Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06/12/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES
Grávida dá à luz na recepção de maternidade enquanto aguardava atendimento
Goiana Ever Beauty amplia rede de cirurgias plásticas em hospitais com UTI
ANS suspende temporariamente a venda de 39 planos de saúde
Tributo para educação e saúde pode ser menor
Setor de saúde deverá passar por adaptações com a LGPD
Brasileiro está mais preocupado com saúde mental, revela IESS


DIÁRIO DA MANHÃ
Grávida dá à luz na recepção de maternidade enquanto aguardava atendimento
Segundo a direção da maternidade a paciente foi orientada a aguardar na parte interna, próximo aos consultórios

Na noite da última quarta-feira (4/11), uma grávida deu à luz na recepção da Maternidade Dona Iris, em Goiânia, enquanto esperava por atendimento. Um vídeo feito por celular mostra o momento em que a dona de casa Kássia Marines Xavier de Sousa, de 22 anos, sofre as contrações e tem o parto sentada em uma cadeira.
Outros pacientes que estavam no local começaram a gritar, mas nenhum médico da unidade de saúde apareceu para auxiliar no procedimento. Segundo a dona de casa, a bebê nasceu e caiu no chão. Só depois disso elas foram levadas de maca para dentro do hospital. Mãe e filha estão internadas na unidade e passam bem.
Grávida foi orientada a esperar próximo aos consultórios
Em um vídeo feito já na enfermaria, Kássia afirma que recebeu ajuda somente do segurança da maternidade. “Sofrimento muito grande e uma indignação muito grande também. A gente chega na maternidade passando mal, sentindo dor, contração, para ganhar a criança e passar por esse constrangimento. A gente ter a filha e ela cair no chão, correndo o risco de bater a cabeça”, desabafa.
Por meio de nota, a direção da maternidade informou que havia três médicos de plantão na unidade e que, a paciente passou pela triagem e deu à luz antes de ser encaminhada para atendimento médico.
Além disso, segundo a direção, a paciente foi orientada a aguardar na parte interna, próximo aos consultórios, mas resolveu ir para a recepção, onde a mãe estava e onde não tinha nenhuma enfermeira.
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A REDAÇÃO
Goiana Ever Beauty amplia rede de cirurgias plásticas em hospitais com UTI

Mônica Parreira

Goiânia – Referência em cirurgias plásticas, o Brasil vê aumentar a cada ano a procura por procedimentos estéticos. Junto a isso, cresce também o interesse pelo quesito segurança. Em Goiânia, a empresa Ever Beauty tem investido na utilização de hospitais de alta complexidade para realização das cirurgias. O conceito atende às exigências dos pacientes e profissionais, já que oferece Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e assistência especializada 24 horas.

Fundador da Ever Beauty, o médico Urias Carrijo explicou que a cirurgia plástica feita com profissional qualificado envolve risco mínimo de óbito. Percentualmente falando, representa 0,01%. A ideia de investir em hospitais com infraestrutura de emergência visa garantir soluções a qualquer imprevisto. Também é uma resposta aos pacientes que, diante de casos malsucedidos isolados que aparecem na mídia, temem pelo procedimento. “Existe uma tendência da sociedade de buscar cirurgiões que ofereçam essa segurança”, avaliou o especialista. 

Desde 2013, o corpo clínico da rede goiana, que é composta por 27 especialistas, realiza cirurgias plásticas em hospitais com estrutura 24 horas. A primeira parceria foi com o Hospital Jacob Facuri, no Centro de Goiânia. Deu tão certo a experiência que atualmente também atende no Hospital Santa Maria e no Hospital Ismael Queiroz, totalizando uma média de 180 procedimentos por mês.

Via de mão dupla
Mais que garantir a segurança do paciente e do cirurgião, o projeto da Ever Beauty virou um negócio atrativo para donos de hospitais privados. A partir da parceria, o corpo clínico da rede goiana passa a utilizar a estrutura da unidade de saúde nos momentos de vacância – geralmente no período vespertino ou noturno. “Todos ganham: o cirurgião fica satisfeito, por trabalhar num ambiente estruturado, o paciente se sente seguro, sem pagar nada a mais por isso, e o hospital lucra.”

Urias Carrijo afirmou que a empresa passou a ser conhecida como “reformadora de hospitais”. A partir da parceria, as unidades privadas disponibilizam a sua estrutura para cirurgias plásticas e recebem em dinheiro pelo aluguel, que gira em torno de R$ 120 mil por mês. Ou seja, aumentam a margem de lucro sem nenhum custo adicional. “Isso alavancou os hospitais que estavam em crise. Com dinheiro em caixa, começam a investir na infraestrutura, no conforto aos pacientes.”

A empresa goiana fecha parcerias com hospitais cuja estrutura atenda a alguns pré-requisitos: UTI, pronto-socorro 24 horas e aparelhagem para exames como tomografia e ressonância. “A partir daí, entramos com nossa expertise em cirurgia plástica, com a nossa equipe própria de profissionais de suporte de enfermagem. Resumindo, nós pegamos uma ala com baixa produtividade e transformamos essa realidade através da cirurgia plástica”, disse o médico.

Censo bianual divulgado pela Sociedade de Cirurgia Plástica (SBCP) indica que o número de cirurgias plásticas estéticas realizadas em 2018 foi 25,2% maior que o registrado em 2016. Atento a essa procura, a Ever Beauty tem negociado parcerias para ampliar a rede de cirurgias plásticas em locais cujo atendimento funciona no regime 24 horas. “Temos mais dois convites de hospitais com interesse no nosso projeto. São planos para 2020”, finalizou Urias Carrijo.
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EXAME
ANS suspende temporariamente a venda de 39 planos de saúde

A proibição, que começa a valer a partir de 9 de dezembro, ocorre após reclamações feitas pelos consumidores
Planos de saúde: alguns convênios foram proibidos por agência reguladora de vender planos (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu temporariamente a venda de 39 planos de saúde de 12 operadoras, em todo o país, devido a reclamações feitas pelos consumidores no terceiro trimestre deste ano. A proibição da venda começa a valer a partir de 9 de dezembro.
A medida, divulgada nesta quinta-feira (5), faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento da agência, que acompanha o desempenho do setor.
Além das suspensões, a ANS informou também que liberou a comercialização de 11 planos de saúde de 7 operadoras. Eles haviam sido impedidos de serem vendidos anteriormente, mas melhoraram os resultados e, com isso, poderão voltar a ser vendidos para novos clientes a partir da próxima segunda-feira (9), desde que não estejam com a comercialização interrompida por outros motivos.
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O ESTADO DE S.PAULO
Tributo para educação e saúde pode ser menor
Os setores de saúde, educação e transportes podem receber tratamento específico no projeto de reforma tributária em estudo pelo governo. Uma das propostas é que o novo tributo que substituirá o PIS e a Cofins incidentes sobre produtos e serviços – batizado como Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – tenha algum tipo de isenção para esses três setores.
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SEGS

Setor de saúde deverá passar por adaptações com a LGPD

Para empresas, adaptação para a lei passa por três processos: mapeamento de dados, diagnóstico e análise de risco e implementação
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que passa a vigorar a partir de agosto de 2020, regulamentará a coleta, processamento e transferência de dados de pessoas físicas. A nova legislação visa normalizar o mercado de dados pessoais para fins comerciais sem o consentimento do usuário, aumentando a segurança de informações confidenciais, principalmente no meio digital, onde são frequentes os relatos de vazamento de dados.
O setor de saúde deverá estar especialmente atento ao tráfego de informações médicas dos usuários. A LGPD estipula um cuidado rigoroso no tratamento dos dados trocados entre os sistemas de clínicas, hospitais, laboratórios, operadoras de saúde e seus terceirizados. O compartilhamento de dados de pacientes só poderá ser feito quando diretamente relacionado com os serviços de saúde prestados e para finalidades específicas. Recomenda-se o uso de sistemas certificados e com comunicação criptografada para diminuir os riscos de interceptação ou vazamento dos dados.
Segundo Rafael Reis, advogado especialista em Direito Digital, Proteção de Dados e Privacidade no escritório Becker Direito Empresarial, "os pacientes vão efetivamente assumir o papel de protagonista das informações. Eles poderão rever os dados, excluí-los, restringir o tratamento, portabilizá-los, invalidar o consentimento e saber exatamente de que maneira e por quem eles estão sendo utilizados".
Rafael explica que a adaptação das empresas exige, em um primeiro momento, o mapeamento dos dados disponíveis, um diagnóstico e uma análise dos riscos. "Depois de concluída as etapas de observações, podemos entrar na implementação. Ela passa pelas áreas jurídica e técnica, a fim de definir contratos e garantias para parceiros e clientes, além da criação de procedimentos e manuais para que a empresa esteja dentro de regras de compliance e com as melhores práticas em segurança da informação", diz.
Empresas estão atentas
Executivos do segmento já estão atentos à nova legislação. É o caso de Robson Almeida, CEO da HealthYou, uma health tech curitibana fundada em 2018. Segundo ele, sua empresa já nasceu com uma mentalidade que a enquadra nas exigências da nova legislação. A startup é uma plataforma de serviços de saúde onde colaboradores, empresas, planos de saúde e médicos estão integrados. Isso permite que os colaboradores tenham acesso e controle de históricos médicos, exames e agendamentos. Já as empresas contam com uma gestão independente e transparente da saúde dos funcionários.
"Nossa plataforma visa empoderar as pessoas sobre as informações de sua saúde, otimizando a jornada de relacionamento e facilitando a experiência nesse ecossistema. Ela reúne todas as informações em um único lugar, agilizando os atendimentos", explica Almeida.
Rafael Reis, que é responsável pela assessoria jurídica da HealthYou, explica que dentro do aplicativo as empresas não têm acesso às informações específicas dos funcionários, recebendo apenas informações genéricas e estatísticas sobre a saúde do conjunto dos colaboradores. "Somente os médicos conhecem o histórico dos pacientes", diz.
Ainda segundo Rafael, o caso da HealthYou é um exemplo do chamado privacy by design. "A privacidade dos dados pensada no início da modelagem do negócio é o melhor caminho para estar em conformidade com a LGPD. Dentro do próprio código do aplicativo, já estão definidas as permissões e funcionalidades de cada usuário, registros dos tratamentos e direitos dos titulares", conclui.
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PORTAL TERRA

Brasileiro está mais preocupado com saúde mental, revela IESS

Os beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares estão realizando cada vez mais procedimentos de assistência à saúde. Entre 2013 e 2018, o setor perdeu 1,5 milhão de vínculos, mas o total de serviços de saúde per capita passou de 22,8 para 29,7. No total, em 2018, foram realizados 1,40 bilhão de procedimentos de assistência médico-hospitalar, 5,4% a mais do que em 2013; o que elevou as despesas assistenciais (os gastos das operadoras de planos de saúde com os pacientes em suas carteiras) de R$ 92 bilhões, em 2013, para R$ 160 bilhões no ano passado. Alta de 74%. Os números integram a análise especial do Mapa Assistencial, que acaba de ser publicada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Parte significativa deste aumento se deve a maior preocupação do brasileiro com sua saúde mental. Nos últimos cinco anos, o número de consultas com psiquiatras passou de 3,4 milhões para 4,9 milhões, um crescimento de 44,5%, destacando-se entre as consultas médicas ambulatoriais por especialidades. Em "outros atendimentos ambulatoriais", o total de sessões com psicólogos quase dobrou no mesmo período, indo de 9,1 milhões para 17,6 milhões – uma diferença de 93,8%. E as consultas com terapeutas ocupacionais avançaram de 818,6 mil para 1,9 milhão – alta de 137,8%.
José Cechin, superintendente executivo do IESS, aponta que essa mudança acompanha um agravamento do quadro de saúde mental nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o País com o maior número de pessoas ansiosas no mundo (9,3% da população) e 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão. "Apesar de os dados indicarem um cenário preocupante, vemos uma evolução no debate sobre essas questões. É fundamental abrir espaços para que as pessoas possam falar sobre o assunto e o levantamento confirma que os beneficiários estão procurando a ajuda de profissionais", destaca.
Dados OMS também indicam que entre 35% e 50% das pessoas com transtornos mentais em países de alta renda não recebem tratamento adequado e, nos países de baixa e média renda, o porcentual é ainda maior, ficando entre 76% e 85%. Ainda de acordo com a entidade, a cada 45 minutos, uma pessoa comete suicídio no Brasil e 90% das vezes o caso está associado a algum distúrbio mental.
"É fundamental acabar com os preconceitos que ainda existem acerca deste tema para reverter este quadro e o aumento na procura por serviços de saúde suplementar relacionados à saúde mental indica que estamos dando um importante passo na desmistificação do assunto", avalia Cechin. "A saúde mental não é motivo para vergonha, mas exige cuidados como o restante do corpo. Talvez até mais", completa.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação