Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/11/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Vestibular
UFG divulga concorrências
Curso de Medicina continua o mais concorrido, agora com 104 candidatos por vaga
Alfredo Mergulhão
As disputas por vagas nos cursos de Medicina, Engenharia Civil, Direito, Psicologia e Odontologia são as mais acirradas no processo seletivo da Universidade Federal de Goiás (UFG), que terá as provas da primeira etapa realizadas no próximo domingo. Os números divulgados ontem pelo Centro de Seleção da UFG revelam a preferência dos estudantes por graduações tradicionais. Os três mais concorridos são os mesmos do vestibular do ano passado.
O curso de Medicina continua o mais concorrido, com 104,58 candidatos por vaga. No processo seletivo realizado há um ano, a concorrência era de 64,47 candidatos por vaga. O aumento expressivo tem uma explicação: somente metade das vagas são preenchidas por meio do vestibular. O restante fica destinado ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o exemplo serve para todos os cursos oferecidos nesse certame.
O interesse pela profissão permanece imune às polêmicas recentes criadas a partir do lançamento do Programa Mais Médicos, do Governo Federal, que trouxe profissionais estrangeiros para o Brasil e provocou reações da categoria. O debate também evidenciou que, apesar da remuneração acima da média nacional, grande parte dos médicos trabalham em condições precárias no serviço público.
A Engenharia Civil permanece a segunda formação profissional mais vislumbrada. Os engenheiros estão valorizados principalmente pelas atividades da construção civil, impulsionadas pelo crescimento da renda da população brasileira e pela realização de eventos internacionais no País, como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
As outras engenharias também têm números expressivos de candidatos por vaga nesse processo seletivo: Engenharia Química (25,7), Engenharia Elétrica (20,05) e Engenharia da Computação (19,35). O curso de Arquitetura e Urbanismo – profissão que dialoga com a engenharia e atua na área da construção civil – tem concorrência de 27,83 candidatos por vaga. Os cursos de Direito matutino e noturno oferecidos na capital também estão entre os mais concorridos: 52,03 e 39,6 candidatos por vaga respectivamente.
MENOS CONCORRIDOS
Na outra ponta do ranking estão 17 cursos cujas concorrências são menores que um candidato por vaga. Tratam-se de cinco bacharelados e 12 licenciaturas.
A maioria desses cursos são oferecidos em cidades do interior. Mas o menos concorrido entre todos é o bacharelado em Música – Regência, ministrado em período integral em Goiânia, que teve 0,25 candidatos por vaga.
Os outros bacharelados com baixa concorrência são Letras: Tradução e Interpretação em Libras/Português (0,37), Musicoterapia (0,83), Química na cidade de Jataí (0,6) e Museologia (0,68). Entre as licenciaturas pouco disputadas constam Ciências Biológicas, Matemática, Química, Letras e Filosofia, oferecidas nos câmpus de Jataí, Catalão e Cidade de Goiás.
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Médicos
Registros devem sair nesta semana
Cleomar Almeida
O grupo da segunda etapa de profissionais do Mais Médicos enviado a Goiás deve receber nesta semana autorização do Ministério da Saúde (MS), para iniciar o atendimento em unidades básicas de saúde de 18 municípios goianos, informou ontem o órgão do governo federal ao POPULAR. No total, 51 deles já tiveram os nomes, com as respectivas cidades de atuação, publicados no Diário Oficial da União (DOU), mas só um deles já conseguiu o documento necessário para trabalhar pelo programa.
A lei do Mais Médicos determina a expedição das carteiras de identificação aos profissionais. Enquanto não é expedida a cédula de identidade médica, produzida pela Casa da Moeda, eles só recebem uma declaração que os autoriza a exercer a medicina exclusivamente no âmbito do programa.
Segundo o MS, para expedir o documento, é necessário o resultado da prova da segunda etapa, que só foi divulgado em 28 de outubro, embora os 57 médicos tenham chegado ao Estado dois dias antes. A pasta ressaltou, entretanto, que os profissionais devem conhecer as unidades de saúde.
A presidente Dilma Roussef anunciou segunda-feira que a próxima chamada do Mais Médicos será em dezembro. Com a terceira fase, o programa promete distribuir 13 mil profissionais pelo País, principalmente, em periferias dos grandes centros urbanos e em municípios do interior. O Estado recebeu 111 profissionais nas 2 primeiras etapas e a previsão é de que outros sejam enviados a mais cidades goianas.
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Coluna Giro – Pergunta
Fernando Machado – Secretário de Saúde
O senhor pede maior segurança pública para as unidades de saúde de Goiânia. Onde está o maior risco?
Dos quase 120 prédios da saúde municipal, o maior risco está nas 19 unidades 24 horas/dia, onde acontecem todos os tipos de crime, com exceção de homicídios. O secretário Joaquim Mesquita (Segurança) prontificou-se a aumentar a rota das viaturas da PM nestas unidades e oferecer treinamento aos servidores e sugeriu a instalação de câmeras. Vamos solicitar ajuda da Guarda Municipal.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Farmacêuticos versus médicos
Câmara de Vereadores prepara ação para entrar na Justiça contra prefeitura, que derrubou lei de dispensação de prescrição médica para antimicrobianos usados em transtornos menores
WELLITON CARLOS
Uma polêmica jurídica envolvendo a Câmara Municipal de Goiânia e a prefeitura pode prejudicar a população goianiense. Imagine que antes você pudesse procurar uma farmácia para comprar antibióticos mais simples que tratam, por exemplo, um arranhão ou mesmo uma pequena dor de ouvido. Agora, os farmacêuticos estão proibidos por conta de um decreto da Prefeitura de Goiânia que se ampara na resolução colegiada – RDC 20, da Anvisa.
O vereador Anselmo Pereira (PSDB), que é empresário do setor e autor da Lei 9.329, de 2013, regulamentou o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos. Ele pretende entrar com uma ação judicial para suspender os efeitos do decreto. Cogita também  buscar o  Poder Judiciário para apresentar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, devido ao uso de decreto para suprimir efeitos de lei.
“A Câmara Municipal vai primeiro promover uma ação extrajudicial e, assim, suspender o decreto que cassou a lei que prevê a dispensação de alguns antibióticos primários assistidos pelo farmacêutico. O prefeito lamentavelmente vetou a lei.”
O artigo 4º da lei promulgada pela Câmara Municipal afirma que é “atribuição do farmacêutico a orientação farmacêutica de macrobianos para tratamento de infecções consideradas como transtornos menores ou nos limites  da atenção básica à saúde”. 
Conforme a disposição legal, já aprovada pelos vereadores da Câmara Municipal, seria permitido aos profissionais da área o oferecimento dos medicamentos disponíveis. A farmacêutica Nara Luíza de Oliveira, presidenta da Sociedade Brasileira de Farmácias Comunitárias, diz que existe uma grande confusão – e tal comportamento prejudica, antes de tudo, o usuário de medicamentos: “Não é o balconista que vai fazer isso, mas um farmacêutico qualificado.”
Conforme a profissional, não existe estrutura no sistema de saúde para atender a tantas pessoas, que apresentam transtornos mais simples e facilmente prescritíveis. Em outras palavras, a atitude da prefeitura vai acentuar a procura pelos centros de saúde pública – já lotados e repletos de denúncias de que não cumprem com sua função. “A estrutura não consegue atender a todos. O paciente vai entrar na fila do Cais para ter em mãos uma receita que visa tratar um arranhão e acaba tendo um enfarto devido a demora”, diz.
O farmacêutico Hudson Silva diz ao Diário da Manhã que  existe um temor de que prescrições não realizadas por médicos possam suscitar a ação de superbactérias, mas tal preocupação se revela inconsistente. “Superbactérias estão, de fato, nos hospitais. Não é com venda de spray ou pomada que teremos um aumento destes micróbios.”
Minuta
O Conselho Federal de Farmácia, em Goiás, publicou minuta de deliberação sobre a dispensação dos antimicrobianos. Conforme o documento, transtorno menor é “aquele problema de saúde que é autolimitante, de cura espontânea com menos de sete dias, não estando relacionado com outra doença e que não é causado por outro medicamento”.
O documento elaborado durante deliberação dos farmacêuticos ainda define que medicamentos antimicrobianos são fármacos que matam e controlam o crescimento de organismos como bactérias, fungos, protozoários ou vírus. 
Conforme a farmacêutica Nara Luiza, o controle das entradas e saídas de medicamentos vai manter o registro das atuações dentro das farmácias. “Inclusive, o farmacêutico será penalizado, como acontece com os médicos, caso ocorra um erro. Ele deve ter responsabilidade por seus atos.” 
Disputa classista motiva a briga das normas
Existe dentro das disputas entre médicos e demais profissionais de saúde uma ampla discussão de competências. No caso da disputa entre Câmara Municipal de Goiânia e prefeitura, seus próprios responsáveis têm interesses diretos na discussão. O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, por exemplo, é médico. E Anselmo Pereira, por sua vez, é empresário do setor de farmácias. 
O ato médico – um tema de amplitude nacional – considerava atribuição dos médicos até mesmo a aplicação de injeção, que deveria ser seguida de uma indicação médica.  
Não são apenas os farmacêuticos que apresentam demandas contra os profissionais médicos. O ato médico, por exemplo, tentou impossibilitar a atuação de profissionais que já prescrevem, confeccionam e acompanham o uso de órteses e próteses, Esta atividade  não requeria indicação médica, mas o projeto de lei, que teve inúmeros vetos da presidenta Dilma Rousseff, desejava impedir a ação dos antigos profissionais.
No caso de Goiânia, os vereadores que aprovaram a norma garantem que a lei teve ampla discussão pública. “Realizamos três audiências públicas, em dois anos de transição. A Vigilância Sanitária participou de todo processo. Enfim, a lei é legítima”, diz Anselmo Pereira.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Seguros Unimed compra carteira da Tempo Saúde
Aquisição busca reforçar posicionamento da cooperativa na área de seguros. Operação ainda depende de aprovação do Cade

A Seguros Unimed, por meio da Unimed Seguros Saúde, anunciou esta semana a aquisição da carteira da Tempo Saúde Seguradora, subsidiária da Tempo Participações (Tempo Assist). A operação não teve os valores revelados e ainda depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O grupo Tempo Assist presta serviços de seguro saúde, planos odontológicos e home care, entre outros, e contabiliza mais de 50 mil prestadores de serviços no País.
Com o acordo, a Seguros Unimed reforça a estratégia de crescimento da carteira e a Tempo Assist capitaliza investimentos em áreas consideradas mais estratégicas, como o setor de prestação de serviços de saúde.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação