ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Situação caótica da saúde pública
Pacientes reclamam de atendimento nos Cais de Goiânia
Procon fiscaliza hospitais que cobram para pacientes usarem TV e ar condicionado, em Goiás
Editorial – Impasse na saúde
Procon autua 9 hospitais por cobrar por uso de TV e ar condicionado
Cais que deveriam ficar abertos 24h fecham na madrugada, em Goiânia
Ministério comunica OMS sobre suspeita de surto de febre amarela
Comissão aprova revisão de internação psiquiátrica involuntária e compulsória
TV SERRA DOURADA
Situação caótica da saúde pública
https://www.youtube.com/watch?v=cL0mJRYEDu0
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TV ANHANGUERA/GOIÁS
Pacientes reclamam de atendimento nos Cais de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/pacientes-reclamam-de-atendimento-nos-cais-de-goiania/5563131/
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Procon fiscaliza hospitais que cobram para pacientes usarem TV e ar condicionado, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/procon-fiscaliza-hospitais-que-cobram-para-pacientes-usarem-tv-e-ar-condicionado-em-goias/5561211/ (06/01/17)
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O POPULAR
Editorial – Impasse na saúde
A população que precisou recorrer aos Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) de Goiânia enfrentou sofrimentos adicionais no fim de semana. Sete das 11 unidades funcionaram com irregularidade, atendendo apenas casos de emergência ou sequer abrindo as portas. Reportagem na edição de ontem mostrou que médicos, técnicos de enfermagem e funcionários administrativos não compareceram ao trabalho, em razão do atraso no pagamento dos servidores da saúde, que até ontem não havia sido efetivado. Falhas no cumprimento das escalas também teriam contribuído para o problema. Os grandes prejudicados, mais uma vez, foram os doentes que buscavam assistência e tiveram de amargar longa espera ou mesmo voltar para casa sem diagnóstico e sem tratamento. Deficiências no atendimento dos Cais vêm sendo registradas há tempos, agravadas agora pela transição na gestão municipal e pela desobediência ao prazo legal de pagamento. Negligenciar o atendimento à saúde é uma situação inadmissível, que além do sofrimento pode levar a consequências dramáticas. O impasse exige, portanto, providências inadiáveis, para garantir a integridade de milhares de pacientes.
PORTAL G1/GOIÁS
Procon autua 9 hospitais por cobrar por uso de TV e ar condicionado
Pacientes denunciam unidades de saúde por cobranças abusivas em GO.Clientes relatam que pagaram R$ 100 para usar equipamentos em quarto.
A Superintendência de Proteção aos Direitos do Consumidor de Goiás (Procon-GO) autuou nove hospitais particulares da Região Metropolitana de Goiânia por cobrarem valores extras pelo uso de TV e ar condicionado de pacientes com plano de saúde. O órgão afirma que recebeu diversas denúncias e entende que a cobrança é abusiva.
O Procon-GO informou que fiscalizou 22 unidades de saúde de Goiânia e Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Pacientes denunciaram que precisaram pagar taxas de R$ 100 para usar aparelhos dentro do quarto. A gerente de atendimento ao cliente do Procon-GO, Rosana Nunes, explica que os hospitais não podem fazer essa cobrança.
"Esses valores, essas despesas referentes à utilização desse mobiliário e equipamentos do apartamento já estão embutidos no custo mensal dos planos de saúde. O consumidor que paga por um plano de saúde para um serviço de internação, o mínimo que ele tem direito, é o acesso a esses equipamentos", afirmou.
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informou que os pacientes pagam nos planos por apartamentos simples, do tipo "standard", que oferecem apenas telefone e banheiro privativo. No entanto, no momento da internação, pedem cômodos com outros equipamentos.
O órgão relata que orienta os associados de que os pacientes com plano de saúde podem escolher apartamentos com equipamentos não previstos e que é "legal e justa" a cobrança pela diferença. Ainda conforme a Ahpaceg, a Associação pede aos hospitais que informem ao paciente o quarto ao qual ele tem direito por contrato e pode oferecer acomodações melhores.
O Procon-GO, por meio de nota, esclarece que "a conduta investigada refere-se à cobrança abusiva, em que não é dado ao paciente a possibilidade de escolha".
Também segundo o texto, "se não há especificação expressa quanto aos itens que deverão ser disponibilizados na acomodação contratada pelo consumidor/paciente durante a internação, conforme se observa na maioria dos contratos realizados, o ar condicionado instalado na acomodação disponibilizada não poderá ser objeto de cobrança".
Reclamações
A vendedora Daniella Marques precisou internar a filha, que teve uma desidratação. Ela conta que foi cobrada pelo hospital R$ 100 para usar o ar condicionado do quarto. Indignada, ela conta que procurou o Procon-GO, que marcou uma audiência com a unidade de saúde para o próximo dia 19.
"Se eu mudei o meu plano de enfermaria para apartamento para eu ter essa comodidade de ter esses benefícios, eu não acho justo. Que fosse R$ 10, eu acho que é muito abusivo", reclamou.
A agrônoma Ana Cláudia Cintra também conta que precisou pagar para usar aparelhos que estavam no apartamento da filha que foi internada. "Para usar a televisão e para ligar o ar condicionado eles querem cobrar R$ 100. Eu achei isso um absurdo porque eu pago o plano apartamento, então, em tese, eu teria direito a usar o apartamento como um todo", afirmou.
A advogada Ana Lúcia Boaventura da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), explica que a cobrança feita pelos hospitais pode ser considerada de má fé. "O consumidor que paga por uma acomodação de apartamento já paga a mais, então não cabe a ele pagar novamente pelos benefícios dessa acomodação", disse. (06/01/17)
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Cais que deveriam ficar abertos 24h fecham na madrugada, em Goiânia
Funcionários deixaram de trabalhar alegando que salários estão atrasados. Prefeitura refuta greve, diz que vai apurar casos e que pagará servidores.
Ao menos dois Centros de Atenção Integral à Saúde (Cais) de Goiânia que deveriam funcionar 24 horas ficaram fechadas na madrugada deste sábado (7). As unidades ficam localizadas na Chácara do Governador e Bairro Goiá. Funcionários das unidades informaram que a ausência no serviço é uma forma de protestar contra atrasos nos salários, que em alguns casos já duram dois meses.
Na Chácara do Governador, que atende casos de urgência, havia um papel na entrada escrito unidade sem atendimento . Apenas dois guardas faziam a segurança do local, que estava com as luzes apagadas.
Nesta manhã, a unidade voltou a funcionar, mas de forma precária. Apenas dois dos sete técnicos de enfermagem foram trabalhar.
Já no Bairro Goiá, que faz atendimentos básicos e de urgência, estava com as portas trancadas e às escuras.
Além disso, no Cais do Setor Jardim América, apesar de uma atendente estar trabalhando, pacientes disseram que ela pedia para regressar ao local na segunda-feira (9) para receber atendimento.
À TV Anhanguera, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que não existe greve ou paralisação acordada com a categoria. Alegou ainda que os salários devem ser quitados até segunda-feira (9). Por fim, destacou que vai apurar os casos e pediu que a população denuncie se as unidades estiverem fechadas.
Já o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde), que representa a categoria, afirmou à TV Anhanguera que não deliberou por greve e que possíveis paralisações são de iniciativa pessoal de cada trabalhador.
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PORTAL UOL
Ministério comunica OMS sobre suspeita de surto de febre amarela
Lígia Formenti
O Ministério da Saúde comunicou na tarde desta sexta-feira, 6, a Organização Mundial de Saúde a suspeita de um surto de febre amarela no País. Até o momento, foram contabilizados 12 casos suspeitos da infecção, com cinco mortes. Os registros foram feitos nas cidades mineiras de Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga e Imbé de Minas. As cidades estão localizadas em uma região considerada de risco para febre amarela. O Ministério da Saúde destacou uma equipe para fazer a investigação dos casos. Não há ainda prazo para que resultados dos exames que comprovem ou descartem a febre amarela sejam divulgados.
O Ministério da Saúde foi comunicado sobre as mortes na noite de quinta-feira. Elas se somam a um outro óbito, ocorrido no interior de São Paulo, no dia 26 de dezembro. No caso de São Paulo, o paciente era morador de uma região também considerada de risco para febre amarela. Ele não estava vacinado. Na região de São Paulo, houve um aumento de morte de primatas, um indicativo de recrudescimento da circulação do vírus da febre amarela.
Diante dos casos, o Ministério da Saúde reforçou a recomendação para que todas as pessoas residentes de áreas consideradas de risco para febre amarela se certifiquem de que estão devidamente imunizados. Autoridades mineiras devem organizar uma vacinação da população que ainda não está protegida contra a doença. Na região que concentra os casos em investigação, os estoques da vacina, de acordo com Ministério da Saúde, são suficientes: 250 mil doses. A pasta garante haver vacinas suficientes para a demanda em todo o País.
Ano passado, foram registrados seis casos de febre amarela no País, com cinco mortes. Os óbitos ocorreram nas cidades goianas de Senador Canedo, São Luiz de Montes Belos e Goiânia; nas cidades paulistas Bady Bassit e Ribeirão Preto e em Manacapuru, no Amazonas.
A confirmação mais recente foi do caso de Ribeirão Preto. A vítima era um homem de 52 anos, morador da região próxima da Mata de Santa Tereza. Ele não estava vacinado e buscou atendimento médico dia 22 de dezembro.
Na região, também foi identificada a morte de macacos provocada pela febre amarela, um sinal que sempre coloca em alerta autoridades sanitárias, por ser indicativo de recrudescimento da circulação do vírus em áreas silvestres.
O ciclo silvestre de transmissão do vírus de febre amarela se estabelece com primatas não humanos e mosquitos. Todas as vezes em que a ocorrência em animais é identificada, há um alerta para se reforçar as medidas de proteção entre humanos, por meio da vacinação.
70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela. O ideal é que a cobertura seja de 100%.
A recomendação feita pela Organização Mundial de Saúde é de se aplicar apenas uma dose da vacina durante a vida. No Brasil, no entanto, a indicação é de que sejam dadas duas doses. A vacinação também deve ser feita em pessoas que se destinem a regiões consideradas de risco. Além da imunização, pessoas que planejam turismo rural devem adotar outras medidas como usar durante os passeios sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida e repelentes.
Pacientes com doenças que comprometam o sistema imunológico devem procurar o médico para saber se a vacinação é indicada.
Transmitida por vírus, a febre amarela provoca calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.
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JORNAL DA CÂMARA
Comissão aprova revisão de internação psiquiátrica involuntária e compulsória
Tiago Miranda
A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou proposta que garante a pacientes com transtornos mentais internados involuntariamente o direito de exigir revisão de internação no mínimo a cada seis meses. Já os pacientes internados compulsoriamente, por decisão judicial, podem pedir a revisão a cada ano.
Pela proposta, que altera a Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216/01), nos dois casos o paciente pode exigir que a avaliação seja feita por um médico sem ser o responsável pela internação.
O texto aprovado é um substitutivo do deputado Flavinho (PSB-SP) ao Projeto de Lei 1817/15, do deputado Luciano Ducci (PSB-PR), que tratava apenas dos casos de internação involuntária.
Encarceramento indevido
Segundo Flavinho, a falta de previsão legal para a revisão da internação expõe os pacientes ao risco do esquecimento. “Ao depender de terceiros para que se proceda na revisão, poderá o paciente ficar por tempo indeterminado dentro dos hospitais psiquiátricos”, disse.
Assim, para Flavinho, a revisão obrigatória é necessária para evitar que a internação vire “um verdadeiro encarceramento indevido”, em prejuízo da saúde mental e física dos cidadãos.
O deputado lembrou o caso de réus com transtornos psiquiátricos que ficam detidos por mais de 30 anos sem reavaliação, contra o que assegura o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40), de análise com prazo mínimo de 1 a 3 anos. “Atualmente, internados ficam submetidos a medidas de segurança por tempo extremamente longo, e por vezes, beiram a prisão perpétua”, afirmou Flavinho.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação