Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/03/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Família denuncia que idoso com câncer recebeu remédio errado, em Goiânia
Os perigos da polêmica terapia com plasma que está na moda nos EUA
Vírus da dengue hemorrágica é o mais comum na capital, segundo secretaria
Governo dividirá riscos com indústrias
Metade das mortes de jovens das Américas ocorre por causas evitáveis
Brasileiros se arriscam para fazer plástica na Venezuela


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Família denuncia que idoso com câncer recebeu remédio errado, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/familia-denuncia-que-idoso-com-cancer-recebeu-remedio-errado-em-goiania/7434217/

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DIÁRIO DA MANHÃ

Os perigos da polêmica terapia com plasma que está na moda nos EUA
Governo americano questiona benefícios do procedimento que costuma ser usado para supostamente retardar o envelhecimento e tratar doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson, esclerose múltipla, estresse pós-traumático e perda de memória.

Elas não têm benefícios comprovados e, além disso, podem ser perigosas.
O órgão responsável pela liberação de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) alertou recentemente sobre os riscos apresentados pelas terapias com plasma – que estão na moda no país e podem custar entre US$ 8 mil e US$ 12 mil (de R$ 30 a R$ 45 mil, aproximadamente).
O plasma é a porção líquida do sangue que contém os fatores de coagulação, anticorpos e outras proteínas – mas não inclui as hemácias (glóbulos vermelhos) ou os leucócitos (glóbulos brancos).
A terapia consiste em uma transfusão de sangue normal, na qual o paciente recebe o plasma extraído de um doador, geralmente mais jovem, acreditando que pode se beneficiar de suas plaquetas enriquecidas.
Antes de o plasma ser injetado no paciente, o sangue passa por um processo de desinfecção, que inclui ser submetido à centrifugação e diferentes mudanças de temperatura com o intuito de separar o plasma.
Essas terapias costumam ser usadas para supostamente retardar o envelhecimento e tratar doenças como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, estresse pós-traumático e perda de memória, mas o FDA alerta que não há evidências que sustentem sua eficácia.
"Não há benefício clínico comprovado da infusão de plasma de doadores jovens para curar, mitigar, tratar ou prevenir essas condições, e há riscos associados ao uso de qualquer produto do plasma."
Os riscos
Segundo a agência americana, se houver qualquer benefício, será muito menor do que os riscos envolvidos. Entre os principais riscos, estão:
Infecções: as doses de plasma administradas são altas e, embora sejam processadas para detectar a presença de agentes infecciosos, ainda há risco de transmissão bacteriana.
Alergias: as transfusões de plasma são frequentemente relacionadas a reações alérgicas graves, como anafilaxia, que podem causar urticária e bloquear as vias respiratórias.
Problemas respiratórios: ocasionalmente, a transfusão de plasma pode causar lesão pulmonar aguda.
Complicações cardiovasculares: às vezes, uma transfusão pode causar uma sobrecarga do sistema circulatório, provocando uma inflamação no corpo e dificultando a respiração. Pacientes com doença cardíaca pré-existente são mais propensos a sofrer complicações.
A agência americana esclarece que essas terapias são desenvolvidas para pacientes com condições muito específicas, que são tratados em centros que cumprem as regulamentações do FDA e são supervisionados por um médico.
Mas, mesmo assim, não são isentas de risco.
As terapias com plasma estão em moda nos Estados Unidos há alguns anos e, desde 2015, começaram a aparecer na América Latina, onde o tratamento mais frequente é o do Plasma Rico em Plaquetas (PRP), usado por celebridades como Kim Kardashian para rejuvenescimento.
O procedimento utiliza o sangue da própria pessoa em uma espécie de "autotransfusão" – após ser coletado, o plasma é extraído e processado, sendo injetado novamente no paciente.
O PRP tem sido usado na medicina esportiva para acelerar a regeneração de tecidos lesionados. O atacante Neymar, do Paris Saint-Germain, foi submetido recentemente à técnica, em Barcelona, como parte do tratamento de uma lesão no pé direito.
No Brasil, no entanto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) considera o procedimento experimental.
"A ABHH reitera o posicionamento do CFM e reforça que o PRP não possui evidências científicas suficientes para a sua utilização e nem de sua eficácia, podendo trazer riscos à saúde do paciente", diz trecho de uma nota publicada no site da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
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O HOJE

Vírus da dengue hemorrágica é o mais comum na capital, segundo secretaria
O vírus tipo 2 é o que tem a maior capacidade de levar o infectado a óbito

De acordo com informações da Secretaria Municipal de saúde de Goiânia, o vírus tipo 2 da dengue é o que mais circula na capital atualmente. Ele é o mais grave dos tipos existentes e é conhecido como dengue hemorrágica. São quatro sorotipos de vírus que causam a doença. A infecção por um desses tipos torna a pessoa imune a ele, isto é ela nunca mais vai ser infectada por aquele vírus em específico novamente.
Flúvia Amorim, superintendente de vigilância em saúde, explicou em entrevista a uma TV local, que este é o vírus com maior capacidade de ocasionar formas graves da doença e também óbitos "principalmente entre crianças e idosos", completou.
Surtos de dengue na capital
Em janeiro de 2019, o Ministério da Saúde anunciou 504 cidades brasileiras com riscos consideráveis de surtos das doenças que tem como vetor o mosquito Aedes aegypti, essas são dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Outras 1881 cidades foram classificadas como estado de alerta, quando a situação ainda não é grave, mas gera preocupação, Goiânia estava entre elas. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, o principal foco dos mosquitos no centro-oeste é o descarte incorreto de lixos, o que ocasiona um acúmulo de água com as chuvas.
A secretaria municipal de Saúde também lançou em Janeiro deste ano uma lista com 14 bairros da capital que tinham possíveis riscos de epidemia de dengue e foi realizada uma força-tarefa nesses locais com borrifação de inseticidas em vários imóveis.
Nos primeiros dois meses deste ano, 6859 casos de dengue foram registrados em todo o estado, com base nas informações da Secretaria de Estado da Saúde. Nenhum óbito por decorrência da doença foi confirmado, mas existem 17 sob investigação.
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Governo dividirá riscos com indústrias
Indústrias farmacêuticas só receberão pagamento por medicamentos para tratamento de doenças raras caso o insumo faça efeito no paciente, de acordo com ministro da saúde

Thiago Costa
No final de fevereiro o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, divulgou uma nova modalidade para a aquisição de medicamentos para doenças raras pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Governo só pagará pelo remédio caso o paciente apresente melhora após o uso do insumo. O novo método é o compartilhamento de risco, que dividirá entre governo e indústrias farmacêuticas os riscos do remédio ter efeitos em cada paciente. O Governo só pagará a medicação caso haja resultado para cada caso, o que poderá diminuir os custos públicos .
O anúncio da nova modalidade para a compra dos medicamentos foi feito durante sessão solene no Congresso Nacional, que comemorava o Dia Mundial das Doenças Raras. A adoção do compartilhamento de risco, de acordo com a pasta, gera, a curto prazo, economia que deve ser revertida em ampliação do acesso e maior qualidade no atendimento.
O primeiro medicamento passível de ser incorporado na rede pública via compartilhamento de risco, segundo o ministro, é o Spiranza. Esse medicamento trata pacientes com atrofia muscular espinhal (AME). Mandetta disse ainda  que vai pedir rapidez nas discussões no âmbito da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec).
Dados do ministério revelam que no Brasil cerca de 13 milhões de pessoas vivem com algum tipo de doença rara. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 65 pessoas a cada grupo de 100 mil indivíduos são acometidas por esse tipo de condição, sendo que 80% dos casos decorrem de fatores genéticos e por isso são consideradas doenças raras.
Esse compartilhamento de riscos pode beneficiar diretamente a goiana Maria Luiza. A criança de cinco foi diagnosticada com a atrofia, do tipo 1, considerada rara, aos seis meses de idade. Desde então, os pais da menina buscam de todas as formas conseguir dar uma vida melhor e mais saudável para a Malu, abreviação de seu nome, como é chamada pelos pais e familiares. A história da Malu já chegou aos tribunais e os pais aguardam que a justiça entenda que a vida dela vale muito, principalmente para eles. Os últimos episódios da briga judicial que a família enfrenta teve seus altos e baixos, o que faz o processo judicial ter na sua próxima fase a última.
De acordo com a mãe da menina, Káthia Nogueira, ela e o esposo necessitam exclusivamente de um plano médico que o esposo tinha desde quando trabalhava em uma empresa. Káthia explica que quando o marido parou de trabalhar na empresa que garantia à Malu o plano médico,existia o direito da permanência do plano para a família, de maneira privada, por um prazo de dois anos. Esse foi o prazo para que eles permanecessem com o plano e paga-lo à parte após o desligamento do pai da Malu o Abmael Nogueira da empresa.
A primeira luta judicial foi contra o plano que perdeu a ação e teve que continuar com todo o suporte que a Malu necessita. O quarto da Malu virou um mini-hospital, com profissionais da área da saúde, aparelhos para acompanhamento médico e medicação que é oferecida à criança. Káthia conta que se não fosse a permanência do plano, nada do que a filha tem hoje seria possível, por conta do alto custo que é ter toda a estrutura dentro de casa.
Khátia explica que se a família conseguir dar a filha o Spiranza , o insumo servirá para para amenizar que a  doença se agrave. A  mãe conta que luta na justiça para conseguir que o plano arque com o tratamento. Ela explica que a rara doença da filha não tem um custo baixo para as seis primeira doses do medicamento que a menina precisa tomar no primeiro ano.  De acordo com Khátia, o valor do primeiro ano é de aproximadamente R$ 3 milhões.
Malu precisará tomar a medicação pelo resto de sua vida, porém após esse primeiro ano o valor anual diminuirá um terço do valor, quando serão necessárias apenas a manutenção do medicamento, que custará por ano a quantia de R$ 1 milhão.
Khátia acredita que caso o novo método que o ministro anunciou para o pagamento do remédio realmente vá para frente, pois muitos portadores de AME no Brasil e em Goiás serão diretamente beneficiados. Ela acredita que as indústrias farmacêuticas se empenharão mais para que a medicação faça efeito nos pacientes, já que a funcionalidade do medicamento será requisito principal para que o poder público pague o alto valor do medicamento a essas indústrias.
De acordo com a mãe, os sintomas do tipo 1 da doença, que é considerado o mais grave dentro os quatro tipos existentes, gera na criança dificuldades respiratórias. “É muito difícil, porque quando você tem um filho você sonha com toda uma história de ver ele te chamar de mamãe e também chamar o papai e ir à escola. É uma pressão muito grande. A gente perde o chão e fica muito abalado. A princípio eu não sabia nem o que fazer. Eu não queria sequer ir atrás, porque eu tinha medo de receber a informação e saber que teria que passar por isso, mas para qualquer pai e qualquer mãe não é um diagnóstico fácil”conta Káthia. (Com informações Agência Brasil) (Especial para O Hoje)
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HOJE EM DIA

Metade das mortes de jovens das Américas ocorre por causas evitáveis
A metade das mortes de jovens entre 10 e 24 anos em países do continente americano ocorre por causas evitáveis. As três principais são os homicídios, os acidentes de trânsito e os suicídios. O dado é de relatório recente da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que analisa informações sobre a saúde dos jovens das Américas entre 2010 e 2018
O relatório registra que a taxa de mortalidade de jovens na região é maior entre os homens. Os homicídios matam a cada ano mais de 45 mil jovens entre 15 e 24 anos nas Américas. A maioria dos casos envolve armas de fogo.
Outro dado mostra que a taxa de suicídios vem aumentando em toda a região e as mortes também atingem, principalmente, os jovens do sexo masculino.  São cerca de 12 mil mortes por suicídio a cada ano na faixa etária entre 15 e 24 anos.
Em relação ao trânsito, os condutores jovens têm até dez vezes mais probabilidade de se envolver em acidentes que os adultos. Aproximadamente 30 mil jovens de 15 a 24 anos morrem a cada ano no trânsito nas Américas.
O número de casos de gravidez entre jovens também foi analisado pela Opas. A conclusão é que a América Latina e o Caribe tiveram a segunda taxa mais alta de gravidez entre jovens de 15 a 19 anos no período entre 2010 e 2015.
O informe sugere que, além de ações para melhorar a saúde dos jovens da região, é preciso que o atendimento envolva outras áreas, as famílias, as escolas e a comunidade para atuarem no sentido de melhorar as condições de vida dessa faixa etária. Sugere também a adoção de ações dirigidas a grupos vulneráveis como os indígenas e afrodescendentes.
O relatório da Opas analisou dados de 48 países e territórios das Américas.
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AGÊNCIA ESTADO

Brasileiros se arriscam para fazer plástica na Venezuela

Com medicamentos em falta, hospitais insalubres e o avanço de doenças contagiosas, a Venezuela possui um mercado ativo de pacientes brasileiros em busca de tratamento particular em medicina estética. O fechamento da fronteira com o Brasil pelo ditador Nicolás Maduro atrapalhou os planos de dezenas de pacientes que tentavam voltar por terra a Roraima.
O principal destino no país caribenho é Puerto Ordaz, a cerca de 600 quilômetros da fronteira com Pacaraima, em Roraima. Quatro clínicas privadas comandadas por médicosvenezuelanos, cubanos e brasileiros atraem a clientela com preços que chegam a 10% do cobrado no Brasil. A Sociedade Brasileira de Medicina Estética não tem dados sobre a procura. Não raro, brasileiras morrem por realizar cirurgias plásticas em clínicas clandestinas no Brasil.
Alguns brasileiros vão por conta própria à Venezuela, enquanto outros contratam cuidadores para obter facilidades nos trâmites e intermediar o contato com os médicos. Os cuidadores acompanham a viagem e as cirurgias. Perfis nas redes sociais fazem propaganda dos médicos e oferecem os serviços, buscados, principalmente, por moradores de Roraima, Pará e Amazonas.
Com a fronteira fechada, duas mulheres se arriscaram voltando a pé ao Brasil por trilhas abertas por contrabandistas na vegetação de savana. O trajeto mais rápido dura entre uma e duas horas para quem possui bom condicionamento físico, mas é um esforço extenuante para pessoas que passaram por cirurgias. As duas precisaram ser socorridas ao chegar do lado brasileiro – uma delas foi carregada numa maca.
Entre as 70 pessoas que estavam no vice-consulado brasileiro na cidade fronteiriça de Santa Elena do Uairén há duas semanas, quatro mulheres eram recém-operadas – uma passara por operação nos seios, no glúteo e no abdômen de uma só vez, como forma de otimizar a viagem. Não havia morfina para as dores. O grupo atravessou a fronteira após acordo com o regime bolivariano.
Entre elas, estava a profissional de enfermagem Roberta Gomes da Silva, de 35 anos, que realizara a primeira fase do tratamento para varizes. Ela pagou R$ 1 mil pelos cuidados, que incluíram técnica com uso de laser e ozonioterapia, tratamento complementar para infecções e inflamações reconhecido no ano passado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Roberta levou na mala tudo o que faltava para a recuperação: meias de compressão, medicamentos e um aparelho de pressão.
Preparo
Há quatro anos, ela começou a viajar ao país vizinho levando conhecidos para as clínicas. Aos poucos, decidiu testar procedimentos simples, como remoção de sinais na pele, e atualmente só faz tratamentos eletivos em clínicas venezuelanas. Ela afirma que se trata em uma clínica com alvará de funcionamento, higiene e equipamentos adequados, além de um gerador. "Se eles tiverem como trabalhar, é impecável. Eu só faço procedimentos na Venezuela. Eles são muito detalhistas, as pessoas não ficam jogadas, como se pensa." Roberta diz que pretende voltar para concluir o tratamento.
A vendedora Keila Quirino, de 30 anos, ficou presa com as filhas Ana Gabriela, de 10 anos, e Maria Fernanda, de 4 anos, no vice-consulado e decidiu abandonar o tratamento em Puerto Ordaz. O marido, garimpeiro de ouro na Venezuela, também está de saída do país por causa da violência das milícias.
"Não pretendo ir mais, dessa vez fiquei com medo. Vi o cenário de guerra, carros metralhados, furos nas paredes", diz Keila. A vendedora buscou a Venezuela pela proximidade e pelos preços atrativos. Realizou uma consulta pré-operatória e agendou uma cirurgia vascular ao preço de R$ 1.989 em Puerto Ordaz. Em Roraima, os custos ficariam entre R$ 12 mil e R$ 15 mil.
Câmbio
O pagamento na Venezuela é arriscado, porque os médicos só recebem em dólar ou real, já que o bolívar é desvalorizado. As brasileiras possuem esquemas de câmbio paralelo. Uma das opções é transferir o dinheiro em reais a uma conta bancária de um intermediador que tenha dupla nacionalidade e contas em bancos brasileiros e venezuelanos. Essa pessoa, que retém parte do valor como pagamento, fica responsável por entregar o cartão de um banco venezuelano para que as brasileiras gastem durante a estada.
Os médicos tratam com informalidade as pacientes, a quem recebem na porta da clínica, e fazem ofertas durante as consultas. Roberta, por exemplo, diz que lhe ofereceram uma correção nas pálpebras por R$ 1 mil durante a aplicação do laser nas varizes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação