ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Entrevista com o presidente do Cremego, Leonardo Mariano
Número de mortes por covid-19 em Goiás sobe para cinco
Para 76% dos brasileiros, isolamento social é mais importante que economia, diz Datafolha
Hospitais no RJ variam de caos a leitos vazios
Mandetta diz que foi pressionado por dois médicos a editar decreto para hidroxicloroquina
Tecnologia partilhada entre hospitais
Colação de grau é antecipado para médicos e enfermeiros
RÁDIO BAND
Entrevista com o presidente do Cremego, Leonardo Mariano
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=73434002
…………………..
A REDAÇÃO
Número de mortes por covid-19 em Goiás sobe para cinco
Goiânia – O número de casos confirmados do novo coronavírus em Goiás subiu para 119, segundo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) na tarde desta segunda-feira (6/4). Cinco mortes por covid-19 foram confirmadas. Ainda segundo a pasta, há no Estado 2.657 casos suspeitos em investigação. Outros 1.266 já foram descartados.
Os casos confirmados foram registrados nos municípios de Águas Lindas de Goiás (1), Anápolis (8), Aparecida de Goiânia (1), Bom Jesus de Goiás (1), Campestre (1), Catalão (1), Cidade Ocidental (1), Goianésia (1), Goiânia (73), Itumbiara (2), Jataí (3), Luziânia (6), Nova Veneza (1), Paranaiguara (1), Rio Verde (8), São Luís dos Montes Belos (1), Senador Canedo (1), Silvânia (1), Trindade (1) e Valparaíso de Goiás (6).
"Há 8 casos confirmados internados. Destes, 1 está na rede pública em unidade estadual e 7 estão na rede privada. Há ainda 65 casos em investigação que encontram-se internados; destes, 34 estão na rede pública e 31 na rede privada", informou a SES-GO.
Mortes
Há, até o momento, 5 óbitos confirmados de residentes de Goiás, sendo (4) em Goiânia e (1) em Luziânia. Há 4 óbitos suspeitos em investigação, sendo (1) em Araçu, (1) em Bonfinópolis, (1) em Luziânia e (1) que aguarda a confirmação do município de residência da pessoa. Já foram descartados 10 óbitos, sendo (1) em Águas Lindas de Goiás, (4) em Goiânia, (1) em Inhumas, (1) em Mineiros, (1) em São Luís dos Montes Belos, (1) em Senador Canedo e (1) em Valparaíso de Goiás.
…………..
JORNAL OPÇÃO
Para 76% dos brasileiros, isolamento social é mais importante que economia, diz Datafolha
Por Fernanda Santos
No levantamento, maioria das pessoas de todas as regiões se mostraram favoráveis às medidas de isolamento social, fechamento de escolas e comércios
Idosos são grupo de risco que devem respeitar com maior rigidez período de quarentena | Foto: Reprodução/ PB Agora
Em nova pesquisa Datafolha, publicada pela Folha de São Paulo nesta segunda-feira, 6, o instituto perguntou a 1.511 pessoas de todas as regiões do país o que elas achavam das medidas de isolamento. De acordo com o levantamento, 76% dos brasileiros são favoráveis à quarentena. Para 18%, é necessário acabar com o isolamento. Já 6% não souberam opinar. A margem de erro é três pontos percentuais para mais ou para menos.
Outros pontos levantados pelo estudo aos entrevistados era se eram favoráveis ao fechamento do comércio, suspensão de aula e sobre o tempo que o isolamento deve durar.
Opinião sobre as medidas de isolamento
Deixar as pessoas em casa: 76%
Acabar com o isolamento das pessoas: 18%
Não sabe: 6%
Opinião sobre comércio não essencial
Deveria continuar fechado: 65%
Deveria ser reaberto: 33%
Não sabe: 2%
Opinião sobre aulas
Deveriam ficar suspensas: 87%
Deveriam voltar: 11%
Não sabe: 2%
Opinião sobre proibição de sair de casa para quem não trabalhe em serviço essencial
A favor: 71%
Contra: 26%
Não sabe: 2%
Indiferente: 1%
Quantos dias mais vai durar o isolamento?
Até 10 dias: 12%
De 11 a 15 dias: 20%
De 16 a 20 dias: 7%
De 21 a 30 dias: 26%
31 dias ou mais: 17%
Nenhum: 1%
Não sabe: 17%
Quantos dias mais deveria durar o isolamento?
Até 10 dias: 9%
De 11 a 15 dias: 16%
De 16 a 20 dias: 6%
De 21 a 30 dias: 23%
31 dias ou mais: 23%
Nenhum: 6%
Não sabe: 17%
………………
FOLHA DE S.PAULO
Hospitais no RJ variam de caos a leitos vazios
Em algumas unidades, pacientes com sintomas de Covid-19 não foram isolados; em outras, espaço físico foi dividido
Enquanto se prepara para o pico de casos do novo coronavírus, o Rio de Janeiro oscila entre cenários contrastantes. De um lado, uma unidade de referência com dificuldade para isolar pacientes. Do outro, um hospital totalmente voltado para a doença onde ainda sobram leitos vazios.
Alguns hospitais também estão dividindo seus espaços físicos em dois, para tentar suprir a demanda tanto da Covid-19 quanto das enfermidades de que já tratavam. Isso tem sido feito com a desocupação de alas inteiras e construção de novos prédios.
O Rio de Janeiro é o segundo estado mais afetado pelo novo coronavírus, ficando atrás apenas de São Paulo. A situação está controlada na maior parte dos hospitais, mas deve mudar com o avanço da doença.
O médico Raphael Câmara, conselheiro do Cremerj e do CFM (Conselho Federal de Medicina), tem fiscalizado a preparação das unidades de referência desde o mês passado.
"Pela demanda, consegue se fazer um fluxo de atendimento tranquilo, mas daqui a pouco tenho certeza que esse fluxo vai embora", diz.
Uma das unidades que já tem falhado no isolamento de pacientes é o Hospital Federal de Bonsucesso, que se adequa para receber pacientes graves de Covid-19 após ter sido anunciado como referência pelo Ministério da Saúde.
Planilhas da emergência do hospital mostram que, nos últimos dias, doentes com sintomas do vírus dividiram a mesma sala com assintomáticos. Foi o caso de uma mulher grávida, admitida na emergência na terça (31) em estado grave e apontada como possível portadora da doença.
Agora isolada na sala verde, a gestante teve seu quadro agravado e chegou a ser intubada na sala vermelha, dedicada a pacientes graves. Nesta semana, o número de doentes que permaneceram no cômodo, sem Covid-19, variou diariamente entre dois e cinco.
"Um hospital que está se preparando para ser referência em hipótese nenhuma poderia ter ali uma mistura de Covid e não-Covid", afirma o médico Julio Noronha, diretor do corpo clínico do hospital.
Um dos prédios já foi quase que totalmente esvaziado para disponibilizar leitos para os casos graves de coronavírus. Pacientes transplantados renais ainda estão no edifício, mas serão transferidos para outras unidades de saúde.
No total, serão liberados pelo menos 170 leitos, inclusive de terapia intensiva, para tratar doentes da Covid.
O atendimento aos doentes esbarra, no entanto, na insuficiência de profissionais de saúde, respiradores e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para todos os leitos.
Em ofício ao Ministério da Saúde, a diretora do hospital, Cristiane Gomes, diz que será preciso deslocar 210 médicos e 235 enfermeiros para abrir 220 leitos na unidade, número já aventado pela pasta. Ela também afirma que é necessário um respirador para cada leito, mais 70 na reserva.
O MPF (Ministério Público Federal) e a DPU (Defensoria Pública da União) ingressaram com ação civil pública para pedir que a União, o estado e o município resolvam o problema da insuficiência de profissionais e insumos nas unidades federais.
As dificuldades de isolamento e a falta de insumos são problemas também enfrentados em outras unidades de saúde, como nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).
Na UPA da Tijuca, zona norte do Rio, um tubo envolvido em peças de algodão foi utilizado como respirador pelo taxista Gladston Neto, 36. Ele foi internado na quarta com dificuldade respiratória, um dos sintomas mais graves do vírus.
A alguns quilômetros dali, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari (zona norte), o cenário é diferente. A unidade, por enquanto, é uma das que mais se assemelham ao que seria um QG do coronavírus na capital fluminense. O local foi esvaziado no último dia 22 para receber apenas pessoas infectadas.
Os profissionais estão sendo incentivados a aumentar a carga horária e têm acompanhado os pacientes atentamente. "Temos que ficar verificando parâmetros vitais o tempo todo, para se necessário fazer uma intervenção muito rápida e intubar", conta o clínico Alexandre Telles, 28, que trabalha na unidade.
Por enquanto, 58 dos 128 leitos disponíveis no hospital estão ocupados, número que tem crescido rapidamente.
Outra unidade que ainda está se preparando é o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, ligado à UFRJ. Hoje há apenas cinco pacientes internados por Covid-19 numa sala provisória. Por enquanto, o hospital está recebendo somente doentes que já faziam acompanhamento no local.
A unidade terá duas estruturas e equipes: uma para casos de coronavírus, com entrada e saída próprias, e outra para as demais doenças.
"Vão ser quase dois hospitais", diz o infectologista Alberto Chebabo, chefe da divisão médica do Fundão.
Ele calcula que precisará de mais 300 funcionários para dar conta da demanda, a maioria de enfermagem. Ao menos 15 estão afastados após a confirmação de que foram infectados pelo vírus (segundo Chebabo, fora do hospital).
Em nota, o Hospital Federal de Bonsucesso afirmou que adota todos os protocolos e fluxos de atendimentos do Ministério da Saúde e da Anvisa para possíveis casos de Covid-19, além do treinamento diário das equipes.
A unidade também afirma que todos os pacientes que entram na emergência com sintomas do coronavírus são recebidos por funcionários com máscaras e imediatamente transferidos para leitos de isolamento.
O hospital afirma, ainda, que já solicitou ao Ministério da Saúde a contratação de novos profissionais, assim como a compra de respiradores para os leitos que serão abertos.
O Hospital Ronaldo Gazolla também afirma que seus profissionais receberam treinamento intensivo para conter a disseminação do vírus.
A unidade diz que a Rio Saúde, gestora do hospital, abriu processo seletivo emergencial para contratar cerca de mil profissionais para reforçar a equipe, conforme novos leitos forem abertos.
…………….
O ESTADO DE S.PAULO
Mandetta diz que foi pressionado por dois médicos a editar decreto para hidroxicloroquina
Ministro da Saúde, que antes havia se reunido com Bolsonaro no Planalto, afirma que recusou por falta de embasamento científico
BRASÍLIA – Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro , o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta , afirmou que foi pressionado por dois médicos a editar um protocolo de hidroxicloroquina para tratamento do novo coronavírus no Brasil por meio de decreto. Mandetta disse que recusou por falta de embasamento científico e recomendou que os profissionais procurassem o secretário de Ciência e Tecnologia da pasta, Denizar Vianna.
"Me levaram, depois da reunião lá, para uma sala com dois médicos que queriam fazer protocolo de hidroxicloroquina por decreto. Eu disse a eles que é super bem-vindo, os estudos são ótimos. É um anestesiologista e uma imunologista que lá estavam", afirmou Mandetta , sem citar nomes.
De acordo com o ministro, ele também propôs um debate com sociedades brasileiras de imunologia e anestesia. "Chegando a um consenso entre seus pares, o Conselho Federal de Medicina e nós aqui do Ministério da Saúde, a gente entra. A gente tem feito isso constantemente", declarou.
O uso da hidroxicloroquina, remédio contra malária e doenças autoimunes, tem sido alvo de divergências entre Mandetta e Bolsonaro – na noite desta segunda-feira, o ministro confirmou que fica no cargo , mas pediu paz para trabalhar. Enquanto o chefe da Saúde é mais cauteloso e defende estudos que comprovem a eficácia do fármaco no tratamento da covid-19, Bolsonaro tem reforçado que o uso do medicamento é eficaz. A cloroquina tem sido usada para casos graves e críticos do novo coronavírus no Brasil. Do contrário, pode ter consequências graves para a saúde.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) informa que toda prescrição de medicamento à base de cloroquina ou hidroxicloroquina precisa ser feita em receita especial de duas vias. A entrega ou venda do medicamento nas farmácias e drogarias só poderá ser feita para pessoas com a receita especial, para que uma via fique retida na farmácia e outra com o paciente.
……………
DIÁRIO DA MANHÃ
Tecnologia partilhada entre hospitais
Por Hélmiton Prateado
O Hospital de Urgências de Goiânia Dr Valdemiro Cruz (HUGO) vai usar uma ferramenta desenvolvida pelo Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) e permitir que pacientes tenham boletins seus disponibilizados de forma mais fácil. O serviço, considerado revolucionário, facilita o acesso de parentes e interessados a notícias de pacientes internados na unidade.
Segundo a superintendente-geral do IBGH (Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar), Lázara Mundim, o serviço facilita muito o acesso a informações de pacientes e dinamiza a atividade das equipes. "Isso é um instrumento de grande valia para uma unidade hospitalar, porque o comum é manter colaboradores encarregados de passar informações para interessados. Com isso a resposta é mais rápida e facilitada", explicou. O IBGH é a Organização Social que faz a gestão do HMAP.
A direção do HUGO começa a implantar o serviço nessa semana e vai disponibilizar para acesos aos interessados. Na prática é gerada uma senha de acesso ao boletim para familiares que buscam pela internet o arquivo disponibilizado sobre o quadro do paciente. A simplicidade do sistema é garantida por uma segurança no acesso capaz de impedir que terceiros acessem esses dados.
Lázaram Mundim diz que o objetivo é dar mais transparência sobre o quadro de pacientes e evitar aglomerações no hospital nesse tempo de crise causada pelo novo coronavírus, além de tumultuar os telefones do hospital. "Temos essa ferramenta de acesso para ser usada por parentes e outros interessados visando diminuir a frequência de pessoas ao hospital afim de buscar notícias de pacientes internados e buscas por telefone, provocando engarrafamento nas linhas. Precisamos pensar que essas pessoas podem trazer e levar focos de contaminação", explicou.
Os boletins serão resumidos como na forma que são passadas por telefone antes, informando apenas a estabilidade do paciente ou não, sedação, se está com respiração mecânica ou normal e quadro geral moderado ou grave. Tudo de forma didática e de fácil compreensão, sem qualquer informação adicional que seja contrária aos protocolos do Conselho Federal de Medicina, porque informações detalhadas são restritas aos médicos e seus pacientes.
A diretora-geral do HUGO, Dulce Xavier, enalteceu a grandeza do gesto do HMAP em disponibilizar o sistema para o hospital estadual. "É um gesto de nobreza solidária da superintendente que aproxima as duas unidades em sua missão de prestar um serviço de saúde sempre humanizado e de excelência para a população. Temos certeza que será de grande valia para fazermos chegar a parentes e amigos notícias de seus entes queridos internados na unidade", finalizou.
………………..
Colação de grau é antecipado para médicos e enfermeiros
O Ministério da Educação (MEC) autorizou as instituições do sistema federal de ensino a anteciparem a colação de grau de alunos de Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia para que atuem exclusivamente no combate à pandemia do novo coronavírus no País. A portaria com a decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 6.
A medida tem duração apenas no período da emergência de saúde pública relacionada à doença, e vale para os alunos regularmente matriculados no último período desses cursos, desde que tenham completado 75% da carga horária prevista para o período de internato médico ou estágio supervisionado.
"A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) deverá emitir certificado da participação do profissional no esforço de contenção da pandemia da covid-19, com a respectiva carga horária", diz o ato. A portaria prevê que as horas trabalhadas por esses profissionais no atendimento de pacientes da covid-19 deverão ser contabilizadas pelas faculdades para complementação da carga horária do estágio obrigatório, "para fins de obtenção do registro profissional definitivo".
…………….
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação