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DESTAQUES
Como a inteligência artificial revoluciona o atendimento na saúde?; Entenda o assunto
Artigo – Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido
Paulo Chapchap assume cargo de diretor médico do IEPS
A vacinação para a gripe chega mais cedo em 2024
FOCO NACIONAL
Como a inteligência artificial revoluciona o atendimento na saúde?; Entenda o assunto
A inovação tem permeado diversos setores, e na área da saúde, as healthtechs têm abraçado tecnologias como a inteligência artificial (IA) para aprimorar significativamente o atendimento aos pacientes na área da saúde. O Gestor Publicitário Especialista em Marketing Médico, Clínicas e Hospitais, Rafael Delgado, destaca que essa transformação vai além, impactando positivamente o relacionamento com os pacientes, modernizando processos e elevando os resultados alcançados por hospitais e centros de saúde.
De acordo com pesquisa da Tractica, empresa de inteligência de mercado, o mercado de serviços de inteligência artificial em saúde deve ultrapassar US$ 34 bilhões em todo o mundo até 2025. Sinal de que essa tecnologia veio para ficar e já mostra seus efeitos no dia a dia das instituições.
“Sistemas de inteligência artificial, em operação em clínicas, hospitais e laboratórios, têm se mostrado agentes de mudança ao resolver problemas, reduzir retrabalho e promover ganhos expressivos em eficiência e segurança”, reforça o especialista.
Segundo Rafael Delgado, a IA pode ajudar das seguintes maneiras no atendimento médico:
– Agendamento e Confirmação de Consultas e Exames: Otimização dos horários para maior comodidade dos pacientes;
– Check-in Automático dos Pacientes: Eficiência na chegada à unidade de atendimento, proporcionando uma experiência mais ágil;
– Avisos por Mensagem sobre Preparos para Exames: Orientações automáticas para garantir procedimentos adequados;
– Antecipação do Envio de Documentos para Cadastro: Redução de burocracias e agilidade no registro;
– Envio Rápido de Resultados com Alertas Críticos: Comunicação imediata sobre informações relevantes nos resultados de exames;
– Auxílio no Diagnóstico Médico: Suporte avançado para médicos, aprimorando a precisão diagnóstica;
– Informações sobre Complicações de Pacientes Internados: Notificações em tempo real para intervenções mais rápidas;
– Redução do Tempo de Permanência Pós-Cirúrgica: Estratégias para otimizar a recuperação dos pacientes;
– Prevenção de Complicações Cirúrgicas com Técnicas Robóticas: Maior precisão e segurança em procedimentos cirúrgicos;
– Geração de Economia com Iniciativas de Cuidados de Saúde: Estratégias eficientes para uma gestão sustentável dos recursos;
– Automação no primeiro contato do paciente: Visa filtrar qual necessidade e especialidade o paciente busca, ou tirar dúvidas sobre atendimento de maneira geral;
– Redução de custos para pequenas clínicas: A Inteligência Artificial, quando bem programada, consegue filtrar e entender as necessidades individuais de cada procura, sem precisar que haja uma pessoa específica para atender individualmente cada uma destas.
“Essas aplicações destacam não apenas a amplitude da transformação proporcionada pela inteligência artificial na saúde, mas também como essa tecnologia se torna uma aliada essencial no caminho rumo a um atendimento mais eficaz, centrado no paciente e com resultados superiores”, reforça o especialista.
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SAÚDE BUSINESS
Artigo – Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido
As novas diretrizes da ANS estão impactando a rede hospitalar de planos de saúde antes mesmo de entrarem em vigor, devido ao descredenciamento antecipado das operadoras
As novas diretrizes para alteração da rede hospitalar de planos de saúde tiveram a data de início prorrogada de março para setembro de 2024, conforme estabelecido pela Resolução Normativa (RN) nº 585/2023 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Contudo, os hospitais já estão vivenciando os impactos dessas mudanças mesmo antes da vigência da RN, marcada para 1º de março, devido a um movimento antecipado de descredenciamento por parte das Operadoras de Planos de Saúde. Essa foi a estratégia adotada pelas operadoras para evitar ter que lidar com as normas mais rigorosas relacionadas às alterações na rede credenciada.
Hospitais independentes têm sido os mais prejudicados com a antecipação de descredenciamento das operadoras, uma vez que possuem menor poder de barganha em comparação às grandes redes hospitalares, pois tendem a ser menos relevantes dentro do panorama de prestação de serviço das operadoras. Ao mesmo tempo, os modelos verticalizados claramente se beneficiam no movimento de internalização dos atendimentos.
O aspecto positivo é que, após a implementação das novas diretrizes, os prestadores remanescentes nas redes credenciadas, até mesmo os players independentes, estarão mais resguardados contra movimentações semelhantes no futuro. No entanto, o processo de credenciamento, já é uma fonte significativa de desafios para os prestadores, se tornará cada vez mais exigente.
Na prática, a Resolução 585/23 da ANS introduz maior rigidez às alterações de rede credenciada ao estabelecer critérios específicos para a substituição ou exclusão de hospitais na lista de prestadores das operadoras.
Com a implementação dessa nova norma, as operadoras são obrigadas a selecionar hospitais que ofereçam serviços equivalentes aos oferecidos pelo prestador a ser substituído para que as alterações possam ser efetuadas, seguindo parâmetros como disponibilidade de leitos, qualificação e certificações do que já estava disponível nos últimos 12 meses para os beneficiários.
Para permitir que as operadoras realizem a exclusão de hospitais da rede credenciada (redimensionamento por redução), conforme diretrizes da RN, a norma estipula que a alteração será autorizada desde que os prestadores selecionados não estejam entre os hospitais responsáveis por até 80% das internações na sua região de saúde nos últimos 12 meses.
Vale pontuar que há uma exceção a essa regra: hospitais que façam parte do conjunto de prestadores responsáveis por até 80% das internações, mas que, individualmente, representem menos de 5% desse volume total, podem ser descredenciados, uma vez que o impacto à massa assistida é reduzido. Também só será permitido substituir hospitais por prestadores já cadastrados se estes tiverem ampliado sua capacidade de atendimento.
Essas normas proporcionam uma camada adicional de proteção aos hospitais credenciados, mitigando o risco de descredenciamento. No entanto, é importante ressaltar que as diretrizes também demandarão que esses prestadores mantenham e/ou aprimorem continuamente seu nível de serviço.
Assim, observa-se uma demanda crescente para que os prestadores evidenciem às operadoras sua capacidade de proporcionar serviços com os mais elevados padrões de qualidade e eficiência, visando a obtenção de novos credenciamentos. Os beneficiários, na outra ponta, se insatisfeitos com as mudanças, têm o direito garantido pela RN 585 de fazer portabilidade do plano sem necessidade de cumprir prazos de carência, adicional à obrigatoriedade das operadoras de informar à ANS e aos beneficiários sobre as alterações na rede hospitalar, com 30 dias de antecedência.
É essencial que o setor siga acompanhando os desdobramentos desse cenário, como fazemos nos projetos da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare, analisando o movimento do mercado hospitalar na busca por otimizar sua eficiência operacional, bem como a qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes.
Tudo sugere que estratégias voltadas para o fortalecimento da reputação de eficiência e qualidade dos prestadores junto a operadoras, beneficiários e médicos devem assumir uma prioridade ainda maior daqui pra frente.
Com essas mudanças, a gestão da rede credenciada e acompanhamento de performance dos prestadores tornam-se ainda mais essenciais, assim como abordagens mais assertivas para ajustes futuros nessa rede, visando evitar estresse desnecessário na base de beneficiários das operadoras.
O equilíbrio no relacionamento entre operadoras e prestadores de serviços de saúde é imperativo para garantir a sustentabilidade de todos os participantes no ecossistema de saúde, especialmente em um mercado que já se encontra bastante desafiador.
Caio Moreira, diretor da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare na América Latina. Possui mais de 10 anos de experiência no mercado de saúde, com especialização em FP&A, gestão financeira, melhoria de performance e estratégia.
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MEDICINA S/A
Paulo Chapchap assume cargo de diretor médico do IEPS
O médico-cirurgião Paulo Chapchap assumiu o cargo de diretor médico do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Chapchap integrava o Conselho Deliberativo do IEPS e a mudança reflete o processo de expansão do instituto, que completa 5 anos em 2024. Para Miguel Lago, diretor executivo do IEPS, a presença de Chapchap como diretor é um ponto determinante para a atuação do instituto nos próximos anos.
“Esse é um passo importante para nós e expressa não só o crescimento que conquistamos nos últimos anos, como também o nosso trabalho para continuar esse processo de forma ainda mais qualificada. O Chapchap tem uma sólida trajetória na área da Saúde e sem dúvidas irá contribuir imensamente com o nosso crescimento institucional”, enfatizou Miguel Lago.
Entre os diversos cargos e titulações de excelência, o médico, que ainda atua como cirurgião, já foi coordenador do Programa de Transplante de Fígado e Diretor Geral do Hospital Sírio-Libanês, além de Presidente do Conselho e Pró-Reitor dos Cursos Stricto-Sensu do Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês e conselheiro do International Liver Transplantation Society,
E é com toda essa experiência que o médico pretende contribuir ainda mais com a atuação do IEPS na sua missão de fortalecer o SUS e o acesso da população ao sistema de saúde. “O instituto tem feito um trabalho muito consistente e esse meu novo momento na instituição é um passo para construirmos uma dinâmica institucional mais transversal. O objetivo é potencializar a atuação e fortalecer a missão do IEPS em aprimorar o sistema de saúde e garantir melhores condições de funcionamento e acesso ao SUS”, pontua Chapchap, que vai se dedicar, por exemplo, à construção de soluções, com o uso de tecnologia, para atender os vazios assistenciais que ainda existem no país, em particular na região amazônica.
Além de diretor médico do IEPS, Chapchap também é presidente do conselho do Instituto Todos pela Saúde e membro do conselho do Instituto Phaneros e da Fundação Faculdade de Medicina da USP.
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O GLOBO
A vacinação para a gripe chega mais cedo em 2024
O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe.
Todos os anos, temos um aumento de casos de gripe influenza e outras viroses respiratórias a partir de fevereiro ou março dependendo da região do Brasil. Desde a pandemia, essa sazonalidade vem se tornando menos clara, mais confusa, com surtos de influenza em épocas atípicas, como o verão. Este ano, estamos vivendo um forte aumento de casos de Covid-19 e influenza no Rio de Janeiro e em outros estados. Por isso, houve uma mudança no calendário vacinal do Ministério da Saúde, que, sensível aos dados epidemiológicos, antecipou a campanha de vacinação da gripe.
Ela terá início nos próximos dias nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, depois de um esforço conjunto do Ministério, Instituto Butantan e Fiocruz (através do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS) para disponibilizar as vacinas a estados e municípios o mais cedo possível. A região Norte já recebeu os imunizantes entre novembro e dezembro, em função da sua sazonalidade.
A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil em 2024. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.
As clínicas privadas oferecem a vacina quadrivalente, mas sua necessidade é questionável. O quarto componente, do vírus B/Yamagata, não é encontrado desde 2020, e pode estar extinto. A vacina trivalente é suficiente.
Serão vacinados pelo SUS as crianças de 6 meses a menores de 6 anos, crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas.
E também os seguintes grupos: trabalhadores da Saúde; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança, de salvamento e das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; e a população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.
Não dê brechas para a gripe por influenza, que pode ser não só muito incômoda, mas grave. Especialmente se você tem crianças menores de 6 anos em casa. Grávidas, puérperas, idosos e crianças, especialmente até 2 anos, se apresentarem sintomas gripais intensos, devem ser levados para avaliação médica ainda nos primeiros dois dias de doença se possível, pois há tratamento disponível com antivirais no SUS e hospitais privados que pode atenuar os sintomas e reduzir as complicações.
Lembre-se também que um estado gripal, com febre, coriza, dor de garganta e tosse, pode ser causada não só pelo vírus influenza mas também por vários outros. A imunização reduz o risco de se infectar com o influenza, e especialmente de ter um caso mais intenso, com complicações. Mas você pode ainda ficar gripado por outros vírus, claro.
Bora vacinar!
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Assessoria de Comunicação