Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 07/05/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Greve pode ter 'ocultado' mais casos de dengue em Goiânia, diz secretário
Pacientes reclamam de demora no atendimento médico na rede particular
Cidade se mobiliza em uma campanha de doação de medula óssea em Anápolis
Pais têm dificuldade de conseguir vacinas para os filhos em Goiânia
Operadores de planos de saúde reclamam que propina eleva preço de órteses e próteses
Anvisa suspende lote de marca de dipirona
Mãe leva filha para tomar vacina na perna, mas aplicação foi feita na barriga da criança, de quatro meses de idade
Mosquito três em um

TV ANHANGUERA/GOIÁS (clique no link para acessar a matéria)
Greve pode ter 'ocultado' mais casos de dengue em Goiânia, diz secretário

http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/greve-pode-ter-ocultado-mais-casos-de-dengue-em-goiania-diz-secretario/4160852/


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Pacientes reclamam de demora no atendimento médico na rede particular

http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pacientes-reclamam-de-demora-no-atendimento-medico-na-rede-particular/4160151/
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Cidade se mobiliza em uma campanha de doação de medula óssea em Anápolis

http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/cidade-se-mobiliza-em-uma-campanha-de-doacao-de-medula-ossea-em-anapolis/4160173/

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Pais têm dificuldade de conseguir vacinas para os filhos em Goiânia

http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/pais-tem-dificuldade-de-conseguir-vacinas-para-os-filhos-em-goiania/4160129/

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AGÊNCIA CÂMARA
Operadores de planos de saúde reclamam que propina eleva preço de órteses e próteses

Operadores de planos de saúde e de hospitais mostraram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) evidências da propina que eleva o preço das órteses e próteses no País. A audiência pública da CPI da Máfia das Próteses reuniu, nesta quarta-feira, representantes da Unimed, da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) e Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

Eles apresentaram orçamentos de órteses e próteses recebidos pelas operadoras com valores divergentes, apesar de vindos do mesmo fornecedor e destinados ao mesmo paciente. A variação pode chegar a 1000%.

O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, disse que o problema é antigo, já foi denunciado às autoridades e levou a empresa a montar um comitê técnico para negociar a redução dos custos das Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs), sob pena de paralisação das atividades.

O diretor da Abramge, Pedro Ramos, identificou a origem dessa distorção de valores nos itens que compõem o preço dos produtos no trajeto entre o fabricante e a operadora do plano de saúde.

Ele citou o caso de uma prótese de joelho com preço original em torno de R$ 2 mil, mas que é vendida para operadora por R$ 18 mil. Na composição do preço final, entram tributos e custos com seguro e frete, por exemplo. Mas, segundo Ramos, o que de fato eleva o preço é a propina paga por fabricantes e fornecedores a vendedores e médicos.
Advogados de porta de hospital


O esquema também envolve o que Ramos chama de "advogados de porta de hospital", que se aproveitariam dos plantões judiciais, sobretudo nos fins de semana, para solicitar liminares que garantam a realização de cirurgias supostamente emergenciais, mesmo com indícios de que são desnecessárias. "Existe uma máfia que se instalou nos consultórios, hospitais, escritórios de advocacia por aí afora, com a especialidade de sobrepor preços em órteses, próteses e materiais especiais.”

Segundo Ramos, a entidade só despertou quando começou a abrir as contas médicas. “Constatamos que, dentre os materiais hospitalares, a conta de OPMEs estava crescendo e crescendo. O problema é a sobretaxação de propinas. A cadeia de propina é violenta e taxativa: vai aumentando e aumentado e aí chegamos a preços insuportáveis".

A Abramge calcula que os custos com órtese e prótese chegaram a R$ 12 bilhões, em 2013. O peso desse custo no setor público pode ser ainda maior. Pedro Ramos citou o exemplo de um stent convencional, usado em angioplastias: o mesmo produto foi oferecido aos planos de saúde por R$ 500, enquanto o SUS pagou cerca de R$ 2 mil, mesmo com licitação.

As irregularidades já foram denunciadas ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), mas Ramos reconhece que é difícil a caracterização como "cartel".
O presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), Francisco Balestrin, afirmou que a entidade já estava atenta a essas irregularidades há anos. Ele explicou que os hospitais fazem parte da cadeia de distribuição dos produtos médicos e são remunerados em cerca de 20% do valor de compra pelos serviços prestados.

Segundo Balestrin, não há uma definição objetiva sobre as Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs). Ele ainda reclamou da elevada carga tributária incidente sobre os produtos, o que também tem efeito na distorção dos valores apresentados.

O dirigente informou que, em agosto do ano passado, produziu uma nota técnica sobre o que chama de dispositivos médicos. Segundo ele, atualmente há uma grande diversidade de itens (mais de 70 mil) cadastrados, o que dificulta a avaliação, regulação do mercado e gestão por parte das instituições de saúde.

Pedido de provas
O relator da CPI, deputado André Fufuca (PEN-MA), pediu outros documentos e provas das irregularidades para orientar as futuras convocações da comissão. "Foram os relatos mais concretos que tivemos a oportunidade de escutar nessas três semanas de CPI. Na próxima semana, já haverá a convocação de algumas empresas denunciadas aqui pelas entidades e órgãos. E, a partir disso, começaremos a entrar fundo na investigação".
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O POPULAR
Anvisa suspende lote de marca de dipirona

São Paulo – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu ontem a distribuição, a comercialização e o uso de um lote da dipirona sódica da marca Dipifarma.
Segundo laudo da Fundação Ezequiel Dias de Minas Gerais (Funed), o lote L-DP13G082 da solução injetável de 500 mg/ml do remédio “apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto, em que a ampola trazia partículas de coloração escura”.
A determinação da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União e estabelece ainda que o fabricante do medicamento, a Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense LTDA, deve recolher todo o estoque disponível em farmácias de todo o País.
A reportagem entrou em contato com a Farmace, mas até o início da noite de ontem não havia recebido qualquer reposta dos representantes para comentar a suspensão da comercialização do medicamento em território nacional.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Mãe leva filha para tomar vacina na perna, mas aplicação foi feita na barriga da criança, de quatro meses de idade
Bebê está com caroço e pode passar por cirurgia; Fato ocorreu no Ciams do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia

Desde a última segunda-feira (27) Roberta Borges, de 33 anos, vem sofrendo um drama com sua filha Valentina, de apenas quatro meses de idade.  O problema começou quando a mulher levou a bebê para tomar a segunda dose da vacina Pentavalente, no Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) do Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. A pentavalente faz parte das vacinas combinadas, com o objetivo de diminuir o número de injeções em um mesmo momento. Ela previne, sozinha, doenças como difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b (meningite, pneumonia e casos de infecção de ouvido).
Segundo afirma Roberta, a enfermeira aplicou a vacina na barriga da criança, sendo que o local correto é a lateral da coxa. Como achou estranho a aplicação na barriga, a mulher questionou a profissional sobre isso, e disse que recebeu a seguinte resposta: “Não se preocupe, mãe. Essa é uma nova técnica”. Três horas depois da vacina, a bebê começou a chorar bastante e a mãe percebeu que a criança estava com um grande caroço no local onde recebeu a vacina.
Imediatamente, a mulher levou a filha ao Pronto Atendimento Pedriátrico do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), no Setor Oeste. Lá, o médico verificou o edema e pediu que a mãe voltasse com a criança ao Ciams do Setor Pedro Ludovico. Roberta afirma que ao chegar à unidade de saúde não foi atendida, pois os responsáveis pelo setor de vacinação não estavam na unidade. Após a tentativa frustrada, a mãe voltou ao Pronto Socorro com a filha, que foi medicada com um antibiótico, e voltou para casa. Segundo a mãe, Valentina passou a noite com febre alta e sentindo bastante dor.
Na manhã seguinte (28), Roberta voltou ao Ciams para tentar conversar com o responsável pela unidade, Gleydson Ferreira de Melo, mas foi informada que ele não estava no local. Após uma hora ele ligou para Roberta, mas ela disse que não recebeu muita atenção no momento. Porém, depois que ela enviou fotos da situação, Gleydson afirmou que não tinha autonomia para responder sobre o assunto, e encaminhou o caso para Grécia Pessoni, coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
No período da tarde, a coordenadora foi à casa de Roberta com uma médica. A criança foi examinada e confirmou-se que a vacina foi aplicada no local errado. A mãe pediu um documento que comprovasse o erro e recebeu o mesmo por e-mail. O documento foi encaminhado à equipe do DM.com.br.
Anteriormente, o médico do Pronto Socorro Infantil já havia dito que seria importante a menina ser atendida por um infectologista e realizar uma ultrassonografia, para verificar como estava o edema por dentro. Após a confirmação do erro na aplicação, Roberta pediu que a filha fosse encaminhada ao profissional e fizesse o exame necessário.
O encaminhamento foi providenciado e a criança fez a ultrassom no Hospital e Maternidade Dona Íris, na Vila Redenção. Na quinta-feira (30), Valentina foi atendida por uma infectologista, no Hospital das Clínicas. A profissional informou que o caroço pode ser absorvido pelo corpo, mas que isso pode demandar algum tempo. Também disse que há o risco de infecção e que, caso isso aconteça, a menina precisará passar por uma cirurgia de emergência. Por conta desse risco, a mãe saiu do hospital com um encaminhamento nas mãos.
Roberta Borges quer saber quais medidas serão tomadas quanto à conduta da enfermeira, ressaltando que isso pode acontecer com outras crianças. “Quero chamar atenção dos pais que levam seus filhos pra vacinar, que não deixem de imunizar seus filhos, mas fiquem atentos à aplicação e que conteste se necessário, pois nossos filhos estão à mercê de profissionais sem gabarito. E agora, como confiar nas próximas vacinas?”, desabafou.
A mãe ainda fica com uma dúvida quanto ao edema que surgiu na criança: “E se o caroço não sumir, o que será feito pela minha filha”?.
Desde ontem (05) a equipe do DM.com.br tenta contato com os responsáveis pelo acompanhamento do caso, mas ainda não obteve resposta. As várias tentativas foram feitas pelos telefones da Secretaria Municipal de Saúde e pelo número 8204****. O jornal se disponibiliza para receber o posicionamento da SMS sobre o assunto.
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O HOJE
Mosquito três em um

Ministério da Saúde investiga existência no País da Febre Zika, vírus que assim como a dengue e a Chikungunya, também é transmitido pelo Aedes aegypti
Deivid Souza
O Ministério da Saúde (MS) investiga a ocorrência no País de um novo vírus, que também pode ser transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e a Chikungunya. Casos não confirmados foram registrados em seis estados do Nordeste. A nova doença tem sintomas semelhantes aos da própria dengue e também da febre Chikungunya.
A Febre Zika, como também é conhecida, em geral, causa febre baixa, vermelhidão nos olhos, dores nas articulações, dores musculares, dores de cabeça e nas costas, além de manchas ou erupções na pele com pontos brancos ou vermelhos.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a doença é menos letal que a Dengue, no entanto, a ingestão de medicamentos a base e ácido acetilsalicílico (aspirina) e drogas anti-inflamatórias podem causar complicações hemorrágicas. O tratamento é o mesmo para a dengue, hidratação e uso de paracetamol para controle da febre e dores nas juntas. Em Goiás, de acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES), não há nenhum registro de suspeita da doença.
Estudos realizados em macacos que habitavam a floresta Zika, na Uganda, permitiram no fim da década de 1940 o isolamento do vírus pela primeira vez. O primeiro caso da doença documentada em um humano é datado de 1964 e relata os mesmos sintomas observados atualmente. O primeiro surto da doença fora dos continentes da Ásia e da África aconteceu em 2007, na Oceania.
Pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) acreditam que o vírus está sendo identificado pela primeira vez na América Latina. Ele teria chegado ao Brasil trazido por turistas africanos ou asiáticos durante a Copa do Mundo de 2014.

Família
O Aedes Aegypti é um dos transmissores do vírus. Na mesma família dos mosquitos Aedes existem o africanus, apicoargenteus, furcifer, luteocephalus e vitattus. A incubação da doença – período entre a picada do mosquito e apresentação dos sintomas – dura em média quatro dias, conforme dados do Ministério da Saúde. Os sintomas se manifestam por até sete dias e geralmente não deixam sequelas.
A diretora de vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Goiânia (SMS), Flúvia Amorim, disse já ter conhecimento de casos não confirmados no Estado da Bahia, mas ainda aguarda uma nota técnica do Ministério da Saúde (MS), informando sobre como deve ser o manejo dos pacientes. “Agora o combate ao vetor (mosquito da dengue) ele segue as mesmas orientações da Dengue. É preciso eliminar a água parada”, explica.

Goiânia deve bater recorde de 2013
O número de casos da Dengue, em Goiânia, pode superar a maior epidemia da história, registrada em 2013. Na décima sétima Semana Epidemiológica daquele ano tinham sido notificados 49.917 casos. Até o mesmo período de apuração da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foram feitas 40.764 notificações. O ano de 2013 fechou com 49.917 registros. Apesar de os números serem inferiores aos de 2013, se comparados com o ano passado o acréscimo é de 178,5%. Este ano, já foram confirmados oito óbitos por dengue na Capital. Em 2013, 16 mortes foram confirmadas por causa da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou ontem que o número de casos de dengue deve cair em Goiás a partir do mês de maio. Segundo o secretário Leonardo Vilela, isso deve acontecer devido ao fim do período chuvoso no estado. Até hoje (6), os casos de dengue em Goiás chegaram a 98.563, em 2015. O número de óbitos confirmados continua sendo de 18 e o de mortes suspeitas, de 50. Os dados são do 17º Boletim Epidemiológico da Dengue, com dados parciais, de 04 de janeiro a 2 de maio de 2015. Goiânia continua sendo a cidade com o maior número de casos notificados, 40.764. Em 2º lugar vem Aparecida de Goiânia (8.523), seguida de Anápolis (3.759) e Jataí (2.709).
As mortes confirmadas aconteceram em Aparecida de Goiânia, Brazabrantes, Crixás, Goianésia, Goiânia, Iporá, Morro Agudo, Rialma, Rio Verde e Trindade.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação