ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Goiano faz campanha para conseguir dinheiro para tratamento médico na Europa
Gestantes reclamam de longa espera na Maternidade Dona Íris, em Goiânia
Saúde e educação perdem R$ 472 milhões para campanhas
Prefeitura e Fundação Banco de Olhos promovem ação para reduzir fila do glaucoma em Goiânia
Transplantes avançam em Goiás
O preço da beleza
STF nega habeas corpus de médico suspeito de intermediar tráfico entre DF e GO
Obras da UPA Jardim América avançam
Volta às aulas: atenção quanto ao uso da mochila
Governo alerta para transmissão de chikungunya no carnaval
Prédio da Vigilância Sanitária não dá exemplo
Governador Marconi Perillo aponta cumprimento de promessa na Saúde com construção de unidades no interior
Grávidas reclamam de demora no atendimento em maternidade de Goiânia
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Goiano faz campanha para conseguir dinheiro para tratamento médico na Europa
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/goiano-faz-campanha-para-conseguir-dinheiro-para-tratamento-medico-na-europa/6405416/
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Gestantes reclamam de longa espera na Maternidade Dona Íris, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/gestantes-reclamam-de-longa-espera-na-maternidade-dona-iris-em-goiania/6404713/
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O POPULAR
Saúde e educação perdem R$ 472 milhões para campanhas
O fundo eleitoral bilionário criado para bancar as campanhas políticas com recursos públicos retirou R$ 472,3 milhões originalmente destinados pelos parlamentares para educação e saúde neste ano. Deputados federais e senadores, quando aprovaram a destinação de verbas para as eleições, haviam prometido poupar as duas áreas sociais de perdas.
Levantamento feito pelo Estado mostra que o fundo receberá R$ 121,8 milhões remanejados da educação e R$ 350,5 milhões da saúde. O valor corresponde à transferência de dinheiro das emendas de bancadas – que seria destinado a esses setores – para gastos com as campanhas eleitorais deste ano.
O fundo, aprovado em 4 de outubro do ano passado, é uma alternativa à proibição das doações empresariais e receberá, no total, R$ 1,75 bilhão. Desse montante, R$ 1,3 bilhão sairá das emendas de bancada, cujo pagamento é obrigatório pelo governo, e R$ 450 milhões da isenção fiscal que seria concedida a rádios e TVs para veicular programas partidários.
O dinheiro será distribuído aos partidos de acordo com o tamanho de suas bancadas na Câmara e no Senado. A criação do fundo é contestada por ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria da ministra Rosa Weber. Ela decidiu levar o caso ao plenário da Corte e ainda não há data para o julgamento.
A verba retirada da saúde para abastecer o caixa das campanhas seria suficiente, por exemplo, para arcar com a construção de 159 novas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), com sete leitos, dois médicos e atendimento médio de 150 pacientes por dia ou financiar 859 Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Os recursos que deixaram de ser aplicados em educação equivalem a 34% de todos os pagamentos que o governo realizou no ano passado no Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância): R$ 355 milhões, conforme dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O dinheiro serve para construir e equipar creches.
A Secretaria Estadual da Saúde do Espírito Santo perdeu, por exemplo, R$ 15,7 milhões para a compra de ambulâncias. Em Goiás, o programa Caminho da Escola, que compra ônibus e bicicletas para transporte escolar em núcleos rurais e periféricos, não terá R$ 18,7 milhões.
Os principais articuladores da reforma política, quando a proposta tramitou no Congresso Nacional, afirmaram que as duas áreas não seriam prejudicadas. “Não aceito que mexa um centavo de saúde e educação”, disse à época o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Um dos idealizadores do uso das emendas como fonte de recursos, o senador Romero Jucá (MDB-RR), líder do governo Michel Temer, também rechaçou as perdas: “A proposta que eu fiz não tira dinheiro da educação, da saúde, de lugar nenhum”. Procurados, eles não foram encontrados para comentar o assunto.
Outras áreas. Além das verbas de saúde e educação, R$ 828 milhões foram retirados de áreas como segurança pública, infraestrutura, obras contra a seca e agricultura.
Com o remanejamento de emendas de outras áreas, deixarão de ser comprados equipamentos operacionais e viaturas para a Polícia Militar do Rio (R$ 24,3 milhões). Serão retirados também R$ 33,6 milhões destinados para a construção de batalhões da PM e do Instituto Médico-Legal (IML) no Distrito Federal. No Nordeste, a construção do sistema adutor do Rio Piancó pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) teve R$ 10 milhões retirados. A obra deve levar água da transposição do Rio São Francisco para 18 municípios paraibanos.
O ensino superior também foi afetado. A Universidade Federal do Acre (UFAC) teve R$ 6 milhões transferidos e a Universidade Federal do Amapá (Unifap) ficou sem a emenda que previa R$ 27 milhões para a conclusão das obras do Hospital Universitário. A expansão dos câmpus da Universidade Federal do Espírito Santos (UFES) perdeu R$ 33 milhões.
Impositivas. De acordo com o governo, as emendas são impositivas, ou seja, após aprovadas, têm de ser pagas. A definição sobre seu destino, no entanto, cabe ao Congresso, e o governo não se pronuncia sobre o assunto. O Orçamento dos ministérios não muda com o fundo. Em reportagem publicada no domingo, o Estado mostrou que, desde 2014, o valor liberado de emendas parlamentares foi o maior em 2017.
VERBA BANCA ELEIÇÕES
1. O que é o fundo eleitoral?
Abastecido com recursos públicos, foi criado em 2017 para financiar as eleições. É constituído por pelo menos 30% do total da verba destinada a emendas e o restante pela compensação fiscal que emissoras de rádio e TV teriam para transmitir o programa partidário. Para este ano, está previsto R$ 1,75 bi.
2. O que são emendas?
É o instrumento pelo qual o parlamentar indica onde o governo vai gastar parte do Orçamento. Podem ser individuais ou coletivas. Neste ano, cada bancada apontou R$ 162,4 milhões e cada parlamentar, R$ 14,7 milhões.
3. Como é definida a aplicação desses recursos?
O destino dos recursos das emendas individuais é definido pelos parlamentares. Metade dos recursos deve ser enviada para ações e serviços de saúde. As emendas de bancada são discutidas em reuniões conjuntas.
4. Como é o pagamento?
Parte das emendas é impositiva, isto é, de pagamento obrigatório pelo governo. Aprovadas, as emendas passam a fazer parte do Orçamento dor órgãos públicos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Prefeitura e Fundação Banco de Olhos promovem ação para reduzir fila do glaucoma em Goiânia
Expectativa é de que 700 pacientes do SUS sejam atendidos em cinco dias na capital
A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué anunciou nesta sexta-feira, 5, uma ação conjunta da prefeitura de Goiânia e da Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog) para reduzir quase pela metade a fila de espera do glaucoma para pacientes da rede pública de saúde.
O projeto acontece entre os dias 15 e 19 de janeiro e promete atender cerca de 700 pacientes do Sistema Único de Saúde(SUS) com atendimento médico especializado em oftalmologia.
Para Mrué, a parceria com a Fubog vai antecipar a consulta de quem aguarda, além de agilizar o tratamento do glaucoma, que hoje, é considerado uma das principais causas de cegueira no mundo.
"O trabalho é importante para otimizar a assistência em saúde daqueles que aguardam na fila para que tenham as necessidades imediatamente atendidas", pondera a gestora.
Segundo a gestão municipal, atualmente, a fila do glaucoma conta com 1.700 pessoas na capital. Em cinco dias de atendimento, a expectativa é de que seja reduzido aproximadamente 42% deste número.
"O trabalho vai adiantar as consultas que seriam realizadas entre maio e dezembro de 2018", explica o presidente da Fubog, Zander Campos, que acrescenta que "com a intensificação das atividades, será possível redistribuir o atendimento e absorver as outras 1.000 pessoas ao longo do ano".
A doença
"O glaucoma é considerado a cegueira silenciosa, uma doença ocular que causa danos ao nervo óptico, geralmente por causa do aumento da pressão intraocular", explicou a oftalmologista e diretora clínica da Fubog, Luciene Barbosa.
A profissional salienta que além da prevenção, é importante que as pessoas fiquem atentas aos fatores de risco para a doença, como questões hereditárias e diabetes, por exemplo.
Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia estimam que entre 2% e 3% dos brasileiros com idade superior a 40 anos possam ter glaucoma. Para tratar o glaucoma, o SUS oferece consultas, exames de diagnóstico, acompanhamento, tratamento oftalmológico e cirurgias.
Para o Ministério da Saúde, na rede pública uma das principais estratégias de combate ao glaucoma é a prevenção das doenças que causam o problema. As ações preventivas permitem a detecção precoce, o que contribuiu para o tratamento mais rápido e adequado.
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O preço da beleza
As férias ainda não acabaram e muitas goianiense estão aproveitando este período para investir tempo e dinheiro nas tão desejadas cirurgias plásticas. Goiás é o 3º do ranking brasileiro dos procedimentos estéticos.
http://impresso.dm.com.br/edicao/20180108/pagina/4
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Transplantes avançam em Goiás
Em dois anos, quantidade de procedimentos essenciais à sobrevivência dos pacientes cresceu 33% em todo o Estado
A Secreta ria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) deu um salto qualitativo em favor das pessoas que necessitam da realização de transplantes de órgãos e tecidos. Em 2017, a quantidade de doações e de transplantes realizados avançou de forma expressiva no Estado. Na avaliação do secretário Leonardo Vilela, este aumento é resultado das campanhas de sensibilização sobre a questão e da atualização continuada das equipes dos hospitais públicos, particulares e filantrópicos responsáveis pela realização dos procedimentos.
De acordo com os dados da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos da SES-GO (Central de Transplantes), em 2017 foram realiza das captações de órgãos em 71 pessoas com diagnóstico de morte cerebral No mesmo período foram feitos 1264 transplantes de órgãos e tecidos, incluindo as realizadas por melo de doações de pessoas vivas. 'Estamos colhendo os frutos de um trabalho sistemático, de Informação e de conscientização de toda a população sobre a importância da doação de órgãos", pontua Leonardo Vilela.
O avanço no número de transplantes e de doações de órgãos começou a ser verificado em 2015. Naquele ano, conforme os dados da Central de Transplantes, foram feitas captações de órgãos em 46 pessoas. Em 2016, a quantidade desse tipo de procedimento passou para 48 e no ano passado, foram efetivadas doações de órgãos de 71 pessoas. Isso significa que em apenas um ano houve um acréscimo de 48% na quantidade de doadores, fá a quantidade de transplantes passou de 949, em 2015, para 1.007. em 2016, até atingir os 1264 no ano passado. Na prática, os registros demonstram que os transplantes avançaram 33% nos últimos dois anos.
O trabalho incessante da Central de Transplantes em parceria com as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de órgãos e Tecidos para Transplantes é o responsável por essa melhora do número de doações efetivadas. 'O melhor acolhimento das famílias, a maior atenção dispensada em seus ceticismos e anseios e o constante esclarecimento de dúvidas sobre o que é doação e o que é transplante tornam as atividades mais transparentes e trazem à sociedade o retomo das ações altruístas de algumas famílias" diz o gerente da Central de Transplantes, Fernando Augusto Ataíde Castro.
São mais de 1.000 pessoas à espera de um órgão ou tecido inscritas na fila de espera de Goiás e mais de 40.000 em todo o Brasil.
CÓRNEAS
Apesar de o número de novas Inscrições mensais permanecerem na mesma média, a Central de Transplantes conseguiu reduzir o número de receptores em lista aguardando por um transplante de córnea, de 676 (dado de Janeiro/2017) para 116 (dado de dezembro/2017). Destes, apenas 6 eram ativos, ou seja, estavam aptos a realizar o transplante. Os demais encontravam-se na situação de semiativo: embora inscritos não estavam concorrendo ao tecido por algum motivo, entre os quais sem condições clínicas para o procedimento, exames pré transplantes Incompletos, entre outros. Desde o mês de novembro de 2017 a Central de Transplantes passou a ofertar córneas para outros Estados, devido a este quadro.
Equipe atua na sensibilização dos familiares para doação
Apesar de estar abaixo da expectativa estabelecida pelo Sistema Nacional de Transplantes (16 doadores por milhão de população – pmp), a taxa de doação em Goiás atingiu seu maior valor no a no de 2017, chegando a 10,7. Este resultado, porém, é Insatisfatório se considerarmos o crescimento do número de potenciais doadores no mesmo período, de 341 para 373.
No ano de 2017 as negativas familiares ultrapassaram os 61% de todas as entrevistas realizadas. Desejar o corpo íntegro, não ser doador em vida e recusar doar pela demora no processo desde o diagnóstico da morte encefálica até a captação dos órgãos ainda são as decisões mais recorrentes O não conhecimento da vontade do ente falecido também é motivo para negativa. Ninguém está errado. As decisões são tomadas em família e são respeitadas. Por Isso é importante e necessária a discussão desse assunto no meio familiar.
Diuturnamente, 24 horas por dia, nos 365 dias do ano, a equipe da Central de transplantes está à disposição para compartilhar experiências, esclarecer Incertezas e desfazer descrenças no processa O gerente Fernando Augusto Ataíde Castro destaca a Importância de melhorar a conscientização sobre todo o processo de doação e transplante, desmistificando ideias e boatos e, principal mente, mantendo a educação continuada dos profissionais da saúde.
Por fim, cabe ressaltar que a Central de Transplantes somente aborda a família depois de constatada a morte de seu ente pela equipe do hospital. Todo o contato é feito ainda na unidade de saúde, no momento da comunicação do óbito pelo médicoassistente. O protocolo para diagnóstico de Morte Encefálica é regido por legislação do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina. e é, Juntamente a outros exames, o validador das ações para doação e transplantes.
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O HOJE
Obras da UPA Jardim América avançam
A construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim América é um exemplo de unidade que está recebendo investimentos da gestão municipal
Após a implantação do novo sistema tecnológico da Central de Regulação de Vagas no fim de 2017, que melhorou significativamente o processo para marcação de exames de baixa e média complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS), a gestão do prefeito Iris Rezende investirá neste ano na infraestrutura das unidades de saúde.
A construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jardim América é um exemplo de unidade que está recebendo investimentos da gestão municipal. Iniciada em outubro do ano passado, 20% do trabalho que deverá ser realizado no local já foi executado.
Com previsão para ser entregue em abril deste ano, a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, pontua que a UPA Jardim América vai reforçar o atendimento na rede de atendimento 24 horas da capital. 'Na nova unidade será possível resolver grande parte das urgências e emergências. Isso, sem dúvida alguma, ajudará a desafogar as filas nos prontos-socorros', garante. O investimento na UPA Jardim América é de R$ 3.096.295,16.
No local, a empresa responsável pela obra já realizou a limpeza da área, o nivelamento do terreno, instalações subterrâneas e serviços de impermeabilização da infraestrutura. Nesta semana, a unidade está recebendo serviços de alvenaria, que consiste na construção de estruturas e de paredes.
Segundo a engenheira civil da SMS e técnica responsável pela fiscalização da obra, Elza Glauce, as próximas fases preveem a concretagem da lage e a cobertura da unidade. 'Além disso, a parte elétrica da estrutura onde funcionava o Ciams Jardim América será totalmente substituída. A gestão municipal realizará também a instalação de um novo sistema hidrossanitário no local', explica.
Para o prefeito Iris Rezende, o avanço das obras da Upa Jardim América confirma que a Saúde é uma das prioridades da atual gestão. “Essa administração vai provocar uma verdadeira revolução na Saúde. Além de reformar inúmeras unidades de saúde, vamos entregar outras totalmente equipadas. A secretária Fátima Mrué está debruçada sobre projetos importantes que vão garantir assistência médica com qualidade para todos. Por isso, dentro de pouco tempo Goiânia será exemplo para o Brasil pelo trabalho realizado”, garante.
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Volta às aulas: atenção quanto ao uso da mochila
Especialista alerta para que familiares se atentem ao uso correto da mochila para evitar problemas futuros na coluna da criança.
A volta às aulas se aproxima e muitas escolas começam o ano letivo ainda neste mês de janeiro. Como muitas famílias deixam para comprar materiais escolares e mochilas de última hora, o fisioterapeuta Fernando Assunção Miranda, dá algumas dicas para evitar problemas futuros na coluna dos pequenos.
Para o profissional, o uso de mochilas é adequado, pois distribui o peso, de maneira uniforme, nas costas e nos ombros. Mas para utilizá-las são necessários alguns cuidados. “O uso de mochila pelos estudantes é necessário e útil, mas alguns cuidados devem ser tomados para que esse uso não venha a prejudicar futuramente o estudante. Um dos principais é o peso da mochila: segundo estudos, esse não deve ultrapassar 10% do peso do estudante, ou seja, se ele pesa 40kg, sua mochila com os objetos não deve ultrapassar os 4kg”, orienta Fernando, que é pós-graduado em Fisiologia do Exercício pela Universidade Veiga de Almeida (UVA) e especialista no método McKenzie de Terapia Mecânica.
O fisioterapeuta diz que a solução encontrada, neste caso, seria a mochila com rodinhas. “Principalmente para as crianças menores, pois tira a carga das costas, mas se a opção é mesmo a mochila nas costas, os pais devem levar em consideração o acolchoamento das alças; o nivelamento das mesmas; a parte inferior, que não deve ultrapassar a cintura do aluno, e é muito importante não carregar a mochila por uma alça só”, explica Fernando.
Hoje em dia, tem-se percebido o uso cada vez mais precoce da mochila sem rodinhas, apenas com alças, utilizada por crianças cada vez menores e mais novas. Para o fisioterapeuta, esse uso não é condenado, “desde que sejam tomados os cuidados, lembrando sempre que, quanto mais ativa a criança seja, melhor seu corpo vai suportar os desafios do dia a dia”, diz Fernando, que completa: “O uso da mochila de alças, por um curto período e seguindo todas as dicas de segurança, dificilmente prejudicará a criança”.
Os problemas na coluna, normalmente, têm suas raízes já na juventude, quando hábitos incorretos são adotados e acompanham o indivíduo nas demais fases da vida, principalmente no que se refere aos vícios posturais. Porém, segundo Fernando, o fato de a criança carregar mais peso do que deve, na mochila, “não quer dizer necessariamente que ela vai desenvolver algum problema de coluna futuramente, porém, se ela já tem uma predisposição a algum problema, o excesso de peso pode acelerar ou agravar o processo de lesão dela”.
“É correto que muito dos problemas de coluna têm suas raízes na infância, contudo os cuidados não devem ficar apenas no peso das mochilas, mas também na postura que a criança permanece na sala de aula, sentada no computador ou até em momentos de lazer como no vídeo game e sala de TV”, acrescenta o fisioterapeuta.
O especialista, por fim, alerta: “Devemos lembrar de olhar a criança no contexto do seu dia a dia – desde o momento em que ela se levanta da cama até a hora em que vai dormir; o cuidado com a postura é tão importante quanto a prática de atividades físicas regulares”.
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Governo alerta para transmissão de chikungunya no carnaval
O Estado do Rio de Janeiro está em alerta para evitar epidemia durante época em que cidade recebe muitos turistas
Junto com o verão, a estação mais celebrada do ano, chega ao Rio de Janeiro um pesadelo, a alta proliferação do mosquito Aedes aegypti. O inseto é transmissor da dengue, da zika e da chikungunya, doenças que debilitam e podem deixar sequelas graves. Neste 2018, o governo está em alerta para uma epidemia de chikungunya. A orientação é reforçar a eliminação de criadouros dentro e ao redor de casa.
“Estamos chegando agora no período de maior risco de transmissão, que aqui no Rio de Janeiro ocorre no final de fevereiro, nos meses de março e abril e é, portanto, que esse mês de janeiro, agora, é fundamental para que as ações [de prevenção] sejam intensificadas”, disse o subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe. “A população do Rio não tem imunidade para o vírus chikungunya. Portanto, é um vírus que preocupa”.
O pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Rivaldo Venâncio explica que o Rio tem todas as características que favorecem o Aedes. A reprodução do mosquito depende do calor, comum no verão, assim como chuvas e temporais. É que as larvas do mosquito precisam da água para se desenvolver. O médico infectologista faz coro ao programa que incentiva pessoas a tirarem dez minutos para eliminar focos em casa, em pratos de plantas e no lixo.
Depois de um período de estabilidade, Venâncio alerta que a população não está livre da dengue, mas tem uma imunidade maior. Como a dengue já circulou no estado, principalmente os tipos 1 e 4, a tendência é que crianças sejam as mais afetadas. A zika também merece cautela, lembra. “É muito cedo para dizer que não teremos mais uma epidemia. Tem muita gente com zika sendo diagnosticada com dengue”, denuncia, preocupado com falhas na atenção básica, por conta de cortes no orçamento da saúde.
Também pesquisador da Fiocruz, Luciano Moreira explica que a transmissão das arboviroses como as citadas ocorre quando o mosquito pica uma pessoa infectada e depois uma outra, passando a doença. “Por isso, em uma epidemia, a chance de o vírus se espalhar é maior”. Ele coordena, no Rio, um projeto que libera mosquitos infectados com a bactéria wolbachia, inofensiva ao homem, mas que impede a transmissão dos vírus pelo Aedes.
Prefeitura
No Rio, a prefeitura disse que espera taxas de infecção menores que as de 2017 e monitorará, por meio eletrônico, os logradouros com possíveis focos do inseto. No ano passado, 3 mil pessoas tiveram dengue, 1,5 mil chikungunya e cerca de 600, zika. “A incidência das doenças foi baixa e pretendemos que permaneça baixa”, disse o prefeito Marcello Crivela.
Já em todo o estado foram notificados 3 mil casos suspeitos de chikungunya, 4 mil de zika e 10 mil de dengue. Os números, pela análise da Secretaria Estadual de Saúde, representam um cenário tranquilo, de baixa transmissão. No auge da epidemia de dengue, por exemplo, as notificações de doentes ultrapassaram 250 mil casos, lembrou o subsecretário de Vigilância em Saúde do Estado do Rio, Alexandre Chieppe.
Para lidar com o risco de uma epidemia de chikungunya, o subsecretário garantiu que postos de saúde e hospitais da rede estadual estão preparados. Segundo Chieppe, municípios prepararam planos de contingência, com ações de assistência, em casos de emergência. (Fonte: Agência Brasil)
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Brasil tem 34% dos casos de coinfecção
Cerca de 75 mil casos novos e reincidentes de tuberculose foram registrados no país em 2016. O montante corresponde a aproximadamente 200 casos por dia no país
No Brasil, os números dos últimos anos apontam para uma desaceleração tanto no número de diagnósticos quanto na mortalidade por tuberculose. Mas a quantidade de novos casos da tuberculose a cada ano ainda é considerada alta, principalmente entre populações mais vulneráveis, como os indígenas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua.
Cerca de 75 mil casos novos e reincidentes de tuberculose foram registrados no país em 2016. O montante corresponde a aproximadamente 200 casos por dia no país. Estima-se que desse total aproximadamente, 6 mil pessoas (8%) vivem com HIV. No mundo, cerca de 10,4 milhões de pessoas foram infectadas por tuberculose em 2016, sendo que 10% das vítimas têm HIV.
O Brasil tem um terço (33%) de toda a carga de tuberculose das Américas e figura no grupo de países que congregam quase 40% de todos os casos de tuberculose do mundo e cerca de 34% dos casos de coinfecção com HIV. O dado preocupa a OMS, que tem visto com “cuidado o que a tuberculose vem causando no país”.
“Embora nos últimos 15 anos tenha havido uma queda de aproximadamente 2% dos casos ao ano, ainda é um número muito elevado. São 70 mil casos por ano, então a Opas vê com muita preocupação, embora considera-se que haja uma boa perspectiva de controle”, disse Fábio Moherdaui, consultor nacional de tuberculose da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
A Agência Brasil publica esta semana uma série de matérias sobre a infecção simultânea de pessoas com o vírus HIV e a bactéria da tuberculose. Menos da metade das pessoas com ambas as infecções tomam antirretrovirais.
Questões sociais
A tuberculose está diretamente ligada a desafios sociais, como a pobreza, miséria, exclusão, invisibilidade e preconceito. Além das pessoas soropositivas, as populações indígena, carcerária e pessoas em situação de rua estão entre os mais vulneráveis a contrair a doença. Moradores de rua chegam a ter 56 vezes mais chance de contrair a tuberculose por combinar diferentes vulnerabilidades, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Quanto mais pobre é uma pessoa, maior é o risco de ela adquirir tuberculose. A população indígena, na hora de dormir, vai pra maloca, bota a fogueira e fica todo mundo encolhido, respirando o mesmo ar. E ainda tem a questão do fumo, ou da fumaça da fogueira, que reduzem a capacidade do pulmão de se proteger contra a infecção. Na população em situação de rua, muitas vezes eles estão desnutridos e com a imunidade baixa, e se você associa isso a pessoa que usa crack, ou que tem HIV, então tem um prato cheio pra tuberculose”, explica o infectologista Rafael Sacramento, integrante da Organização Médico sem Fronteiras.
Dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) mostram que as pessoas privadas de liberdade, apesar de representarem cerca de 0,3% da população brasileira, correspondem a 9,2% dos pacientes de tuberculose no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a cada 100 mil presos, 897 são contagiados dentro do sistema prisional, enquanto que entre a população geral essa taxa é de 36 a cada 100 mil pessoas. (Agência Brasil)
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JORNAL OPÇÃO
Prédio da Vigilância Sanitária não dá exemplo
Teto desabando, infiltração e pombos revoltam funcionários e contribuintes que vão ao órgão responsável por flagrar e punir comércio irregular em Goiânia
No balcão de atendimento na sala 29, 2° andar da Vigilância Sanitária, no Setor Universitário, Iara Portilho, 47 anos, proprietária de um salão de beleza, aguardava sua vez para o atendimento na última sexta-feira, 5. Ela precisava entregar documentos exigidos por um auditor que estacionou o carro em frente ao salão, desceu com uma prancheta e entrou pela porta de blindex. Iara acompanhava o trabalho das manicures e se surpreendeu com o auditor no meio do expediente em 20 de dezembro do ano passado. Queria o alvará de funcionamento. Ela, porém, não o tinha.
Por sorte, Iara havia reformado o estabelecimento semanas antes. Trocou azulejos do banheiro, tapou alguns buracos, pintou as paredes para diminuir as infiltrações. “Mas eles me cobraram o alvará. Tive 15 dias úteis para vir aqui e conseguir os documentos necessários e pagar pela liberação senão interditariam o meu salão”, lembrou ela.
À espera do atendimento pela funcionária da Vigilância, ela não havia ainda se surpreendido com o teto da sala 29 que fiscaliza am¬bientes de interesse à saúde desabando. A sala é uma das 12 subdivisões em grupos da Vigilân¬cia Sanitária que monitoram estabelecimentos comerciais em Goiânia.
Iara reparou sem muita preocupação o buraco sobre sua cabeça, mas quando a funcionária lhe indicou o corredor – com três deles – ela suspirou: “se fosse comigo, certamente interditariam meu estabelecimento”. Depois de pegar a listagem dos documentos, reclamou do mofo e do balcão de atendimento carcomido pelo cupim.
Uma funcionária sugeriu que ela fizesse um “tour” pelos banheiros e outras salas. Em¬basbacada com a estrutura “caindo aos pedaços”, fotografou o banheiro feminino: o gesso ruiu e, como contaram funcionários, quase, ironicamente, caiu na cabeça de uma fiscal acostumada a interditar locais que ofereçam riscos a clientes e funcionários.
A reportagem do Jornal Opção percorreu, em três dias da se¬mana passada, o prédio da Vi¬gi¬lância Sanitária e contabilizou 25 buracos nos tetos. Um deles, in¬clusive, em frente à sala da Dire¬toria. Mas o diretor, Dago¬berto Costa, de férias, não foi en¬con¬trado para comentar a situação. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não respondeu aos pedidos para entrevistar o substituto de Dagoberto. Nem mesmo dados relacionados à arrecadação foram repassados.
Dois banheiros estão interditados – um deles serve como depósito para material de limpeza e outro, que seria destinado às pessoas com necessidades especiais, está trancado. Também em desobediência à regra de acessibilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o elevador do órgão está estragado.
A telha de amianto do prédio piora o calor mesmo em um janeiro chuvoso. Com ar-condicionado estragado, auditores de um dos departamentos se juntaram para comprar um ventilador. Com a circulação do vento em-poeirado misturado com penas de pombo, duas funcionárias tiveram de procurar o médico por causa de tosses agudas. Uma das incumbências do órgão, que é preservar a saúde do trabalhador e, para isso, orientar e multar estabelecimentos, parece não ter comovido a médica Fátima Mrúe, que por enquanto não estabeleceu um prazo para reformar o local.
O forro cedeu há pelo menos três anos, quando choveu e várias telhas quebraram. O órgão ficou alagado, com documentos destruídos, móveis se perderam e eletrônicos queimaram, como computadores. Nas salas onde, servidores não sabem como, ainda funcionam o ar-condicionado, janelas quebradas atrapalham a climatização, sobretudo aquelas que têm infiltrações e mofos.
Outra reclamação dos servidores é a falta de estacionamento, que prejudica além deles, os contribuintes que vão diariamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h ao local. Muitos foram multados pela Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) ou foram furtados. “O estacionamento comporta apenas os carros da Vigilância e da chefia”, disse um servidor enquanto olhava para os fios expostos ao lado da mesa. “É um grande risco de tomarmos choque”, alertou.
Ainda sem entender o motivo de a estrutura do órgão que deveria ser exemplo estar jogada às traças, Iara, a dona do salão de beleza, não conseguiu fugir da taxa do alvará. Ela terá de desembolsar R$ 91,87 para obter o documento, como prevê a Por¬taria número 105, de 19 de dezembro de 2014. A decisão de Paulo Garcia (PT) à época gerou um aumento cinco vezes maior no valor de alvarás em 2015. Na ta¬bela, o estabelecimento dela consta como Grupo XII, com a menor taxa – existem serviços que pagam até R$ 2.070,46 anualmente.
Com valores exorbitantes, cuja arrecadação pode ultrapassar R$ 1 milhão por mês, segundo estimativas de funcionários do órgão que pediram para que a reportagem não os identificasse, a situação calamitosa do órgão tem chamado atenção não apenas dos contribuintes que precisam andar de sala em sala.
O problema foi denunciado pelo vereador Eduardo Prado (PV) ainda em dezembro. Mas, como constatou a reportagem, os problemas permanecem. “Ainda conseguiram amenizar os problemas com os pombos, mas eles continuam aí”, disse uma servidora.
Depois de receber denúncias, Prado foi ao local, filmou e postou nas redes sociais. Quando a secretária foi ouvida pela Comissão Especial de Inquérito (CEI), não deu qualquer resposta acerca do problema. “Em breve, farei nova vistoria e espero que a Prefeitura de Goiânia já tenha solucionado o caso”, destacou Prado à época.
O que os servidores da Vigilân¬cia Sanitária não conseguem entender é o motivo de o trabalho “render” tanto para o caixa da Secretaria de Saúde, já que tudo que se arrecada com multas e pagamento de taxas vai para o Fundo Municipal de Saúde (FMS) e o órgão não ter qualquer atenção do Município.
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PORTAL 730
Governador Marconi Perillo aponta cumprimento de promessa na Saúde com construção de unidades no interior
O governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou à Rádio 730 que tem buscado cumprir o compromisso feito na campanha de 2014, assim como na de 2010, de efetivamente realizar o processo e regionalização do atendimento de Saúde. A promessa foi feita em meio ao debate levantado pela oposição, à época pela candidatura de Iris Rezende (PMDB), sobre a “ambulancioterapia”, em que prefeituras de cidades do interior têm como política a compra de carros para levar pacientes à capital. O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, tem ressaltado sempre que pode a mesma cobrança feita nas campanhas estaduais. Diz que são mais de 4 milhões de usuários do SUS e que o sistema da Capital fica sobrecarregado.
Em entrevista à Rádio 730, o governador explicou o que tem sido feito para regionalizar o atendimento de Saúde: http://portal730.com.br/noticias/politica-e-cidades/78746-governador-marconi-perillo-aponta-cumprimento-de-promessa-na-saude-com-construcao-de-unidades-no-interior
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G1 GOIÁS
Grávidas reclamam de demora no atendimento em maternidade de Goiânia
Pacientes relataram que esperam há quase um dia por atendimento. Secretaria de Saúde alega que prioriza casos urgentes e que a demanda é alta.
Gestantes que aguardavam por atendimento na Maternidade Dona Íris, em Goiânia, reclamaram de horas na fila de espera do local. Pacientes e acompanhantes disseram que houve um princípio de tumulto por causa da indignação da população e a unidade chamou a Polícia Militar para controlar os ânimos das pessoas que aguardavam há horas no local.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informou à TV Anhanguera que a PM foi acionada apenas para explicar a situação. Quanto à demora nos atendimentos, a pasta explicou que prioriza os casos de extrema urgência, mas que está trabalhando no limite dos atendimentos por causa da alta demanda da Região Metropolitana.
Uma das pacientes da unidade que aguardava atendimento contou que uma gestante deu à luz uma criança e acabou ficando no corredor. Pai do bebê, o lavrador Reginaldo do Carmo disse que não conseguiu vaga para a esposa. “Os quartos estavam cheios. Não levaram ela para dentro por causa disso”, contou.
Outro casal relatou que estava há quase um dia inteiro esperando autorização para uma cesariana, já que o nascimento da criança havia passado da data.
“De ontem até agora esperando vaga. Não estou aguentando mais ficar ali sentada esperando vaga. Não tenho condições mais. Estou de 40 semanas e 4 dias. Está passando da hora de nascer”, reclamou emocionada a dona de casa gestante Jéssica das Chagas.
Marido dela, Paulo Souza afirmou que tem receio de perder a esposa ou o filho. “Meu medo é de acontecer o pior. Ou perder a mãe ou a criança que está na barriga da mãe, porque até agora eles não autorizaram uma cesariana para ela”, afirmou.
Outra família que relatou dificuldade no atendimento foi a da dona de casa Valdeci Maria Cardoso. Ela disse que a filha está com bebê morto dentro da barriga sem conseguir uma cirurgia. “Deram um remédio. Ela está ali com a criança morta há quatro dias na barriga e não sei porque isso está acontecendo”, relatou.
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/gravidas-reclamam-de-demora-no-atendimento-em-maternidade-de-goiania.ghtml
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação