ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Artigo – Pandemia assusta pela abrangência e agravamento da crise econômica e sanitária
Suspensão do reajuste só atinge 42% dos planos de saúde
Proposta pede cobertura de atendimento domiciliar por planos de saúde
Anvisa fica sem três de seus cinco diretores
Covid-19: Goiás registra 1.913 novos casos e 6 mortes em um dia
Maguito defende criação do Hospital Municipal de Goiânia
Saúde de Goiás prevê retorno de aulas presenciais para novembro
Goiás segue entre Estados que não têm data para retorno de aulas presenciais
Quais são as carreiras do futuro?
Justiça nega pedido de liberdade de cirurgião plástico suspeito de tentar matar a namorada
JORNAL DO DIA ONLINE
Artigo – Pandemia assusta pela abrangência e agravamento da crise econômica e sanitária
Das incertezas do futuro, uma delas que foge a regra é: aprendemos que os hábitos de higiene e limpeza de ambientes coletivos são essenciais para o controle de doenças infecto-contagiosas. Aqueles focados em saúde, como hospitais, clínicas médicas e consultórios já entendiam a correlação da contaminação cruzada e suas respectivas responsabilidades com a saúde de seus funcionários e pacientes e, por isso, já conheciam as técnicas mais eficazes e certificadas por órgãos competentes. O que a pandemia traz a tiracolo é a difusão do conceito que a correta higienização para a população em geral e sobretudo para o comerciante do varejo é fundamental para o bem comum e capaz, até, de salvar vidas.
Dentre as áreas da saúde, consultórios odontológicos, por exemplo, são bons exemplos da importância desse zelo, pois são locais que comumentemente realizam procedimentos que causam a formação de aerossóis e respingos contaminados, associados ou não a sangue, que podem ser responsáveis pela contaminação cruzada. E se a Covid-19 assusta, pela abrangência e agravamento da crise econômica e sanitária que vieram como consequência, é válido lembrar que a contaminação de micro-organismos não se restringe apenas ao Sars-Cov-2, incluindo outros patógenos responsáveis pela gripe, hepatite B (HBV), sarampo e a tuberculose, por exemplo.
Isso acontece porque o aerossol, partículas pequenas o suficientes para permanecerem no ar e entrarem no trato respiratório, tem potencial de penetrar e se alojar no pulmão. Leves e pequenas, podem também permanecerem suspensas nas correntes de ar, sendo levadas para longe e inaladas por outros pacientes. A conclusão imediata é que é urgente a necessidade de medidas de precaução, sobretudo nos estabelecimento de saúde. Se evitá-las é difícil ou até impossível, fica a critério dos profissionais buscarem alternativas para minimizar esse contágio. Nessa esteira de possibilidades, a esterilização através de UV-C tem sido uma das principais e mais eficazes no combate às doenças virais e bacterianas.
Por meio de projetos luminotécnicos, com a implantação de lâmpadas que emitem radiação ultravioleta, a esterilização pode ser, de fato, perigosa e pouco eficaz se não avaliadas conformidades técnicas. O resultado assertivo depende de fatores como metragem, temperatura e ponto preciso de instalação da fonte de UV-C, que, somadas, são capazes de destruir a camada que envolve o DNA e RNA de vírus e bactérias, eliminando-os do ambiente e conquistando resultados do nível que os principais órgãos reguladores, como o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos, o CDC, exigem.
Entretanto, para se conquistar um resultado a nível internacional e que vá ao encontro das principais associações e entidades, é preciso que se desenvolva um trabalho sério e preciso, realizado por profissionais gabaritados e que fogem da onda do oportunismo, ofertando produtos que prometem soluções mágicas que, na prática, não correspondam minimamente aos padrões estabelecidos. Cabe, então, um estudo de microbiologia, uma análise de identificação de micro-organismos que permite verificar o grau de extensão da contaminação por aerossóis no ambiente, apto, ainda, a mensurar a capacidade infectante e características morfológicas, crescimento e reprodução dos patógenos.
Sendo assim, o uso da radiação, que já tem sido utilizada para o combate a doenças e a desinfecção de água potável desde o começo do século XX, ganhou ainda mais notoriedade durante a pandemia da Covid-19, expandindo para outras áreas além da saúde, conquistando mercado ainda maiores, como escolas, clubes, hotéis e comércio em geral. Mas, mais do que instalar uma lâmpada UV-C como medida sanitária, é importante investir em métodos e soluções que estejam em conformidades com diretrizes de entidades. Não é só uma questão financeira, mas de fato garantir que os consumidores ou clientes estejam protegidos e não corram o risco de se tornarem, involuntariamente, transmissores e propagadores de doenças que, porventura, possam se tornar uma pandemia.
*Juliano Augusto Dillenburg é engenheiro mecânico e mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também atuou como Prof. Sub. do Departamento de Engenharia Mecânica e Engenharia Nuclear durante dois anos. Atualmente é Engenheiro Sênior da Petrobras e consultor técnico da Meister Safe, startup que desenvolve solução automatiza de aplicação UV-C.
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O GLOBO
Suspensão do reajuste só atinge 42% dos planos de saúde
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor entra com ação para estender benefício a todos os usuários do país
LUCIANA CASEMIRO
A suspensão do reajuste dos planos de saúde entre setembro e dezembro deste ano, determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), vai beneficiar apenas 42% dos usuários do setor. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idee), que obteve esse dado
por meio de notificação extrajudicial à agência, decidiu entrar com ação, na sexta-feira, pedindo que o benefício seja estendido a todos os 46,7 milhões de brasileiros que têm planos de saúde.
A ação pede ainda o ressarcimento dos consumidores pelos reajustes já aplicados.
A ANS deixou fora da medida os contratos com mais de 30 vidas cuja mensalidade já havia aumentando e aqueles firmados antes de 1999, ainda não adaptados à atual lei de planos de saúde.
– Notas técnicas preparadas por diretorias da ANS mostram claramente que a medida poderia ser suportada pelas operadoras. Diferentemente do que aconteceu em outros setores, a pandemia fez bem economicamente às empresas desse segmento – afirma a advogada Ana Carolina Navarrete, responsável pelo programa de Saúde do Idee.
ANS REFUTA CRÍTICAS
O lucro das empresas triplicou no segundo trimestre deste ano, para R$ 9 milhões, contra R$ 3 milhões no mesmo período de 2019, segundo a nota técnica nº 4, da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras.
Esse resultado reflete a redução do uso dos planos por consumidores, diante da orientação de isolamento social, com adiamento de procedimentos que não fossem urgentes e adoção da telemedicina.
Em outra nota técnica, a Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos afirma que a "suspensão do reajuste financeiro anual e dos reajustes por faixa etária evita o agravamento futuro do desequilíbrio dos contratos".
– Quantos dos 326 mil usuários que deixaram o mercado poderiam ter se mantido em seus planos se essa medida tivesse sido tomada antes? – questiona Teresa Liporace, diretora executiva do Idee.
Em nota, a ANS diz que respeitou as negociações já realizadas entre empresas e operadoras no caso dos planos coletivos com 30 ou mais vidas.
Já a Federação Nacional da Saúde Suplementar (Fenasaúde) pondera que muitos planos coletivos já haviam sido reajustados quando veio a determinação da ANS.
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MEDICINA S/A
Proposta pede cobertura de atendimento domiciliar por planos de saúde
A proposta altera a Lei dos Planos de Saúde e tramita na Câmara dos Deputados. A autora é a deputada Maria Rosas . Atualmente, o plano de referência prevê atendimentos ambulatoriais e hospitalares, mas a maioria dos planos de saúde não oferece atendimento ou internação domiciliar, o que Maria Rosas considera uma "lacuna legal".
"Em muitos casos, os serviços domiciliares podem trazer benefícios para o paciente, com enfoque terapêutico e preventivo, além da redução de uso de leitos hospitalares, visto que não há no Brasil número suficiente para atendimento aos pacientes necessitados", afirma a deputada.
"O enfrentamento da doença no ambiente familiar tende a trazer mais conforto, afastamento de risco de infecção hospitalar e convívio familiar", acrescenta.
Maria Rosas argumenta ainda que a legislação federal e normas do Ministério da Saúde já admitem o atendimento domiciliar pelo Sistema Único de Saúde ( SUS ), o que justificaria sua cobertura também pelos planos de saúde.
A deputada acredita que, no médio ou longo prazo, a medida poderá beneficiar também as operadoras . "A assistência domiciliar pode auxiliar na promoção da saúde e na prevenção de agravos. Ademais, a internação domiciliar tende a trazer custos menores do que a hospitalar, além de evitar infecções hospitalares", pontua. (Com informações da Agência Câmara)
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FOLHA DE S.PAULO
Anvisa fica sem três de seus cinco diretores
Agência está sem quórum para tomar decisões colegiadas; próxima reunião discute mudanças nos rótulos de alimentos
Renato Machado
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ficou sem três dos seus cinco diretores, que tiveram os mandatos expirados no último sábado (3). Com isso, em plena pandemia de Covid-19, a agência não tem quórum para tomar decisões colegiadas, como as que tratam de normas relativas a medicamentos, alimentos e agrotóxicos.
A situação ocorre justamente em uma semana em que a diretoria colegiada da agência precisaria discutir questões importantes como a obrigatoriedade de rótulos em alimentos com informações nutricionais e de alertas para a presença de produtos considerados não saudáveis. O assunto está na pauta da próxima reunião da diretoria colegiada, prevista para esta quarta (7).
A proposta analisada aconselha a aplicação de triângulos de advertência sobre o excesso de nutrientes críticos à saúde na parte da frente das embalagens dos alimentos. Uma possível mudança na rotulagem vem sendo discutida nos últimos seis anos.
Com receio de que a reunião da diretoria colegiada não aconteça, o Idee (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) ingressou com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) no fim de semana, solicitando que a reunião aconteça.
O Idee pede que novos diretores substitutos sejam indicados a tempo, para que possa deliberar sobre o processo na quarta-feira.
"A população brasileira espera por essa decisão há mais de seis anos. O prazo que a própria Anvisa tinha se comprometido era setembro de 2020. Não queremos correr o risco de ter que esperar mais pela implementação dos novos rótulos", informou, por meio de nota, Igor Britto, diretor de relações institucionais no Idee.
À Anvisa esteve sem quórum para decisões também no início da pandemia, com a presença de apenas dois diretores. No dia 7 de abril, um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta designou três servidores da agência para compor a lista de substituição portanto, interinos – da diretoria colegiada.
Durante a pandemia, a agência vem sendo intensamente requisitada para decidir sobre medicamentos.
Foram designados na ocasião os servidores Marcus Aurélio Miranda de Araújo, Meiruz e Sousa Freitas e Romilson Rodrigues Mota.
De acordo com a legislação mais recente que disciplina o funcionamentos das agências regulatórias, os diretores substitutos podem permanecer no cargo por um período de 180 dias. Os mandatos expiraram no sábado (3).
"O mesmo substituto não exercerá interinamente o cargo por mais de 180 (cento e oitenta) dias contínuos, devendo ser convocado outro substituto, na ordem da lista, caso a vacância ou o impedimento do membro do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada se estenda além desse prazo", diz texto da lei 13.848/2019.
O Palácio do Planalto informou em nota que a indicação dos novos diretores "ainda se encontra na instância da Anvisa", sem explicar se estava se referindo à indicação de diretores efetivos ou substitutos.
A designação de diretores efetivos precisa ser feita pelo presidente da República e os nomes devem ser sabatinados pelo Senado.
A Anvisa também foi procurada pela Folha, mas não se manifestou sobre o assunto.
Uma fonte no governo afirma que pode haver uma designação de última hora por parte do presidente e também uma brecha legal para que a presidência da Anvisa, sob o comando de Antonio Barra Torres, possa reconduzir os atuais diretores.
Isso porque o decreto presidencial que nomeou os diretores substitutos usou como base legal a lei 9.986/2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das agências reguladoras.
O texto, alterado pela nova lei das agências, a 13.848, afirma que os diretores não podem exceder o prazo de 180 dias contínuos no cargo. Por outro lado, esses diretores podem ficar até dois anos na lista de substitutos. Ou seja, por uma decisão do presidente da Anvisa, podería haver apenas a troca de diretoria entre esses mesmo servidores.
Outros assunto na pauta da reunião da diretoria colegiada nesta quarta será a permissão para utilização do estoque por agricultores do agrotóxico paraquate, que é associado à ocorrência de mal de Parkinson entre produtores agrícolas.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1.913 novos casos e 6 mortes em um dia
Estado soma 4.868 óbitos pela doença
Goiânia – Goiás registrou 1.913 novos casos da covid-19 e seis mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado na tarde desta segunda-feira (5/9). Com as atualizações, o Estado chega a 218.315 casos e 4.868 óbitos confirmados.
Goiás soma 226.201 casos suspeitos em investigação e outros 161.948 já foram descartados.
Além dos 4.868 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,23%, há 251 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Maguito defende criação do Hospital Municipal de Goiânia
Candidato realizou mini-carreata nesta segunda
Goiânia – Candidato à prefeitura de Goiânia pelo MDB, Maguito Vilela (MDB) defende a criação do Hospital Municipal. Segundo o prefeitável, a ideia é garantir melhoria do acesso da população à saúde pública. A proposta faz parte de um conjunto de ações previstas no plano de governo. “Vamos implantar um hospital municipal e investir na medicina preventiva, que é importante para melhores resultados nos tratamentos, mais barata e gera menos sofrimento para o paciente”, diz.
As ideias do candidato foram apresentadas nesta segunda-feira (5/10) durante uma mini-carreata na Região Sul da capital. Maguito estava acompanhado de candidatos a vereador da coligação.
Outros projetos
No último sábado (3/10), ao participar de evento de campanha no Setor Jaó, o emedebista falou da proposta de criar Centros de Especialidades Médicas por regiões, instituir o prontuário eletrônico em toda rede municipal e reforçar as equipes do Programa Saúde da Família (PSF).
“O Centro de Especialidades Médicas será muito importante. Quando você vai a um posto de saúde, geralmente é atendido por um clínico geral ou pediatra, que avalia a necessidade ou não de encaminhar a um especialista em alguma outra unidade. O Centro Especialidades já vai cuidar diretamente do nosso problema, com especialistas em diversas áreas, facilitando o atendimento”, afirmou Maguito.
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Saúde de Goiás prevê retorno de aulas presenciais para novembro
Jéssica Torres
Goiânia – O retorno das aulas presenciais em Goiás está previsto para novembro deste ano. A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, ao jornal A Redação na noite desta segunda-feira (5/10). "Entramos no patamar previsto pelo Centro de Operações de Emergência de taxa de ocupação. De forma que, se mantiver com esta tendência por quatro semanas, é possível o retorno", destacou o secretário.
O patamar previsto pelo COE é abaixo de 75% na taxa de ocupação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Esse índice foi atingido neste último fim de semana, segundo Ismael. No site da SES-GO indicava que a taxa de ocupação em leitos nesta segunda estava em 74%. Este é o terceiro dia que o Estado permanece nesse patamar.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás segue entre Estados que não têm data para retorno de aulas presenciais
Por Luiz Phillipe Araújo
Critérios estabelecidos por norma técnica prevê necessidade redução de mortes e de baixa ocupação de leitos
A rede estadual de ensino goiana ainda não tem data para retorno das aulas presenciais. Nesta semana, já são oito os Estados que definiram estimativa de retomada. Para possível análise, o Governo de Goiás prevê necessidade de manutenção de baixas nos números da pandemia de Covid-19.
Entre as redes estaduais que definiram data estão o Espírito Santo; Minas Gerais; Pará; Pernambuco; Piauí; Rio Grande do Sul; Santa Catarina e São Paulo.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação de Goiás (SEE), o retorno será regido pela autoridade sanitária. A norma técnica vigente prevê que para análise é necessário manutenção em baixas nos números da pandemia.
O primeiro critério observa necessidade de redução em 15% no número de óbitos por quatro semanas. Além disso, é necessário que a taxa de ocupação de leitos fique abaixo de 75%, também por quatro semanas. Observado esses pontos, o Estado poderá avaliar o retorno.
Apesar disso, a SEE destacou que em falas do governador Ronaldo Caiado (DEM), o gestor já sinalizou que a volta presencial pode ocorrer só após vacina.
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O ESTADO DE S.PAULO
Quais são as carreiras do futuro?
Pandemia deixa em evidência profissionais com a rotina de trabalho relacionada a saúde, bem-estar, finanças e revolução digital
Ocimara Balmant e Alex Gomes
"No que você pretende trabalhar no futuro?" A questão que sempre intrigou grande parte dos estudantes do ensino médio prestes a escolher um curso superior fica cada vez mais complexa. Não é fácil decidir que carreira seguir quando não se sabe nem quais são as profissões que sobreviverão ao avanço tecnológico e, por outro lado, quais são as novas ocupações que vão aparecer nos próximos anos.
Nesse cenário, alguns estudos se debruçam no momento atual para dar pistas sobre o horizonte a seguir. Na nova edição de seu relatório Jobs of the Future, a consultoria Cognizant traz uma análise desenvolvida com a participação de analistas, executivos e especialistas dos mais variados segmentos.
A pesquisa mostra que os efeitos da pandemia na sociedade deram mais evidência a determinadas carreiras, principalmente as essenciais, como a Medicina. Ao mesmo tempo, questões econômicas e o avanço da transformação digital aumentaram a demanda por determinados profissionais como cientistas da computação e engenheiros de cibersegurança. A seguir, a lista de carreiras que, com base no crescimento apresentado na pandemia, são vistas como tendências pela Cognizant.
Médicos A necessidade de profissionais da Saúde para lidar com a pandemia e suas consequências faz com que a demanda por médicos tenda a crescer. Segundo a pesquisa Demografia Médica, o Brasil possui 2,5 médicos por 1 mil habitantes, um número ligeiramente inferior a países como os Estados Unidos (2,6) e o Reino Unido (2,9), mas superior ao registrado na Coreia do Sul (2,3) e no Japão (2,4).
O problema é a distribuição desigual. Enquanto algumas áreas estão muito bem atendidas, especialmente as capitais, outras carecem da presença de médicos. Faltam profissionais nos pequenos municípios, nas periferias das grandes cidades e em vários serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Cuidadores Em 2030, o número de idosos no Brasil vai ultrapassar o total de crianças entre zero e 14 anos. A previsão do Ministério da Saúde deixa claro que a demanda por serviços para uma população envelhecida irá aumentar e, com isso, os cuidadores serão muito requisitados.
Além de atender a necessidades como mobilidade, higiene e segurança, o cuidador também tem de estar apto a lidar com patologias típicas do envelhecimento como Alzheimer e a administração de doses de medicamentos.
Cientistas da computação Diversas profissões, serviços e ações do cotidiano tornaramse digitais com a pandemia e provavelmente muitos outros precisarão se reinventar. O cientista da computação é figura central no planejamento, aplicação e gestão dessas tecnologias. Ele pode tanto desenvolver ferramentas básicas para acelerar uma ação doméstica, como o controle dos eletrodomésticos, até atuar no desenvolvimento de intrincadas estruturas que fazem grandes empresas atenderem seus clientes de uma forma totalmente remota.
Terapeuta familiar Com as necessárias medidas de isolamento social, os problemas de relacionamento que existiam por anos a fio como uma espécie de fagulha se tornam incêndios. Seja do mero bloqueio em redes sociais até o rompimento completo, as relações dentro de casa nunca estiveram tão tumultuadas. É nesse ponto que entra o trabalho do terapeuta familiar.
O objetivo da sua atuação é restabelecer o diálogo e promover a harmonia e o respeito entre os integrantes de uma família. Nesse novo normal, que ainda deve estender por bastante tempo a convivência prolongada de todos sob o mesmo teto, a procura pelo atendimento dos terapeutas familiares tende a ser intensa.
Bioestatísticos Em síntese, a união da área de Exatas com a da Saúde. A bioestatística utiliza metodologias estatísticas para coletar, planejar e avaliar dados obtidos em pesquisas médicas e biológicas para o desenvolvimento de novos tratamentos e o avanço da medicina baseada em evidências. Com o avanço das tecnologias que registram os mais variados dados de um paciente, a bioestatística pode, por exemplo, ajudar a desenvolver remédios extremamente personalizados, com efeitos colaterais praticamente nulos.
Há cursos de graduação em Estatística que contam com módulos específicos sobre bioestatística. Já na pós-graduação há uma ampla oferta de cursos focados em bioestatística e suas aplicações em áreas como epidemiologia, saúde ocupacional e farmacologia.
Arquiteto de Business Intelligence Este profissional proporciona dados estruturados e organizados em relatórios que auxiliam a tomada de decisão. A partir de dados brutos, o arquiteto em Business Intelligence compila informações valiosas para executivos e administradores poderem agir da forma mais racional e eficiente possível, evitando desperdícios de recursos e investimentos.
Para quem deseja se aprofundar na área, cursos de graduação em Big Data e Business Intelligence, bem como especializações nesses temas, são as opções recomendadas, bem como cursos de aprimoramento em programação e administração de bancos de dados.
Especialista em biossegurança De 2020 em diante, a garantia de segurança de um espaço não dependerá apenas da integridade da edificação, boa sinalização e acessibilidade. Ele também precisará ser biosseguro, ou seja, preparado contra contaminações e infecções. Não apenas ambientes hospitalares, mas quaisquer lugares públicos necessitarão de protocolos sanitários que demandam o trabalho de um especialista em biossegurança.
Quem quer atuar na área pode fazer cursos de pós-graduação no tema. Normalmente, a formação inicial se dá em áreas como Biomedicina, Química, Medicina e Enfermagem. Com a pandemia, no entanto, egressos de áreas como gestão de qualidade, gestão ambiental e até mesmo gestores de negócios e empresas que precisam lidar com a segurança de funcionários e clientes têm buscado essa atuação.
Consultor financeiro pessoal Os novos formatos de contratos de trabalho fazem aumentar o número de profissionais autônomos, responsáveis por administrar todos os aspectos de sua vida profissional. Alguns até conseguem, mas a maioria precisa de ajuda para coordenar as finanças. É aí que entra o trabalho do consultor financeiro pessoal. Ele ajuda a botar as contas em ordem, analisa as despesas e ensina a otimizar as receitas. Também orienta sobre maneiras de se fazer o bolso ficar mais cheio com estratégias de investimentos. Graduação em gestão financeira, economia e ciências contábeis são opções para quem deseja atuar na área.
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TV ANHANGUERA
Justiça nega pedido de liberdade de cirurgião plástico suspeito de tentar matar a namorada
https://globoplay.globo.com/v/8915073/programa/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação