ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
VALOR ECONÔMICO
Custo dispara e desequilibra balanço
Maioria das grandes empresas registrou queda no lucro ou prejuízo no ano passado
Beth Koike
As operadoras de planos de saúde e dental viram seus custos com hospitais, médicos, dentistas e laboratórios dispararem no ano passado. Praticamente todo o setor amargou um crescimento com gastos médico-hospitalares superior ao crescimento da receita, mesmo com os altos reajustes repassados no preço dos convênios médicos em 2012. O resultado desse desequilíbrio foi prejuízo ou queda nos lucros.
Levantamento realizado pelo Valor Data mostra o desempenho de nove grandes operadoras do setor de saúde, que serve como um espelho de como se comportou o setor em 2012. Elas atendem pouco mais de 22 milhões de pessoas – quase a metade dos 47,9 milhões de usuários de planos de saúde cadastrados no país no ano passado (ver tabela). Do grupo de nove empresas analisadas, oito tiveram aumento das despesas superior ao crescimento da receita. Para cinco do grupo, o lucro caiu. E duas tiveram prejuízo.
A Bradesco Saúde viu o faturamento aumentar apenas 2,9% – os custos subiram 21,2%. Na Amil, a disparidade entre esses dois indicadores não foi tão expressiva – os gastos cresceram 18,6% e a receita subiu 16,2%. Ainda assim a Amil teve prejuízo de R$ 161,2 milhões devido a uma forte elevação nos gastos administrativas.
A Unimed-Rio é uma exceção. Conseguiu crescer mais em faturamento do que em despesas médica-hospitalares. Mas amargou uma queda de 56,8% no lucro por conta da construção de um hospital na Barra da Tijuca.
Segundo as entidades que representam as operadoras de planos de saúde, o que tem puxado a alta dos custos médico-hospitalares é a internação que representa cerca de 40% das despesas totais. "Nos últimos cinco anos, as despesas assistenciais cresceram 125%. Já os custos com internação aumentaram 215%", diz José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde. "Nas internações, há o uso de materiais modernos e medicamentos especiais importados. No Brasil, paga-se entre oito e dez vez mais por uma prótese ou órtese em relação aos Estados Unidos", diz Arlindo Almeida, presidente da Abramge.
A Unimed-Rio teve resultado melhor na relação entre despesas e receita pois tem unidades próprias de atendimento. "Tenho dois pronto-atendimentos próprios, com equipamentos modernos para exames de tomografia e ressonância e leitos de repouso. Em hospitais credenciados, muitos pacientes que entram pela emergência e precisam fazer esses mesmos exames são internados, não há um leito de espera, o que acaba encarecendo os custos para a operadora", diz Humberto Modenezi, superintendente-geral da Unimed-Rio.
OdontoPrev e Qualicorp também foram afetadas. Segundo a OdontoPrev, muitas companhias deixaram de conceder o plano dental a seus funcionários por causa do forte reajuste no preço dos convênios médicos em 2012. Por conta desse aumento, muitas pessoas deixaram de pagar o plano de saúde. A Qualicorp, empresa que vende e administra planos de saúde, viu a sua inadimplência subir 82,5% no quarto trimestre em relação a um ano antes. Essa alta é confirmada pelos dados da ANS que mostram que 700 mil usuários cancelaram seus convênios médicos, entre setembro e dezembro.
Segundo as consultorias Aon e Marsh, que juntas administram a carteira de planos de saúde de cerca de 1.000 empresas no país, o reajuste médio dos convênios médicos oscilou de 14% a 16,8%. "Desde 1998, acompanhamos o setor e o reajuste do ano passado foi um dos mais altos. Outros períodos de alta foram na crise de 2009 e na época da inflação", disse Francisco Bruno, consultor sênior da área de saúde da Mercer Marsh Benefícios.
Em relação aos planos de saúde individuais (cerca de 10 milhões no país), o reajuste ainda não foi definido pela agência reguladora, o que deve acontecer até o próximo mês. Mas ao que tudo indica o aumento deve ser expressivo.
Dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) mostram que os custos médicos nessa categoria de plano de saúde aumentaram 16,4% no acumulado de 12 meses encerrado em junho do ano passado, índice muito acima da inflação (IPCA) que ficou em 6,1% no mesmo período. "A variação dos custos médicos é sempre superior à inflação. Mas desta vez, a diferença foi muito alta, mais de 10 pontos percentuais. É a maior alta desde 2007, quando começamos acompanhar", disse Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS. (03/04/13)
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O POPULAR
Serpes
Melhora a avaliação de gestores
Pesquisa em Goiânia aponta crescimento na aprovação dos desempenhos de Marconi Perillo e Paulo Garcia
Caio Henrique Salgado
As avaliações dos goianienses em relação às administrações do prefeito Paulo Garcia (PT) e do governador Marconi Perillo (PSDB) melhoraram no último mês. Segundo pesquisa Serpes feita em 31 de março e 1° abril, o petista tem 36,9% de avaliação positiva, sendo 33,9% de bom e 3% de ótimo. Enquanto isso, 29,2% dos 401 entrevistados afirmaram que a atuação do tucano é positiva (24,2% de bom e 5% de ótimo). A margem de erro é de 3,89 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Os desempenhos dos dois administradores é melhor do que o registrado em 5 de março. No caso do governador, a avaliação positiva se manteve praticamente estável com a evolução de apenas 0,1 ponto porcentual no período. No entanto, sua avaliação negativa de 28,9%, com 20,2% de péssimo e 8,7% de ruim, é 7,8 pontos porcentuais menor do que o apontado na última pesquisa, quando 21,7% dos entrevistados consideraram seu governo péssimo e 15% ruim.
De acordo com a pesquisa, a nota de Marconi é de 4,6 pontos em escala de 1 a 10, caracterizando uma avaliação “ligeiramente negativa”.
Com nota de 5,3 e uma avaliação “ligeiramente positiva”, Paulo Garcia melhorou, também em comparação com o último levantamento, os índices de avaliação negativa e positiva, que era de 33,4% em março e subiu 3,5 pontos porcentuais, variação que se encontra dentro da margem de erro.
Entre os entrevistados da nova pesquisa, 16,9% disseram reprovar a gestão do prefeito, que atingiu 9,7% de péssimo e 7,2% de ruim. Em março, o índice de eleitores insatisfeitos com o trabalho do petista era 3,5 pontos porcentais maior (20,4%).
Tanto na avaliação do prefeito quanto na do governador, o maior índice é dos eleitores que estão em cima do muro. Em relação a Marconi Perillo, o índice de regular subiu de 31,2% para 38,2%, apresentando elevação de 7 pontos porcentuais. O trabalho de Paulo Garcia foi considerado regular por 42,6%, revelando uma ascenção de 2,2 pontos porcentuais em relação ao último levantamento.
O melhor desempenho do petista foi registrado entre homens que têm idade entre 16 e 24 anos e ensino médio. Já o pior, foi constatado entre pessoas do sexo masculino com idade entre 35 e 49 anos e curso superior.
No caso de Marconi, a melhor avaliação foi encontrada entre mulheres que têm entre 16 e 24 anos e ensino fundamental. As eleitoras com idade entre 35 e 49 anos e curso superior foram as que mais avaliaram negativamente a atuação do tucano.
PRESIDENTE
Com a melhor avaliação, a presidente Dilma Rousseff (PT) alcançou aprovação 56,4% dos entrevistados, com 41,9% de bom, 14,5% de ótimo e elevação de 0,1 ponto porcentual em relação às pesquisa Serpes realizada no início de março.
Seguindo a mesma tendência, ainda dentro da margem de erro, a reprovação saiu de 12,9% no mês passado para 13,5% (9% de péssimo e 4,5% de ruim), revelando elevação 0,6 ponto porcentual.
Entre os 401 entrevistados, 27,4% consideraram o desempenho da presidente regular, índice que era de 28,4%, demonstrando queda de 1 ponto porcentual. Outros 2,7% dos eleitores goianienses preferiram não opinar.
Saúde continua como a maior preocupação
Apesar de uma de uma redução de 15 pontos porcentuais, a pesquisa Serpes mostra que saúde continua no topo das preocupações dos goianienses. Ao responder de forma espontânea ao questionamento sobre que é mais urgente e necessário entre tudo o que precisa ser feito na capital, 74,7% dos eleitores da capital apontaram problemas relacionados com o tema.
Com leve queda em relação ao levantamento de março, segurança aparece logo em seguida com 42,4%. O índice era de 46,8% no último mês.
Em terceiro lugar, aparece com 37,6% os serviços urbanos, que incluem limpeza das ruas e transporte coletivo. Segundo o Serpes, essa preocupação era apontada por 33% na última pesquisa, revelando aumento de 4,6 pontos porcentuais.
A infraestrutura urbana física foi apontada com a maior preocupação por 12,6% dos entrevistados. (08/04/13)
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Opinião – Saúde começa na gestação
Desde sua criação, com a Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde, o nosso SUS, vem se fortalecendo e seus gestores se desdobrando para garantir saúde integral e universal. A saúde tem demandas infinitas e os desafios são intermináveis. Ontem, 7 de abril, foi o Dia Mundial da Saúde, data que convida a refletir sobre a promoção da saúde.
Trata-se de um “processo de capacitação da comunidade para melhorar sua qualidade de vida e saúde” (Carta de Ottawa, 1986) e representa grande desafio à reorientação dos serviços de saúde. A Política Nacional de Promoção da Saúde tem o objetivo de promover a qualidade de vida e reduzir riscos à saúde. Assim, abordagens que fundamentam a promoção da saúde, tais como a intersetorialidade, o fortalecimento da participação social e a valorização do saber popular e tradicional têm sido incorporados às práticas em saúde (Brasil, 2006).
Na contramão dessa lógica, um esforço coletivo e sobre-humano tem sido feito para suprir a insuficiência de leitos de UTI neonatal no Estado de Goiás. Entretanto, o aumento da quantidade de leitos nunca será suficiente se não qualificarmos o pré-natal. Isso é promoção da saúde! Mães de recém-nascidos prematuros, que precisam de terapia intensiva, na maioria dos casos não tiveram um pré-natal adequado e o parto é quase sempre antes da hora, por meio de cesariana. Eles nascem abaixo do peso e com problemas respiratórios, o que poderia ser evitado com essa ação.
Esse trabalho do poder público, aliado à conscientização da sociedade, reduziria a necessidade de UTI neonatal. E se evitaria o sofrimento das famílias e dos bebês, além de reduzir gastos. O Brasil é campeão de cesarianas nas redes pública e privada de saúde. A cultura da cesariana entre nossos médicos e pacientes é tamanha que o jornal Folha de S. Paulo publicou, recentemente, reportagem sobre usuárias de planos de saúde que foram obrigadas a driblar suas operadoras para realizar parto normal. Isso precisa mudar!
Em Goiânia, nosso desafio não é menor. Temos uma taxa de cesarianas de 75%. Nosso Plano de Ação Municipal tem como meta qualificar o pré-natal na atenção básica, com boas práticas na gestação, no parto e no nascimento. Para isso há muitos aliados. Temos uma maternidade que é modelo nacional em atendimento humanizado: a Maternidade Nascer Cidadão. No mesmo caminho, temos o recém-inaugurado Hospital e Maternidade Dona Iris, unidade que segue o modelo de atendimento do programa do governo federal Rede Cegonha.
O melhor lugar para o bebê estar é dentro da barriga da mãe, não na UTI. E o pré-natal adequado pode garantir isso. Que o Dia Mundial de Saúde inspire a todas e a todos a refletir sobre o cuidado pleno com a saúde, que começa na gestação e no nascimento.
Fernando Machado é secretário de Saúde de Goiânia (08/04/13)
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Câncer
Vidas dedicadas ao próximo
Levar ajuda material e sentimental a pessoas que têm câncer. Este é o objetivo de vida de muitos voluntários e de familiares de pacientes que enfrentam a doença e seus dolorosos tratamentos. São pessoas que não vivem no corpo os sintomas do câncer, mas sentem na alma o drama daqueles que são acometidos pelos diversos tipos desta doença que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é a segunda causa de morte por enfermidade no Brasil.Hoje, véspera do Dia Mundial de Luta Contra o Câncer, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), O POPULAR mostra histórias de pessoas que se dedicam a ajudar quem sofre com a doença, como a mãe que abriu mão de tudo para acompanhar o filho que tem leucemia, o administrador que criou um grupo de palhaços que levam alegria e conforto aos pacientes do Hospital Araújo Jorge (HAJ) e a mulher que passa dias inteiros conversando e fazendo companhia à pessoas internadas para tratamento do câncer.
Camila Blumenschein
Todos os domingos uma trupe de 32 palhaços se espalha pelas áreas do Hospital Araújo Jorge (HAJ) levando conforto, alegria e fé aos pacientes que estão internados. Essas pessoas, que se dedicam a ajudar quem enfrenta o câncer, fazem parte do grupo Saúde & Alegria – Animação Hospitalar criado pelo administrador Maurício Antônio do Nascimento, de 40 anos, em 1998. “Assisti a uma reportagem na televisão sobre os Doutores da Alegria e vi que era o que eu queria fazer da minha vida”, conta Maurício, que é conhecido como o palhaço Leozinho Castello.
O administrador já tinha experiência com teatro porque havia apresentado peças infantis em creches. “Eu sabia como fazer um palhaço, mas não tinha nenhuma experiência com hospitais. Eu coloquei na minha cabeça que eu iria trabalhar no HAJ, para ajudar quem tinha câncer”, lembra. Leozinho convidou duas amigas e a equipe começou a realizar o trabalho voluntário no hospital. “Lá dentro comecei a ver situações que nunca tinha imaginado na vida. Esse é um trabalho que me ensinou a ser mais humilde porque o principal em toda a história é o outro e não você”, diz.
Em 2000 a equipe recebeu um patrocínio e conseguiu aumentar o grupo. “O palhaço que trabalha em hospitais não tem como foco a palhaçada convencional. Nós brincamos, mas também temos como objetivo levar uma conversa amiga e conforto para os pacientes e para a família”, explica.
Para se tornar um palhaço do Grupo Saúde e Alegria é preciso passar por um processo seletivo e por um curso de três meses, que tem até formatura. “As pessoas são orientadas para aprender a lidar com as situações dolorosas encontradas no hospital”, completa.
Conforme Leozinho a aceitação do palhaço no ambiente hospitalar é muito grande. “Quando chegamos as pessoas sorriem para nós. A fantasia que usamos, a maquiagem, abrem muitas portas. Os palhaços simbolizam a alegria”, declara. Além de conversar e brincar com os pacientes, de todas as idades, o palhaços também fazem orações. “Nosso trabalho é baseado na fé, na esperança. Rezamos e cantamos músicas de todas as religiões”, revela.
O grupo, segundo Leozinho, é mantido com o dinheiro da taxa recolhida de cada palhaço e de doações. Leozinho é hoje o administrador do grupo que possui um escritório em um prédio localizado em frente ao HAJ. “É um trabalho abençoado. Deus atua em nós. O palhaço é um remédio para muitos pacientes, ele atua em diversas situações, inclusive no momento do óbito, dando conforto à família. Também atuamos ajudando os pacientes a aceitarem melhor o tratamento e ajudamos a resolver problemas familiares”, conta.
O grupo Saúde & Alegria utiliza como material esculturas feitas em balões, o que atrai não somente as crianças, mas adultos e idosos. A maioria dos palhaços têm nomes de remédios como a Doutora Advil, o Doutor Decadron e a Doutora Lexotan. “Cada sorriso que recebemos é maravilhoso. Temos os nomes de todas as pessoas atendidas. De 2000 pra cá foram mais de 100 mil pacientes. Dedico a minha vida a esse trabalho”, ressalta.
A costureira Rosa Alves da Silva, de 34 anos, tem um objetivo na vida, para o qual se dedica inteiramente: o filho Adib Alves Borges, de 13 anos, que há oito enfrenta um grave tipo de câncer, a leucemia. Grande parte do tempo, desde o início do tratamento de Adib, mãe e filho vivem na área de pediatria do Hospital Araújo Jorge (HAJ), uma das unidades da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG). “Aqui é minha casa, gosto das aulas de música e de estudar com as professoras daqui. Conheço todo o hospital e tenho amigos”, declara Adib.
Rosa conta que sempre teve uma forte ligação com o filho. “Me separei do pai dele e levei ele embora comigo para Caldas Novas”, lembra. A costureira tem outros três filhos que ficaram com o pai. “A separação do pai causou uma forte depressão no Adib e ele começou a ficar doente. Eu já tinha percebido que ele sempre tinha manchas roxas pelo corpo, mas eu achava que era porque ele andava muito de bicicleta e caía. Mas ele parou com a brincadeira e as manchas continuaram. Ele andava fraco, não comia. Eu coloquei na minha cabeça que ele tinha leucemia”, relata.
Preocupada, a mãe levou o garoto em um médico e em uma psicóloga, em Caldas Novas. “Eles diziam que ele estava com depressão, e não cogitavam que ele podia ter câncer”, diz. Adib continuou doente e foi internado com diagnóstico de pneumonia. “Eu não sei o que me deu, mas eu cismei que ele tinha câncer. Comecei a ler sobre a doença, mas o médico achava que eu estava louca”, completa. Como Adib sentia muita falta do pai, Rosa voltou com ele para Goiânia, mas não adiantou. Ele teve uma febre alta e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Doenças Tropicais (HDT).
Rosa continuava com a ideia fixa de que o filho estava com câncer no sangue e começou a procurar uma forma de conseguir que ele fizesse o mielograma, um dos exames para avaliação da medula óssea. “Eu li que tinha de ser feito esse exame, mas na época o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobria e custava R$ 1,6 mil para fazer. Eu não tinha esse dinheiro”, ressalta. A costureira conta que chegou a brigar com uma psicóloga que disse que ela estava exagerando e que o exame não era necessário. “Eu disse que ia processá-la se o meu filho morresse por causa da leucemia”. Depois da briga uma médica resolveu fazer o mielograma do Adib.
“Quando saiu o resultado eu já sabia. Deus me mostrou a doença do meu filho”, fala. O resultado deu positivo para a leucemia e Rosa começou a luta para conseguir o tratamento. “Ninguém me dava orientação”, conta. Determinada, a costureira tirou o filho do HDT e o levou para o HAJ, sem documento de encaminhamento. “Fiz tudo isso por amor ao meu filho”, declara emocionada.
Quando o tratamento de Adib começou, Rosa acabou deixando sua vida de lado: o emprego, a casa, os outros filhos. “Abandonei tudo para cuidar dele. Meu marido atual cuida de tudo pra mim. Hoje o hospital é a nossa segunda casa. Minha vida é dedicada 100% para o meu filho”, afirma. Como vários pacientes passam muito tempo internados, o HAJ possui professores que dão aulas para as crianças dentro do hospital. Rosa parou de estudar no 5º ano do Ensino Fundamental, o mesmo que Adib está cursando. “Resolvi voltar a estudar já que fico o tempo todo com o Adib. É bom porque um ensina o outro”, comenta.
Uma vez na semana a professora aposentada Vilma Cabral de Moura, de 66 anos, vai para Hospital Araújo Jorge (HAJ) trabalhar como voluntária. Ela faz parte do projeto de assistência aos leitos. “Percorro as enfermarias de pacientes do Sistema Único de Saúde para conversar com os pacientes. Pergunto como eles estão, se precisam de algum material ou se querem apenas uma companhia. Muitos pedem um abraço, um aconchego, um sorriso”, diz.
A mãe de Vilma morreu em decorrência de um câncer e ficou internada no mesmo hospital onde hoje ela trabalha. “Naquela época não existia acompanhante e a gente só podia visitar. Era muito triste para os pacientes. Também não havia trabalhos como este que faço hoje”, conta. Este foi um dos motivos que levou a aposentada a realizar o trabalho de assistência. Vilma também é da religião espírita e sempre se sentiu atraída pelos trabalhos sociais. “Gosto de doar, seja para quem for”, destaca.
Conforme conta Vilma, o trabalho no HAJ é muito gratificante, apesar de ter tantos momentos de tristeza. “Às vezes chego aqui e descubro que um paciente com o qual criei um vínculo morreu. Também já presenciei muitos óbitos e esses são momentos que precisamos apoiar os familiares”. Quando começou a atuar no projeto, a aposentada costumava levar os problemas para casa e sofria com isso. “Hoje aprendi a me dedicar enquanto estou aqui. Quando vou embora procuro me desligar. Mas não há como não se envolver. Choro muito, mas nunca na frente dos pacientes”, relata.
Além da assistência aos leitos, Vilma também participa do Chá das Nove, outro projeto existente dentro do HAJ. “Passamos nos quartos para conversar e levamos chás e bolachas para os pacientes e familiares. Todos gostam muito da nossa presença. Eu recebo muito mais do que doo”, declara. (07/04/13)
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O HOJE
O risco de anti-inflamatórios
Sociedades médicas voltam a combater uso irrestrito de remédios tarja vermelha, vendidos livremente no mercado
Um dos campeões de vendas nas farmácias e da automedicação, os anti-inflamatórios estão na mira das sociedades médicas. Com aumento de complicações e atendimentos de urgência provocados pelo uso inadequado, algumas entidades passaram a defender uma mudança na forma da prescrição. A proposta é que todos os medicamentos dessa classe sejam vendidos com a retenção de uma cópia da receita.
“É preciso fazer algo. Boa parte dos atendimentos de urgência, como hemorragias e lesões agudas gástricas, é provocada pelo uso exagerado do remédio”, afirma o presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia, José Roberto Almeida.
“Somos uns dos campeões mundiais no uso dessa classe de medicamento. Eles são importantes, úteis, mas quando usados de forma adequada”, afirma o diretor médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), An¬thony Wong.
Um dos principais erros, diz Wong, é usar anti-inflamatórios como ferramenta para reduzir a dor. “O remédio não foi desenvolvido com essa finalidade.” Ele atribui a grande incidência de complicações ao desconhecimento das interações que o medicamento pode trazer. “Geralmente esse tipo de remédio é usado por pessoas idosas, que já têm outros tipos de problema”.
A ideia, portanto, é estabelecer como regra geral para todos os anti-inflamatórios o que já acontece com alguns medicamentos da classe e todos os antibióticos. O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, afirma que pedidos de regras mais rígidas já chegaram à agência. “Por enquanto temos outra prioridade. Não acreditamos que o comportamento possa ser mudado só com o aumento de restrições.”
Receita
Barbano diz que a agência quer encontrar mecanismos para fazer valer uma regra antiga, mas que raramente é respeitada: a necessidade da apresentação da receita para remédios de tarja vermelha. Em fevereiro, a Anvisa publicou pela segunda vez um edital para interessados em participar de uma força de trabalho encarregada de estabelecer medidas para estimular o uso racional de medicamentos. Cerca de 120 inscrições foram feitas. A expectativa é a de que até o fim do ano uma política já esteja traçada.
A intenção é alertar a população sobre os riscos da automedicação, chamar a atenção dos locais de venda para a necessidade do cumprimento das regras e reforçar a vigilância. “Vamos alertar todos os setores envolvidos, discutir estratégias de tal forma que, quando a cobrança começar a ser feita, ninguém possa dizer que não estava preparado.”
O presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, considera acertada a estratégia da Anvisa. “Toda venda de medicamento com tarja deve ser feita mediante a apresentação da receita.” Para ele, a automedicação tem de ser reduzida não com mais burocracia, mas com a criação de campanhas de esclarecimento.
Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, concorda. “É preciso exigir receita, mas também garantir o acesso a atendimento médico”, disse. “Enquanto o acesso for difícil, as pessoas vão recorrer ao palpite da vizinha ou aos medicamentos sugeridos nas farmácias.”
Balanço
Em 2012, 129.279 caixas de anti-inflamatórios foram vendidas no País, segundo o levantamento feito pelo Sindusfarma. Essa classe de medicamentos representa 4,9% da movimentação do setor. Em 2010, haviam sido vendidas 106.043, ou seja, uma alta de 21,9% em dois anos. Em 2012, foram vendidas no País 2.587 868 caixas de remédios, uma alta de 25% em comparação ao total de 2010 (2.069.607). 08/04/13
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Seu cotidiano, um risco à saúde
Sedentarismo, má alimentação, abuso de álcool e uso de cigarro têm causado doenças crônicas não transmissíveis, aponta a OMS
CATHERINE MORAES
A correria do dia a dia, alimentação desregra¬da, sedentarismo e uso excessivo de álcool e cigarro. Tais práticas parecem cada vez mais comuns na rotina e preocuparam a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelas consequências acarretadas: alto índice de morte por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
No Brasil, uma em cada seis mortes pode ser atribuída ao tabagismo; 40% das mortes por DCNT podem estar relacionadas à ingestão de alimentos ricos em gorduras saturadas e com alto teor de açúcar e sal, o sedentarismo contribui com 8% de todas as mortes pelas doenças ao ano. Além disso, 2,3 milhões de pessoas perdem a vida devido ao excessivo consumo de álcool, sendo que 60% destas estão relacionadas às DCNT. Hoje, Dia Mundial da Saúde, pode ser o momento para repensar seus hábitos.
Na sexta-feira (5), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Goiás apresentou um Plano Estadual de Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que enumerou 136 ações e 16 estratégias de ação. Entre as metas: reduzir a taxa de mortalidade prematura (
No Brasil e em Goiás estas doenças também se constituem problema de saúde de maior magnitude, sendo responsponsável por 72% do total de mortes. Em 2010 foram registrados pelo menos 4.500 óbitos relacionados a diabetes, sendo 2,5 mil homens e 2 mil mulheres.
A mortalidade por doenças do aparelho circulatório no Brasil, assim como em outros países, é responsável pela maior parte das mortes – 31,3% do total. Segundo dados da SES, em 2010, foram mais de 2 mil homens e 1.600 mulheres. Já as doenças respiratórias, por fim, foram responsáveis pela morte de aproximadamente 700 mulheres e 600 homens em Goiás.
O plano aborda os quatro principais grupos de doenças (circulatórias, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e seus fatores de risco em comum modificáveis (tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação inadequada e obesidade) e define diretrizes e ações em: vigilância, informação, avaliação e monitoramento; promoção da saúde e cuidado integral.
Acompanhamento profissional gratuito
Há mais de 15 anos, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), promove acompanhamento gratuito para caminhadas, ginás¬- tica e até mesmo atividades para idosos como hidroginástica e natação.
Pela cidade, 14 pontos possuem o projeto Caminhando com Saúde, que disponibiliza educadores físicos da Semel para proporcionar uma atividade direcionada. Na lista dos parques estão: Botafogo, Cascavel, Zoológico, Areião, Bosque dos Buritis, Vaca Brava, Bougainville e Flamboyant além das pistas de caminhada, ginásios e associações de moradores (veja lista acima com horários e locais).
Para a terceira idade existe outro projeto chamado Vida Ativa, que trabalha com uma ginástica mais específica para os idosos. Além das caminhadas e exercícios, eles contam ainda com hidroginástica. Entre os locais disponíveis estão: Praça Dom Prudêncio, Unidade de Saúde Básica da Família do Crimeia Oeste, Condomínio Obreiros da Paz, Unidade Municipal de Assistência Social, Associação dos Moradores Con¬- junto Caiçara, Centro de Saúde da Vila Canaã, Associação de Moradores da Vila Boa, Associação dos Idosos do Brasil, Clube do Povo e Centro Esportivo Morada Nova (veja quadro “Vida Ativa” acima).
“Trabalhamos com professores formados em Educação Física e transformamos os parques em mais que um espaço para esporte, saúde, lazer e convivência. É um local de fazer amigos. Quem ainda não conhece, pode procurar o espaço mais próximo. É aberto a quem desejar”, afirma a coordenadora dos programas, Iêda Frutuoso Fernandes. (C.M.)
Atenção com produtos que leva para casa
Você já olhou o rótulo do alimento ou prestou atenção à quantidade de gordura saturada na sua comida? A declaração do conteúdo nutricional no rótulo dos alimentos tornou-se obrigatória com o principal objetivo de ser a comunicação entre o produto e o consumidor. A nutricionista Carolina de Fátima acredita, entretanto, que muitas das escolhas inadequada dos alimentos, na compra e consumo, ocorre pela falta de compreensão das informações contidas nos rótulos.
“A maioria das pessoas verifica apenas o valor calórico, mas é importante que todas as informações (lista de ingredientes, nutrientes, percentual de valores diários, data de validade) sejam avaliadas, tornando-se assim um grande aliado a promoção da saúde. Uma dica importante: a lista de ingredientes está em ordem decrescente, isto é, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade. Sendo assim, evite os produtos cuja lista inicie com açúcares ou gorduras ou sal”, diz Carolina.
Para Talita Morbeck, esta falta de cuidado está relacionada ao estilo de vida moderno, com correria e falta de tempo. “Tudo isso colabora para que as pessoas consumam cada vez mais alimentos altamente calóricos, ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio e deixem de adquirir nutrientes fundamentais para a saúde, como fibras, vitaminas, minerais e gorduras mono e poli-insaturadas (gorduras boas). Sinto que as pessoas até possuem essa percepção, mas não se preocupam com a saúde hoje e daqui a alguns anos, o que é um erro muito grave, principalmente para aqueles que já têm uma predisposição genética para as doenças crônicas não contagiosas”, conclui. (C.M.) 07/04/13
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DIÁRIO DA MANHÃ
Descarte irregular de medicamentos é alertado pela Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta os consumidores sobre os riscos do descarte incorreto de medicamentos. Muitas pessoas, por falta de alternativas e de informação, ainda jogam remédios vencidos ou que não serão mais usados no lixo comum ou na rede de esgoto. De acordo com a Anvisa, a prática pode contaminar a água e o solo. “Eu jogo no lixo de casa”, disse a dona de casa Hélia Rocha, que mora em Brasília e que desconhece haver outro fim para remédios vencidos. No dia 6, foi publicada uma lei distrital que obriga as farmácias a receber medicamentos vencidos entregues pelos consumidores. A norma prevê que as farmácias devolvam os remédios ao fabricante para que o produto seja destruído de forma segura.
Desde 2010, a Lei 2.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de um determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana devem criar um sistema de recolhimento e destinação final. (ABr)
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Metabolismo intestinal faz carne elevar risco de doença
Não bastasse a gordura e o colesterol, cientistas descobriram mais uma razão pela qual o consumo de carne vermelha aumenta o risco para doenças cardiovasculares. Segundo uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine, o metabolismo da substância L-carnitina por bactérias no intestino produz uma substância que favorece o acúmulo de gordura nas paredes arteriais, podendo desencadear um processo de aterosclerose.
A L-carnitina é um nutriente natural da carne vermelha, também presente em bebidas energéticas e consumido como suplemento alimentar, com a promessa de que ajuda a queimar gordura e emagrecer mais rápido. Os resultados da pesquisa, porém, mostraram que um consumo excessivo da substância pode ser prejudicial à saúde. Não por conta da L-carnitina diretamente, mas de uma substância derivada dela, chamada TMAO.
Em uma série de experimentos comparativos, os cientistas demonstram que há uma relação direta entre a produção de TMAO e risco elevado de doenças cardiovasculares. Um risco que ainda não está totalmente quantificado, mas que 'parece ser bastante significativo', segundo o autor principal do estudo, Stanley Hazen, do Departamento de Medicina Celular e Molecular da Cleveland Clinic, em Ohio.
'Há tempos já se sabe que há um fator de risco para doenças cardiovasculares associado ao consumo de carne vermelha; só que as gorduras saturadas e o colesterol não são suficientes para explicar isso. O que estamos mostrando nesse estudo é um novo mecanismo que ajuda a explicar por que esse risco existe', disse Hazen. 'Agora temos mais uma coisa para prestar atenção, e mais um mecanismo no qual podemos intervir na busca de tratamentos.'
As análises foram realizadas com camundongos e seres humanos, incluindo comparações entre veganos, vegetarianos e onívoros. Os resultados indicam fortemente que, quanto maior o nível de TMAO no organismo, maior o risco de desenvolver aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o TMAO altera a maneira como o colesterol e os esteroides são metabolizados e inibe um processo chamado 'transporte reverso de colesterol', que resulta num aumento do acúmulo de gordura nas paredes internas das artérias – mesmo que os níveis de colesterol circulante no sangue continuem normais, ressalta Hazen. 'Talvez isso explique porque algumas pessoas desenvolvem aterosclerose mesmo sem ter colesterol alto', pondera o médico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (08/04/13)
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Padilha anuncia R$ 12 mi em ações contra o tabagismo
Após caminhar da Avenida Paulista até o Parque Ibirapuera como parte das atividades em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou neste domingo a ampliação do programa de combate ao tabagismo no País. O governo estima que 200 mil pessoas morram por ano em decorrência dos males do cigarro.O governo federal vai investir R$ 12 milhões em medicamentos, ações preventivas e treinamento de pessoal, mas a verba pode chegar a R$ 60 milhões, dependendo da adesão dos municípios. A meta do ministério é reduzir de 15% para 9% a proporção de fumantes até 2022.
De acordo com o Ministério da Saúde, 15% das pessoas com mais de 18 anos fumam. Dessas, 14% (cerca de 2,3 milhões de pessoas) querem parar de fumar nos próximos 12 meses, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad). Ainda segundo dados do governo, em 2012, 175 mil pessoas foram atendidas em unidades credenciadas ao programa de controle do tabagismo. Desde 2005, 304 mil pessoas largaram o vício.
A meta de redução do tabagismo é ambiciosa, já que pesquisas mostram que só um em cada três fumantes consegue largar o cigarro. Entre os motivos das recaídas estão passar por uma situação de estresse agudo, como perder o emprego, divorciar-se ou enfrentar a morte de um familiar. Um estudo feito pelo Instituto do Coração (Incor) e divulgado em 2012 mostra que dos 820 pacientes analisados, 257 (31,3%) chegaram a parar de fumar por um tempo, mas retomaram o vício. E apenas 276 (33,7%) foram bem-sucedidos em largar o tabaco. Os demais ou abandonaram o tratamento ou nunca conseguiram deixar de fumar.
Atualmente existem 3 mil unidades de saúde e serviços do SUS que oferecem tratamento antitabaco. A partir de agora, a expectativa do Ministério é aumentar esse número em até dez vezes, pois a habilitação das unidades de saúde ocorrerá por meio do Programa Nacional de Acesso e da Qualidade (PMAQ), que já atinge 30 mil unidades de saúde no País.
Para se habilitar a ter o serviço em suas unidades básicas de saúde, as prefeituras terão de preencher no formulário do PMAQ a adesão ao programa. Nesse documento, os municípios vão informar quais unidades de saúde vão oferecer o serviço e quantas pessoas serão atendidas.
'Esse é um investimento programado para esse ano, mas ele pode crescer à medida que as unidades de saúde forem incluindo mais pessoas e pacientes que venham buscar encerrar esse vício', disse. Segundo Padilha, não há um registro oficial sobre o tempo que as pessoas que querem parar de fumar esperam para conseguir ser atendida em alguma unidade especializada. 'A atividade física é decisiva e fundamental para a pessoa parar de fumar. O SUS investe meio bilhão de reais por ano só em tratamento de doenças relacionadas ao sedentarismo e à obesidade', afirmou Padilha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (08/04/13)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação