Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 06 A 08/08/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Cardiologista tira dúvidas sobre colesterol, em Goiás
Cadê a frequência, doutor?
Morre aos 90 anos o cirurgião plástico Ivo Pitanguy
Evento destaca importância do aleitamento materno
Uso de redes sociais não configura justa causa
Planos não podem negar autorização
Pacientes relatam interrupção em tratamento de câncer de mama na metade do procedimento


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Cardiologista tira dúvidas sobre colesterol, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/cardiologista-tira-duvidas-sobre-colesterol-em-goias/5219342/

Pesquisa mostra que 20% dos adolescentes tem colesterol alto
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/pesquisa-mostra-que-20-dos-adolescentes-tem-colesterol-alto/5219234/
(08/08/16)
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DIÁRIO DA MANHÃ

Cadê a frequência, doutor?
Ministério Público Federal entra com ação na justiça para obrigar município a apresentar controle de frequência de médicos e demais profissionais de saúde do SUS.
https://impresso.dm.com.br/edicao/20160808/pagina/4 (08/08/16)

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O POPULAR

Morre aos 90 anos o cirurgião plástico Ivo Pitanguy

Sua última aparição pública foi na sexta-feira (5) quando conduziu a tocha olímpica, em uma cadeira de rodas, durante revezamento no Rio de Janeiro

O cirurgião plástico Ivo Pitanguy morreu na tarde deste sábado (6), aos 90, no Rio de Janeiro. A informação é da Associação dos Ex-Alunos do Professor Ivo Pitanguy, que divulgou nota sobre a morte do cirurgião.
Nascido em Minas Gerais e formado em medicina na Faculdade Nacional de Medicina (atual UFRJ) em 1946, Pitanguy acabou desenvolvendo novos métodos que se tornaram referência internacional no campo das cirurgias plásticas.
Na manhã desta sexta-feira (5), o cirurgião fez sua última aparição pública, ao conduzir a tocha olímpica no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Ele fez o trajeto sentado em uma cadeira de rodas.
Com prolífica produção literária, o cirurgião era membro da Academia Brasileira de Letras, tendo sido eleito titular da cadeira 22 em 1990.
Em 2015, o cirurgião plástico foi internado algumas vezes com problemas renais. Em setembro, ficou no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, no Rio. Depois disso, passou a fazer hemodiálise periodicamente. Em novembro, voltou a ser internado com deficiência renal.
Segundo a associação, o velório acontecerá neste domingo (7), a partir das 12h, no Memorial do Carmo, e a cremação será às 18h. (07/08/16)

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Evento destaca importância do aleitamento materno

Quarta edição do “Mamaço” leva mães, bebês, pais e médicos ao Lago das Rosas para divulgar benefícios e estimular prática da amamentação

Cristiane Lima

Um encontro de mães e bebês no Lago das Rosas na manhã de ontem chamou a atenção para a importância do aleitamento materno. A quarta edição do evento denominado “Mamaço” destacou este ano a relação entre aleitamento e sustentabilidade. A campanha nacional discute a importância do alimento que é natural, barato e que não gera lixo, além de ser fundamental para o desenvolvimento das crianças.
A funcionária pública Andréia Baldani Almeida, de 30 anos, tem três filhos: Vinícius, de 5 anos, e as gêmeas Wânia e Maria, de 5 meses. “Não amamentei o Vinícius porque tive dificuldade e faltava informação. Não sabia como fazer e acabei nos privando disso.” Quando das gêmeas nasceram, porém, Andréia fez questão de amamentar. “Às vezes as duas mamam juntas. É uma alegria e uma satisfação sem tamanho, pra mim e pra elas, tenho certeza.”
A consultora em amamentação Karina Santos também participou do encontro. Ela orienta mães com dificuldade na “pega”, além de ajudar as que enfrentam dificuldades no primeiro momento. “O leite deve ser o alimento exclusivo até os seis meses e o ideal é que seja complemento até os dois anos.” Para Karina, eventos como este podem ajudar mães que, como Andréia na primeira gravidez, enfrentam dificuldades.
A engenheira civil Alessandra Arantes, de 27 anos, começou sua preparação antes do pequeno Fernando, de 1 ano, nascer. “Eu queria amamentar e busquei muita informação. Tenho certeza de que foi a melhor escolha.”
Além das mães e bebês, o evento contou com a presença de pais, apoiadores e médicos, que conversaram sobre o papel de cada um no processo de aleitamento. (07/08/16)
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Uso de redes sociais não configura justa causa

O uso de redes sociais por smartphone no trabalho não configura motivo para demissão com justa causa. A decisão é do juiz substituto da 1ª Vara do Trabalho de Goiânia, José Luciano Leonel Carvalho, que reverteu a demissão de funcionária de uma empresa em Trindade para dispensa sem justa causa. A empresa havia relatado que a funcionária ficava “grudada no celular”, especificamente no Facebook. Para Leonel, a empregadora pode limitar o acesso de seus computadores a determinados sites, mas não tem o mesmo poder em relação ao aparelho celular da trabalhadora. A decisão ainda cabe recurso.

Liberdade de comunicação
O juiz pontua ainda que o trabalhador tem direito à liberdade de expressão, que abrangeria a liberdade de comunicação. “Não há lei que autorize a empresa a tornar o trabalhador incomunicável (hipótese que lembra cárcere privado). Portanto, a restriçãode comunicação deve ser feita por critério de razoabilidade.” A empresa, conclui, não apresentou provas de que houve diminuição de produtividade. (07/08/16)

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Planos não podem negar autorização

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça considerou, por unanimidade, abusiva a cláusula contratual que restringe autorização para realização de exames, diagnósticos e internação a pedidos somente de médicos conveniados ao plano de saúde. Segundo a decisão, a restrição configura “discriminação do galeno e tolhe tanto o direito de usufruir do plano contratado como a liberdade de escolher o profissional.” (07/08/16)
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Pacientes relatam interrupção em tratamento de câncer de mama na metade do procedimento

Dificuldade para conseguir transferências também são questionadas

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) passa por mudanças nos perfis dos pacientes atendidos na unidade por meio de alteração no contrato entre o Estado e a organização social Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que gere a maternidade e o Hospital Materno Infantil (HMI). Mudança que, de forma pontual, deixa o foco completo do atendimento em gestação de baixo risco e parto normal e atinge não apenas as gestantes. A alteração no perfil da maternidade exclui, por exemplo, mulheres que fazem parte do tratamento do câncer de mama na unidade.
É o caso da manicure Josemar Crispin Monteiro, 48 anos, que realizou a cirurgia para retirada na mama em agosto do ano passado na maternidade e continuou o tratamento no local, que envolve prótese mamaria e outras cirurgias reparadoras. No último dia 12, ela deveria ter feito a cirurgia de reconstituição de uma das mamas, mas ao chegar no hospital recebeu a notícia de que o local não mais faria o tratamento.
Começou, então, a peregrinação. A mulher foi instruída a procurar um Cais, para que pudesse ser regulada. Depois de lá, passou pelo Hospital Materno Infantil (HMI) e pela Maternidade Dona Iris – por meio de encaminhamento –, mas foi informada de que no local não seria feita a cirurgia e que deveria voltar à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. “Queria pelo menos que eles terminassem o que começaram”, disse Josemar, que elogia o atendimento que teve no hospital, dizendo ter sido sempre tratada com o máximo de atenção e respeito.
Outras mulheres com problema de saúde parecido passam pela mesma situação, como Gilvandete Alves da Cruz, 58 anos. Ela retirou a mama e está com um expansor, aguardando a cirurgia para colocada da prótese. A cirurgia estava marcada para ocorrer em junho, quando completou um ano de cirurgia de retirada da mama, mas não obteve sucesso. “Se não puder colocar a prótese, não tem problema. Estou pedindo pelo menos para retirarem esse suporte, porque está doendo.”
Ela disse que recebeu a notícia de que o procedimento não seria realizado na maternidade quando foi procurar a unidade para fazer a cirurgia. Diferente de Josemar, Gilvandete foi orientada a procurar diretamente a Maternidade Dona Iris, e não foi encaminhada pela MNSL ou mesmo por alguma unidade básica. No local, disseram que deveria procurar o HMI, mas lá informaram que também não fariam o procedimento. “Ninguém mandou para regulação nem nada”, afirmou.

Não há suspensão de serviços, diz diretora

A diretora regional do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), organização social que gere os hospitais Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) e Materno Infantil (HMI), Rita Leal, frisou que nenhum serviço foi suspenso até o momento nos hospitais, e que tudo aguarda homologação da Procuradoria Geral do Estado (PGE). De acordo com ela, não haverá redução do serviço, apenas o foco na gestação de baixo risco. “Cada ente precisa assumir a sua fatia do bolo”, disse, se referindo à divisão dos serviços sob responsabilida do Estado e do município de Goiânia.
O vereador Elias Vaz (PSB) protocolou uma representação no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pedindo que sejam investigadas as alterações no perfil da maternidade Nossa Senhora de Lourdes. A representação foi distribuída e está com a promotora Heliana Godoi. Conforme informações da assessoria, o processo chegou a pouco tempo e os andamentos já foram iniciados.

5 perguntas para Halim Girade

Superintendente executivo da Secretaria de Estado da Saúde, Halim Antonio Girade fala sobre as mudanças no atendimento da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.

1 – As mudanças na maternidade não retiram competências da OS, firmadas anteriormente em contrato?
A gente faz uma avaliação semestralmente de todo contrato e de todas as metas. É uma rotina da secretaria. Não estamos retirando competência de nada, porque a competência é do Estado. A gente que define tudo, inclusive o serviço que a OS irá realizar.

2 – Se haverá mudança no serviço, o orçamento repassado para a OS será reduzido?
Não necessariamente, porque a gente quer aumentar a capacidade e o serviço prestado para gestantes de baixo risco, e não diminuir. Haverá ainda o acompanhamento pós-parto, por meio das consultas. Esse serviço prestado na verdade irá aumentar.

3 – Houve estudo para identificar se outras unidades de saúde vão conseguir absorver toda a demanda que há na maternidade?
Tudo que a gente faz é por meio de estudo. Lá é uma maternidade, não é para serviço de atenção à mulher. O que temos que fazer é devolver o papel original da maternidade para atender melhor as gestantes de baixo risco. Na verdade, já deveríamos ter feito isso (as mudanças). É uma unidade muito pequena, não cabe outros serviços.

4 – Mas a maternidade fazia cirurgias, como retirada de nódulos, e outros procedimentos. Como fica isso?
Fazia erradamente. Não é para fazer. Tem que atender a gestante e só. Começamos uma discussão com o HGG, que vai prestar um excelente serviço na área de mastologia e ginecologia. As mulheres irão gostar muito, tenho certeza. Vamos começar a reestruturar o HGG e a Nossa Senhora de Lourdes vai ser só maternidade.

5 – Mas o HGG já começou a ser preparado para receber esta demanda?
Vamos começar a prepará-lo. Quando a alteração do contrato na organização social que gere a Nossa Senhora de Lourdes for alterada. Isso depende da Procuradoria. (06/08/16)
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O HOJE

Remédios para estômago e para emagrecer são suspensos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, distribuição, venda e uso de três medicamentos produzidos pelo laboratório Aché, alguns dos mais vendidos pela empresa no País. A suspensão atinge o medicamento Gastrium (omeprazol), de 10 mg e 20 mg, indicado para acidez no estômago, além do Biomag (cloridrato de sibutramina monoidratado) e seu genérico, cloridrato de sibutramina, com cápsulas de 10 mg e 15 mg, utilizados para tratamento da obesidade.
A medida, publicada no Diário Oficial da União desta quinta (4), ocorre após uma auditoria constatar que o medicamento Gastrium estava sendo feito com fórmula diferente da aprovada pela agência.
Já a suspensão dos medicamentos Biomag e cloridrato de sibutramina ocorre devido ao uso de princípio ativo de um fabricante diferente do aprovado pela Anvisa, que determina que cada alteração na produção deve ser comunicada previamente à agência. A empresa deve recolher os estoques existentes no mercado.
OUTRO LADO
Procurado pela reportagem, o laboratório Aché diz que está tomando todas as medidas necessárias visando a atender às adequações documentais referentes às atuais normas da Anvisa . O Aché afirma e assegura que esses medicamentos, que se encontram atualmente no mercado, são absolutamente seguros e eficazes cumprindo com os mais altos padrões de qualidade , informa a empresa, em nota.
A fabricante lembra ainda que a suspensão ocorre apenas para o Gastrium nas apresentações de 10 mg e 20mg. O medicamento de 40 mg continua sendo comercializado normalmente, informa. (07/08/16)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação