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DESTAQUES
Número de casos de dengue cai em algumas cidades, mas continua alto em outras, em Goiás
Mulher implora por tratamento contra câncer na rede pública de saúde, em Goiás
Ministério da Saúde planeja fechar unidades do Farmácia Popular até agosto
Estresse pode provocar crises epilépticas
Parecer do Cremego trata do recebimento de presentes pelos médicos
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Número de casos de dengue cai em algumas cidades, mas continua alto em outras, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/numero-de-casos-de-dengue-cai-em-algumas-cidades-mas-continua-alto-em-outras-em-goias/5922606/
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Mulher implora por tratamento contra câncer na rede pública de saúde, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/mulher-implora-por-tratamento-contra-cancer-na-rede-publica-de-saude-em-goias/5920536/
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ministério da Saúde planeja fechar unidades do Farmácia Popular até agosto
Programa oferece medicamentos gratuitos ou com descontos de até 90% para a população
Até agosto deste ano, o Governo Federal planeja fechar todas as unidades próprias do Farmácia Popular, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira, 6. O programa oferta medicamentos gratuitos ou com descontos de até 90% para a população.
Ao todo, 367 unidades do programa que ainda estão funcionamento e são custeadas pela União, deixarão de receber os recursos por definitivo em agosto. Porém, este número já começou a sofrer redução, uma vez que em março deste ano, havia 393.
Segundo o Ministério da Saúde, o cronograma estima que até julho, 95% das unidades já estejam fechadas. Apesar disso, o órgão explica que as prefeituras podem optar por manter os serviços, desde que com recursos municipais.
Programa
O Farmácia Popular foi criado em 2004, durante a gestão do então presidente Luís Inácio Lula da Silva. Dois anos depois, foi criado o "Aqui tem Farmácia Popular", que funciona como um braço do programa em farmácias privadas, que hoje estão distribuídas em 4.487 municípios, com 34.543 unidades credenciadas.
Repasses
O Ministério da Saúde divulgou que com o fim dos repasses para as unidades do Farmácia Popular, equivalente a aproximadamente de R$ 100 milhões, o governo passará a destinar a verba a Estados e municípios para a compra de medicamentos.
Impasses
O fechamento das unidades tem causado polêmica e gerado críticas de entidades, que temem que a medida dificulte o acesso da população aos medicamentos, muitas vezes de alto custo.
Em maio, o Conselho Nacional de Saúde recomendou ao ministério que interrompesse o encerramento do programa, que já havia sido anunciado em março.
Para o conselho, a "desativação das unidades próprias do Farmácia Popular afetará duramente a população em situação de vulnerabilidade social". A entidade acrescenta que "as unidades privadas [do programa] não estão nos bairros mais pobres", o que dificulta o acesso dos usuários.
Outro impasse, que vem gerando descontentamento é o fato de a quantidade de medicamentos ofertados no Farmácia Popular é maior do que em farmácias credenciadas no Aqui Tem Farmácia Popular, que será mantido após o cumprimento da medida.
O governo, porém, alega que a população continuará a ter acesso aos medicamentos por meio das unidades básicas de saúde e que os produtos que eram distribuídos apenas na rede própria representavam cerca de 7% da procura no programa.
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Estresse pode provocar crises epilépticas
Fatores estressantes aumentam o risco de repetição de crises de duas a três vezes
Ataques epiléticos assustam quem está por perto e deixam a pessoa que sofreu a crise insegura e receosa. Sem consciência do que está acontecendo, ela cai e seus membros ficam rígidos. Em seguida, começa a debater-se com movimentos rítmicos, já que os músculos se contraem e relaxam repetidas vezes, pois o comando central no cérebro está desorganizado. Na grande maioria dos casos, a crise desaparece espontaneamente, a pessoa fica atordoada, mas vai voltando aos poucos ao normal.
De acordo com a Dra. Elza Márcia Yacubian, neurologista, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e secretária da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), as crises epilépticas acontecem devido a descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro e que podem se manifestar de diversas formas, como convulsões e crises de ausência, por exemplo. Entretanto, existem também alguns fatores externos capazes de as desencadear, influenciando diretamente em sua frequência. O problema é que muitas pessoas desconhecem esses fatores e, por isso, não são capazes de se prevenir.
Provavelmente, a epilepsia seja tão velha quanto a espécie humana. De origem grega, a palavra quer dizer “surpresa”, “evento inesperado”. Muitas personalidades que se destacaram na história da humanidade foram portadoras dessa síndrome, tão cercada de preconceitos. Foi só em 1873 que um neurologista inglês chamado Jackson conseguiu definir o que acontecia durante as crises que podem ser de diversos tipos e não apenas marcadas por quedas e contrações musculares.
“Os fatores desencadeantes de crises epilépticas são dependentes da idade. Por exemplo, em crianças de até 6 anos, destacam-se as crises febris, que ocorrem principalmente com a elevação súbita da temperatura. Já na adolescência, as crises generalizadas (como ausências, mioclonias e convulsões) começam a aparecer e tendem a se manifestar pela manhã, até duas horas após o despertar, ou no momento de cansaço excessivo, quando acontece o relaxamento do final do dia”, explica a neurologista.
Contudo, conforme a Dra. Elza Márcia, na vida adulta as crises podem acontecer mais comumente durante o sono, principalmente as crises focais, que comprometem áreas mais restritas do cérebro. Além disso, privação de sono, ingestão alcoólica, estresse, hábitos de vida não saudáveis, como sedentarismo e consumo excessivo de alimentos ricos em gordura, processos infecciosos, menstruação, desidratação e uso de alguns medicamentos como antidepressivos em doses elevadas (ou a retirada deles) também podem aumentar a frequência de crises.
“Há poucos dados na literatura sobre as relações entre as causas que envolvem o ambiente, em relação ao estresse, depressão e ansiedade, quando se fala em epilepsia. Porém, uma recente pesquisa, realizada no Norte de Manhattan e no Harlem, mostrou que fatores estressantes, como dificuldade de integração social, depressão e transtorno de ansiedade generalizada, aumentavam o risco de repetição de crises em duas a três vezes. Esses números corroboram a importância do acompanhamento psicológico, representado, por exemplo, por meio da terapia de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental (abordagem mais específica, breve e focada no problema atual da pessoa com epilepsia), biofeedback (técnica que ensina a prestar atenção no funcionamento do corpo) e educação sobre a doença”, afirma a neurologista.
A epilepsia é um problema de saúde pública, com alta prevalência na população mundial. Em termos globais, de 1% a 2% da população são portadores de epilepsia, o que representa 60 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que três milhões tenham alguma forma de epilepsia.
Muitas personalidades que se destacaram na história da humanidade foram portadoras dessa síndrome, tão cercada de preconceitos. Foi só em 1873 que um neurologista inglês chamado Jackson conseguiu definir o que acontecia durante as crises que podem ser de diversos tipos e não apenas marcadas por quedas e contrações musculares
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CREMEGO
Parecer do Cremego trata do recebimento de presentes pelos médicos
O Parecer Consulta número 8/2017 do Cremego, elaborado pelo conselheiro Flávio Cavarsan, trata do recebimento pelos médicos de presentes e doações feitas por pacientes. O conselheiro parecerista afirma que o recebimento de presentes poderá ser considerado delito ético sujeito a punições se for comprovado o aproveitamento de situações decorrentes da relação médico paciente para a obtenção de vantagens financeiras (doações ou não).
Esse parecer foi elaborado em resposta a um questionamento encaminhado ao Conselho no qual o solicitante fez as seguintes perguntas: o médico pode aceitar presentes de seus pacientes? O médico pode aceitar alguma doação de um paciente, registrada em seu testamento? Como o médico deve proceder caso seja beneficiado legalmente no testamento de um paciente, em detrimento de outros herdeiros? Existe um limite de valor, considerado ético para estas doações ou presentes?
O solicitante também fez referência ao artigo 40 do Código de Ética Médica que veda ao médico aproveitar-se de situações decorrentes da relação médico paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou de qualquer outra natureza.
O conselheiro parecerista cita a interpretação do artigo 40 feita pelos autores Eduardo Dantas e Marcos Vinicius Coltri na obra “Comentários ao Código de Ética Médica: Resolução CFM Número 1.931, de 17 setembro de 2009”. Considerando a interpretação dos autores, o parecerista ressalta que cabe ao médico policiar-se no sentido de não permitir a si próprio utilizar da posição privilegiada que ocupa para obter vantagens de qualquer natureza.
“O médico, em uma relação profissional, deve estar focado, e unicamente voltado para a recuperação do paciente, e não pensando em seus interesses pessoais, sobrepondo-os aos do paciente ou fazendo com que sua atenção seja por eles desviada”, diz, ressalvando que, ao mesmo tempo em que não deve procurar tais vantagens, não está o médico compelido a recusar demonstrações de gratidão, desde que sejam estas espontâneas, sem qualquer indução de sua parte”.
Para conferir o texto completo do parecer, clique aqui: https://sistemas.cfm.org.br/normas/visualizar/pareceres/GO/2017/8
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação