespertino para iniciais de M a Z. A vacinação ocorrerá das 8 às 16 horas.

Saiba como será distribuída a vacinação por distritos sanitários:

Distrito Sudoeste

Primeira dose (com agendamento):

CIAMS Novo Horizonte

CSF RESIDENCIAL ITAIPU

CSF REAL CONQUISTA

CSF CONDOMÍNIO DAS ESMERALDAS

CSF ANDREIA CRISTINA

Segunda dose Pfizer (sem agendamento)

CSF PQ. SANTA RITA

Segunda dose AstraZeneca (sem agendamento)

EM FRANCISCO MATIAS

Distrito Noroeste

Primeira dose (com agendamento)

CSF VILA MUTIRÃO

CSF BOA VISTA

CSF NOVO PLANALTO

Segunda dose da Pfizer e AstraZeneca (sem agendamento)

CSF FINSOCIAL

Distrito Campinas Centro

Primeira dose (com agendamento)

CSF LESTE UNIVERSITÁRIO (Unidade de Referência para Grupos Prioritários)

CS CIDADE JARDIM

CSF CRIMÉIA OESTE

CS MARINHO LEMOS

Segunda dose Pfizer (sem agendamento)

ÁREA I DA PUC GOIÁS

Distrito Norte

Primeira dose (com agendamento)

CSF CACHOEIRA DOURADA

CSF ITATIAIA

CSF SÃO JUDAS TADEU

 Primeira dose (sem agendamento)

 DRIVE SHOPPING PASSEIO DAS ÁGUAS

Segunda dose da Pfizer (sem agendamento)

CIAMS URIAS

CSF ANTÔNIO CARLOS PIRES

Segunda dose da AstraZeneca (sem agendamento)

SALÃO COMUNITÁRIO DA PARÓQUIA JESUS BOM PASTOR (ao lado do CSF Guanabara)

Distrito Oeste

Primeira dose (com agendamento)

CSF GOIÂNIA VIVA

CSF VERA CRUZ II 

CS JOÃO BRAZ

CSF CERRADO IV

CSF ELDORADO OESTE

Segunda dose Pfizer (sem agendamento)

CSF SÃO FRANCISCO

Segunda dose AstraZeneca (sem agendamento)

CSF VILA REGINA

Distrito Leste

Primeira dose (com agendamento)

UPA CHÁCARA DO GOVERNADOR

CSF RECANTO DAS MINAS GERAIS

UPA NOVO MUNDO

CSF PARQUE ATHENEU

Segunda dose AstraZeneca

EM BÁRBARA DE SOUZA MORAIS

Distrito Sul

Primeira dose (com agendamento)

CS PARQUE AMAZÔNIA

CIAMS DR DOMINGOS VIGGIANO (no Jardim América)

Segunda dose AstraZeneca e Coronavac (sem agendamento)

ESCOLA ROTARY GOIÂNIA OESTE

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Covid-19: Goiás registra 3.114 novos casos e 93 mortes em 24 horas

Goiás registrou 3.114 novas infecções por covid-19 e 93 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) nesta quinta-feira  (5/8). Com as atualizações, o Estado chega a 754.908 casos da doença e 21.174 óbitos confirmados.

 Ainda de acordo com a Saúde estadual, Goiás soma 719.725 pessoas recuperadas da doença. No Estado, há 561.865 casos suspeitos em investigação. Além dos 21.174 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,81%, há 349 mortes sendo apuradas para saber se há ligação com o novo coronavírus.

Conforme levantamento feito pela SES-GO, com base em números do Localiza SUS, 3.193.509 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Estado. Deste total, 1.252.416 receberam dose reforço. Estes dados, no entanto, são preliminares

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Assessoria de Comunicação